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GERENCIAMENTO DE ATIVIDADES
DE ABASTECIMENTO E CROSS
DOCKING
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1.1 Tipos de canais de distribuição
Centros de distribuição;
Atacadistas;
Varejistas;
Representantes;
Telemarketing;
Internet.
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distribuição, e cada cliente tem que se comunicar diretamente com cada fábrica.
A Figura 1 retrata esta logística:
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O exemplo esclarece a real função dos centros de distribuição como locais
construídos com o objetivo de armazenar mercadorias e organizar a distribuição
dos itens enviados para clientes ou filiais (Russo, 2013). Ou seja, são
responsáveis por processos relacionados à gestão de estoque, envolvendo
recepção, armazenagem e expedição de mercadorias.
Em muitas situações, os centros de distribuição proporcionam uma
importante otimização do envio do produto ao cliente, já que uma gestão logística
eficiente sempre buscará diminuir ao máximo o volume de estoques e transformá-
los em vendas o mais rápido possível.
Russo (2013) destaca que a armazenagem tem valor estratégico, uma vez
que pode representar cerca de 20% a 40% dos custos logísticos totais de uma
organização.
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os volumes ideais dos materiais para as próximas etapas da cadeia
logística;
Permite um melhor controle da sazonalidade de materiais e produtos, uma
vez que muitas mercadorias estão sujeitas aos efeitos das variações do
mercado, como períodos de safra, modismos, estações do ano etc.;
Proporciona maior segurança quanto à continuidade do processo
produtivo, uma vez que a atividade de armazenagem evita a
descontinuidade de um processo produtivo por insegurança ou demora no
abastecimento de materiais sujeitos a súbitas variações de demanda.
Também ajuda a neutralizar os efeitos dessas ocorrências;
Possibilita ganhos por especulação no mercado, permitindo que a empresa
aproveite oportunidades de compras favoráveis, adquirindo grandes lotes,
por exemplo.
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Podemos considerar que a necessidade de manter um sistema de
armazenagem normalmente deriva da ausência de informações exatas sobre
demandas futuras. Ou seja, quanto maiores as certezas em relação às demandas,
menor será a necessidade de armazenagem (Russo, 2013).
Mas será que existe uma quantidade ideal quando se trata de
armazenamento? Podemos partir do princípio de que nenhum armazenamento é
sempre a melhor condição. Ou seja, quanto menos estoque, melhor. Mas, se for
necessário armazenar, recomendamos estocar com menos frequência, em
menores volumes e de forma descentralizada. Essas medidas reduzem custos e
aumentam a eficiência nos processos (Russo, 2013).
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gestão dos estoques de mercadorias a distribuir. Dessa forma, ele não apenas
armazena o produto ou mercadoria, mas os coloca em movimento.
Para Santos (2006), CD é um armazém cuja missão consiste em gerenciar
o fluxo de materiais e informações, consolidando estoques e processando pedidos
para a distribuição física. Ele difere do armazém, principalmente porque seu foco
está na simplificação da distribuição, e não na manutenção dos estoques
(Taylor, 2005).
Em outras palavras, CDs são áreas definidas para armazenar produtos
acabados, buscando despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes. Nesse
sentido, escolher a localização e estrutura de um CD é uma decisão estratégica
das empresas, que visam minimizar custos e otimizar prazos de entrega, o que
pode ser o diferencial entre elas se tonarem competitivas ou não.
Hill (2003) acrescenta que os CDs podem ser organizados como depósitos
grandes e automatizados, projetados para receber produtos de várias fábricas e
fornecedores, receber pedidos, atendê-los com eficiência e expedir os produtos
para consumidores de uma determinada região o mais rápido possível.
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Receber o veículo da transportadora;
Checar a documentação;
Checar o material descrito na nota fiscal com a autorização de compra;
Verificar o atendimento ao prazo de entrega contratual;
Verificar se o número do pedido consta na nota fiscal da entrega;
Cadastrar no sistema de informações a compra autorizada, iniciando o
processo de recebimento;
Encaminhar o veículo transportador para a área de descarga.
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Nessa etapa normalmente são utilizados documentos como planos de
controle, desenhos, catálogos, normas técnicas, gabaritos e padrões de inspeção.
3.4 Regularização
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TEMA 4 – ÁREA DE EXPEDIÇÃO DE PRODUTOS ACABADOS
Uma picking list pode ajudar a evitar tais problemas, na forma de uma
listagem dos produtos que precisam ser separados. Nesse sentido, os sistemas
integrados de gestão contribuem bastante em toda a expedição de produtos
acabados. Sistemas como o enterprise resource planning (ERP) e o warehouse
management system (WMS) são boas ferramentas de integração e controle das
informações. Essas ferramentas possibilitam maior precisão de informações,
aumentando a produtividade, diminuindo erros e agilizando o processo.
Depois da devida separação dos pedidos, outro cuidado que a área de
expedição de produtos acabados deve ter é em relação à qualidade do
empacotamento dos produtos. Durante o transporte, embalagens frágeis e em
más condições podem sofrer danos, fazendo com que o produto chegue ao cliente
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amassado ou quebrado. Por isso, é importante que as embalagens sejam feitas
de material resistente, no tamanho apropriado e que estejam devidamente
lacradas.
A escolha do veículo mais adequado para transportar a mercadoria é outro
ponto que precisa ser cuidadosamente analisado. Nessa etapa, é necessário
considerar alguns fatores:
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cliente sem necessidade de parar num centro de distribuição ou armazém. Ou
seja, é uma operação rápida entre fornecedores e clientes. Ao chegar, o produto
já é redirecionado, sem necessidade de estocagem (Russo, 2013).
Esse sistema permite que os estoques fiquem próximos de zero,
contribuindo para que os custos operacionais de armazenagem caiam
significativamente e os ganhos de produtividade cresçam. Alguns autores
comentam que o cross docking teve origem no transporte marítimo, quando navios
maiores descarregavam direto em navios menores, buscando otimizar o
transporte.
Esse movimento pode ser aplicado nos grandes centros urbanos, onde
grandes caminhões transferem a carga para veículos menores, que transportam
os produtos até os clientes.
Rodrigues (2018) destaca que, para uma operação ser identificada como
cross docking, é necessário ter pelo menos uma característica essencial: não
existir estocagem. Ou seja, a mercadoria deverá ser enviada imediatamente do
veículo de transferência para o de entrega. Pode até passar por um backstage,
mas jamais pode ser estocada.
A transferência da mercadoria de um veículo maior para um menor pode
exigir certo tempo. Geralmente, espera-se que as operações de cross docking não
passem de 24 horas, mas, quando não há taxa de estocagem, é possível que
cheguem a três dias.
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5.2 Dropshipping
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transportam a mercadoria. Além disso, o cliente responsabiliza diretamente o
varejista por quaisquer descumprimentos da ordem de compra on-line.
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REFERÊNCIAS
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