Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO DE ARMAZENAGEM
GESTÃO DE ARMAZENAGEM
TÓPICO
1 ESTOQUES NA EMPRESA
O estoque na empresa tem a função de regular, o fluxo de produção, no caso do processo de
manufatura e o fluxo de vendas, no processo comercial.
É visto como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o
consumidor final, os estoques assumem papel muito importante.
Hoje todas as empresas procuram de uma forma ou de outra, obter uma vantagem
competitiva em relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no
momento e na quantidade desejada, e é facilitada por meio da administração eficaz dos estoques.
Exemplo: De setembro de 2002 a março de 2003, o Brasil importou mais e exportou menos
petróleo, apesar da produção interna ter aumentado e o consumo ter registrado declínio no início de
2003. Tratou-se de uma formação de estoques estratégicos para a guerra entre os Estados Unidos e
o Iraque. Ao reduzir as exportações e aumentar as importações – num período em que a produção
interna estava aumentando e o consumo caindo -, houve um aumento óbvio da disponibilidade de
petróleo no País.
A formação do “estoque estratégico” de petróleo é uma “questão antiga” no setor:
A Petrobras considera esta questão “complexa” porque a empresa é a única no País com
estrutura suficiente para a formação de estoques. “Isso tem custos e certamente o governo relutaria
em absorver essa atribuição”, segundo a Petrobras.
Existem quatro razões básicas para uma organização utilizar espaço físico de armazenagem.
Elas são: (1) reduzir custos de transporte e produção, (2) coordenar suprimento e demanda, (3)
auxiliar o processo de produção e (4) auxiliar o processo de marketing.
Reduzir custos de transporte e produção: Reduzir custos de transporte pela compensação nos
custos de produção e estocagem é apenas uma causa para a necessidade de espaço. Por conseguinte,
os custos totais de fornecimento e distribuição dos produtos podem ser diminuídos.
Coordenação de suprimento e demanda: Empresas que têm produção fortemente sazonal
com demanda por produtos razoavelmente constante enfrentam o problema de coordenar seu
suprimento com a necessidade de produtos. Indústrias alimentícias produtoras de vegetais e frutas
enlatadas são forçadas a armazenar produção de modo a atender o mercado durante a entressafra.
Inversamente, empresas que devem fornecer produtos ou serviços a uma demanda sazonal
ou incerta produzem, em geral, com nível constante ao longo do ano para minimizar custos de
produção, mantendo estoques para atender a curta temporada de vendas.
Aparelhos de ar condicionado e brinquedos natalinos são dois exemplos. Toda vez que fica
muito caro coordenar suprimento e demanda de forma precisa, são necessários estoques.
Problemas associados às oscilações nos preços de commodities também podem gerar
necessidade de armazenagem. Materiais e produtos que experimentam súbitas alterações de preço
(por exemplo, cobre, aço e petróleo) podem ser comprados antes do necessário para obter menores
preços. Geralmente será necessário ter espaço para o inventário, mas seu custo pode ser
contrabalançado pelos melhores preços obtidos na compra das commodities.
Necessidades da produção: A armazenagem pode fazer parte do processo de produção. A
manufatura de certos produtos, como queijos, vinhos e bebidas alcoólicas, requer um período de
tempo para maturação ou envelhecimento. Depósitos servem não apenas para guardas o produto
durante a fase de manufatura, mas, no caso de produtos taxados, a armazenagem pode ser usada
para segurar a mercadoria até sua venda. Neste caso, companhias podem evitar o pagamento de
impostos até o momento da venda.
Considerações de marketing: É interessante para a área de marketing a disponibilidade do
produto no mercado. A armazenagem é utilizada para agregar esse tipo de valor. Ou seja, pela
1.3 Armazenagem
Conceito mais amplo que envolve o de estocagem;
Dinamismo (cálculo de custos, movimentação e transporte dos itens, inventários);
Guarda temporária dos produtos até sua distribuição;
Relação direta com almoxarifados, centros de distribuição, ciclo operacional;
Conceito mais objetivo, relacionado principalmente com a estrutura física, ou seja, o armazém.
1.4 Estocagem
Menor dinamismo;
Guarda permanente de matérias-primas e produtos;
Relação direta com fluxo de caixa, fornecedores, estratégias de vendas e marketing;
Conceito mais subjetivo, relacionado principalmente com os itens que são depositados dentro
do armazém.
TÓPICO
2 LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITOS
Uma vez a necessidade por área de armazenagem tenha sido estabelecida, a próxima
consideração é saber a localização deste espaço. Esta decisão é feita tipicamente em dois níveis.
Inicialmente, um armazém é localizado com referências aos outros depósitos do sistema logístico.
Como algumas empresas chegam a ter vários locais de estocagem por todo o país, a análise
usada para situar todas elas devem ser suficientemente gerais, de modo que um armazém qualquer
possa ser localizado dentro de um único município.
Os tremendos problemas computacionais para balancear custos de transporte, manutenção
de estoques e processamento de pedidos para a grande quantidade de possíveis combinações torna
pouco prática uma localização mais precisa.
Na segunda fase, após a definição da região geográfica, um lugar específico deve ser escolhido,
ou seja, se o armazém deve ser localizado em determinado bairro ou distrito industrial do município.
A análise deve considerar a variação dos custos de terrenos e dos serviços disponíveis dentro
de uma área metropolitana. Tais custos e fatores devem ser ponderados para cada região.
A localização envolve julgamento, arte e intuição. Os analistas da decisão devem seguir uma
lista de verificação dos fatores que podem auxiliar suas escolhas.
Para que se possa definir qual a alternativa correta de armazenagem é preciso responder as
questões a seguir:
Como os armazéns podem ser aproveitados para o atingimento dos objetivos logísticos?
Quais alternativas têm a administração para obter espaço físico para estoques?
Qual é a natureza dos custos para diferentes alternativas possíveis?
Estas são questões básicas que a gerência deve enfrentar após decidir que há necessidade de
algum local para armazenagem
Depósitos prestam quatro classes principais de serviços ao usuário. Esses serviços são (1)
abrigo, (2) consolidação, (3) transferência e transbordo, (4) agrupamento ou composição.
Uma organização que necessite de espaço físico para estoques tem uma série de opções. Elas
são (1) possuir o depósito, (2) alugar espaço físico, (3) alugar o depósito e (4) estocar em trânsito.
Cada alternativa oferece diferentes níveis de custo, risco e envolvimento gerencial.
Espaço físico próprio: A maior parte das indústrias e das organizações de serviço possui
espaço físico para armazenagem em alguma forma. Esta forma pode variar desde uma sala dos fundos
TÓPICO
3 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Existe grande variedade de equipamento mecânico para o manuseio de amplo leque de
tamanhos, formas, volumes e pesos de produtos. Os tipos mais comuns são (1) empilhadeiras e
tratores, (2) transportadoras e esteiras e (3) guinchos.
Empilhadeiras e pequenos veículos: São meios mecânicos para mover materiais cuja
operação manual seria muito lenta ou cansativa devido ao peso. Variam desde pequenas plataformas
manuais até pequenos tratores. Algumas ilustrações selecionadas dos diversos tipos então na figura
abaixo.
Variações normais dizem respeito a (1) sua capacidade de carga, (2) sua altura máxima de
elevação, (3) sua capacidade de operar em corredores estreitos [figura (d)], (4) sua forma de operação
(manual ou motorizada) e (5) sua velocidade.
O carregador lateral [Figura (e)] tem garfo lateral e transporta sua carga alinhada com a
direção do movimento. Este tipo de veículo tem-se mostrado útil no manuseio de cargas longas sem
embalagem, tais como tubos de aço, vigas, chapas de madeira e tapetes.
O trator, que puxa pequenas carretas formando um comboio.
Uma empilhadeira também pode servir para rebocar o conjunto de carretas. Tais conjuntos
são mais econômicos para volumes maiores que devem ser movidos por maiores distâncias.
Trem de carretas para transportar produtos acabados do chão-de-fábrica até o depósito.
Faixas metálicas são colocadas no piso e a direção do trator é mantida por controle remoto.
Empilhadeira mecânica com garfo [Figura (b)]. É normalmente utilizada em conjunto com
estrados ou paletes. Paletes são plataformas nas quais mercadorias são empilhadas, servindo para
unitizar, ou seja, transformar a carga numa única unidade de movimentação.
Os Paletes estão ilustrados na figura abaixo. A parte inferior do palete é projetada para aceitar
as lâminas do garfo da empilhadeira, de forma que todo o conjunto (estrado e carga) possa ser
movimentado de uma vez. Esse método de manuseio provou ser tanto eficiente quanto flexível. Isto
justifica sua importância.
Transportadores: A empilhadeira é o modo mais comum de auxiliar a movimentação interna
de materiais. Logo em seguida na popularidade vem o transportador, usado para itens pequenos e
pesados. Transportadores são particularmente interessantes quando se deve movimentar grande
quantidade de itens ao longo da mesma rota.
Existem dois tipos principais de transportadores: Movidos por gravidade e movidos por
meios mecânicos. Dentre esses tipos básicos há ainda muitos estilos, tais como transportadores de
rodas, roletes, de correias, placas e rosca. Transportadores de gravidade utilizam superfícies de baixo
atrito (rodas, esferas ou roletes) ligeiramente inclinadas (com declividade de aproximadamente 4%)
para movimentar itens com superfícies planas ou colocadas sobre superfícies planas. Usa-se
movimentação motorizada quando os itens devem mover-se para cima, mas isto é geralmente restrito
para curtas distâncias devido ao maior custo.
TÓPICO
4.1 Altura
Determinar a altura para um armazém de porte médio vai depender dos custos da construção,
dos custos do manuseio dos materiais e das características de empilhamento de cargas de produtos.
Se pretendêssemos duplicar a altura do espaço, assim duplicando a capacidade cúbica, os custos da
construção não iriam necessariamente duplicar. O teto e o piso permanecem os mesmos em ambos
os casos.
O equilíbrio dos custos de construção, contudo, está nos custos adicionais de manuseio de
materiais derivados da altura maior. Por fim, as características de empilhamento para os bens
estocados podem ter influência sobre a desejada altura de espaço.
A estabilidade dos produtos empilhados individualmente, em colunas ou em unidades de
carga em paletes pode impor um limite máximo à altura. Claro que a utilização das prateleiras de
estocagem aumenta a utilização de cubagem e supera as limitações impostas pelo empilhamento dos
produtos. As limitações impostas pelo empilhamento dos produtos. As limitações de altura podem
então mudar as características dos produtos para as características do equipamento de estocagem e
manuseio de materiais.
Escolher determinada altura é questão de compensação entre os custos de construção e
equipamento com os custos de manuseio em função das limitações do próprio produto, do
equipamento e das normas legais. Além disso, é preciso haver um mínimo de espaço livre entre os
produtos e o teto físico da instalação.
A altura adicional necessária é determinada a partir de uma análise de exigências futuras
incertas. Não existe uma limitação determinada de altura de instalações de armazenamento, nem
para aquelas dotadas de sistemas automáticos de estocagem e recuperação.
Instalações de alto processamento, como as docas de passagem ou áreas de separação de
pedidos de armazéns de distribuição, podem limitar o empilhamento a um ou dois lances com altura
adicional suficiente para acomodar um sistema de proteção contra incêndio.
O projeto das docas começa com a necessidade de uma doca ferroviária ou rodoviária no
armazém. Praticamente todos os armazéns exigem pelo menos uma doca de caminhão. A
necessidade de uma doca para vagão ferroviário não é tão universal e depende da existência de
quantidades de produtos recebidos/remetidos suficientes para justificar transporte ferroviário.
Mesmo existindo tal necessidade, um ramal ferroviário será inviável se o armazém estiver
longe de uma conexão ferroviária e a empresa ferroviária não se dispuser a proporcionar tal conexão.
Para fins de discussão, vamos supor que os dois tipos de docas sejam necessários.
Grande parte dos fatores que influem no projeto da doca de caminhão é igual àqueles
presentes no projeto da doca ferroviária. Mas, em vez de computar um comprimento de doca, as
docas de caminhão são frequentemente avaliadas em função do número de portas de doca, ou baias
necessárias. Claro que uma porta de caminhão tem uma largura padronizada que pode ser convertida
no comprimento total exigido da doca.
Os consumidores quando vão às prateleiras das lojas esperam encontrar os produtos que
necessitam, não importando se os produtores estão a 10 ou 2.500 Km de distância. Este é o trabalho
da logística: prover disponibilidade de produtos, onde e quando estes forem necessários.
Frequentemente, isto significa coordenar o fluxo de produtos de vários fornecedores dispersos pelo
país e, cada vez mais, dispersos pelo mundo, para que estes cheguem até os clientes finais, nas mais
distantes regiões.
Neste contexto, a atenção se volta para as instalações de armazenagem e como elas podem
contribuir para atender de forma eficiente as metas estabelecidas de nível de serviço. A
funcionalidade destas instalações dependerá da estrutura de distribuição adotada pela empresa.
Podemos classificá-las em dois grandes grupos:
Como veremos adiante, os sistemas de distribuição diretos podem também utilizar instalações
intermediárias, não para manter estoque, mas para permitir um rápido fluxo de produtos aliado a
baixos custos de transporte. Estas são as instalações do tipo Transit Point, Cross-Docking, e Merge in
Transit. Sua aplicação é relativamente recente, e contrasta com a visão tradicional da função das
instalações de armazenagem.
As instalações do tipo Transit Point são bastante similares aos centros de distribuição
avançados, mas não mantêm estoques. O Transit Point é localizado de forma a atender uma
determinada área de mercado distante dos armazéns centrais e opera como uma instalação de
passagem, recebendo carregamentos consolidados e separando-os para entregas locais a clientes
individuais.
Uma característica básica dos sistemas tipo Transit Point é que os produtos recebidos já têm
os destinos definidos, ou seja, já, estão pré-alocados aos clientes e podem ser imediatamente
expedidos para entrega local. Não há espera pela colocação dos pedidos. Esta é uma diferença
fundamental em relação às instalações de armazenagem tradicionais, onde os pedidos são atendidos
a partir do seu estoque.
4.9 Cross-Docking
As instalações do tipo cross-docking operam sob o mesmo formato que os Transit Points, mas
se caracterizam por envolver múltiplos fornecedores atendendo clientes comuns. Cadeias de varejo
são candidatos naturais à utilização deste sistema e, de fato, existem inúmeros exemplos da utilização
intensiva do cross-docking neste setor.
Carretas completas chegam de múltiplos fornecedores e então se inicia um processo de
separação dos pedidos, com a movimentação das cargas da área de recebimento para a área de
expedição. Em sistemas de cross-docking automatizados são utilizados leitores de códigos de barras
que identificam a origem e o destino de cada pallet. Desta forma, os pallets são automaticamente
direcionados para as respectivas docas através de correias transportadoras e carregados nos veículos
que farão a entrega local. Estes partem com uma carga completa, formada por produtos de vários
fornecedores.
Enquanto procedimento operacional, o cross-docking tem sido utilizado informalmente já há
bastante tempo por várias empresas em seus armazéns tradicionais. A operação de cross-docking
ocorre, por exemplo, quando a gerência de expedição procura atender uma solicitação de emergência
ou procura preencher pedidos pendentes através de produtos que estão sendo recebidos, antes que
estes sejam direcionados para a área de estocagem. A gerência então desvia estes produtos para as
docas de expedição de forma que estes sejam embarcados o mais rápido possível. Este procedimento,
apesar de oferecer vantagens por minimizar as movimentações internas aos armazéns, tira proveito
apenas de parte dos benefícios resultantes do conceito de cross-docking.
Embora seja operacionalmente simples, para que haja sucesso na operação de cross-docking
é preciso um alto nível de coordenação entre os participantes (fornecedores, transportadores)
viabilizada pela utilização intensiva de sistemas de informação, como transmissão eletrônica de dados
e identificação de produtos por código barra. Além disto, é de fundamental importância a existência
O Merge in Transit é uma extensão do conceito de cross-docking combinado aos sistemas "Just
in Time" (JIT). Ele tem sido aplicado à distribuição de produtos de alto valor agregado, formado por
multi-componentes que tem suas partes produzidas em diferentes plantas especializadas. Um
exemplo claro são as estações de trabalho, formados por CPUs, monitores e teclados.
Tradicionalmente os componentes são consolidados em armazéns centrais e expedidos aos
clientes a partir de seus estoques. Este esquema, além de levar a movimentações redundantes,
apresenta um alto custo de estoque e um grande risco de obsolescência dado a grande perecibilidade
dos produtos de alta tecnologia.
A operação Merge in Transit procura coordenar o fluxo dos componentes, gerenciando os
respectivos leads times de produção e transporte, para que estes sejam consolidados em instalações
próximas aos mercados consumidores no momento de sua necessidade, sem implicar em estoques
intermediários. As necessidades de coordenação são muito mais rigorosas que nos sistemas cross-
docking tradicionais, e por isso utilizam o estado da arte em termos de sistemas de informação para
rastreamento e controle dos fluxos.
5 REFERÊNCIAS
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2007.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5ºed.
Porto Alegre: Bookman, 2006.
Logistica Total. www.logisticatotal.com.br
https://www.logisticadescomplicada.com/
http://gb-gilleard.blogspot.com/2010/02/instalacoes-de-armazens.html
TÓPICO
1
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
Exceto pelo fato de estabelecer um apropriado nível de serviço aos clientes (o serviço ao
cliente resulta das estratégias formuladas em outras três áreas), o planejamento logístico pode ser
considerado um triangulo de tomada de decisões logísticas.
Essas áreas de problemas são inter-relacionadas e deveriam ser planejadas como uma
unidade, embora seja comum planejá-las em separado. Cada uma delas tem significativo impacto
sobre o projeto do sistema.
Mais que qualquer outro fator, o nível do serviço logístico proporcionado aos clientes, afeta
radicalmente o projeto do sistema. Serviços mínimos possibilitam um número menor de locais de
estocagem e transportes mais baratos. Bons serviços significam exatamente o oposto.
No entanto, quanto mais pressionados os limites desses serviços, maiores se tornam os custos
logísticos, crescendo a uma taxa desproporcional em relação ao nível de serviço. Por isso mesmo, a
principal meta em termos de planejamento logístico estratégico deve ser a determinação de níveis
apropriados de serviços aos clientes.
Decisões sobre estoques referem-se à maneira pela qual os estoques são gerenciados. Alocar
(empurrar) estoques aos pontos de armazenagem ou puxá-los para os pontos de estocagem de
acordo com as regras de reposição são estratégias diferenciadas.
ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE
Decisões sobre transportes envolvem seleção dos modais, o volume de cada embarque, as
rotas e a programação. São decisões sobre as quais pesam fatores como: a proximidades ou distância
entre os armazéns, os clientes e as fábricas, fatores esses que, adicionalmente, têm influência sobre
a localização do armazém.
Os níveis de estoque também dependem das decisões sobre transporte que variam conforme
o volume de cada remessa.
Os níveis de serviço aos clientes, a localização das instalações, o estoque e os transportes são
das mais importantes áreas em matéria de planejamento, em face do impacto que as decisões
tomadas em cada uma delas acabam tendo sobre a lucratividade, o fluxo de caixa e o retorno do
investimento.
Esses pontos – lojas de varejo, armazéns, fábricas ou vendedores – são os nós. É possível a
existência de várias ligações entre qualquer elenco de nós, de maneira a representar formar
alternativas de serviços de transporte, rotas diferenciadas e produtos também diferentes.
Os nós representam pontos em que o fluxo dos estoques experimenta uma parada
temporária – por exemplo, num armazém geral – antes do transporte para uma loja de varejo, a
caminho do consumidor final.
Essas atividades de transporte-armazenagem para fluxos de estoques representam tão-
somente uma parte do sistema logístico total. Além delas, existe uma rede de fluxos de informação.
A informação deriva de ganhos com vendas, custos dos produtos, níveis de estoques,
utilização de armazenagem, previsões, tarifas de transporte e outros. Ligações na rede de
informação normalmente consistem em métodos postais ou eletrônicos para a transmissão entre
variados pontos geográficos.
Os nós são os vários pontos de coleta e processamento de dados, entre eles o funcionário
que cuida do processamento dos pedidos e prepara conhecimentos de embarque, ou um
computador que atualiza os registros de estoques.
Como conceito, a rede de informação é muito semelhante à rede de fluxo de mercadorias,
pois ambas podem ser vistas como uma coleção de ligações e nós.
Contudo, há uma grande diferença entre elas: no canal de distribuição (em direção ao
consumidor final), as mercadorias têm fluxo normalmente “para baixo”, ao passo que a informação
Assim, as redes são interdependentes. Por exemplo, o projeto da rede de informação exerce
influência sobre os prazos do ciclo de pedidos para o sistema. Os prazos dos ciclos de pedidos, por
sua vez, afetam os níveis de estoques que precisam ser mantidos nos nós da rede de mercadorias.
A disponibilidade de estoques afeta os níveis de serviços aos clientes, e estes, por seu turno,
afetam os prazos de ciclo de pedidos e o projeto da rede de informação. Além disso, há outras
interdependências que obrigam a que se veja o sistema logístico como um todo, em vez de por partes.
O planejamento logístico é um problema de projeto. A rede deve ser construída como uma
configuração de armazéns, pontos de varejo, fabrica alocação de estoques, serviços de transporte e
sistemas de processamento de informação que possam atingir um equilíbrio ótimo entre os
rendimentos derivados do nível de serviços ao cliente estabelecido pelo projeto de rede e os custos
ligados à criação e operação dessa rede.
TÓPICO
2
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Esses pontos – lojas de varejo, armazéns, fábricas ou vendedores – são os nós. É possível a
existência de várias ligações entre qualquer elenco de nós, de maneira a representar formar
alternativas de serviços de transporte, rotas diferenciadas e produtos também diferentes.
Os nós representam pontos em que o fluxo dos estoques experimenta uma parada
temporária – por exemplo, num armazém geral – antes do transporte para uma loja de varejo, a
caminho do consumidor final.
Essas atividades de transporte-armazenagem para fluxos de estoques representam tão-
somente uma parte do sistema logístico total. Além delas, existe uma rede de fluxos de informação.
A informação deriva de ganhos com vendas, custos dos produtos, níveis de estoques,
utilização de armazenagem, previsões, tarifas de transporte e outros. Ligações na rede de
informação normalmente consistem em métodos postais ou eletrônicos para a transmissão entre
variados pontos geográficos.
Os nós são os vários pontos de coleta e processamento de dados, entre eles o funcionário
que cuida do processamento dos pedidos e prepara conhecimentos de embarque, ou um
computador que atualiza os registros de estoques.
Como conceito, a rede de informação é muito semelhante à rede de fluxo de mercadorias,
pois ambas podem ser vistas como uma coleção de ligações e nós.
Contudo, há uma grande diferença entre elas: no canal de distribuição (em direção ao
consumidor final), as mercadorias têm fluxo normalmente “para baixo”, ao passo que a informação
Assim, as redes são interdependentes. Por exemplo, o projeto da rede de informação exerce
influência sobre os prazos do ciclo de pedidos para o sistema. Os prazos dos ciclos de pedidos, por
sua vez, afetam os níveis de estoques que precisam ser mantidos nos nós da rede de mercadorias.
A disponibilidade de estoques afeta os níveis de serviços aos clientes, e estes, por seu turno,
afetam os prazos de ciclo de pedidos e o projeto da rede de informação. Além disso, há outras
interdependências que obrigam a que se veja o sistema logístico como um todo, em vez de por partes.
O planejamento logístico é um problema de projeto. A rede deve ser construída como uma
configuração de armazéns, pontos de varejo, fabrica alocação de estoques, serviços de transporte e
sistemas de processamento de informação que possam atingir um equilíbrio ótimo entre os
rendimentos derivados do nível de serviços ao cliente estabelecido pelo projeto de rede e os custos
ligados à criação e operação dessa rede.
TÓPICO
2
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Com a tendência, tanto no comércio real quanto no virtual, de compras cada dia em menores
lotes e com maior frequência, existe uma enorme pressão de aumento da eficiência nas operações
de separação de pedidos de clientes.
Temos empresas de vendas pela internet e por catálogos que emitem milhares de notas
fiscais de venda por dia, o que obriga ao uso de sistemáticas de picking bastante elaboradas, tanto
para atender aos aspectos de velocidade, quanto para evitar que erros sejam cometidos na
separação dos pedidos.
O uso de equipamentos de movimentação automatizados, controlados pelo próprio sistema
computadorizado e também a utilização de coletores de dados através de códigos de barras e a
comunicação on-line por rádio frequência, tornaram-se imprescindíveis para que as transações de
estoque sejam realizadas velozmente e com alto grau de certeza, evitando-se os erros de expedição
e atendendo os clientes em prazos cada dia, menores.
Lotes menores, maior frequência dos pedidos e a necessidade de menores prazos de entrega
causam aumentos de custos logísticos que obrigam aos responsáveis pelos armazéns e centros de
O sistema WMS deverá ter a habilidade de ser consultado e receber dados de cada uma
destas empresas através dos diversos sistemas de comunicação, mantendo-se a privacidade das
informações das demais empresas que compartilham os locais de armazenagem do operador
logístico ou do armazém geral.
Este conceito é baseado na atribuição de tarefas aos operadores, segundo regras do próprio
sistema. Os operadores do armazém são cadastrados para cada uma das tarefas em que estejam
habilitados e o sistema os convocará para tais tarefas a medida que eles informam que a tarefa
anteriormente convocada foi realizada.
FUNCIONALIDADES DOS SISTEMAS WMS
Com a tendência, tanto no comércio real quanto no virtual, de compras cada dia em menores
lotes e com maior frequência, existe uma enorme pressão de aumento da eficiência nas operações
de separação de pedidos de clientes.
Temos empresas de vendas pela internet e por catálogos que emitem milhares de notas
fiscais de venda por dia, o que obriga ao uso de sistemáticas de picking bastante elaboradas, tanto
para atender aos aspectos de velocidade, quanto para evitar que erros sejam cometidos na
separação dos pedidos.
O uso de equipamentos de movimentação automatizados, controlados pelo próprio sistema
computadorizado e também a utilização de coletores de dados através de códigos de barras e a
comunicação on-line por rádio frequência, tornaram-se imprescindíveis para que as transações de
estoque sejam realizadas velozmente e com alto grau de certeza, evitando-se os erros de expedição
e atendendo os clientes em prazos cada dia, menores.
Lotes menores, maior frequência dos pedidos e a necessidade de menores prazos de entrega
causam aumentos de custos logísticos que obrigam aos responsáveis pelos armazéns e centros de
O sistema deve manter registro em cada uma das unidades de armazenagem, das
informações dos lotes de fabricação de produtos sujeitos a este tipo de controle, de maneira a
permitir a identificação futura de para quais clientes, internos ou externos, as mercadorias de um
lote foram enviadas.
De forma análoga, para aqueles itens que tenham controle por número de série, o sistema
deve permitir a rastreabilidade das transações fazendo referência aquele número.
Também é fundamental que o sistema consiga informar a situação de cada material em sua
unidade de armazenagem, em termos de aprovação, rejeição, quarentena, inspeção ou outras
situações de bloqueio exigidas pelas características do item ou do processo.
O sistema deve permitir que se faça a separação das mercadorias da área de armazenamento
para a expedição ou de uma área de armazenamento consolidada para uma área de separação
secundária.
Estas movimentações devem ser parametrizadas por métodos como FIFO, LIFO ou mesmo
métodos especiais para situações de excesso de carga ou falta de equipamentos de movimentação
em altas estantes.
Também deve permitir a separação por “ondas”, onde um grupo de pedidos é consolidado
ou separar “por pedido”, quando assim for conveniente.
O sistema deve permitir a fácil comunicação, por meios como internet, de maneira a receber
dos fornecedores os documentos de remessa de mercadoria, notas fiscais, antecipadamente,
possibilitando programar as operações de recebimento com antecedência.
Um WMS deve ter algoritmos para calcular as embalagens necessárias para acondicionar as
diversas mercadorias a serem enviadas para um cliente, possibilitando também a emissão de
listagem do conteúdo e pesos bruto e líquido de cada embalagem.
Pela multiplicidade de funções acima descritas, percebe-se que um sistema WMS tem uma
abrangência bastante complexa com diversas áreas da empresa e também com atores externos
como fornecedores, clientes e transportadores.
Isto exige que a implantação seja feita com base em conceitos de projeto, assegurando-se a
participação dos diversos envolvidos de maneira intensa e responsável.
Especial cuidado deve ser dado ao momento de migração dos sistemas, quando um
inventário feito com máxima exatidão deve ser providenciado e os operadores do depósito devem
ser treinados na utilização dos novos hardwares como os coletores de dados e nas transações do
software em implantação.
O sistema WMS deverá ter a habilidade de ser consultado e receber dados de cada uma
destas empresas através dos diversos sistemas de comunicação, mantendo-se a privacidade das
informações das demais empresas que compartilham os locais de armazenagem do operador
logístico ou do armazém geral.
Este conceito é baseado na atribuição de tarefas aos operadores, segundo regras do próprio
sistema. Os operadores do armazém são cadastrados para cada uma das tarefas em que estejam
habilitados e o sistema os convocará para tais tarefas a medida que eles informam que a tarefa
anteriormente convocada foi realizada.
FUNCIONALIDADES DOS SISTEMAS WMS
É bom lembrar que podem haver problemas ocasionais de erros de entrega, tanto
qualitativos como quantitativos, sendo prudente reservar, no recebimento, uma área para matérias
aguardando decisão, a qual deverá ser a menor possível e encarada como de curta permanência.
ARMAZENAGEM
A estocagem inicial deve se limitar aos itens que a analise econômica previa determinar, e os
tipos de instalações variam de acordo com o tipo e escala da empresa. A forma mais comum de
armazenagem é por meio de estruturas porta-paletes, simples ou de dupla profundidade,
convenientemente dispostas a facilitar o acesso de equipamentos de elevação e transporte, a
proteção do produto contra contaminantes internos ou externos, a fácil localização na hora da
armazenagem e da coleta, segurança contra incêndios e iluminação conveniente.
As empresas de maior porte usam geralmente armazéns automatizados. Neles, o material
entrante é identificado pelo código de barras. Depois, o material vai, por meio de esteiras e
elevadores automáticos, para o local de estocagem designado pelo computador – que determina
quais as áreas disponíveis onde a entrada e posterior retirada são fáceis.
Os materiais são colocados nas estruturas porta-paletes e depois retirados sem a
participação humana.
Alternativas de Armazenagem
Estas são questões básicas que a gerencia deve enfrentar após decidir que há necessidade
de algum local para armazenagem.
• Como os armazéns podem ser aproveitados para o atingimento dos objetivos logísticos?
• Quais alternativas têm a administração para obter espaço físico para estoques?
• Qual é a natureza dos custos para as diferentes alternativas possíveis?
Funções da armazenagem
Abrigo de produtos: Talvez o uso mais obvio da armazenagem seja a guarda de estoques,
gerados pelo desbalanceamento entre oferta e demanda. Armazéns providenciam proteção para as
mercadorias, além de longa lista de serviços associados, como manutenção de registros, rotação de
estoques e reparos.
O projeto do armazém reflete o período de tempo no qual se espera que os produtos
permaneçam guardados. Portanto, facilidades que mantêm estoques por períodos prolongados,
como aquelas usadas para envelhecer bebidas alcoólicas ou guardar produtos com demanda sazonal,
são frequentemente estruturas antigas com diversos pavimentos ou níveis.
Consolidação: A estrutura das tabelas de frete, especialmente quando contem reduções substancias
para grandes lotes, influencia o modo pelo qual depósitos são usados para a movimentação de
produtos. Se a mercadoria é originária de muitas fontes diferentes, a empresa pode economizar no
transporte se as entregas forem feitas num armazém, onde as cargas são agregadas ou consolidadas
e, então transportadas num único carregamento até seu destino final. O armazém de consolidação
é mais frequente no suprimento de materiais.
ABASTECIMENTO
Figura 1 Abastecimento
Mas um relógio de luxo tem estoque de nível bastante baixo. Já um produto como papel
higiênico, de custo baixo, mas de altíssimo volume. Normalmente terá sua entrega negociada para
que seja feita diretamente na loja, com elevado numero de entregas, pois o espaço ocupado é muito
grande.
O modelo de otimização de abastecimento, representado na Figura 2 é mais bem
compreendido como uma interação de tecnologia, estratégia e informática.
A Importância de Compras
O setor de compras ocupa uma posição importante na maioria das organizações, pois peças,
componentes e suprimentos comprados representam, em geral, de 40 a 60% do valor final das
vendas de qualquer produto. Isso significa que reduções de custos relativamente baixas
conquistadas no processo de aquisição de materiais podem ter um impacto bem maior sobre os
lucros do que aperfeiçoamentos semelhantes em outras áreas de custos e vendas da organização. A
isso se dá o nome de principio da alavancagem.
Consolidação: A estrutura das tabelas de frete, especialmente quando contem reduções substancias
para grandes lotes, influencia o modo pelo qual depósitos são usados para a movimentação de
produtos. Se a mercadoria é originária de muitas fontes diferentes, a empresa pode economizar no
transporte se as entregas forem feitas num armazém, onde as cargas são agregadas ou consolidadas
e, então transportadas num único carregamento até seu destino final. O armazém de consolidação
é mais frequente no suprimento de materiais.
ABASTECIMENTO
Depois se realizada a entrada de dados, temos uma serie de atividades que devem ser feita
antes de o pedido ser montado e despachado. Os pedidos podem ser recebidos numa forma
incompatível com os procedimentos de produção, armazenagem ou transporte. Pode ser necessário
datilografá-los, caso o original tenha sido preenchido a mão, ou transcritos, por exemplo, de
formulários escritos para fita perfuradora.
Além disso, verificar o preço lançado, examinar a disponibilidade do item, consolidar os
valores das vendas e estimar as datas de entrega muitas vezes são parte desta atividade. Estas tarefas
rotineiras podem ser automatizadas se o volume de pedidos tratados for suficiente para justificas o
custo do equipamento necessário.
Algumas empresas acham bom negocio manter seus clientes informados sobre o andamento
de seus pedidos. Pode ser simplesmente pratica rotineira, envolvendo a verificação do recebimento
da ordem do cliente e, possivelmente, a atualização periódica da data provável de entrega.
Nem todas as ordens de clientes podem ser atendidas no tempo de ciclo normal. No caso de
exceções, o pessoal da companhia deve estar preparado para iniciar ações corretivas. Se estiver
atrasado, o pedido precisa ser rastreado dentro do ciclo de distribuição e, então, estimar uma nova
data de entrega. O cliente pode ser informado e ajustar seus planos de acordo. Caso a circunstância
Faturamento
O processamento de pedidos pode ser feito de infinitas maneiras. Na maior parte dos casos,
as empresas procuram velocidade e precisão. Estes objetivos, entretanto, devem ser atingidos
dentro de limites realistas de custos. Para ilustrar a diferença marcante que pode existir entre as
diversas opções disponíveis, vamos comparar um sistema manual e um outro, altamente
automatizado.
Este sistema é de natureza basicamente manual, com exceção dos pedidos por telefone e da
transmissão eletrônica de pedidos para as fábricas. Os custos operacionais mais importantes são os
custos de mão-de-obra do pessoal associado ao processamento dos pedidos e não os custos de
equipamentos e dispositivos de apoio.
EMBALAGENS
A maioria dos produtos – tendo entre as exceções itens como matérias-primas a granel,
automóveis e artigos de mobiliário – é distribuída com algum tipo de embalagem. São varias as
razoes pelas quais se incorre na despesa com a embalagem. A motivação pode ser a de:
• Facilitar a armazenagem e manuseio
• Promover melhor utilização do equipamento de transporte
• Dar proteção ao produto
• Promover a venda do produto
• Alterar a densidade do produto
• Facilitar o uso do produto
• Proporcionar ao cliente valor de reutilização.
Depois se realizada a entrada de dados, temos uma serie de atividades que devem ser feita
antes de o pedido ser montado e despachado. Os pedidos podem ser recebidos numa forma
incompatível com os procedimentos de produção, armazenagem ou transporte. Pode ser necessário
datilografá-los, caso o original tenha sido preenchido a mão, ou transcritos, por exemplo, de
formulários escritos para fita perfuradora.
Além disso, verificar o preço lançado, examinar a disponibilidade do item, consolidar os
valores das vendas e estimar as datas de entrega muitas vezes são parte desta atividade. Estas tarefas
rotineiras podem ser automatizadas se o volume de pedidos tratados for suficiente para justificas o
custo do equipamento necessário.
Algumas empresas acham bom negocio manter seus clientes informados sobre o andamento
de seus pedidos. Pode ser simplesmente pratica rotineira, envolvendo a verificação do recebimento
da ordem do cliente e, possivelmente, a atualização periódica da data provável de entrega.
Nem todas as ordens de clientes podem ser atendidas no tempo de ciclo normal. No caso de
exceções, o pessoal da companhia deve estar preparado para iniciar ações corretivas. Se estiver
atrasado, o pedido precisa ser rastreado dentro do ciclo de distribuição e, então, estimar uma nova
data de entrega. O cliente pode ser informado e ajustar seus planos de acordo. Caso a circunstância
Faturamento
O processamento de pedidos pode ser feito de infinitas maneiras. Na maior parte dos casos,
as empresas procuram velocidade e precisão. Estes objetivos, entretanto, devem ser atingidos
dentro de limites realistas de custos. Para ilustrar a diferença marcante que pode existir entre as
diversas opções disponíveis, vamos comparar um sistema manual e um outro, altamente
automatizado.
Este sistema é de natureza basicamente manual, com exceção dos pedidos por telefone e da
transmissão eletrônica de pedidos para as fábricas. Os custos operacionais mais importantes são os
custos de mão-de-obra do pessoal associado ao processamento dos pedidos e não os custos de
equipamentos e dispositivos de apoio.
EMBALAGENS
A maioria dos produtos – tendo entre as exceções itens como matérias-primas a granel,
automóveis e artigos de mobiliário – é distribuída com algum tipo de embalagem. São varias as
razoes pelas quais se incorre na despesa com a embalagem. A motivação pode ser a de:
• Facilitar a armazenagem e manuseio
• Promover melhor utilização do equipamento de transporte
• Dar proteção ao produto
• Promover a venda do produto
• Alterar a densidade do produto
• Facilitar o uso do produto
• Proporcionar ao cliente valor de reutilização.
Entre em qualquer loja moderna e repare no conjunto colorido de produtos. Produtos? Não,
embalagens! Elas podem ser necessárias para proteger os produtos, mas os profissionais de
marketing utilizam-nas vantajosamente para promover os produtos da firma. Consideremos apenas
algumas maneiras de fazê-lo.
Em primeiro lugar, a embalagem provê um meio atrativo para divulgar o nome da companhia
para os clientes. Pode ser utilizada para transmitir informações sobre o preço ou as virtudes do seu
produto. A embalagem serve como um tipo de anúncio.
Em segundo lugar, as dimensões da embalagem devem conformar-se aos
TÓPICO
1 HISTÓRIA DO TRANSPORTE
Os meios de transporte são o reflexo da sociedade. Conforme o homem evoluía, a maneira de se
transportar se transformava. Primeiro, a necessidade o fez pensar em meios básicos para ajudá-lo a
construir botes para atravessar rios e usar animais como força de tração. Depois, a ciência o auxiliou:
foram construídos meios de transportes mais rápidos, mais seguros e que chegavam cada vez mais longe,
a ponto do homem conseguir chegar ao espaço.
Quando se trata de transportar pessoas, o automóvel é o principal meio de transporte do Brasil.
Ele se tornou mais popular quando a indústria automobilística se instalou no país na década de 50
Os transportes têm a função básica de proporcionar elevação na disponibilidade de bens ao
permitirem o acesso a produtos que de outra maneira não estariam disponíveis para uma sociedade ou
comunidade. Tem, assim, a função econômica de promover a integração entre sociedades que produzem
bens diferentes entre si.
Historicamente Salomão rei da antiga Israel usou do transporte de cargas para trazer
equipamentos e matéria prima para a construção do impressionante templo de Salomão. A evolução
histórica no transporte de cargas passa pelas diversas mudanças da sociedade e as diversas revoluções
existentes na história humana.
Outra função econômica atribuída ao sistema de transporte é a possibilidade de expandir
mercados. O sistema de transporte eficiente permite produção em larga escala para grandes mercados.
Viabiliza maior racionalidade produtiva ao apresentar maior mercado potencial, o que permite produzir
numa escala compatível com produção mais eficiente economicamente, o que não seria possível sem se
vislumbrar maior demanda. Para isso ocorrer, requerer-se-ão do sistema de transporte baixo custo,
confiabilidade e rapidez.
Os meios de transporte não ficaram estagnados. Conforme o tempo passou e as necessidades dos
homens mudaram, a forma de se transportar também evoluiu. Hoje, pode-se dizer que a distância foi
vencida: a velocidade permitiu ao homem chegar cada vez mais longe em menos tempo.
Para chegar a esse estágio de tamanha eficiência, os transportes precisaram evoluir de acordo
com os conhecimentos que a humanidade ia adquirindo. O exemplo mais extraordinário é a Expansão
Marítima, no século XV. O conhecimento adquirido para construir um meio de transporte aquaviário
tornou possível a saída dos europeus do seu continente. Esse fato deu início a descoberta de novas terras
como a América.
No século XIX, o trem se tornou popular e após inúmeros tentativas de seu desenvolvimento, o
inglês George Stephenson foi o responsável pela criação da locomotiva a vapor. No início não era um meio
de transporte veloz, viajando aproximadamente 45Km/h. Isso tornava as viagens inseguras e suscetíveis
a roubos. No fim do século e com os avanços tecnológicos, o trem foi considerado um dos meios mais
modernos de transporte. Com a criação do motor a vapor, houve uma evolução no transporte marítimo
com a construção de barcos movidos a essa tecnologia, em destaque para o engenheiro francês Isambard
Kingdom Brunel.
O primeiro automóvel criado na Alemanha, por Carl Benz, em 1886, foi se aprimorando e durante
todo século XX, não parou de ser renovado, no design, na tecnologia e na acessibilidade.
O transporte tem papel vital naqueles elementos considerados prioritários em políticas para o
desenvolvimento: exploração de recursos, divisão do trabalho, aumento do valor da terra e produção em
larga escala.
As comparações da extensão de rodovias pavimentadas, da relação número de carros, população
e da densidade do tráfego ferroviário, entre países, tomando-se por base que o fluxo de mercadorias é
em grande parte reflexo das potencialidades de produção de riquezas, podem servir de indicadores de
desenvolvimento local.
Apesar da destacada importância dos transportes, há sérias dificuldades no desenvolvimento de
um sistema ideal. Alguns dos objetivos econômicos são: explorar recursos naturais, elevar a produtividade
agrícola, aumentar o rendimento industrial e melhorar o consumo per capita (consumo individual).
Deve-se reconhecer que a escolha de sistemas alternativos de transporte nacional afeta
fundamentalmente e determina em parte a trilha do desenvolvimento da nação e sua estratégia de
crescimento. Isso não é um problema de eficiência econômica, porém uma decisão política de alto nível,
à qual não se aplica nenhum critério único.
AQUAVIÁRIO
FERROVIÁRIO
Transporte aéreo é aquele realizado por aeronaves, dentro do país ou entre países.
Vantagens Desvantagens
Transporte de grandes distâncias. Limite de volume e peso.
Tempo de trânsito muito curto. Frete elevado.
Seguro de transporte é muito baixo. Depende de terminais de acesso.
Está próximo aos centros urbanos.
RODOVIÁRIO
Vantagens Desvantagens
Capacidade de tráfego por qualquer rodovia.
Limite do tamanho da carga/veículo
(flexibilidade).
Usado em qualquer tipo de carga. Alto custo de operação.
Agilidade no transporte. Alto risco de roubo/acidentes.
Vias com gargalos gerando gastos extras e
Não necessita de entrepostos especializados.
maior tempo para entrega.
Amplamente disponível. A modalidade mais poluidora que há.
Elimina manuseio entre origem e destino. Alto valor de transporte.
Tem se adaptado a outros modais.
Fácil contratação e gerenciamento.
DUTOVIÁRIO
TÓPICO
1 HISTÓRIA DO TRANSPORTE
Os meios de transporte são o reflexo da sociedade. Conforme o homem evoluía, a maneira de se
transportar se transformava. Primeiro, a necessidade o fez pensar em meios básicos para ajudá-lo a
construir botes para atravessar rios e usar animais como força de tração. Depois, a ciência o auxiliou:
foram construídos meios de transportes mais rápidos, mais seguros e que chegavam cada vez mais longe,
a ponto do homem conseguir chegar ao espaço.
Quando se trata de transportar pessoas, o automóvel é o principal meio de transporte do Brasil.
Ele se tornou mais popular quando a indústria automobilística se instalou no país na década de 50
Os transportes têm a função básica de proporcionar elevação na disponibilidade de bens ao
permitirem o acesso a produtos que de outra maneira não estariam disponíveis para uma sociedade ou
comunidade. Tem, assim, a função econômica de promover a integração entre sociedades que produzem
bens diferentes entre si.
Historicamente Salomão rei da antiga Israel usou do transporte de cargas para trazer
equipamentos e matéria prima para a construção do impressionante templo de Salomão. A evolução
histórica no transporte de cargas passa pelas diversas mudanças da sociedade e as diversas revoluções
existentes na história humana.
Outra função econômica atribuída ao sistema de transporte é a possibilidade de expandir
mercados. O sistema de transporte eficiente permite produção em larga escala para grandes mercados.
Viabiliza maior racionalidade produtiva ao apresentar maior mercado potencial, o que permite produzir
numa escala compatível com produção mais eficiente economicamente, o que não seria possível sem se
vislumbrar maior demanda. Para isso ocorrer, requerer-se-ão do sistema de transporte baixo custo,
confiabilidade e rapidez.
Os meios de transporte não ficaram estagnados. Conforme o tempo passou e as necessidades dos
homens mudaram, a forma de se transportar também evoluiu. Hoje, pode-se dizer que a distância foi
vencida: a velocidade permitiu ao homem chegar cada vez mais longe em menos tempo.
Para chegar a esse estágio de tamanha eficiência, os transportes precisaram evoluir de acordo
com os conhecimentos que a humanidade ia adquirindo. O exemplo mais extraordinário é a Expansão
Marítima, no século XV. O conhecimento adquirido para construir um meio de transporte aquaviário
tornou possível a saída dos europeus do seu continente. Esse fato deu início a descoberta de novas terras
como a América.
No século XIX, o trem se tornou popular e após inúmeros tentativas de seu desenvolvimento, o
inglês George Stephenson foi o responsável pela criação da locomotiva a vapor. No início não era um meio
de transporte veloz, viajando aproximadamente 45Km/h. Isso tornava as viagens inseguras e suscetíveis
a roubos. No fim do século e com os avanços tecnológicos, o trem foi considerado um dos meios mais
modernos de transporte. Com a criação do motor a vapor, houve uma evolução no transporte marítimo
com a construção de barcos movidos a essa tecnologia, em destaque para o engenheiro francês Isambard
Kingdom Brunel.
O primeiro automóvel criado na Alemanha, por Carl Benz, em 1886, foi se aprimorando e durante
todo século XX, não parou de ser renovado, no design, na tecnologia e na acessibilidade.
Entre o peso e a cubagem deve-se escolher aquele que limita a capacidade do veículo. Por exemplo,
peso no caso de se transportar aço, ou cubagem no caso do transporte de pneus. Além desses e da
distância que são os fatores mais lembrados pode-se destacar:
A facilidade de manuseio do produto – representa a facilidade de se carregar e se descarregar o
veículo. Uma maneira encontrada para se agilizar a carga e a descarga é a paletização, que reduz de
maneira significativa os tempos de carga e descarga.
A facilidade de acomodação – peças com formatos muito irregulares ou com grande extensão
muitas vezes prejudicam a utilização do espaço do veículo, dificultando a consolidação e a total utilização
do mesmo.
Riso da carga – produtos inflamáveis, tóxicos ou mesmo visados para roubo são fatores de risco
que influenciam o valor do frete.
Sazonalidade – efeitos como a safra de grãos afetam de forma acentuada a procura por frete,
fazendo com que os preços de frete desta época sejam maiores que os da entressafra.
Trânsito – entregas em grandes centros urbanos com trânsito e com janelas de horário para
carregamento e descarregamento, também influenciam o custo e respectivamente o preço do transporte.
Carga retorno – a não existência de frete retorno faz com que o transportador tenha que
considerar o custo do retorno para compor o preço do frete.
1. Ofertante: dependendo do nível de análise, o ofertante pode ser desde uma empresa de
construção e convenção da infra-estrutura de transporte até firmas que locam veículos.
Os custos do ofertante estarão no nível de tecnologia requerido, que poderão ser cobertos por
cobrança direta pelo serviço (por exemplo, pedágio) ou indireto, por meio de alguma alternativa de
financiamento (vinculação à receita orçamentária).
2. Operador: é a empresa prestadora do serviço, que quotidianamente toma a decisão da
regularidade da prestação do serviço e das rotas a serem atendidas.
3. Embarcador: é o agente que precisa da viagem; é o dono da carga. É com base nas
necessidades geradas pelo embarcador que se decide pelo nível do serviço e pelas rotas de transporte.
4. Regulador: entidade que exerce alguma forma de controle sobre a operação dos
transportes. Pode ter abrangência técnica, operacional e de gestão do setor, que regulamente aspectos
como características dos veículos, regras de tráfego, taxas (pedágios) e cuidados no tráfego de cargas
especiais.
Os desafios de redução de custos no setor de transporte e logística no Brasil vão muito além da
baixa produtividade decorrente da tradicional opção do Estado por um modelo unimodal. Nos últimos
anos, o processo de interiorização da atividade econômica ampliou o custo com manutenção de frotas e
o aumento do assalto a cargas atingiu marcas históricas (só em 2014, o roubo de cargas cresceu 16% já
em 2016 subiu ainda mais com uma pequena queda em 2018.
Para piorar, a recente crise dissipou os investimentos nacionais em infraestrutura, deixando a
malha rodoviária brasileira na mais completa penúria. Um recente levantamento da Confederação
Nacional do Transporte (CNT) constatou que o Brasil tem uma malha rodoviária de 1.584.402 quilômetros,
sendo apenas 220.378 deles pavimentados.
Um dos grandes desafios do transporte rodoviário é o aumento do roubo de carga. Isso acontece
porque há muitos produtos visados, como alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos,
produtos químicos, têxteis, autopeças, combustíveis e bebidas.
Desse modo, muitas transportadoras estão evitando em transportar e armazenar esse tipo de
produto, porque estão com medo das ações dessas quadrilhas especializadas que roubam caminhões,
mercadorias e fazem motoristas de reféns.
Só em 2014, os prejuízos com roubos de carga ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão. O alto grau
de sinistralidade das frotas aumenta também os custos com seguradoras, gerenciadoras de risco,
investimentos em tecnologias de monitoramento e até blindagem, em alguns casos. Evidentemente,
todas essas questões impactam o valor final do frete e os custos financeiros das empresas.
Esse ainda é o grande problema do Brasil. Justamente no transporte rodoviário, o principal meio
de transporte de cargas, as condições das rodovias deveriam ser diferentes.
Com apenas 12% de suas rodovias pavimentadas, a deterioração da malha brasileira acelera o
desgaste dos pneus, do alinhamento, do balanceamento e do desempenho do amortecedor, etc. A maior
preocupação, no entanto, é o risco aos motoristas: em 2014, 90% das colisões frontais nas BRs foram em
trechos de pista simples. Em 2018 esse número chegou a 700 mil acidentes.
TÓPICO
A montagem da rota ou plano de viagem é o problema encontrado par direcionar veículos através
de uma rede de vias, rios ou corredores aéreos. O movimento pode ser feito pela mínima distancia
mínimo tempo ou por uma combinação destes. Embora possam-se testar manualmente várias
combinações de trechos viários, caso o problema envolva muitas rotas viáveis ou deva ser resolvido
frequentemente, técnicas matemáticas programáveis em computadores podem ser bastante atrativas.
Um método bem conhecido é o do caminho mais curto, que pode ser calculado tanto manualmente como
por meio de computadores.
Quando uma firma possui frota própria, ela frequentemente encontra o problema de despachar
um veículo a partir de uma base central para uma serie de paradas intermediarias, devendo o veículo
retornar estão a base central. Tal problema ocorre comumente em rotas aéreas de carga regionais,
operações de entregas de mercadoria, roteiros de ônibus escolar ou de abastecimento de supermercados
a partir de um deposito central. Este último problema está mostrado na figura.
Bons roteiros geralmente podem ser conseguidos pela aplicação das seguintes regras:
O método acima descrito pode coerentemente gerar bons roteiros, que usualmente rivalizam com
os obtidos por métodos matemáticos e computacionais desse problema.
Despachar caminhões para apanhar ou entregar mercadorias poderia ser considerados como um
problema semelhante ao da roteirizarão de veículos. A principal diferença com a roteirizarão é que, nesta
última, assume-se que os volumes de carga e as paradas são conhecidas antes de determinar a
programação. Na pratica, isto não ocorre sempre. A demanda por transporte pode acontecer enquanto
os veículos percorrem suas rotas. Este é o caso para algumas atividades bem conhecidas, como táxis,
veículos dos correios que fazem coleta e entrega de correspondência e viaturas policiais. A chave para
este tipo de problema é a capacidade de direcionar os veículos à medida que a demanda ocorre, de forma
a utilizá-los eficientemente. Uma maneira de fazê-lo é dirigir os veículos à parada mais próxima adequada
às suas capacidades. Caso o responsável pelo despacho conheça antecipadamente os volumes e as
paradas, o método apresentado anteriormente para solução do problema pode ser utilizado.
Por vezes o gerente de transporte pode estar menos interessado no projeto dos roteiros e mais
na minimização da quantidade de caminhões necessários para atender uma dada programação. Isto exige
a sequência dos roteiros, de maneira a minimizar o tempo ocioso no programa e, portanto, a quantidade
de caminhões necessária. Exemplo. Uma de bebidas envia produtos acabados de sua planta para nove
armazéns. Os caminhos são enviados com carga completa e tanto os tempos de viagem como os de
descarga são bastante previsíveis. Cerca de 150 entregas (rotas) são programadas semanalmente. A tarefa
do programador era sequenciar estes roteiros de modo que houvesse o menor número de veículo
possível para atender o programa.
Como fazer um roteiro de entregas planejado para fazer um roteiro de entregas eficiente e que
garanta os menores custos dentro do menor tempo, é preciso primeiro entender todos os critérios
envolvidos na logística de entrega dos pedidos. alguns critérios a serem levados em consideração são:
1. caminho percorrido;
2. distância entre os clientes;
3. janela de entrega de cada cliente;
4. tipo de veículo necessário;
5. equipe necessária para entrega;
O primeiro passo é a criação de estratégias de atendimento por zonas, de acordo com a localização
dos clientes. mas esses critérios acima irão definir as rotas de entregas dentro de cada território
automatizando o roteiro de entregas criar um roteiro de entregas diariamente toma tempo e ainda
mantém uma margem de erros razoável, principalmente quando há uma grande quantidade de clientes
e de equipes a serem visitados. Você já ouviu falar nos softwares conhecidos como roteirizadores de
entregas?
Estes sistemas ajudam justamente gestores de equipes de logística a automatizar o processo de
roteirização de entregas, fazendo em poucos segundos o que os gestores levariam horas para fazer, e com
uma margem de erros muito menor.
Usar software para criar e acompanhar roteiros pode proporcionar algumas vantagens:
1. Redução de custos operacionais, sendo necessário uma equipe menor para o
planejamento das entregas;
2. Maior eficiência. como serão realizadas mais entregas em menos tempo, o faturamento
também tende a ser maior;
3. Mais agilidade na operação de roteirizarão e entrega;
4. Mais produtividade da equipe, evitando também a necessidade de contratação de
terceiros ou uso de horas extras de motoristas e entregadores;
Outro grande benefício ao se adotar um software de roteirizarão é a padronização dos processos,
reduzindo riscos e minimizando a chance de erros como desvios de rotas, entregas erradas ou qualquer
outro imprevisto que possa acontecer no transporte de um modo geral, quando o roteiro de entregas é
TÓPICO
4 TRANSPORTE NACIONAL
Os três tipos de documentos básicos indispensáveis ao transporte nacional de cargas são o
conhecimento de embarque, a fatura do frete e o seguro. O transporte internacional exige esses três tipos
e muitos outros.
As reclamações feitas contra os transportes são normalmente de dois tipos. O primeiro deriva das
responsabilidades legais do transportador como prestador de serviços, e o segundo diz respeito a
superfaturamento.
4.5 Observação
O transportador não é responsável por perdas, danos ou atrasos resultantes de desastres naturais,
negligência do embarcador, ação de um inimigo público ou ação judicial empreendida contra o
embarcador das mercadorias. De outra forma, o transportador é responsável pelo valor integral dos
produtos que vierem a ser danificados ou perdidos, a menos que essa responsabilidade esteja delimitada
de outra maneira nos termos de conhecimento de embarque.
Como fazer um roteiro de entregas planejado para fazer um roteiro de entregas eficiente e que
garanta os menores custos dentro do menor tempo, é preciso primeiro entender todos os critérios
envolvidos na logística de entrega dos pedidos. alguns critérios a serem levados em consideração são:
1. caminho percorrido;
2. distância entre os clientes;
3. janela de entrega de cada cliente;
4. tipo de veículo necessário;
5. equipe necessária para entrega;
O primeiro passo é a criação de estratégias de atendimento por zonas, de acordo com a localização
dos clientes. mas esses critérios acima irão definir as rotas de entregas dentro de cada território
automatizando o roteiro de entregas criar um roteiro de entregas diariamente toma tempo e ainda
mantém uma margem de erros razoável, principalmente quando há uma grande quantidade de clientes
e de equipes a serem visitados. Você já ouviu falar nos softwares conhecidos como roteirizadores de
entregas?
Estes sistemas ajudam justamente gestores de equipes de logística a automatizar o processo de
roteirização de entregas, fazendo em poucos segundos o que os gestores levariam horas para fazer, e com
uma margem de erros muito menor.
Usar software para criar e acompanhar roteiros pode proporcionar algumas vantagens:
1. Redução de custos operacionais, sendo necessário uma equipe menor para o
planejamento das entregas;
2. Maior eficiência. como serão realizadas mais entregas em menos tempo, o faturamento
também tende a ser maior;
3. Mais agilidade na operação de roteirizarão e entrega;
4. Mais produtividade da equipe, evitando também a necessidade de contratação de
terceiros ou uso de horas extras de motoristas e entregadores;
Outro grande benefício ao se adotar um software de roteirizarão é a padronização dos processos,
reduzindo riscos e minimizando a chance de erros como desvios de rotas, entregas erradas ou qualquer
outro imprevisto que possa acontecer no transporte de um modo geral, quando o roteiro de entregas é
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. 1° Edição. São Paulo. Atlas. 2007
2. CAIXETA-FILHO, José V. Etal. Gestão Logística do Transporte de Cargas. 1° Edição. São Paulo.
Atlas 2007
4. FARIA, Ana C. de; COSTA, Maria de F.G. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo. Atlas. 2005
5. http://logisticaparatodos-com-b.webnode.com.br/saiba-mais/os-05-cinco-modais-
detransporte-/ acesso em Julho 2017.
TÓPICO
TÓPICO
1
1 LOGÍSTICA REVERSA
Leite (2003) afirma que, depois de algumas evoluções nos conceitos, a logística reversa pode
ser definida hoje como a “área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as
informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo
de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor
de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros”.
Segundo Rogers & Tibben-Lembke (1998), as atividades da logística reversa consistem
basicamente em coleta de materiais usados, danificados ou rejeitados, produtos fora de validade, e
a embalagem e transporte do ponto do consumidor final até o revendedor.
Com o retorno do produto, a empresa dispõe de algumas opções de disposição. Geralmente,
quando possível, a primeira opção da companhia é a devolução do material para o fornecedor. Se o
produto não tiver sido usado, ele será revendido para outro cliente, às vezes num sistema de atacado.
Se o produto estiver com a qualidade duvidosa, é vendido para empresas que o comercializam em
outros mercados, normalmente no exterior.
Se o produto não puder ser vendido do jeito que retornou é realizado um recondicionamento,
conserto ou remanufatura antes que colocá-lo à venda novamente. Existem empresas que não
possuem capacitação para recondicionar seus produtos. Nesses casos, essa função é delegada a
firmas terceirizadas especializadas. Em seguida, os produtos são vendidos para mercados secundários
com seus preços reduzidos.
Se o produto não puder ser recondicionado, por razões diversas, como estrutura danificada
do material, condições legais e restrições ambientais, a empresa tentará obter um mínimo preço pelo
material.
Antes da disposição final em aterros sanitários, todo material aproveitável será retirado do
produto, inclusive para fins de reciclagem.
Materiais de embalagem e transporte também são reaproveitados. Os danificados serão
recondicionados para uso. Na Europa, já existe uma lei obrigando as empresas a darem fim
ambientalmente correto aos materiais de embalagem dos respectivos produtos.
Por esse motivo, diversos estudos são feitos para aproveitarão máximo os pallets e materiais
de manuseio. Quando não há mais chance de reuso, todo o material aproveitável–papelão, aço e
madeira é levado para reciclagem (Mason,2002).
Em alguns países legislações estão entrando em vigor, obrigando as empresas darem um fim
ambientalmente correto aos produtos no fim de sua vida útil.
Segundo NETTO (2004), o Brasil, por exemplo, é atualmente o país que possui o maior índice
de reciclagem de embalagens de alumínio do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de
Alumínio (ABAL), 87% de todas as latas consumidas no período (cerca de 9 bilhões de unidades) foram
reaproveitadas pela indústria, gerando faturamento de R$ 850 milhões e 152 mil empregos diretos e
indiretos. A reciclagem proporcionou também economia de 1,7 mil Gigawatts hora/ano,
Uma categoria presente no fluxo reverso dos materiais são os bens de pós-venda. Por diversos
motivos esses produtos retornam à cadeia de suprimentos: término de validade, estoques excessivos
no canal de distribuição, consignação ou problemas de qualidade. Como destinação final, esses
produtos podem parar nos mercados secundários, nas reformas, desmanches, reciclagem dos
produtos e de seus materiais constituintes e disposição final (Mason,2002).
O fluxo reverso origina se em diferentes momentos da distribuição direta, ou seja, do
consumidor final para o varejista ou entre membros da cadeia de distribuição direta.
Alguns estudiosos afirmam que se preparar para a logística reversa de um bem de pós-venda
é o mesmo que reconhecer falhas. Ao invés disso, eles alegam que o objetivo principal da empresa é
eliminar os retornos, eliminando a logística reversa.
Apesar disso, o investimento no setor não para de crescer. Do ponto de vista estratégico
empresarial, estima-se que a logística reversa movimentará nos EUA cerca de 35 bilhões de dólares,
ou 0,5% do PIB do país. A Tabela 1 mostra o percentual de retorno em alguns ramos de negócio.
Leite (2003) afirma que, depois de algumas evoluções nos conceitos, a logística reversa pode
ser definida hoje como a “área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as
informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo
de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor
de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros”.
Segundo Rogers & Tibben-Lembke (1998), as atividades da logística reversa consistem
basicamente em coleta de materiais usados, danificados ou rejeitados, produtos fora de validade, e
a embalagem e transporte do ponto do consumidor final até o revendedor.
Com o retorno do produto, a empresa dispõe de algumas opções de disposição. Geralmente,
quando possível, a primeira opção da companhia é a devolução do material para o fornecedor. Se o
produto não tiver sido usado, ele será revendido para outro cliente, às vezes num sistema de atacado.
Se o produto estiver com a qualidade duvidosa, é vendido para empresas que o comercializam em
outros mercados, normalmente no exterior.
Se o produto não puder ser vendido do jeito que retornou é realizado um recondicionamento,
conserto ou remanufatura antes que colocá-lo à venda novamente. Existem empresas que não
possuem capacitação para recondicionar seus produtos. Nesses casos, essa função é delegada a
firmas terceirizadas especializadas. Em seguida, os produtos são vendidos para mercados secundários
com seus preços reduzidos.
Se o produto não puder ser recondicionado, por razões diversas, como estrutura danificada
do material, condições legais e restrições ambientais, a empresa tentará obter um mínimo preço pelo
material.
Antes da disposição final em aterros sanitários, todo material aproveitável será retirado do
produto, inclusive para fins de reciclagem.
Materiais de embalagem e transporte também são reaproveitados. Os danificados serão
recondicionados para uso. Na Europa, já existe uma lei obrigando as empresas a darem fim
ambientalmente correto aos materiais de embalagem dos respectivos produtos.
Por esse motivo, diversos estudos são feitos para aproveitarão máximo os pallets e materiais
de manuseio. Quando não há mais chance de reuso, todo o material aproveitável–papelão, aço e
madeira é levado para reciclagem (Mason,2002).
Em alguns países legislações estão entrando em vigor, obrigando as empresas darem um fim
ambientalmente correto aos produtos no fim de sua vida útil.
Segundo NETTO (2004), o Brasil, por exemplo, é atualmente o país que possui o maior índice
de reciclagem de embalagens de alumínio do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de
Alumínio (ABAL), 87% de todas as latas consumidas no período (cerca de 9 bilhões de unidades) foram
reaproveitadas pela indústria, gerando faturamento de R$ 850 milhões e 152 mil empregos diretos e
indiretos. A reciclagem proporcionou também economia de 1,7 mil Gigawatts hora/ano,
Garantir a entrega no prazo é tudo. É preciso ter controle desde o primeiro momento em que
um pedido é realizado e mobilizar esforços para garantir sua rápida e segura entrega — tarefa desse
setor de processamento de pedidos.
Existem casos em que o envio chega para o cliente depois da data acordada, mas sem que a
responsabilidade seja da transportadora (que cumpriu o seu tempo). Nesses casos, é provável que
algum processo interno esteja causando a demora na liberação dos pedidos, o que influência no prazo
total que foi estimado para o cliente.
1.5.6 TRANSPORTE
É a área que engloba de um a dois terços dos custos logísticos. Sem o transporte, nada pode
ser feito, pois garantir seu bom funcionamento assegura a produção, a distribuição e a
comercialização dos produtos. Um bom profissional consegue ainda avaliar e melhorar a cadeia
logística e as opções de transporte, para reduzir custos e ampliar a competitividade das empresas.
Essa área é voltada para empresas que possuem frota própria. Ela se baseia na análise de
desempenho dos veículos, decisão de renovação dos transportes utilizados, acompanhamento da
emissão de poluição e gestão da manutenção.
Aqui, toda a rotina é voltada para o cuidado com os carros e caminhões, a fim de garantir o
melhor desempenho possível e bons resultados em transportes e distribuição — e,
consequentemente, a satisfação dos clientes.
O objetivo estratégico da logística reversa é agregar valor sobre um produto inservível ou com
pouca utilidade ao fabricante. A logística reversa deverá planejar, operar e controlar o fluxo do
retorno dos produtos consumidos ou de seus materiais constituintes.
Produtos considerados em fim de vida útil terão a classificação de duráveis e descartáveis. Os
bens duráveis entrarão no canal reverso de desmontagem, através da etapa desmanche. Se os
componentes forem reaproveitáveis, entrarão no processo de remanufatura, e serão negociados no
mercado secundário de componentes, ou retornarão para a própria indústria. Caso não exista
possibilidade de remanufatura, serão enviados para a reciclagem industrial.
TÓPICO
2
2 MEIO AMBIENTE
Garantir a entrega no prazo é tudo. É preciso ter controle desde o primeiro momento em que
um pedido é realizado e mobilizar esforços para garantir sua rápida e segura entrega — tarefa desse
setor de processamento de pedidos.
Existem casos em que o envio chega para o cliente depois da data acordada, mas sem que a
responsabilidade seja da transportadora (que cumpriu o seu tempo). Nesses casos, é provável que
algum processo interno esteja causando a demora na liberação dos pedidos, o que influência no prazo
total que foi estimado para o cliente.
1.5.6 TRANSPORTE
É a área que engloba de um a dois terços dos custos logísticos. Sem o transporte, nada pode
ser feito, pois garantir seu bom funcionamento assegura a produção, a distribuição e a
comercialização dos produtos. Um bom profissional consegue ainda avaliar e melhorar a cadeia
logística e as opções de transporte, para reduzir custos e ampliar a competitividade das empresas.
Essa área é voltada para empresas que possuem frota própria. Ela se baseia na análise de
desempenho dos veículos, decisão de renovação dos transportes utilizados, acompanhamento da
emissão de poluição e gestão da manutenção.
Aqui, toda a rotina é voltada para o cuidado com os carros e caminhões, a fim de garantir o
melhor desempenho possível e bons resultados em transportes e distribuição — e,
consequentemente, a satisfação dos clientes.
O objetivo estratégico da logística reversa é agregar valor sobre um produto inservível ou com
pouca utilidade ao fabricante. A logística reversa deverá planejar, operar e controlar o fluxo do
retorno dos produtos consumidos ou de seus materiais constituintes.
Produtos considerados em fim de vida útil terão a classificação de duráveis e descartáveis. Os
bens duráveis entrarão no canal reverso de desmontagem, através da etapa desmanche. Se os
componentes forem reaproveitáveis, entrarão no processo de remanufatura, e serão negociados no
mercado secundário de componentes, ou retornarão para a própria indústria. Caso não exista
possibilidade de remanufatura, serão enviados para a reciclagem industrial.
Principalmente após a segunda Guerra Mundial, entrou-se numa era de forte competitividade
entre os mercados. A inovação dos produtos, por meio do desenvolvimento tecnológico, permite uma
diferenciação entre as empresas, e se torna uma grande vantagem competitiva. As constantes
inovações aceleram a obsolescência dos produtos e reduz em seus ciclos de vida, deixando clara a
tendência de descartabilidade desses produtos.
O Brasil se tornou o quarto maior gerador de resíduos sólidos no mundo, mesmo com toda a
crise econômica impactando sobre o poder de compra da população. A quantidade de lixo urbano
produzida no país em 2015 atingiu 79,9 milhões de toneladas, 1,7% a mais do que no ano anterior.
Nesse mesmo período, foi observado também crescimento de 0,8% na geração per capita de resíduos
sólidos: de 1,06 quilo (kg) ao dia em 2014, para 1,07 kg ao dia em 2015. Esses números fazem parte
de um levantamento divulgado no dia 4 de outubro pela Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
De acordo com a pesquisa, houve uma pequena melhora nos números sobre a destinação
final dos resíduos sólidos. Em 2016 58,7% do lixo produzido foi destinado para locais adequados,
como aterros sanitários. Em 2014, esse índice foi 58,4%. Mas os dados indicam que cerca de 60% das
cidades brasileiras ainda destinam seu lixo de forma inadequada, ou seja, para lixões ou para os
aterros controlados. Um dos piores casos é Brasília, que tem o maior lixão da América Latina, a apenas
15 quilômetros da Esplanada dos Ministérios.
Neste gráfico analisou-se o volume da coleta seletiva no município de Joinville no ano de 2008.
Constatou-se um aumento significativo nos meses de outubro, novembro e dezembro, que
representou o aquecimento do mercado de serviços, que em véspera de final de ano sempre aumenta
seu volume de vendas e consequentemente o volume de resíduos com possibilidade de reciclagem,
como papelão e plásticos, dentre outros.
O volume anual deste tipo de coleta chegou a 2.154 toneladas representando apenas 2% da
coleta total do município, índice que demonstra a falta de consciência da população e a falta de
incentivo do poder público neste tipo de atividade.
Motivação Percentual
Razões competitivas 65.2%
Bom fluxo entre os canais 33.4%
Problemas legais de disposição 28.9%
Recaptura de valores 27.5%
Recuperação de ativos 26.5%
Proteção de margem de lucro 18.4%
Um problema cada vez mais evidente nas empresas é o que fazer com materiais em fim de
vida útil. Como a taxa para disposição nos aterros sobe e o controle do que deve ser disposto é cada
vez mais rígido, o descarte de produtos considerados nocivos torna-se cada vez mais difícil.
Para evitar problemas com a lei, no caso dos pneus, as empresas estão tendo que verificar
para onde seus produtos estão sendo levados, e se estão de acordo com as normas específicas.
Atores são os agentes que fazem parte do canal de distribuição direto. Ou seja, manufatureiros,
vendedores, fornecedores, atacadistas e provedores logísticos. Eles também podem ser especialistas
do canal reverso, como vendedores ou facilitadores do mercado secundário.
TÓPICO
3 FLUXO REVERSO
3
No fluxo reverso, o caminho é inverso e os produtos ou seus resíduos, embalagens e afins são
movimentados do consumidor em direção ao produtor. Sendo assim, a logística reversa possui duas
estratégias operacionais:
O controle de estoques também tem uma grande importância. Serve para manter um bom
nível de serviço ao cliente, disponibilizando produtos e oferecendo "ao marketing o suporte
necessário para realizar as vendas. É importante para economizar nas compras dos lotes em produção,
proteger contra mudança de preços constantes, contra variações nas demandas, instabilidades,
proporciona maior segurança as empresas e a qualquer emergência que possa ocorrer." (Martins,
2006, p.171).
Todavia, se não houver uma correta organização, consequentemente ocorrem erros, que
resultam em prejuízos. Para evita-los é necessário o uso de softwares de planejamento e controle,
assim como sistemas de gerenciamento.
Ser capaz de completar o ciclo de processamento do pedido sem cometer erros na requisição
de pedidos do cliente pode minimizar o tempo de processamento. É provável que alguns erros
ocorram, mais a quantidade deve ser cuidadosamente controlada se o tempo de processamento de
pedido for uma consideração primordial na operação da empresa. (Ballou, 2001 p.109).
Outro grande ponto na logística reversa trata do planejamento da produção. A forma de reuso
do material retornado ditará o grau de adequação das formas de planejamento tradicional com o
problema em questão.
Como mostra a Figura 5, no caso de reuso, praticamente não há processo de produção
empregado. Nesses casos, geralmente ocorre uma limpeza ou um mínimo de reparo no material.
Como foi citado anteriormente, isso se aplica à reutilização de material de manuseio, embalagens etc.
Os principais processos empregados nesse tipo de reutilização são a coleta, distribuição e controle de
estoque.
Todas as empresas devem elaborar saídas para garantir que seus resíduos não virem lixo. Um
primeiro passo para isso é criar um Plano de Resíduos Sólidos descrevendo detalhada mente o ciclo
de vida de cada produto, assim como toda a operação de tratamento dos resíduos gerados durante
sua fabricação. Isso significa que, na prática, é preciso dominar toda a cadeia de matérias-primas
e insumos em que a empresa está envolvida.
Há diferentes formas de implantar um projeto de logística reversa. Coletar e reciclar
embalagens e produtos que não estão sendo mais utilizados, ou então reutilizar esses insumos é a
mais comum delas. É importante frisar que uma empresa não precisa necessariamente reutilizar seu
próprio lixo na produção de novos produtos. O ponto é garantir que aqueles resíduos tenham uma
nova utilidade, mesmo que fora da sua própria cadeia de suprimentos.
TÓPICO
3 FLUXO REVERSO
3
Outro grande ponto na logística reversa trata do planejamento da produção. A forma de reuso
do material retornado ditará o grau de adequação das formas de planejamento tradicional com o
problema em questão.
Como mostra a Figura 5, no caso de reuso, praticamente não há processo de produção
empregado. Nesses casos, geralmente ocorre uma limpeza ou um mínimo de reparo no material.
Como foi citado anteriormente, isso se aplica à reutilização de material de manuseio, embalagens etc.
Os principais processos empregados nesse tipo de reutilização são a coleta, distribuição e controle de
estoque.
Todas as empresas devem elaborar saídas para garantir que seus resíduos não virem lixo. Um
primeiro passo para isso é criar um Plano de Resíduos Sólidos descrevendo detalhada mente o ciclo
de vida de cada produto, assim como toda a operação de tratamento dos resíduos gerados durante
sua fabricação. Isso significa que, na prática, é preciso dominar toda a cadeia de matérias-primas
e insumos em que a empresa está envolvida.
Há diferentes formas de implantar um projeto de logística reversa. Coletar e reciclar
embalagens e produtos que não estão sendo mais utilizados, ou então reutilizar esses insumos é a
mais comum delas. É importante frisar que uma empresa não precisa necessariamente reutilizar seu
próprio lixo na produção de novos produtos. O ponto é garantir que aqueles resíduos tenham uma
nova utilidade, mesmo que fora da sua própria cadeia de suprimentos.
Os pneus são tratados nesse trabalho como material semidurável. A vida útil do bem varia de
alguns meses a dois anos. Trata-se de uma categoria intermediária, entre a dos bens descartáveis,
cuja duração varia de algumas semanas até seis meses, e a dos bens duráveis, que podem ser
utilizados durante décadas.
O fluxo reverso dos pneus as suas características tanto do fluxo reverso de um descartável,
quanto do fluxo reverso do bem durável. A Figura 6 mostra o esquema para o bem semi durável em
questão.
A distribuição reversa desse bem possui pelo menos três tipos de coleta após seu descarte: a
coleta informal, a coleta seletiva e a coleta do lixo urbano. Nesses casos, a origem primária do material
começa nos domicílios urbanos, bem como em empresas e indústrias.
A coleta de pneus no Brasil é algo novo. Espera-se que, após intensa atividade de
conscientização da população, esse produto possa ser coleta do mais facilmente, por meio de centros
de coleta, ou coleta seletiva. Entretanto, atualmente, apesar de sua venda em lugares especializados
e sua utilização específica, um pneu inservível pode ser encontrado nos lugares mais inapropriados
possíveis, geralmente a céu aberto.
Passada a etapa da coleta, o material é selecionado, separado e comercializado por
intermediários, conhecidos como sucateiros. Esses intermediários são muitas vezes especializados de
acordo com a natureza constituinte do produto.
Após serem consolidados, para facilitar o transporte, o material pode ser comercializado
diretamente com indústrias de fabricação de matérias-primas, como é o caso do ferro e aço, por meio
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BALLOU, R H.,1985, Business Logistics Management: Planning and control – New
Jersey : Prentice-Hall ,
BOWERSOX, D J. et al., 1986, Logistical Management: A systems Integration of phisicaldistribtion,
Manufacturing Support and Materials Procurement – New York :
MacMillan
CALDWELL, B,. 1999, Reverse Logistics. InformationWeek, 12 de Abril de 1999, in DE BRITO, M P,
FLAPPER, S D P e DEKKER, R, 2002, Reverse Logistics: a review of case studies, Econometric
Institute Report EI 2002-21, Maio
FLEURY, P F. et. al. 2000, Logística Empresarial : A perspectiva brasileira . São Paulo:
Atlas
GOLDSBY, T J e CLOSS, D J, 2000, Using activity-based costing to reengineer the reverse logistics
channel, International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, Vol 30, Number 6,
pp, 500-514
JOHNSON, M E e PYKE, D F, 1999, Supply Chain Management, Working Paper, The Tuck School of
Business, Darmouth College, Hanover, NH
KRIKKE, H. 1998, Recovery Strategies and Reverse Logistics Network Design – Holanda: BETA –
Institute for Business Engineering and Technology Application.
LACERDA, L. 2002, Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas
operacionais. In http://www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fr-rev.htm..Acesso em 07 de Abril
de 2002.