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PROCESSOS

LOGÍSTICOS
EMPRESARIAIS
THAISA PAVAN DE OLIVEIRA
LOGÍSTICA
Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo
eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o
ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender as
exigências dos clientes.
LOGÍSTICA
MISSÃO – Colocar os produtos certos, no lugar certo, no momento certo e nas
condições desejadas, dando ao mesmo tempo a melhor contribuição possível para
a empresa.
LOGÍSTICA
Visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor custo possível, a logística faz o gerenciamento do
fluxo de produtos, desde os pontos de fornecimento até os pontos de consumo. Para tanto, agrupa todas
as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas organizações:

Previsão da demanda

Gestão de estoques

Transportes

Armazenagem

Manuseio, etc
LOGÍSTICA
Visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor custo possível, a logística faz o gerenciamento do
fluxo de produtos, desde os pontos de fornecimento até os pontos de consumo. Para tanto, agrupa todas
as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas organizações:

Previsão da demanda

Gestão de estoques

Transportes

Armazenagem

Manuseio, etc
LOGÍSTICA
OBJETIVO - O objetivo da logística é garantir que o produto chegue até o
cliente da forma mais rápida, eficiente e econômica possível, desde o ponto de
origem até o ponto de consumo. 
LOGÍSTICA
Para isso, as empresas precisam ter um bom planejamento de logística e uma
gestão eficaz da cadeia de suprimentos (supply chain), que começa no
armazenamento da matéria-prima ou mercadorias e termina na entrega do
produto ao consumidor final.
Na prática, isso significa controlar o estoque adequadamente, cuidar do
armazenamento e organizar o transporte para cumprir os prazos de entrega.
LOGÍSTICA
A gestão logística pode ser dividida em dois tipos de atividades:
Principais: transporte, gestão de estoque e processamento de pedidos
Secundárias: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, compras, gestão
de produtos e sistema de gestão. 
LOGÍSTICA
Além disso, a cadeia logística também pode ser organizada em três principais fases:
•Suprimentos: gestão da matéria-prima e suprimentos para indústrias, incluindo o
processo de pedido aos fornecedores, transporte, armazenagem e distribuição
•Produção: controle dos SKUs (códigos de estoque dos produtos), fluxo de
materiais, abastecimento e distribuição inicial do produto 
•Distribuição: gerenciamento dos pedidos dos clientes e meios de distribuição,
incluindo a gestão do estoque, armazenagem e entrega.
LOGÍSTICA
Em qualquer tipo de negócio, existe um processo de compra de produtos ou
materiais, produção ou armazenagem e entrega do produto final ao cliente —
com exceção das empresas de serviços, que pulam a etapa de produção e
entregam experiências/atividades em vez de bens.
LOGÍSTICA
A logística é um ponto-chave para o sucesso das empresas, pois garante sua
eficiência operacional e a satisfação dos clientes com a entrega dos produtos ou
serviços. 
Afinal, essa área é responsável por toda a movimentação e armazenagem dos
materiais e mercadorias, que afetam diretamente a capacidade produtiva do
negócio e seu desempenho na distribuição. 
LOGÍSTICA
Uma boa gestão logística reduz custos operacionais, mantém os preços acessíveis
para os clientes, evita desperdícios, agiliza entregas, aumenta a produtividade da
empresa e proporciona uma importante vantagem competitiva.
Hoje, com a tendência omnichannel, as empresas precisam integrar seus canais
de venda e distribuição online e offline se quiserem se destacar no mercado. 
Além disso, os consumidores querem entregas cada vez mais rápidas e diversas
opções para receber ou retirar seus produtos — o que exige uma logística
integrada e automatizada. 
LOGÍSTICA
Organização da Logística
• Suprimentos;
•Recebimento;
• Armazenagem;
• Estocagem;
• Expedição;
• Distribuição.
SUPRIMENTOS
A logística de suprimentos impacta diretamente o dia a dia dos
negócios, desde um pequeno empreendimento até as grandes
corporações. Isso porque ela envolve a relação direta com fabricantes,
transportadores e clientes, o que requer uma organização massiva da
área de compras.
SUPRIMENTOS
O conceito de logística de suprimentos indica um processo que
engloba a aquisição, o transporte e o armazenamento adequado de
matérias-primas ou insumos necessários para a operação de uma
empresa.
SUPRIMENTOS
•matéria-prima: todo material que sofre alteração para ser
transformado em produto;
•insumo: componente utilizado na produção de mercadorias, podendo
ser um material, uma máquina ou um equipamento.
SUPRIMENTOS
O principal objetivo da logística de suprimentos é atender às
necessidades práticas da operação, garantindo a integridade dos
produtos e os devidos prazos de entrega aos clientes. 
Basicamente, ela está presente desde o momento em que a
organização planeja as compras, até a entrega final para o
consumidor.
SUPRIMENTOS
Seu funcionamento, que consiste em três fases:
•entrada: o suprimento chega na empresa como matéria-prima, sendo
encaminhado para o almoxarifado ou estoque;
•processo da mercadoria: onde ocorre a transformação da matéria-prima, para,
em seguida, ser comercializada;
•entrega ao consumidor: é quando, finalmente, o produto chega nas mãos do
cliente.
SUPRIMENTOS
Os prejuízos de uma logística de suprimentos mal administrada podem ser:
•a paralisação na produção;
•a escassez de mercadorias para vendas;
•a necessidade de compras emergenciais, que acabam gerando custos extras;
•atrasos nas entregas. 
SUPRIMENTOS
1. Mapeamento e planejamento dos processos 
O primeiro passo é o mapeamento dos processos dentro da organização, desde a aquisição
das mercadorias até sua entrega. O objetivo é entender os pontos fortes e fracos desse
caminho, para, então, planejar uma logística de suprimentos mais efetiva.
Na prática, mapeie as atividades e o fluxo de trabalho relacionado às compras, produção e
despacho de mercadorias para identificar os gargalos.
Assim,  pode-se fazer um planejamento de aquisições mais assertivo. Isto é, identificar a
quantidade de insumos e matérias-primas necessários, otimizando a utilização e evitando
futuros prejuízos.
SUPRIMENTOS
2. Escolha de metodologias adequadas para o controle do estoque 
Para um fluxo logístico em perfeita sintonia, é fundamental escolher as tecnologias e
metodologias apropriadas para o controle do estoque e da cadeia de abastecimento.
As ferramentas tecnológicas servem para rastrear o suprimento em estoque e automatizar
tarefas manuais. Dessa forma, você pode aperfeiçoar a comunicação, gerar dados mais
precisos e aumentar a assertividade das decisões.
SUPRIMENTOS
3. Treinamento dos colaboradores 
A integração entre as equipes na logística de suprimentos é vital para o sucesso da
estratégia.
Portanto, invista na padronização de ações e políticas internas. Além disso, tenha um
fluxo de trabalho muito bem documentado para agilizar a tomada de decisão dos
colaboradores.  
Por fim, crie treinamentos das equipes para aumentar a eficiência dos agentes e
mantenha todos bem informados sobre os processos em andamento.
SUPRIMENTOS
4. Seleção de bons fornecedores
É fundamental contar com parceiros comerciais confiáveis e criar uma relação próxima
com o intuito de negociar prazos e condições de negócio, sincronizar demandas e evitar
atrasos.
Essa fidelização de fornecedores gera um impacto positivo na logística de suprimentos,
tornando-se uma consequência positiva para a gestão de recursos.
SUPRIMENTOS
5. Acompanhamento de indicadores para avaliar o desempenho 

Por último, o sucesso de qualquer estratégia interna depende do monitoramento das ações. E
isso pode ser feito ao estabelecer KPIs (indicadores) adequados à logística de suprimentos.

Priorize métricas de fidelização dos consumidores por meio de pesquisas, como a


de satisfação dos clientes. Dessa maneira, a empresa fará análises constantes e promoverá as
melhorias necessárias a partir das ações levantadas pelos consumidores. Também é possível
avaliar e identificar períodos em que as vendas são maiores ou menores para adequar o
estoque.
RECEBIMENTO
A eficiência de uma cadeia de suprimentos só é possível quando todas as etapas
estão devidamente integradas e otimizadas, desde o recebimento de materiais até,
finalmente, a entrega do produto ao cliente.

No entanto, esse primeiro passo — de chegada de insumos ou produtos no


armazém — nem sempre é tão eficaz, o que pode ser crucial para agilizar as
demais etapas da cadeia e, consequentemente, gerar melhores resultados na
logística.
RECEBIMENTO
Se analisarmos apenas o operacional, o recebimento de materiais nada mais é do
que a chegada do produto ou insumo em seu estoque.
Imagine o tempo gasto para um trabalho manual de recebimento de materiais,
considerando as necessidades de identificação, conferência de notas e produtos,
checagem de todas as informações, cadastro no sistema e, finalmente,
endereçamento adequado dentro do seu estoque.
Quanto isso demandaria de um operador?
RECEBIMENTO
Se analisarmos apenas o operacional, o recebimento de materiais nada mais é do
que a chegada do produto ou insumo em seu estoque.
Imagine o tempo gasto para um trabalho manual de recebimento de materiais,
considerando as necessidades de identificação, conferência de notas e produtos,
checagem de todas as informações, cadastro no sistema e, finalmente,
endereçamento adequado dentro do seu estoque.
Quanto isso demandaria de um operador?
RECEBIMENTO
O recebimento de mercadorias eficiente participa de uma cadeia de
procedimentos que visa ao controle de determinados processos-chave para a
empresa. 
Por isso, ele exige treinamento e deve ser feito com profissionalismo, sob pena
de acarretar uma série de erros que provocam perdas significativas. 
RECEBIMENTO
•Conferência da data da entrega;
•Identificação do item;
•Verificação de notas fiscais e documentos relevantes;
•Checagem da data de validade do produto (se for o caso);
•Conferência do estado da mercadoria;
•Identificação correta do fornecedor e da transportadora;
•Armazenamento em área apropriada do depósito.
RECEBIMENTO
https://www.youtube.com/watch?v=bE6-RwJ6Ngk&t=555s
RECEBIMENTO
Sem dúvidas, no fluxograma de processos dentro de uma empresa, há muitos
fatores que devem ser observados para prevenir perdas e evitar desperdícios.
No entanto, os checklists são grandes aliados na prevenção de perdas e
a conferência criteriosa e organizada dos produtos recebidos, facilita o trabalho no
dia a dia e maximiza resultados.
Um dos pontos cruciais do recebimento das mercadorias é a conferência física
dos produtos e está aí o ponto crucial da prevenção de perdas.
RECEBIMENTO
Quais tipos de conferências físicas devem ser realizados para evitar perdas? Veja
os principais abaixo:
•conferência da validade, 
•estado da embalagem, 
•vazamento de líquidos, 
•mudança de cor, odor ou textura, 
•checagem de avarias. 
RECEBIMENTO
1. Conferência da qualidade da mercadoria

A conferência física da mercadoria é um dos pontos principais no recebimento dos produtos e ela pode ser
dividida em inspeção quantitativa e qualitativa. 

A conferência qualitativa envolve os seguintes fatores:


•O produto está no prazo de validade ou prestes a vencer?

•A embalagem está preservada ou foi avariada?

•A cor, a textura e o odor têm aparência normal?

•Existem características do produto que foram especificamente solicitadas na compra e que não estão
adequadas ao pedido?
RECEBIMENTO
2. Gestão da carga e descarga
Uma das questões mais complexas no recebimento de mercadorias é a gestão da
carga e descarga. 
Por se tratar de uma área que pode interferir no trânsito e na vida cotidiana da
cidade, essa é uma atividade regulada pela Lei 13.103/15 que, dentre outros
fatores, determina que o prazo máximo para a carga e descarga será de 5 horas.
Por isso, é necessário que o embarque e desembarque de mercadorias seja
agendado e planejado e haver um estudo do local onde será feita a descarga,
principalmente pelas restrições de trânsito.  
RECEBIMENTO
3. Limpeza e higienização da mercadoria e materiais
Não é incomum que um dos grandes desafios da gestão de estoques seja a proliferação de
pragas urbanas. A limpeza e higienização de mercadorias deve fazer parte do cotidiano
para o controle desses animais. 
Após a identificação das principais pragas que afetam o local, deve ser desenvolvido um
sistema rigoroso de monitoramento, controle e prevenção a fim de evitar sua infestação.
Exemplo: verificar ralos sem proteção, portas e janelas que permitem entrada de insetos,
frestas, tubulações e outros vãos de entrada.
RECEBIMENTO
4. Armazenagem e organização da mercadoria recebida
A falta de controle dos itens armazenados gera desperdício de tempo e perdas de
estoque. As mercadorias precisam ser etiquetadas, organizadas em pallets
específicos e armazenadas conforme os locais previamente determinados pela
gestão.
Assim, esse processo, além de otimizar os espaços disponíveis, facilita a
localização posterior da mercadoria.
ARMAZENAGEM
A Logística de Armazenagem faz parte de todo o conjunto de
atividades que envolvem o armazenamento de mercadorias ou
materiais em um espaço físico.
A logística de armazenagem é todo um conjunto de processos que
envolvem o armazenamento de mercadorias, materiais e itens
diversos na empresa.
ARMAZENAGEM
A logística de armazenagem envolve estoque, distribuição e várias
outras atividades e funções que tem como objetivo garantir que todos
os itens sejam devidamente manejados enquanto estiverem sob
responsabilidade do armazém.
Além disso, organização e o melhor aproveitamento do espaço são
algumas das coisas que mais são levadas em conta dentro da logística
de armazenagem.
ARMAZENAGEM
OBJETIVOS
Facilitar o inventário e a auditoria
Reduzir desperdícios
Reduzir custos com movimentação e proporcionar segurança
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
MOVIMENTAÇÃO
Manual
A movimentação manual como o nome sugere, é aquela que precisa
necessariamente de intervenção humana para manejar ferramentas que
embora facilitem a movimentação das cargas, não funcionam sem o esforço
físico do colaborador.
Estamos falando de paleteiras manuais ou os conhecidos “carrinhos de
mão”.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
MOVIMENTAÇÃO
Manual
Esse tipo de equipamento é muito comum em operações que
envolvam cargas pesadas e a grande maioria possui funcionamento
hidráulico, o que facilita para erguer cargas pesadas acima do nível
do chão.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
MOVIMENTAÇÃO
Mecânica

A movimentação mecânica se dá através de equipamentos mecânicos


que praticamente eliminam o esforço braçal do colaborador. Temos
dentro desse tipo de movimentação, equipamentos como
empilhadeiras e também paleteiras mecânicas.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
MOVIMENTAÇÃO
Mecânica

Embora não utilize nenhum esforço físico do colaborador, a condução dos


equipamentos é toda feita por ele, como em um carro, onde a força motriz
faz o veículo funcionar, mas sua direção é feita por quem está pilotando.

É um dos modelos mais utilizados dentro de centros de distribuição hoje em


dia, onde ergonomia e segurança são duas coisas essenciais.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
MOVIMENTAÇÃO
Automatizada

A movimentação automatizada não utiliza interação física de nenhum tipo da parte


do colaborador, seja em sua condução ou em seu manuseio.

Um exemplo disso são os transelevadores que são robôs automatizados dentro do


estoque, responsáveis por identificar cargas em paletes e levá-los até a respectiva
coluna e ao respectivo corredor do estoque, onde deverão ser armazenados.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
MOVIMENTAÇÃO
Automatizada

A movimentação automatizada não utiliza interação física de nenhum tipo da parte


do colaborador, seja em sua condução ou em seu manuseio.

Um exemplo disso são os transelevadores que são robôs automatizados dentro do


estoque, responsáveis por identificar cargas em paletes e levá-los até a respectiva
coluna e ao respectivo corredor do estoque, onde deverão ser armazenados.
ARMAZENAGEM – ETAPAS
Entradas

O recebimento de mercadorias é a primeira etapa dentro da logística de


armazenagem. Nessa etapa, as docas estarão prontas para receber os veículos
responsáveis pela atividade de descarga, e dependendo do tipo de mercadorias,
diferentes tipos de armazenamentos serão disponibilizados.

Nessa etapa, a utilização de algumas máquinas como empilhadeiras são de grande


utilidade para a movimentação para o interior do armazém.
ARMAZENAGEM – ETAPAS
Endereçamento

Como o nome sugere, ocorre após o recebimento das mercadorias e tem como
objetivo dar um destino para cada mercadoria no interior do armazém, através do
etiquetamento dos materiais.
ARMAZENAGEM – ETAPAS
Estoque

Já na entrada do estoque, depois de feito o endereçamento, a etiqueta é conferida e a


mercadoria é direcionada para uma área do estoque. 

Esse direcionamento também deve levar em consideração dados importantes


como: validade do lote, quantidade de produtos do mesmo tipo em estoque, giro de
mercadorias do mesmo tipo, entre outros.

Tudo isso visando a menor quantidade possível de desperdício de espaço.


ARMAZENAGEM – ETAPAS
Identificação 

Embora rápida, essa etapa é o que liga o estoque ao processo


de Picking ou separação.

Aqui a mercadoria é retirada do estoque, identificada e direcionada ao setor de


separação.
ARMAZENAGEM – ETAPAS
Picking ou separação

Essa etapa se divide em 4 fases:

Recebimento

Armazenagem

Separação

Expedição
ARMAZENAGEM – ETAPAS
Embalagem 

Basicamente é como o nome sugere. Nessa etapa a mercadoria é devidamente


embalada de acordo com seu tipo, medidas, proporções e também de acordo com
os pedidos.
ARMAZENAGEM – ETAPAS
Expedição

Após serem embaladas, as mercadorias são finalmente conferidas e depois de


liberadas, são despachadas e enviadas para a etapa de carregamento, onde os
motoristas as coletam e elas entram na etapa de transporte.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
ARMAZENAGEM
Os tipos de armazenagem sempre irão depender primeiramente do
tipo de produto com o qual a empresa trabalha.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
ARMAZENAGEM
POR AGRUPAMENTO
Os itens são agrupados em áreas específicas e separados dos demais.
EX.: produtos líquidos e produtos secos.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
ARMAZENAGEM
POR AGRUPAMENTO
Nesse caso, ambos são agrupados separadamente, pois não se pode
em hipótese alguma armazenar produtos líquidos sobre produtos
secos, já que em caso de vazamentos, ambas as mercadorias serão
perdidas, tanto a vazada quanto a que foi atingida pelo vazamento.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
ARMAZENAGEM
POR FREQUENCIA
É necessário identificar quais os produtos que giram com mais
frequência dentro do estoque, e posicioná-los estrategicamente dentro
do armazém, para evitar o excesso de movimentação de máquinas
indo e vindo buscar produtos.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
ARMAZENAGEM
POR TAMANHO, PESO E TIPO
O peso e a altura das mercadorias devem ser pensadas previamente
para que sejam alocadas corretamente dentro do armazém.
ARMAZENAGEM – TIPOS DE
ARMAZENAGEM
POR LOTE
A armazenagem por lote leva em conta várias características que
podem ser de utilidade para a gestão do estoque.
Por exemplo, em lotes que possuem agrupamentos de pallets, a posição
deles é feita utilizando isso como base. Imagine ter 30 pallets de um
mesmo lote de produto e cada um estar em um ponto do armazém?
ESTOCAGEM
A armazenagem tem como principal função armazenar os materiais e
movimentá-los para percorrer os fluxos logísticos necessários
para recepção, manutenção e entrega de produtos.
Já a estocagem é o ato de formar estoque e mantê-lo armazenado em
local e condições adequadas, enquanto não precisa ser
movimentando.
ESTOCAGEM
O processo de estocagem é fundamental na manutenção da
organização de um armazém, bem como na otimização da
produtividade operacional. É por meio de um bom processo de
estocagem que podemos contar com uma boa ocupação do espaço,
boa utilização dos recursos operacionais, otimização do tempo do
pessoal operacional e facilidade no processo de separação de pedidos,
entre inúmeros outros benefícios.
ESTOCAGEM
O processo de estocagem faz parte da armazenagem e
simplificadamente se encontra entre o processo de recebimento e o
processo de separação de pedidos.
ESTOCAGEM
Tamanho do lote; Dimensões do produto; Peso do produto;
Freqüências de movimentações (entradas e saídas); Giro do item;
Prazo de validade do item; Índice de fracionamento na separação de
pedidos; Sazonalidades na demanda; Capacidade dos equipamentos
de movimentação de materiais; Características construtivas do
armazém; Custo do m² e do m³ do armazém; Custo do sistema de
movimentação necessário; Velocidade de separação do estoque;
Variação dos saldos; Sistema de gerenciamento; Flexibilidade do
sistema; Diversidade de itens;
ESTOCAGEM
Em um projeto de armazém, centro de distribuição,
almoxarifado, depósito, centro logístico ou como se queira
denominar, a análise dos sistemas de estocagem ou de suas
combinações para com todas estas características é
fundamental, pois se deixarmos de considerar algumas
características funcionais em detrimento de outras podemos
incorrer em erros graves que podem comprometer toda a
logística prevista para o mesmo.
ESTOCAGEM
Estratégias de estocagem

No projeto do sistema de estocagem, deve-se determinar as estratégias de


estocagem, que são aquelas que classificam os diversos itens, fluxos de materiais
e áreas de estocagem, além da segmentação das áreas de estocagem em função
de giro dos produtos, peso dos mesmos e critérios de separação, entre outros.

De posse destas estratégias, podemos definir quais são os sistemas de estocagem


mais adequados às características do fluxo de materiais e critérios definidos.
Porém, temos ainda de avaliar outros fatores que exploraremos melhor a seguir.
ESTOCAGEM
ESTOCAGEM
Ocupação de espaço vs. seletividade

O alto custo por metro cúbico ou a falta de espaço provocam nas


empresas uma grande preocupação quanto à utilização cúbica dos
diversos sistemas de estocagem, que é importante principalmente
porque a maior parte dos materiais exige estocagem em locais
fechados ou cobertos, o que caracteriza um maior impacto no custo
da área.
ESTOCAGEM
Em vários armazéns, é importante a capacidade de acessar
determinados itens de uma área de estocagem sem ter a necessidade
de remanejamento de cargas, ou seja, todos os itens estão
disponíveis para serem acessados no primeiro movimento. A esta
característica dos sistemas de estocagem denominamos de
seletividade.
ESTOCAGEM
O sistema de estocagem pode propiciar diferentes ocupações do
armazém em função do equipamento de movimentação utilizado
para estocagem, pois cada equipamento ocupa espaços e corredores
de circulação diferentes, o que provoca ocupações diferenciadas em
um armazém.
ESTOCAGEM
Itens não-paletizados

– Armários modulares;

– Estanterias dinâmicas;

– Estanterias deslizantes;

– Estanterias metálicas leves.


ESTOCAGEM
Itens paletizados

– Blocagem;

– Estruturas de braços em balanço (cantilever);

– Estruturas porta-paletes convencionais;

– Estruturas porta-paletes convencionais com empilhadeira trilateral;

– Mezaninos;
ESTOCAGEM
Itens paletizados

– Estruturas porta-paletes de trânsito interno;

– Estruturas autoportantes;

– Estruturas porta-paletes deslizantes;

– Estruturas porta-paletes tipo “push back”;

– Estruturas porta-paletes de dupla profundidade.

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