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Engº. M.

e Professor

Alexandre de Caprio Ferreira


CRONOMETRAGEM

Pra que serve???


CRONOMETRAGEM
Definição
Ralph M. Barnes definiu estudo de tempos e movimentos como
o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com os seguintes
objetivos:
- Desenvolver o sistema e o método preferido, usualmente
aquele de menor custo;
- Padronizar este sistema e método;
- Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e
devidamente treinada,
- trabalhando num ritmo normal, para executar uma tarefa
ou operação específica;
- Orientar o treinamento do colaborador no método
CRONOMETRAGEM
Estudo de Movimentos

James A. Parto, define o Estudo de Movimentos como "uma


técnica para observação e análise dos movimentos básicos
feitos por um colaborador na execução de uma tarefa, com o
fim de efetuar melhoramentos naqueles movimentos e
possibilitar uma execução com o mínimo de tempo e
esforço".

*
Estudo de Tempo

Uma ferramenta de extrema importância para


mensurar os resultados obtidos na Simplificação do
Trabalho é a medida do tempo.

O Estudo de Tempo teve sua origem em uma


Oficina Mecânica em 1881 e seu criador foi Frederick
Winslow Taylor;
Estudo de Tempos

Frederick Taylor (1856-1915) é


considerado o pai da administração
cientifica.

Estudou a sistematização do
trabalho criando quatro princípios
fundamentais:
• Princípio do planejamento

• Princípio de preparo dos


trabalhadores

• Princípio do controle

• Princípio da execução
Estudo de Tempos

A importância do
Estudo de Tempos
na indústria do
Vestuário
Custo da mão-de-obra direta

Tempo
Pagamento de prêmios

Prêmios de produção / incentivos financeiros


Auxiliar ao PPCP

Dimensionar a capacidade produtiva da fábrica


Frank e Lilian Gilbreth
Frank Bunker Gilbreth (1868-
1924)

Lilian Gilbreth (1878-1972),


considerada a primeira
ergonomista da história.

Dedicaram grande parte da


suas vidas a estudar a melhor
forma de desempenhar uma
tarefa para aumentar a
eficiência e a produtividade na
industria.
Frank e Lilian Gilbreth
Defendiam também a
importância das relações
humanas, diferenças
individuais, psicológicas e
fisiológicas entre os
trabalhadores.

O que torna as idéias dos


Gilbreth especiais é o fato
terem sido os primeiros a
integrar a psicologia na gestão
industrial.
Melhoria de métodos de trabalho

Etapas para a
aplicação da
melhoria de
métodos de trabalho
Melhoria de métodos de trabalho
• Não pensar em melhorar nada durante a
observação analítica;

• Seguir uma linha metódica de observar uma coisa


por vez no Posto de Trabalho;

• Verificar o que acontece antes e depois;

• Ver tudo no local;

• Medir tudo;
Melhoria de métodos de trabalho
Os melhores resultados são obtidos quando se
mantém a seguinte ATITUDE MENTAL:
- Pesquisa e estudo dos Fatos e não de
Opiniões;
- Ação sobre as Causas e não sobre o Efeitos;
- Desconfiança das Conclusões Precoces;
- Equilíbrio entre as dimensões dos Problemas
estudados e os Meios Aplicados;

Sistemática:
- Interrogativa
- Crítica
- Objetiva
Melhoria de métodos de trabalho

Melhor método de trabalho:

Mais SIMPLES
Mais BARATO
Mais RÁPIDO
Mais SEGURO
Menos PERIGOSO
Menos FADIGANTE

Toda melhoria de método deverá ter o menor


investimento possível ou nenhum investimento.
Melhoria de métodos de trabalho
Técnicas de Simplificação

As metas básicas são: Simplificar, Estabilizar e Medir

As etapas para um estudo desta natureza estão


divididas em: Observação Prévia, Observação Detalhada
e Síntese.

Uma observação deve ser encarada como uma


fotografia que servirá à críticas posteriores e deve ter a
seguinte sistemática
Estudo de Métodos
Estudo
Estudo de Métodos
de Métodos

Escolher
Escolher ootrabalho
trabalho
a
a estudar
estudar
Registrar o método atual com
todos os detalhes

Análise do Análise do Fluxogram Análise de Análise de


produto processo a execução movimentos

Examinar os fatos com


espírito crítico

O QUE ? ONDE ? QUANDO ? QUEM ? COMO ?


Estudo de Métodos
Escolher o melhor
método utilizável
Definir e aplicar o novo
método
Controlar a aplicação
do novo método
OBJETIVOS: Melhorar o implantação da fábrica e do posto de
trabalho;
Melhoria das máquinas;
Melhoria do meio de trabalho;
Redução da Fadiga;
O que permite uma melhor utilização dos recursos, de máquinas,
instalações e mão-de-obra.

PRODUTIVIDADE MAIS ELEVADA


Melhoria de métodos de trabalho

Método Anterior Método Melhorado


Preparação para a cronometragem

1. Coleta de informações sobre a peça a ser


cronometrada;
2. Decomposição do trabalho;
3. Comunicar a realização da cronometragem;
4. Escolha do executante;
5. Atitude do cronometrista.
Materiais utilizados
Cronômetro Tacômetro Cronômetro Prancheta
Digital Digital Analógico

Trena ou Fita Métrica

Filmadora
Materiais utilizados
Cronômetro Tacômetro Cronômetro Prancheta
Digital Digital Analógico

Trena ou Fita Métrica

Filmadora
CRONOMETRAGEM
Estudo de Movimentos
Algumas considerações especiais:

1) Uso de Movimentos Simultâneos


. Ambas as mãos devem estar sempre trabalhando ao mesmo
tempo;
. As duas mãos devem executar trabalhos diferentes;
. A mão esquerda guia, enquanto que a direita apanha ou
alinha o tecido;
. A mão esquerda descarta, enquanto que a direita posiciona.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Movimentos
Algumas considerações especiais:

2) Fazer Movimentos Simples e Curtos


. Tentar usar apenas os dedos, mãos e antebraços.
. Usar o máximo das plataformas e dispositivos de apanhar, a
fim de reduzir a extensão dos movimentos;
. Dispor as peças sobre a mesa da máquina par.a seguir um
padrão definido de
movimentos.
*
CRONOMETRAGEM
Estudo de Movimentos
Algumas considerações especiais:

3) Evitar olhar e mover a cabeça


. Apanhar e descartar devem ser executados
simultaneamente sem olhar para as peças;
. Treinar os colaboradores para usar o máximo possível da
visão periférica.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Movimentos
Algumas considerações especiais:

4) Reduzir os Movimentos de Posicionamento


. Usar sempre que possível guias, embainhadores, etc
. Iniciar o posicionamento durante o transporte das peças.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Movimentos
Algumas considerações especiais:
5) Eliminar o elemento de descarte ou reduzi-lo
. Descartar durante o apanhar;
. Deixá-Ias costuradas em cadeia sempre que a operação
permitir, colocando uma auxiliar para separar e arrumar as
peças;
. Usar grampos especiais para manter as peças juntas e em
ordem reduzindo . também o tempo de pacote;
. Usar cortadores automáticos de linha ao invés da tesoura
manual.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos

O estabelecimento correto de tempos padrões, para


operações industriais é muito importante para as varias fases
necessárias a uma manufatura bem sucedida.
Tempo Padrão
É o tempo concedido para um colaborador qualificado,
trabalhando num ritmo normal e sujeito a demoras e fadigas
normais, para executar uma quantidade definida de trabalho
com uma qualidade especifica, segundo um método pré-
estabelecido.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos

OBJETIVOS:
1) Melhorar o método de trabalho.
Como podemos saber se um método de trabalho é melhor do
que o outro?
Só cronometrando e comparando os dados obtidos.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos
OBJETIVOS:
2) Determinar a produção de cada colaborador
Exemplo: Sabendo-se qual o tempo útil disponível, em
minutos/dia, de um colaborador e o tempo padrão para
produzir um determinado modelo de roupa, podemos
calcular a capacidade instalada diária deste modelo a ser
realizada por cada colaborador.
CRONOMETRAGEM
Exemplo:
Tempo útil disponível por dia = 8,5 horas x 60 minutos =
510 minutos
Tempo padrão de uma camiseta polo = 15 minutos
Capacidade instalada diária = Tempo útil disponível/dia
Tempo padrão do modelo estudado

Capacidade instalada diária = 510 minutos/dia = 34 camisetas por dia


de um colaborador 15 minutos/camiseta
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos
OBJETIVOS:
3) Planejar e programar a produção
Exemplo: sabendo-se a capacidade instalada diária de cada colaborador,
é possível programar a produção do setor, para um dia, mês, ano, etc. O
setor de camisetas polo tem 20 colaboradores. Produção setor em
pçs/dia = Nº de colaboradores x capacidade instalada diária de cada
colaborador para fabricar camisetas polo =

= 20 colaboradores x 34 camisetas / dia/colaboradores


= 680 camisetas/dia
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos
OBJETIVOS:
4) Determinar o custo da mão de obra
Sabendo-se a produção de cada colaboradores e o seu
salário facilmente podemos calcular o quanto custa a mão de
obra de cada peça.
Por exemplo:
•Salário mensal = R$ 6.000,00
•Tempo útil mensal = 520 minutos/dia x 20 dias/mês = 10.400
minutos/mês
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos
OBJETIVOS:
4) Determinar o custo da mão de obra

Custo minuto do colaborador = R$ 6.000,00/10.400 minutos


Custo minuto do colaborador = R$ 0,58/minuto
Tempo padrão da peça = 15 minutos/peça
Custo da mão de obra = 15 minutos/peça x R$ 0,58/minuto

Custo da mão de obra = R$ 8,70/peça


CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos
OBJETIVOS:
5) Ao implantar sistemas de incentivos salariais ( prêmio de
produção) através dos padrões de trabalho (método,
produção), a empresa pode determinar a eficiência dos
colaboradores para cada tarefa. Entretanto a existência de
tais padrões geralmente não é suficiente para dar ao
colaborador o incentivo para maximizar a sua eficiência,
consequentemente a empresa poderá decidir pagar ao
colaborador mais produtivo um bônus, cujo valor variará na
mesma proporção que a produção do colaborador.
CRONOMETRAGEM
Estudo de Tempos
OBJETIVOS:
6) Treinamento de novos colaboradores
Como podemos saber se um novo colaborador está
progredindo no seu treinamento? Se chegou ao nível ideal de
produção no treinamento?
Verificando a sua produção em relação ao previsto (que
também foi determinado pelo tempo padrão), ou
cronometrando-a e verificando se os valores encontrados
são menores que os anteriores.
CRONOMETRAGEM
Atividade I
Analise a situação abaixo e calcule os itens solicitados:

Uma confecção com 35 costureiras possui 520 minutos


disponíveis para trabalhar por dia, 20 dias mensais. Essa
confecção produz os seguintes produtos:
Tempo padrão
Produto
(minutos)
Camisetas 8,2659

Calça jeans 35,8974


Camisa 53,5987
CRONOMETRAGEM
Atividade I
Analise a situação abaixo e calcule os itens solcitados:

1.Qual a capacidade produtiva diária de cada costureira, para os


produtos da Tabela I?
2.Qual a capacidade produtiva diária e mensal da empresa, por
produto, ao utilizar todas as costureiras?
3.Qual o custo minuto de cada modelo da empresa, de acordo com
a tabela de salários abaixo?
CRONOMETRAGEM

Tempo padrão Salário


Produto
(minutos) médio(R$)

Camisetas 8,2659 2.300,00

Calça jeans 35,8974 3.500,00

Camisa 53,5987 4.100,00


CRONOMETRAGEM
Atividade I
1.Capacidade da costureira:

Tempo
Capacidade diária da
Produto padrão
costureira(pç/dia)
(minutos)

Camisetas 8,2659 520/8,2659 63

Calça
35,8974 520/35,8974 14
jeans

Camisa 53,5987 520/53,5987 10


CRONOMETRAGEM
Atividade I
2.Capacidade diária da produção:

Capacidade diária Capacidade diária da


Produto
da costureira(pç/dia) produção (pç/dia)

Camisetas 63 63 x 35 2.205

Calça jeans 14 14 x 35 490

Camisa 10 10 x 35 350
CRONOMETRAGEM
Atividade I
3.Mensal:

Capacidade diária da Capacidade mensal da produção


Produto
produção (pçs/dia) (pçs/mês)

Camisetas 2205 2205 x 20 dias 44.100

Calça jeans 490 490 x 20 dias 9.800

Camisa 350 350 x 20 dias 7.000


CRONOMETRAGEM

Tempo
Produto Salário(R$) Cáclulo do Custo minuto(R$)
padrão(minutos)

Camisetas 8,2659 2.300,00 2300/520*20 0,22

Calça jeans 35,8974 3.500,00 3500/520*20 0,34

Camisa 53,5987 4.100,00 4100*520*20 0,39


CRONOMETRAGEM

Tempo
Produto Cáclulo do Custo minuto(R$)
padrão(minutos)

Camisetas 8,2659 8,2659 x 0,22 R$ 1,83

Calça jeans 35,8974 35,8974 x 0,34 R$ 12,08

Camisa 53,5987 53,5987 x 0,39 R$ 21,13


CRONOMETRAGEM
Atividade I
4.Qual a capacidade mensal desta empresa, em peças, caso
eu divida as 35 pessoas em três grupos, como na tabela II?

Tabela II
Produto Pessoas
Camisetas 5
Calça jeans 10
Camisa 20
CRONOMETRAGEM
Atividade I

4.Qual a capacidade mensal desta empresa, em peças, caso


eu divida as 35 pessoas em três grupos, como na tabela II?
Tabela II
Produto Pessoas Pçs mensais

Camisetas 5 63 x 5 x 20 6.300

Calça jeans 10 14 x 10 x 20 2.800

Camisa 20 10 x 20 x 20 4.000
TOTAL 13100
CRONOMETRAGEM
Atividade I
5.Qual a possibilidade desta empresa entregar as
quantidades destes produtos (Tabela III), seguindo a
configuração da questão 5, no prazo do cliente?

Tabela III
Pedido do
Produto Prazo (dias)
cliente (unid.)

Camisetas 4000 3
Calça
600 1
jeans
Camisa 280 2
CRONOMETRAGEM
Atividade I
5.Prazo:

Capacidade
Pedido do Prazo do Capacidade de
diária da Resultado
Produto cliente cliente entrega da empresa
produção (dias)
(pçs) (dias) (dias)
(pç/dia)

Camisetas 315 4000 3 4000/315 = 12,7 NÃO

Calça
140 600 1 600 / 140 = 4,3 NÃO
jeans
Camisa 200 280 2 280/200 = 1,4 OK
CRONOMETRAGEM
Atividade I
6.Qual a quantidade de pessoas necessárias em cada setor
para cumprir os prazos do cliente?
CRONOMETRAGEM
Atividade I
7.Qual a quantidade de pessoas necessárias em cada setor
para cumprir os prazos do cliente?

Capacidade diária Necessidade de entrega por


da produção de dia para o pedido do cliente Capacidade de entrega
Produto
um colaborador (pçs) da empresa (dias)
(pç/dia) Prazo do cliente

Camiseta
63 4000/3 1333 1333/63 = 21,2
s
Calça
14 600/1 600 600 / 14 = 42,9
jeans
Camisa 10 280/2 140 140/10 = 14
21,2+42,9+14 = 78
TOTAL
CRONOMETRAGEM
MATERIAIS UTILIZADOS
Formulários

Os Formulários são importantes em cronometragem, pois


neles encontram-se os dados referentes à tomada de tempos.
Há muitos modelos que diferem entre si mais nos detalhes
do que no conteúdo. Devem ser elaborados conforme a
natureza da tarefa a ser cronometrada. O formulário ou folha
de observações serve como documento e tem que ser
arquivado. Deve, portanto:
CRONOMETRAGEM
MATERIAIS UTILIZADOS
Formulários
a) Permitir a anotação fácil dos registros.
b) Ser elaborado prevendo a economia de papel, mas sem
prejudicar a eficiência dos registros.
CRONOMETRAGEM
FLUXOGRAMA DO PRODUTO
DESCRIÇÃO DO PRODUTO   OP   DATA  
DESCRIÇÃO DA
Nº OP OPERAÇÃO OPERADOR EQUIPAMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1                          
2                          
3                          
4                          
5                          
6                          
7                          
8                          
9                          
10                          
11                          
12                          
13                          
14                          
15                          
16                          
17                          
18                          
19                          
20                          
21                          
22                          
23                          
24                          
25                          
26                          
27                          
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OBSERVAÇÃO:
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS

A cronometragem, como qualquer outra técnica, possui uma


terminologia especial tais como:
Elemento
É uma parte da operação que pode ser nitidamente separada
das outras. Deve ter seu início e final bem definidos para
permitir a medição de sua duração.
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS

Geralmente, verificam-se numa operação três elementos


principais:
1) Pegar e posicionar a peça sob o calcador
2) Costurar a peça
3) Cortar a linha, depositar a peça ao lado e voltar a mão à
posição inicial.
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS

Elemento Constante
É um elemento para o qual o tempo cronometrado é sempre
o mesmo, independente das características da peça na qual
são realizadas.
Ex: Casear, pregar botão e travetar.
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS
Elemento Variável
É um elemento para o qual o tempo cronometrado é variável,
embora o método e as condições de trabalho permaneçam as
mesmas. Exemplos:
1) Quando há variações no tamanho do produto, apesar das
condições de trabalho e método permanecerem os mesmos,
haverá diferenças no tempo cronometrado de acordo com os
diferentes tamanhos. Pregar vista numa camisa de adulto e
em uma camisa infantil.
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS
Elemento Variável
2) Nos elementos de costura, cuja velocidade da máquina
esteja sujeita ao controle da operadora, fazer barra .

3) Nos elementos de manuseio, onde a velocidade dos


movimentos do operador está sujeita ao seu controle. Pegar,
posicionar , largar.
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS
Elemento Cíclico
É o elemento que se repete, cada vez que a operação é
realizada, isto é, cada vez que uma peça ou uma unidade é
produzida, o elemento ocorre uma vez também.
Exemplo: Numa operação de "unir gola", o elemento "pegar e
posicionar a gola", ocorrerá a cada operação por peça,
apenas uma vez.
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS
Elemento Acíclico
É o elemento que não ocorre, todas as vezes em que a
operação é realizada. Ela faz parte da operação, porém só
ocorre a cada cinco, dez ou mais peças ou em intervalos
regulares.
1) Troca de rolo de viés, de renda, de fitas, galões, etc.
2) Troca de pacote
CRONOMETRAGEM
TERMINOLOGIAS TÉCNICAS
Ciclo
É a série completa dos elementos necessários ao
cumprimento de uma atividade ou de uma dada tarefa ou
para a obtenção de uma unidade de produção. O ciclo
começa no início do primeiro elemento de trabalho e termina
assim que reencontrar o mesmo ponto, onde
consequentemente começa o segundo ciclo.
CRONOMETRAGEM
Ciclo
CRONOMETRAGEM
Ciclo

Dona Cotinha
CRONOMETRAGEM
1 - Pegar a peça em 1 e posicionar em 2.
2 - Costurar em 3
3 - Cortar a linha em 4, depositar a peça em 5 e voltar as
mãos à posição inicial em 1.

O ciclo ilustrado na figura anterior, inicia quando a costureira


tiver as mãos posicionadas para pegar a peças em 1 e
termina quando a costureira após pegar a peça em 1,
costurar em 3, depositar em 5, tiver as mãos posicionadas
em 1 novamente.
CRONOMETRAGEM
Leitura
É a observação efetuada no cronômetro, que pode ser por
elemento ou por ciclo.

Interferência
É a leitura representada por uma interrupção que não seja
uma ocorrência regular do ciclo de trabalho, e para a qual
não se faz previsão na seqüência normal dos elementos de
uma cronometragem.
EX. 1 - Deixar cair uma peça no chão.
2 - Conversar com a colega ao lado.
CRONOMETRAGEM
Também são consideradas interferências as leituras
correspondentes às ocorrências cobertas pelas tolerâncias,
tais como:
1 - Troca de linha
2 - Troca de bobina
3 - Troca de agulha
4 - Prestar informações à supervisora
CRONOMETRAGEM
Tipos de Tempos:
Tempo de pacote
É o tempo envolvido em desamarrar um pacote, distribuir as
peças, cortar e furar a ficha do pacote e amarrar o pacote,
quando completo.

Tempo médio
É o tempo determinado em medições de tempo. É a média
aritmética de todas as leituras consideradas num
determinado elemento.
CRONOMETRAGEM
Tipos de Tempos:
Tempo normal
É o tempo cronometragem multiplicado pela avaliação de
ritmo (eficiência). O tempo normal, representa o tempo que
um "operador normal" leva para executar uma operação.
CRONOMETRAGEM
Tipos de Tempos:
Tempo padrão
É o tempo concedido para um operador qualificado,
trabalhando num ritmo normal e sujeito a demoras e fadigas
normais, executar uma quantidade definida de trabalho, de
uma qualidade específica, segundo um método
preestabelecido.
CRONOMETRAGEM
Tipos de Tempos:
Ritmo normal
É o ritmo de um operador normal, que pode ser mantido, dia
após dia, sem fadiga mental ou física excessiva, e é
caracterizado pelo exercício quase ininterrupto de esforço
razoável.
CRONOMETRAGEM
Tipos de Tempos:
Colaborador normal
É aquele qualificado para o seu serviço, e que já tenha
atingido em estágio de treinamento, que lhe permita realizar
uma operação sem hesitação, planejamento ou erros. É um
colaborador firme, que não introduz elementos
desnecessários à operação e parece estar sempre
interessada na execução do seu serviço.
CRONOMETRAGEM
Tipos de Tempos:
Avaliação de ritmo
É o método que compara a rapidez e a precisão com que o
colaborador realiza os movimentos necessários, para
executar a operação com o conceito que o observador tem
de tempo normal.

Eficiência
É a relação entre a produção realizada pelo colaborador e a
produção padrão, e é expressa em porcentagem.
CRONOMETRAGEM
Preparação

1. Coleta de informações
O cronometrista deve antes de começar a cronometrar, obter
todas as informações sobre a peça que ele vai cronometrar,
detalhe por detalhe e para isso ele deve consultar, estilista,
modelista, costureira de peça piloto, cortador, etc.
CRONOMETRAGEM
Preparação
2. Decomposição do trabalho
Dividir a peça a ser cronometrada em operações bem
definidos e explicar ao colaborador executante cada etapa a
ser seguida. Dessa forma facilita-se a compreensão do
colaborador e também a medida do tempo.

3. Comunicar a realização da cronometragem


Informar ao Encarregado o objetivo da cronometragem e
juntamente com ele decidir as condições para a
cronometragem.
CRONOMETRAGEM
Preparação
4. Escolha do executante
Devemos escolher um colaborador treinado, trabalhando em
ritmo normal em um ambiente com condições normais, com
habilidade normal, com esforço normal e que dá provas de
uma consciência profissional e efetua um trabalho de boa
qualidade, nos prazos previstos; de maneira geral, ele
constitui uma espécie de executante padrão que pode servir
de termo de comparação.
CRONOMETRAGEM
Preparação
5. Atitude do cronometrista
A posição do cronometrista em relação ao colaborador é
muito importante. Deve estar em pé, em posição que permita
observar tudo o que o colaborador faz, sem inibir seus
movimentos nem permitir distrações. Deve ficar em pé, numa
posição tal que lhe permita uma visualização de todos os
tópicos dos elementos / ciclos da operação. Sempre que
possível , deve se localizar atrás e à esquerda da operadora,
ficando fora da linha visada por ela.
CRONOMETRAGEM
Preparação
5. Atitude do cronometrista
DONA COTINHA
CRONOMETRAGEM
Métodos de Cronometragem:

1. Método de cronometragem contínua


A característica básica deste método é que "o ponteiro não
retorna a zero ao final de cada leitura". Para este método de
cronometragem, os cronômetros mais indicados são os que
possuem ponteiros de "recuperação", com um ou dois
pulsadores.
CRONOMETRAGEM
Métodos de Cronometragem:

2. Método de cronometragem repetitivo


A característica básica deste método é que "o ponteiro
retorna ao zero ao final de cada elemento". Para este método
o cronômetro mais indicado é o tipo "Taylor", que possui a
característica de encontrar-se em constante movimento.
CRONOMETRAGEM
Conversão dos Sistemas de Medidas de Tempo.
CRONOMETRAGEM
Conversão dos Sistemas de Medidas de Tempo.

De centésimo de minuto para segundos = x 60


De segundos para centésimo de minutos = ÷ 60
Exemplos:

0,45 minutos x 60 = 27 segundos


30 segundos ÷ 60 = 0,50 minutos
CRONOMETRAGEM
Atividade I
Um cronometrista obteve os seguintes tempos de montagem
de uma camiseta ref.: 1015:

Operação Tabela I - Tempo padrão


Minutos Segundos
1 28
2 32
3 1 48
4 55
5 2 19
6 9
CRONOMETRAGEM
Atividade II
Um cronometrista obteve os seguintes tempos de
montagem de uma saia ref.: 2025:
Operação Tabela II - Tempo padrão
Minutos Segundos
1 2 23
2 1 33
3   58
4   45
5 5 15
6 3 12
CRONOMETRAGEM
Atividade II
1)Calcule o tempo padrão em minutos da camiseta e da saia.
2)Sendo o tempo útil 518 minutos por dia, e 22 dias trabalhados no mês,
calcule a capacidade mensal de uma costureira para produzir a camiseta
e depois a saia.
3)Qual a capacidade mensal da fábrica, caso ocupe todas as 68
costureiras da empresa para produzir a camiseta e depois a saia?
4)Qual o prazo de entrega para um pedido de 10.000 modelos desta
camiseta?
5)Quantas costureiras serão necessárias para entregar esse pedido em 1
dia?
CRONOMETRAGEM
Atividade II - RESPOSTA
1)Calcule o tempo padrão em minutos camiseta ref.:1015.
Tempo
Soma dos
padrão em
Tabela I - Tempo padrão centésimos
Operaç minutos
de minuto
ão centesimal
Minutos Segundos Minutos

1 0 28 0+0,47 0,4667
2 0 32 0+0,53 0,5333
3 1 48 1+0,8 1,8000
4 0 55 0+,92 0,9167
5 2 19 2+0,32 2,3167
6 0 9 0+,15 0,1500
TEMPO PADRÃO TOTAL 6,1834
Atividade II –
CRONOMETRAGEM
Calcule o tempo padrão em minutos saia ref.:2025.
Tempo
padrão em
Tabela II - Tempo padrão
Soma dos minutos
centésimos centesimal
Operação
Minutos Segundos de minuto Minutos

1 2 23 2+0,38 2,3833
2 1 33 1+0,55 1,5500
3   58 0+0,97 0,9667
4   45 0+0,75 0,7500
5 5 15 5+0,25 5,2500
CRONOMETRAGEM
Atividade II
2)Sendo o tempo útil 518 minutos por dia, e 22 dias trabalhados, calcule a
capacidade mensal de uma costureira para produzir os dois produtos.

Cp diária da camiseta de uma costureira = (518/6,1833) = 83,77 = 84 pças / dia

Cp mensal da camiseta de uma costureira = 84*22 dias = 1.848 pçs / mês

Cp diária da saia de uma costureira = (518/14,100) = 36,73 = 37 pças / dia

Cp mensal da saia de uma costureira = 37*22 dias = 814 pçs / mês


CRONOMETRAGEM
Atividade II
3)Qual a capacidade mensal da fábrica, caso ocupe todas as 68
costureiras da empresa para produzir os modelos apresentados?

1 costureira -------- 1848 camisetas / mês


68 costureiras ------- x camisetas / mês
Cp mensal da fábrica da camiseta = 1.848 x 68 = 125.664 pçs/mês
1 costureira -------- 818 saias / mês
68 costureiras ------- x saias / mês
Cp mensal da fábrica saia = 814 x 68 = 55.352 pçs/mês
CRONOMETRAGEM
Atividade II
4)Qual o prazo de entrega, em dias, para um pedido de 10.000
modelos desta camiseta?

1 costureira ---------------- 84 pçs/dia


68 costureiras -------------- x pçs/dia
X = 84 x 68 = 5.712 pçs/dia
1 dia ------------- 5.712 pçs
x dias ----------- 10.000 pçs ======= x = 10.000/5.712 =
x = 1,75 dias
CRONOMETRAGEM
Atividade II
5)Quantas costureiras serão necessárias para entregar esse
pedido em 1 dia?

1 costureira --------- 84 pças


x costureiras -------- 10.000 peças

x = 10.000/84 = 119 costureiras


CRONOMETRAGEM
Atividade II
5)Quantas costureiras serão necessárias para entregar esse
pedido em 1 dia?

68 costureira --------- 5.712 pças


x costureiras -------- 10.000 pças

x = 10.000 x 68/5.712 = 119 costureiras


CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
CRONOMETRAGEM
Atividade II –

DESAFIO
Caso a empresa pegue outro pedido de 6.000 modelos da saia ref.: 2025
(tempo na tabela II), que será somado ao pedido de 10.000 peças de
camiseta, será possível à empresa entregar os dois pedidos em 4 dias,
em função das seguintes condições
a) Produção concomitante dos modelos, sendo 50% dos
colaboradores na produção de camisetas e 50% dos
colaboradores na produção de saias.
b) Produção sequencial dos modelos, sendo 100% dos
colaboradores primeiro em camiseta e depois 100% na saia.
CRONOMETRAGEM
a) Temos que 68 costureiras fabricam 5.712 de camisetas por dia, sendo assim
50%, ou 34 costureiras, produzem a metade, ou seja 2.856 peças em um dia.
Para entregar 10.000 camisetas iremos precisar de:
1 dia -------- 2.856 peças
x dias --------- 10.000 peças
x = 10.000/2.856 = 3,5 ~ 4 dias
Para determinarmos o prazo de entrega dos pedido precisamos saber quantos
dias levaremos para entregar a saia, sendo assim:
Tempo padrão da saia = 14,1000 minutos
Capacidade diária de uma costureira é de fábrica para saia = (518/14,1000) = 36,74
= 37*34 = 1.258 pçs/dia.
Sendo assim: 1 dia ----------- 1.258 pçs
x dias --------- 6.000 pçs
x = 6.000/1.258 = 4,77 ~ 5 dias
CRONOMETRAGEM
NÃO é possível entregar os pedidos no prazo esperado, trabalhando
concomitantemente, pois a saia é o produto mais lento, e leva 4,76 dias para
ser produzida, o que não atende ao prazo do cliente.
b)Como visto na questão quatro, levaremos 1,76 dias para entregar 10.000
peças de camisetas .
Para entregar a saia levaremos:
1 costureira em 1 dia -------- 37 peças
68 costureira em 1 dia -------- 2.516 peças
CRONOMETRAGEM
Portanto,
68 costureira em 1 dia -------- 2.516 peças
68 costureira em x dias -------- 6.000 peças
x = 2,38 dias, portanto somando 1,76 + 2,38 = 4,14 dias.
Sendo assim, NÃO será possível trabalhar com essa estrutura e cumprir o
prazo do cliente.
CRONOMETRAGEM
Determinação de número de ciclos a serem
cronometrados.
É obvio e intuitivo que apenas uma tomada de tempo não é
suficiente para se determinar o tempo de uma atividade. É necessário que
se façam várias tomadas de tempo para obtenção de uma média
aritmética destes tempos. A questão é: quantas tomadas de tempos são
necessárias para que a média obtida seja estatisticamente aceitável?
Neste caso é necessário utilizar um cálculo estatístico de determinação
do número de observações.
CRONOMETRAGEM
²
zxR
Nc = Er x d2 x X
Onde:
Nc= número de ciclos a serem cronometrados
z=coeficiente de distribuição normal para uma probabilidade determinada
R= amplitude da amostra
Er= erro relativo da medida
d2= coeficiente em função do número de cronometragens realizadas
preliminarmente
X= média dos valores das observações
CRONOMETRAGEM
Na prática costuma-se utilizar probabilidade para o
grau de confiabilidade da medida entre 90% e 95%, e erro
relativo aceitável variando entre 5% e 10%. Em outras
palavras, supondo que seja encontrada uma média de
cronometragens no valor de 10 segundos para um grau de
confiabilidade de 95% e erro relativo 5% isso significa que,
estatisticamente, existe 95% de certeza que o tempo está
entre 9,5 segundos e 10,5 segundos.
CRONOMETRAGEM
Tabelas de coeficientes
Os valores típicos dos coeficientes Z e d2 utilizados nos cálculos são
apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2, respectivamente.

Tabela 1 - Coeficiente de distribuição normal

Probabilidade 90% 91% 92% 93% 94% 95% 96% 97% 98% 99%

Z 1,65 1,70 1,75 1,81 1,88 1,96 2,05 2,17 2,33 2,58

Tabela 2 - Coeficiente d2 para o número de cronometragens iniciais

N 2 3 4 5 6 7 8 9 10

d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078


CRONOMETRAGEM
Na prática costuma-se utilizar probabilidade para o grau
de confiabilidade da medida entre 90% e 95%, e erro relativo
aceitável variando entre 5% e 10%. Em outras palavras,
supondo que seja encontrada uma média de cronometragens
no valor de 10 segundos para um grau de confiabilidade de 95%
e erro relativo 5% isso significa que, estatisticamente, existe
95% de certeza que o tempo está entre 9,5 segundos e 10,5
segundos.
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

OPERAÇÃO UNIR OMBRO


Nº DE T. PADRÃO
TOMADAS (MINUTOS)
1 0,4698
2 0,3357
3 0,2098
4 0,3497
5 0,1288
CRONOMETRAGEM
Tabelas de coeficientes
Os valores típicos dos coeficientes Z e d2 utilizados nos cálculos são
apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2, respectivamente.

Tabela 1 - Coeficiente de distribuição normal ou grau de confiabilidade

Probabilidade 90% 91% 92% 93% 94% 95% 96% 97% 98% 99%

Z 1,65 1,70 1,75 1,81 1,88 1,96 2,05 2,17 2,33 2,58

Tabela 2 - Coeficiente d2 para o número de cronometragens iniciais

N 2 3 4 5 6 7 8 9 10

d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078


CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Dados
Maior valor 0,4698
Menor Valor 0,1288
Amplitude
Média
Confiabilidade
Cronometragens 5
Erro relativo
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Dados
Maior valor 0,4698
Menor Valor 0,1288
Amplitude (Maior tempo-Menor Tempo) 0,3410
Média
Confiabilidade
Cronometragens 5
Erro relativo
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Dados
Maior valor 0,4698
Menor Valor 0,1288
Amplitude 0,3410
Média 0,2988
Confiabilidade
Cronometragens 5
Erro relativo
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Dados
Maior valor 0,4698
Menor Valor 0,1288
Amplitude 0,3410
Média 0,2988
Confiabilidade 92%
Cronometragens 5
Erro relativo
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Dados
Maior valor 0,4698
Menor Valor 0,1288
Amplitude 0,3410
Média 0,2988
Confiabilidade 92%
Cronometragens 5
Erro relativo 8,00%
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Valores na fórmula

Z 1,75
R 0,3410
Er 8%
d2 2,326
X 0,2988

ZxR 0,60

Er x d2 x X

Nc

Nc
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Valores na fórmula

Z 1,75
R 0,3410
Er 8%
d2 2,326
X 0,2988

ZxR 0,60

Er x d2 x X 0,06

Nc

Nc
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

²
zxR
Nc = Er x d2 x X

²
Nc = 1,75 x 0,3410
0,08(8%) x 2,326 x ,2988
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Valores na fórmula

Z 1,75
R 0,3410
Er 8%
d2 2,326
X 0,2988

ZxR 0,60

Er x d2 x X 0,06

Nc 115,2

Nc 115
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

²
0,6
Nc = 0,06

²
Nc = 10

Nc = 100 ciclos
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Qual é a cronometragem que mais se aproxima do número de
ciclos teórico em relação as cronometragens realizadas.
Nível de confiabilidade = 90% 93% 98%
BARRA DO
OPERAÇÃO UNIR OMBRO OPERAÇÃO OPERAÇÃO ARREMATE
CORPO
Nº DE T. PADRÃO Nº DE T. PADRÃO Nº DE T. PADRÃO
TOMADAS (MINUTOS) TOMADAS (MINUTOS) TOMADAS (MINUTOS)
1 0,1794 1 0,7942 1 1,2456
2 0,1114 2 0,4274 2 1,2742
3 0,1974 3 0,9740 3 1,2644
4 0,2348 4 0,4811 4 1,2511
5 0,1569 5 0,5693 5 1,2693
6 0,2140 6 0,6597 6 1,2501
7 0,2248 7 0,4872 7 1,2820
8 0,1295 8 0,9512 8 1,2667
9 0,2680 9 0,8057 9 1,2736
10 0,1340 10 0,4004 10 1,2448
CRONOMETRAGEM
Tabelas de coeficientes
Os valores típicos dos coeficientes Z e d2 utilizados nos cálculos são
apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2, respectivamente.

Tabela 1 - Coeficiente de distribuição normal ou grau de confiabilidade

Probabilidade 90% 91% 92% 93% 94% 95% 96% 97% 98% 99%

Z 1,65 1,70 1,75 1,81 1,88 1,96 2,05 2,17 2,33 2,58

Tabela 2 - Coeficiente d2 para o número de cronometragens iniciais

N 2 3 4 5 6 7 8 9 10

d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078


CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Calcule o número de ciclos para a cronometragem dada na
tabela abaixo para uma margem de confiabilidade de 92%.

Dados Dados Dados


Maior valor 0,4698
Maior valor 0,4698 Maior valor 0,4698
Menor Valor 0,1288
Menor Valor 0,1288 Menor Valor 0,1288
Amplitude
Amplitude Amplitude
Média Média Média
Confiabilidade Confiabilidade Confiabilidade
Cronometrage Cronometrag Cronometrag
ns 10 ens 10 ens 10
Erro relativo Erro relativo Erro relativo
CRONOMETRAGEM
Atividade I – Nota (em Grupo)

A empresa ISWE pretende implantar tempos e métodos em


seu processo febril, mas desconhece as técnicas a serem
utilizadas.
Sua equipe foi contratada para implantar esse processo.
Após as cronometragens, foram levantadas algumas
questões de produção. Resolva essas questões para o
empresário e consolide a cronometragem na empresa.
CRONOMETRAGEM
EXEMPLO: Qual é a costureira mais regular para a operação de FAZER A
A?
Nível de confiabilidade = 91%
OPERADORA 1 OPERADORA 2
FAZER A FAZER A
OPERAÇÃO OPERAÇÃO
BARRA BARRA
Nº DE T. PADRÃO Nº DE T. PADRÃO
TOMADAS (MINUTOS) TOMADAS (MINUTOS)
1 0,7568 1 0,7069
2 0,7289 2 0,6822
3 0,7354 3 0,7894
4 0,7466 4 0,6914
5 0,7895 5 0,7498
6 0,7614 6 0,7698
7 0,7356 7 0,7055
8 0,7728 8 0,6812
CRONOMETRAGEM
OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2
Valores
dados Valores dados cronometra
cronometrados dos
Maior valor 0,7895 0,7568Maior valor 0,7894 0,7069
Menor Valor 0,7289 0,7289Menor Valor 0,6812 0,6822
Amplitude 0,0606 0,7354Amplitude 0,1082 0,7894
Média 0,7534 0,7466Média 0,7220 0,6914
Confiabilidade 91% 0,7895Confiabilidade 91% 0,7498
Cronometragens 8 0,7614Cronometragens 8 0,7698
Erro relativo 9,00% 0,7356Erro relativo 9% 0,7055
0,7728   0,6812
CRONOMETRAGEM
Valores na fórmula Valores na fórmula
   
Z 1,7 Z 1,7
R 0,0606 R 0,1082
Er 9% Er 9%
d2 2,847 d2 2,847
X 0,75 X 0,72

ZxR 0,10 ZxR 0,18

Er x d2 x X 0,19 Er x d2 x X 0,19

Nc 0,28 Nc 0,99

Nc 1 Nc 1
CRONOMETRAGEM
Atividade III
Calcule o número de ciclo para as seguintes cronometragens
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Confi 92% 93% 91% 90% 99% 96% 97% 95% 94% 98%
abilid
ade
1 0,26 1,10 0,36 0,80 2,22 0,10 0,84 0,18 3,56 0,45
2 0,29 1,15 0,34 0,81 2,26 0,09 0,80 0,17 4,52 0,50
3 0,34 1,16 0,35 0,84 2,30 0,15 0,82 0,16 3,89 0,48
4 0,26 1,10 0,33 0,87 2,25 0,10 0,86 0,15 4,01 0,42
5 0,28 1,50 0,37 0,72 2,26 0,16 0,87 4,22 0,51
6 0,27 1,40 0,36 2,22 0,12 0,86 4,05 0,55
7 0,34 1,10 0,37 2,27 0,09 0,80 0,42
8 0,20 1,15 0,12 0,81 0,53
9 0,26 0,10  0,82 0,47
10 0,29 0,10
AVALIAÇÃO DE RITMO
AVALIAÇÃO DE RITMO

Avaliação de Ritmo, é o processo durante o qual o


analista de tempos compara a rapidez e precisão com
que o colaborador realiza os movimentos
necessários com o seu próprio conceito de "Ritmo
Normal".

O fator de avaliação de ritmo é expresso em


porcentagem, e o seu ritmo normal é expresso como
100% do nível considerado normal para executar uma
determinada tarefa.
AVALIAÇÃO DE RITMO
Ritmo Normal

É o ritmo de trabalho de um colaborador normal, que pode


ser mantido dia após dia, sem fadiga mental ou física
excessiva, e é caracterizado pelo exercício quase
ininterrupto e de esforço razoável.

Com prática e treinamento é desenvolvido no cronometrista


um sexto sentido para que se possa fazer a avaliação de
ritmo.

Vários sistemas são empregados na Avaliação de Ritmo,


podendo ser dividido em dois grupos:

1 - Indiretos
2 - Diretos
AVALIAÇÃO DE RITMO
SISTEMAS INDIRETOS

São aqueles que empregam tabelas e o julgamento do


observador.
Neste grupo, encontram-se dois sistemas ainda empregados:

1 - Sistema Bedaux
2 - Sistema Westinghouse

Sistema Charles E. Bedaux

Caracteriza-se por avaliar o ritmo através de dois fatores:

1 - Habilidade
2 - Esforço
AVALIAÇÃO DE RITMO
Cálculo do Ritmo em % (eficiência)
Habilidade Esforço
+ 15 A –1 + 13 A –1
Superior Superior
+ 13 A –2 + 12 A –2
+ 11 B –1 + 10 B –1
Excelente Excelente
+ 8 B –2 + 8 B –2
+ 6 C –1 + 5 C –1
Boa Boa
+ 3 C –2 + 2 C –2
1,00 D Normal 1,00 D Normal
 
- 5 E –1 - 4 E –1
Regular Regular
-10 E –2 -8 E –2
- 16 F –1 - 12 F –1
Fraco Fraco
- 22 F –2 - 17 F –2
AVALIAÇÃO DE RITMO
Habilidade Esforço
Fraca Fraco
Não adaptado ao trabalho, comete erros e seus Falta de interesse ao trabalho e utiliza métodos
movimentos são inseguros. inadequados.
Regular Regular
Adaptado relativamente ao trabalho comete As mesmas tendências porém com menos
menos erros e seus movimentos são quase intensidade.
inseguros.

Normal Normal
Trabalha com uma exatidão satisfatória, o Trabalha com constância e se esforça
ritmo se mantém razoavelmente constante. satisfatoriamente.
Boa Bom
Tem confiança em si mesmo, ritmo constante, Trabalha com constância e confiança, muito
com raras hesitações. pouco tempo perdido ou nenhum.
Excelente Excelente
Precisão nos movimentos, nenhuma hesitação Trabalha com rapidez e com movimentos
e ausência de erros. precisos.
Superior Excessivo
Movimentos sempre iguais, mecânicos, Se lança numa marcha impossível de manter.
comparáveis ao de uma máquina. Não serve para estudos de tempo.
AVALIAÇÃO DE RITMO
c) A avaliação é efetuada, baseando-se na experiência e habilidade desenvolvida
pelo cronometrista. Conclui-se que quanto mais treinado, mais experiente for o cronometrista, melhor dev

Isto significa dizer que o julgamento do ritmo é feito pelo cronometrista


baseando-se em:

- Sua experiência, no conhecimento do trabalho e da operação.

- Sua habilidade desenvolvida através de treinamento nas operações padrões.


     
Acima do normal
 
+5%
          +5% 115
        +5% 110  
Abaixo do normal Normal 105    
 
 
    -5% 100      
  -5% 95        
-5% 90          
85            
AVALIAÇÃO DE RITMO
AVALIAÇÃO DE RITMO
Vamos supor que a classificação do operador tenha sido:

Habilidade Excelente B1 + 11%


Esforço Bom C2 + 2%

Os dados como "Excelente” B1, e “Boa” C2 "foram retirados


da tabela de classificação Bedaux através da avaliação do
cronometrista".

Após a classificação do colaborador, feita para encontrar o seu


ritmo, basta somar os valores encontrados.

Ritmo = + 11% + 2% = + 13%


AVALIAÇÃO DE RITMO
Vamos supor que a classificação do operador tenha sido:

Avaliação de ritmo = 100% + 13% = 113%, significa que o


colaborador está 13% acima do padrão de 100%.

Na prática é percebido essa avaliação comparando a produção


padrão esperada e o resultado do produção do colaborador
avaliado.

Padrão = 100 pçs/hora


Colaborador avaliado = 100 + 13% = 113 pçs/hora
Tempo padrão:
minutos peças
60 ----- 100
x ------ 1
x = 60/100 = 0,60 minutos por peça
AVALIAÇÃO DE RITMO
Tempo do colaborador avaliado:
minutos peças
60 ----- 113
x ------ 1
x = 60/113 = 0,53 minutos por peça

Portanto, se avaliação de ritmo estiver acima de 100%, o tempo


do colaborador é MENOR, do que o padrão. Analogamente, se
avaliação estiver abaixo de 100%, o tempo do colaborador é
MAIOR, do que o padrão.
AVALIAÇÃO DE RITMO
Exercícios:
Habilidade Bom C1 + 6%
Esforço Regular E2 - 8%

Ritmo = + 6% - 8% = - 2%

Avaliação de ritmo = 100%+(-2%) = 98%, significa que o


colaborador está 2% abaixo do padrão de 100%.
Padrão = 80 pçs/hora
Colaborador avaliado = 80 – 2% = 78,4 pçs/hora
Tempo padrão:
minutos peças
60 ----- 80
x ------ 1
x = 60/80 = 0,75 minutos por peça
AVALIAÇÃO DE RITMO
Tempo do colaborador avaliado:
minutos peças
60 ----- 78,4
x ------ 1

. X = 60/78,4 = 0,77 minutos/pç


Atividade:
AVALIAÇÃO DE RITMO
Determine:

1.A.R para ritmo:

Colaborador Habilidade Esforço Ritmo% A.R%


1 A-1 C-2
2 F-2 E-2
3 B-2 F-1

2.O tempo padrão


3.O tempo do colaborador
4.Meta horária (padrão)
Colaborador Meta horária O tempo Produção realizada O tempo do
. (pçs/h) padrão pelo operador colaborador
(minutos/pç) (pç/hora) (minutos/pç)
1 230
2 800
3 162
Atividade:
AVALIAÇÃO DE RITMO
Determine:

1.A.R para ritmo:

Colaborador Habilidade Esforço Ritmo (%) A.R%


1 A-1 C-2 +15%+2% = 17% 100%+17% = 117%
2 F-2 E-2 -22%-8%= -30% 100%+(-30%) = 70%
3 B-2 F-1 +8%-12% = -4% 100%+(-4%) = 96%

2.O tempo padrão


3.O tempo do colaborador
4.Meta horária (padrão)
Colaborador Meta horária O tempo Produção realizada O tempo do
. (pçs/h) padrão pelo operador colaborador
(minutos/pç) (pç/hora) (minutos/pç)
1 230
2 800
3 162
Atividade:
AVALIAÇÃO DE RITMO
Determine:

1.A.R para ritmo:

Colaborador Habilidade Esforço Ritmo (%) A.R%


1 A-1 C-2 +15%+2% = 17% 100%+17% = 117%
2 F-2 E-2 -22%-8%= -30% 100%+(-30%) = 70%
3 B-2 F-1 +8%-12% = -4% 100%+(-4%) = 96%

2.Meta horária (padrão)


3.O tempo padrão da empresa
4.O tempo do colaborador
Colaborador Meta horária O tempo padrão Produção realizada O tempo do
. (pçs/h) da empresa pelo operador colaborador
(minutos/pç) (pç/h) (minutos/pç)
1 230 60/230 = 0,2609 230 x 117% = 269 60/269 = 0,2230
2 800 60/800 = 0,0750 800 x 70% = 560 60/560 = 0,1071
3 162 60/162 = 0,3704 162 x 96%= 156 60/156 = 0,3846
AVALIAÇÃO DE RITMO
SISTEMA WESTINGHOUSE
Este sistema baseia-se em classificar o colaborador de
acordo com:
- Habilidade
- Esforço
- Condições
- Consistência

Cada um destes tópicos é julgado pelo observador,


confrontando o desempenho do colaborador com os padrões
de uma tabela.
AVALIAÇÃO DE RITMO
AVALIAÇÃO DE RITMO
AVALIAÇÃO DE RITMO
Vamos supor que a classificação do operador tenha sido:

Habilidade Excelente A1 + 15%


Esforço Bom C1 + 5%
Condições de trabalho Regular E - 3%
Regularidade Média C + 1%

Após o cronometrista classificar o desempenho do colaborador


avaliado, basta somar os valores encontrados.

Ritmo = + 15% + 5% - 3% + 1% = + 18%


Avaliação ritmo = 100%+18% = 118%
Determine:
AVALIAÇÃO DE RITMO
1.A.R para ritmo:
Colaborador Habilidade Esforço Condições de Regularidade A.R%
trabalho
1 B-1 A-2 E C
2 E-2 C-1 D A
3 C-2 F-2 B B

2.O tempo padrão


3.O tempo do colaborador
4.Meta diária (padrão) = 520 MINUTOS/DIA

Colaborador Meta diária O tempo padrão Produção realizada O tempo do


. (pçs/dia) (minutos/pç) pelo operador colaborador
(pç/dia) (minutos/pç)

1 12.500

2 9.500

3 16.800
Determine:
AVALIAÇÃO DE RITMO
1.A.R para ritmo:

Colaborador Habilidad Esforço Condições de Regularidade A.R%


e trabalho

1 B-1 A-2 E C 11%+12%-3%+1% = +21%


2 E-2 C-1 D A -10%+5%+0+4% = -1%
3 C-2 F-2 B B 3%-17%+4%+3%= -7%
2.O tempo padrão
3.O tempo do colaborador
4.Meta diária (padrão) = 520 MINUTOS/DIA
.
Colaborador Meta diária O tempo padrão Produção realizada O tempo do
(pçs/dia) (minutos/pç) pelo operador colaborador
(pç/dia) (minutos/pç)

1 12.500
2 9.500
3 16.800
Determine:
AVALIAÇÃO DE RITMO
1.A.R para ritmo:

Colaborador Habilidad Esforço Condições de Regularidade A.R%


e trabalho

1 B-1 A-2 E C 100% +21% = 121%


2 E-2 C-1 D A 100%-1% = 99%
3 C-2 F-2 B B 100%-7%= 93%
2.O tempo padrão
3.O tempo do colaborador
4.Meta diária (padrão) = 520 MINUTOS/DIA
.
Colaborador Meta diária O tempo padrão Produção realizada O tempo do
(pçs/dia) (minutos/pç) pelo operador colaborador
(pç/dia) (minutos/pç)

1 12.500
2 9.500
3 16.800
Determine:
AVALIAÇÃO DE RITMO
1.A.R para ritmo:

Colaborador Habilidad Esforço Condições de Regularidade A.R%


e trabalho

1 B-1 A-2 E C 100% +21% = 121%


2 E-2 C-1 D A 100%-1% = 99%
3 C-2 F-2 B B 100%-7%= 93%
2.O tempo padrão
3.O tempo do colaborador
4.Meta diária (padrão) = 520 MINUTOS/DIA
.
Colaborador Meta diária O tempo padrão Produção realizada O tempo do
(pçs/dia) (minutos/pç) pelo operador colaborador
(pç/dia) (minutos/pç)

1 12.500 520/12500 = 0,0416 12500x121% = 15.125 0,0343


2 9.500 520/9500 =0,0547 9500x99% = 9.405 0,0552
3 16.800 520/16800 =0,0309 16800x93% = 15.624 0,0332
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DIRETA DO RITMO
DE RITMO
Neste sistema, o observador julga o desempenho do operador em relação ao seu
conceito normal.

•Conceito Normal

Para que este conceito de normal, fosse entendido pelos novos profissionais que
se dedicam a esta tarefa ( cronometristas ), os estudiosos no assunto
desenvolveram através de convenções o "conceito de atuação normal", por
definição.

•Operação Padrão

Também, para que ao longo dos anos esse mesmo conceito fosse mantido, e
pudesse ser transmitido aos novos cronometristas, foram criadas operações
padrões, que facilmente podem ser reproduzidas.
AVALIAÇÃO DE RITMO
Existem várias operações padrões, porém as mais usadas são:
- Andar
- Distribuir cartas de um baralho em 4 montes
- Colocar pinos em bloco de madeira furado.

Este sistema tem algumas características:

a) Trabalha-se com uma escala percentual (%)


Isto significa que, ao avaliarmos o ritmo do colaborador, este ritmo será expresso
em percentual.
Ex. 70%, 80%, 100%.

b) Considera-se como ritmo normal 100%.


Se o ritmo do colaborador for normal, o avaliaremos em 100%.
Se o ritmo for acima do normal, o avaliaremos acima de 100%, ou seja, 110%,
115%, etc.
Se o ritmo for abaixo do normal, o avaliaremos abaixo de 100%, ou seja, 95%,
90%, etc
AVALIAÇÃO DE RITMO
ANDAR 15 METROS
 
1) É necessário, inicialmente, ter-se um local plano, liso e livre
de aproximadamente 25 metros.
2) Em seguida, faça as marcações que lhe orientarão na
cronometragem.
Para fazer estas marcações, procede-se da seguinte forma:
a) Marque um ponto "B", a aproximadamente 5 metros
do inicial "A".
b) Marque um ponto "C", a 15 metros do ponto "B".
c) Após o ponto "C", deixe aproximadamente 5 metros,
para desaceleração dos passos do operador.
AVALIAÇÃO DE RITMO
3) É necessário, também, que se tenha um cronômetro, uma prancheta e um
lápis.
 
4) Este treinamento não pode ser efetuado com uma só pessoa. Portanto, além
do cronometrista, deverá haver um operador, para andar.

O operador deverá percorrer o espaço "BC" ( 15 metros ) em linha reta.


Para maior facilidade, convém que seja marcada uma linha tracejada, ligando
os pontos "BC", que servirão de orientação ao operador.
AVALIAÇÃO DE RITMO
AVALIAÇÃO DE RITMO

1
Se o colaborador percorrer os 15 metros em 0,31 min., seu ritmo será de 60 %.

2
Se o colaborador percorrer os 15 metros em 0,26 min., seu ritmo será de 75%.

3
Se o colaborador percorrer os 15 metros em 0,19 min., seu ritmo será de 100%.

4 Se o colaborador percorrer os 15 metros em 0,17 min., seu ritmo será de 110%.


Após a preparação do local, vejamos como proceder durante o exercício.

AVALIAÇÃO DE RITMO
1) Oriente o colaborador para se sentar à mesa e posicionar o material de acordo com o esquema a seguir.

1) Oriente o colaborador para se sentar à mesa e posicionar o material


2) Orientar o colaborador para proceder da seguinte forma:
 
a) Pegar 2 pinos: Um com a mão esquerda e o outro com a direita e posicionar a
parte cônica dos pinos nos furos do bloco de madeira mais próximos de si ( do
meio o 1º furo à esquerda e o 1º à direita ).
Após a preparação do local, vejamos como proceder durante o exercício.

AVALIAÇÃO DE RITMO
1) Oriente o colaborador para se sentar à mesa e posicionar o material de acordo com o esquema a seguir.

b) Repetir esta operação até que toda a 1ª coluna ( à esquerda


e à direita ) esteja com pinos colocados.
c) Passar para a 2ª coluna ( à esquerda e à direita ) e repetir o
mesmo procedimento até preenchê-la.
d) Passar para a 3ª coluna e repetir o mesmo procedimento
até preenchê-la.

ATENÇÃO :
- Deve-se pegar somente um pino para cada mão.
- Os 2 pinos ( mão esquerda e direita ) devem ser pegos
ao mesmo tempo.
- pino da mão esquerda deve sempre ser posicionado à
esquerda do meio, assim como o da mão direita do meio.
AVALIAÇÃO DE RITMO
3) Cronometrar seguindo a seqüência abaixo :

a) Acione o cronômetro quando o colaborador pegar os 2


primeiros pinos;

b) Acompanhe o colaborador, para se certificar de que ele


trabalha no método correto;

c) Pare o cronômetro no instante em que o colaborador


posicionar os 2 últimos pinos;

d) Efetue a leitura no cronômetro.

4) Verifique na “Tabela de Treinamento” o ritmo em que o


colaborador executou a operação.
AVALIAÇÃO DE RITMO
4) Verifique na “Tabela de Treinamento” o ritmo em que o
colaborador executou a operação.
Nivelamento dos tempos

Sempre que concluímos a cronometragem, se faz


necessário analisar os tempos obtidos, pois
interferências podem acorrer a todo momento.

Limite superior
(+15%)
Limite
médio
Limite inferior
(-15%)

Interferên
cias
Nivelamento dos tempos
Nivelamento dos tempos
TOLERÂNCIAS
TOLERÂNCIAS:

SÃO OS ACRÉSCIMOS DE TEMPO, AO TEMPO


NORMAL DE UM TRABALHO, PARA COMPENSAR A
PERDA DE PRODUÇÃO OCORRIDA POR CAUSA DE:

1) 1) NECESSIDADES PESSOAIS:

Compreende o tempo necessário para que o


colaborador recupere "seu bem estar fisiológico",
através de idas ao banheiro e bebedouro durante
uma jornada de trabalho.
TOLERÂNCIAS
2) FADIGA:

A fadiga normalmente é expressa pela sensação de


cansaço físico ou mental.
TOLERÂNCIAS
3) OCORRÊNCIAS ADMINISTRATIVAS:

Em um dia de trabalho existe uma série de ocorrências que são


provocadas pela administração da empresa

Paradas para orientação quanto à:


. Produção
. Qualidade
. Disciplina
. Alguma particularidade do produto em linha de produção ou
novos produtos ( tais como: parada para identificar peça
defeituosa proveniente do corte, etc. ).
TOLERÂNCIAS
4) OCORRÊNCIAS INEVITÁVEIS:

Compreende o tempo perdido com pequenas interrupções


mecânicas, tais como:
. Troca de linha
Quando ocorre uma ruptura da mesma ou por mudança de cor,
ou mesmo quando termina o cone.
. Troca de agulha
Geralmente quando a mesma quebra.
. Limpeza da máquina
Quando esta é feita pelo colaborador
TOLERÂNCIAS
O ideal é que para cada fator a se considerar em tolerância, o
cronometrista determine o valor para a sua empresa através de
pesquisas e acompanhamentos de produção.
Os valores de tolerâncias são normalmente expressos em
porcentagem e os valores mais usados na indústria de
confecção são:

a) Necessidades Pessoais:

• Em um dia de trabalho de 8 horas, são considerados


porcentagem que variam de 4 % a 8 %.
TOLERÂNCIAS
b) Fadiga:

São adotados valores entre 4 % e 7 %.

c) Ocorrências Administrativas:

Adotam-se valores entre 5 % a 8 %. As ocorrências


administrativas podem ser facilmente reduzidas, devido a esse
fato não é grande a freqüência das fábricas que adotam o valor
máximo (8%).
TOLERÂNCIAS
d) Ocorrências Inevitáveis:

Também ocorre de maneira semelhante as ocorrências


administrativas, e podem ser facilmente reduzidas, após
estudos de melhorias nas condições de trabalho. Por isso, nas
fábricas bem administradas não se tem a necessidade de
utilizar o percentual máximo.
Os percentuais adotados variam de 7 % a 11 %.
TOLERÂNCIAS
FATORES % MÍNIMA % MÁXIMA

Necessidades pessoais 4 8
Fadiga 4 7
Ocorrências 5 8
administrativas 7 11
Ocorrências inevitáveis

Total 20 34

Na prática, esses percentuais são utilizados com mais freqüência na faixa


de 20% a 25 %.
CÁLCULOS
Tempo Total
Basta somarmos as leituras consideradas nas operações.

Tempo Médio
É a divisão do tempo total pelo número de observações consideradas na
cronometragem das operações.
Fórmula: TM=Tempo Total / Nº de observações

Operação3 Tempo Total Nº Leituras ou Tempo Médio


Observações

5,1/20 =
Unir vista esquerda 5,1 minutos 20 0,2550
minutos
4,3/20 =
Pespontar vista 4,3 minutos 20 0,215
Achamos o tempo Normal, aplicando-se ao tempo médio o fator de
avaliação de ritmo.
Fórmula:
TN =TM - (TM X (A.R.-100)/100)
Exemplo: TN = 0,225 – ( 0,225 x (112-100)/100) = 0,225 – (0,225 x (12/100) =
0,225 – ( 0,225 x 0,12) = 0,225 – 0,027 = 0,1980 minutos
ou 0,225 – ( 0,225 x (112%-100%) = 0,225 – ( 0,225 x 12%) = 0,225 – 0,027 = 0,1980
minutos

Avaliação
Operação Tempo Médio Tempo Normal
Ritmo

Unir vista esquerda 0,225 minutos 112% 0,1980 minutos

Pespontar vista 0,215 minutos 95% 0,2257 minutos


Tempo Padrão (TP)
Acrescentamos ao tempo normal o fator de tolerância em %.
Fórmula: T.P. =TN x ((100%+TOLERÂNCIA%)/100)
T.P. = 0,1980 x ((100+10)/100) = 0,1980 x (110/100) =
0,1980x1,10 = 0,2178 minutos ou 0,1980 x (100%+10%) =
0,1980 x 110% = 0,2178

Operação Tempo Normal Tolerânci


a Tempo Padrão

Unir vista 0,1980 minutos 10% 0,2178 minutos


esquerda

Pespontar 0,2257 minutos 10% 0,2483 minutos


vista
Cálculo do tempo padrão utilizando:
Tolerâncias de 10%
Tempo total: 35,4879 minutos
Total de ciclos ou cronometragens: 12 ciclos
Ritmo = -2%

• Avaliação de ritmo = 100%+(-2%) = 98%

1. Tempo médio = TM=Tempo Total / Nº de observações =


35,4879/12 = 2,9573 minutos
Cálculo do tempo padrão utilizando:
Tolerâncias de 10%
Tempo total: 35,4879 minutos
Total de ciclos ou cronometragens: 12 ciclos
Ritmo = -2%

2. Tempo Normal = TN = TM - (TM X ((A.R.%-100)/100))

• Avaliação de ritmo = 100%+(-2%) = 98%

2.2,9573 - (2,9573 x (98%-100%) = 2,9573 – (2,2973 x -2%)


= 2,9573 – (-0,0591) = 2,9573 + 0,0591 = 3,0164 minutos
Cálculo do tempo padrão utilizando:
Tolerâncias de 10%
Tempo total: 35,4879 minutos
Total de ciclos ou cronometragens: 12 ciclos
Ritmo = -2%

3. Tempo Padrão = TP = TN x ((100%+Tol%)/100) =


3,0164x(100+10)/100 = 3,0164 x (110/100) = 3,0164 x
1,10 = 3,3180 minutos
ou
3,0164x(100%+10%)= 3,0164 x 110% = 3,3180 minutos
1.Calcule o tempo padrão em minutos da operação cronometrada na
tabela:

•Avaliação de ritmo = 112%


•Tolerância = 15%
•Qual o número de ciclos para essa cronometragem, onde a
confiabilidade é de 95%

CRONOMETRAGEM
Temp
Tempo Tempo Tempo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 o
Total Normal padrão
médio
Número de ciclos =
50 52 51 55 49 53 52 49 47 56
EXEMPLO 1:

1.Calcule o tempo padrão em minutos da operação cronometrada na


tabela:

•Avaliação de ritmo = 112%


•Tolerância = 15%
•Qual o número de ciclos para essa cronometragem, onde a
confiabilidade é de 95%

CRONOMETRAGEM

Tempo Tempo
Tempo Tempo Tempo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total Total
médio Normal padrão
segundos minutos

50 52 51 55 49 53 52 49 47 56 514 8,567 0,8567 0,7539 0,8669

Número de ciclos = 5 ciclos


EXEMPLO 2:
Para em avaliação de ritmo Westinghouse dada abaixo, calcule o tempo padrão
da operação cronometrada na tabela, para uma tolerância de 21%:
1. Qual o número de ciclos para essa cronometragem, onde a confiabilidade
é de 92%
2. Qual a capacidade mensal de produzir peças da operação dada na tabela
abaixo, para um TU = 515 minutos, 20 dias trabalhados e 9 operadores
3. Podemos comprometer a empresa com um pedido de 38.000 peças, para
entrega em 5 dias?

HABILIDADE ESFORÇO CONDIÇÕES REGULARIDADE


C2 D E F
CRONOMETRAGEM
Temp Tempo
Tempo Tempo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 o Norma
Total padrão
médio l
EXEMPLO:
Para em avaliação de ritmo Westinghouse dada abaixo, calcule o tempo padrão
da operação cronometrada na tabela, para uma tolerância de 21%:
1. Qual o número de ciclos para essa cronometragem, onde a confiabilidade
é de 92%
2. Qual a capacidade mensal de produzir peças da operação dada na tabela
abaixo, para um TU = 515 minutos, 20 dias trabalhados e 9 operadores
3. Podemos comprometer a empresa com um pedido de 38.000 peças, para
entrega em 5 dias?
HABILIDADE ESFORÇO CONDIÇÕES REGULARIDAD
E
C2 D E F
CRONOMETRAGEM
Temp Tempo
Tempo Tempo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 o Norma
Total padrão
médio l

2 2 2
25 27 26 22 24 26 28 24 29 5,1 0,425 0,442 0,5348
3 7 5
EXEMPLO:
1.Para em avaliação de ritmo Westinghouse dada abaixo, calcule o tempo padrão da
operação cronometrada na tabela, para uma tolerância de 21%:

C2 D E F
Ritmo = 3% 0% -3% -4% = -4%
Avaliação de ritmo = 100+(-4) = 96%

Tempo médio = 5,1000 minutos = 0,4250 minutos


12
Tempo Normal = 0,4250–(0,4250x(96%–100%)) = 0,4420 minutos

Tempo padrão = 0,4420x(100%+21%)= 0,4420x1,21= 0,5348 minutos

Calculadora = Tempo padrão = 0,4420 + 21% = 0,5348

CRONOMETRAGEM
Temp Tempo
Tempo Tempo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 o Norma
Total padrão
médio l

2 2 2
25 27 26 22 24 26 28 24 29 5,1 0,425 0,442 0,5348
3 7 5
EXEMPLO:

Qual o número de ciclos para essa cronometragem, onde a confiabilidade


é de 92%

Nº de ciclos = 3,8 ~ 4

Qual a capacidade mensal de produzir peças da operação dada na tabela


abaixo, para um TU = 515 minutos, 20 dias trabalhados e 25 operadores

Capacidade mensal = 515/0,5348 = 963*9*20 = 173.329 pçs/mês

Podemos comprometer a empresa com um pedido de 38.000 peças, para


entrega em 5 dias?

20 dias -------- 173.329 peças 1 dia ------- 8.666 peças


x dias -------- 38.000 peças ou x dias ----- 38.000 peças
x = 38000 x 20 = 4,38 ~ 5 dias x = 38000 = 4,38 ~ 5 dias
173329 8666

Conclusão: É possível comprometer a empresa com o pedido do cliente

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