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Descrição
Propósito
Preparação
Para este material você irá precisar baixar dois questionários. São eles:
Objetivos
Módulo 1
Módulo 2
Módulo 3
Exame físico
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Introdução
Quando o assunto é dor, os primeiros questionamentos são: “De
onde vem?”, “Qual estrutura está lesionada?”, ou “Como surgiu?”.
Essas e outras perguntas são e serão sempre rotineiras em nossa
pesquisa diária com pacientes sintomáticos, sendo este um
grande desafio em consultórios, clínicas ou ambulatórios que
tratam e pesquisam dor.
Bons estudos!
Neurofisiologia da dor
De forma geral, os profissionais de saúde entendem a dor como uma
resposta de que algo não está funcionando bem no corpo. Por isso,
frequentemente, a dor é associada a um dano real de tecidos do corpo
(lesão tecidual) e a uma doença ou patologia, considerando-se que
tratar essas condições controlará a dor. Esse modelo é chamado de
biomédico, em que se encaixa bem a dor aguda (sintomas de dor
presentes em até três meses). Com sua persistência (queixas acima de
três meses), seja qual for o motivo ou causa, entende-se a dor como um
problema crônico de saúde (alguns até chamam de doença crônica),
com menor probabilidade de existir uma relação entre “causa e efeito”,
ou seja, entre lesão tecidual e dor.
Atenção!
Nociceptores da pele
Os estímulos que os ativam são mecânicos, como o calor, o frio e as
substâncias químicas.
Nociceptores articulares
Os estímulos que os ativam são mecânicos de pressão e estiramento
capsular no final da amplitude de movimento.
Nociceptores musculares
Os estímulos que os ativam são isquemia e pressão.
Nociceptores viscerais
Os estímulos que os fazem responder são as distensões e as alterações
químicas.
Portanto, nocicepção não é dor, e sim todo esse mecanismo de estímulo
e resposta.
Desmielinização
Perda da bainha de mielina.
Exemplo
Temos as doenças metabólicas como diabetes, neuralgia pós-herpética,
radiculopatias ou síndromes compressivas. Os sintomas, que são
manifestados como dor em choque, queimação, agulhadas, picadas, dor
fria, entre outras, mostram que as sensações são processadas de forma
anormal.
Atenção!
Anamnese
A entrevista inicial – anamnese
Exemplo
Quando perguntamos “Isto aumenta a sua dor?”, induzimos a responder
que “sim”! A melhor forma de perguntar seria “Isto altera sua dor de
alguma forma?”
Queixa principal
Atenção!
Normal e Osteoporose.
História familiar
Exemplo
História social
Inspeção expand_more
Palpação expand_more
Biológica
Estrutura morfológica, capacidade neuropsicomotora, condição física e
habilidades.
Psicológica
Habilidade emocional, como lida com conquistas e frustrações e com
ambiente de competição e pressão em alto rendimento.
Social
Fatores culturais, socioeconômicos, influências do ambiente de trabalho,
familiar e meio onde vive.
Biológicos Psicológicos So
Cre
Ansiedade:
expectat
mantém o corpo
Dor, sofrimento e o que o
em hiperatividade
incapacidade limitam as acred
muscular,
habilidades funcionais resultad
impedindo o
esco
repouso
trata
Enfren
Depressão: pouca
Incapacidade, dor, ineficaz
motivação para
disfunção, lesão ou autocu
atividades e
iatrogenias próprio c
orientações
Catastrofização: Ga
Descondicionamento,
foco na dor e em secu
imobilismo segmentar ou
futuros resultados manter-
grandes períodos de
pessimistas, não impede
repouso dificultam as
enxerga melhora ou função e
atividades funcionais
ganho de função da
Fa
socioc
impe
pacien
ativo, co
equívoc
Medo e evitação:
Alterações social
dificultam o exame
neuromusculoesqueléticas, inform
físico e favorecem
comprimento, controle, Int
a diminuição da
ativação, atrofismo, orien
condição física e
sensibilização desnece
mental
profis
dificu
ace
trata
con
econôm
atividade pelo
medo excessivo de
sentir dor ou lesão
no movimento
Baixa autoeficácia:
sensação de
Patologia limita
incapacidade para
movimentos e afeta o
ser ativo nas
controle motor
tarefas e atividades
diárias
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Conceitos básicos sobre a dor e a
anamnese
Veja os aspectos fisiológicos e clínicos da dor, assim como a
importância de uma adequada anamnese na avaliação do paciente.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
A dor aguda.
B dor crônica.
C dor intensa.
D dor moderada.
E dor psicossomática.
Questão 2
A Modelo biomédico
B Modelo biopsicossocial
C Modelo de incapacidade
D Modelo de cinesiofobia
E Modelo tradicional
Exemplo
O quanto de dor esse paciente relata, o que a dor está trazendo de
prejuízo funcional e se há impacto na qualidade de sono.
Fisiológica objetiva
Frequência cardíaca, pressão arterial, resposta hormonal ou outras
informações empíricas.
Saiba mais
São chamados de questionários de autorrelato os instrumentos de
avaliação os quais o paciente preenche algum tipo de questionário, com
ou sem a ajuda do profissional. São muito utilizados em saúde, para
diversos fins: quantificar nível de dor, qualidade de vida, depressão,
ansiedade, acometimento musculoesquelético ou neurológico, entre
outros.
Uma das escalas que podem ser usadas para a avaliação de dor é a
Escala Visual Analógica (EVA), tipicamente apresentada como uma linha
horizontal, ancorada com dois descritores verbais nos extremos
(marcação de zero a dez, na qual zero é ausência de dor e dez dor
insuportável). O paciente indica seu status percebido colocando uma
marca ao longo da linha horizontal no ponto mais apropriado. A EVA é
fácil de entender, administrar e pontuar. Esse tipo de escala fornece
medições em nível de intervalo que são elegíveis para mais operações
estatísticas, ou seja, tem fiabilidade científica.
Questionário de McGill
Questionário de dor de McGill
Afetiva
Do item 11 ao 15, somando 14 pontos.
Avaliativa
Item 16, somando 5 pontos.
Mista
Do item 17 ao 20, somando 17 pontos.
Questionário de Roland-Morris
Questionário de Incapacidade Roland-Morris para dor
Comentário
Escala de cinesiofobia
Avaliando a cinesiofobia: a Escala Tampa
Comentário
Confira o Questionário da Escala Tampa de Cinesiofobia disponibilizado
no item Preparação.
Qualidade de vida
Quantificando a qualidade de vida: o SF-36
Reflexão
Afirma-se que a qualidade de vida pode sim estar associada à ausência
de enfermidades, sintomas ou alguma disfunção. No entanto, se
pararmos para pensar, seria um conceito muito reducionista: existem
vários aspectos que não estão relacionados ao estado de saúde, mas
são considerados na avaliação da qualidade de vida.
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Instrumentos e escalas de
autorrelato para dor
Veja os principais instrumentos de autorrelato para avaliação da dor, no
contexto da avaliação fisioterapêutica.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
Questão 2
B Goniometria
C Escala de Tampa
D Questionário Roland-Morris
Atenção!
A dor apresenta tanta importância, que muitos autores a consideram o
quinto sinal vital, acompanhada da frequência cardíaca (FC), frequência
respiratória (FR), pressão arterial (PA) e temperatura. Muitas vezes, a dor
é responsável pela alteração dos outros sinais.
Exame físico.
Atenção!
O exame físico visa observar as alterações existentes no paciente, como
alterações posturais, alterações osteoarticulares, miofasciais, fatores
morfológicos, alterações viscerais, alterações na pisada e desequilíbrios
musculares. Mas será que tudo isso está relacionado com a dor? Essa é
uma grande questão quando avaliamos dor. Portanto, não se trata de
cercar todas as variáveis possíveis, e sim de ver quais variáveis estão
relacionadas com a queixa do paciente.
Postura
O paciente deverá ser examinado na postura relaxada, habitual, do dia a
dia, que adota normalmente, na qual o examinador analisará a presença
das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, em que deverá ser
observada a lordose lombar, cifose torácica e lordose cervical.
Ansiedade
É uma emoção similar ao medo, porém não existe uma ameaça ou um
perigo identificado.
Fobia
É a sensação exagerada de medo ou aversão a algo, sendo
desproporcional e incontrolável.
Mobilidade
Alterações de movimento articular são muito encontradas na avaliação
do paciente com dor. A dificuldade é classificar o que é primário,
secundário e terciário. Fato é que, para o bom funcionamento do
aparelho locomotor, existem articulações que apresentam mais
mobilidade e articulações que apresentam mais estabilidade, termos
estes que devem ser diferenciados de hipermobilidade e
hipomobilidade.
Saiba mais
Em pesquisas laboratoriais, segundo Kilmer et al. (1997), medidas de
força podem ser realizadas por meio de dinamômetros isométricos ou
células de carga, sendo métodos válidos e confiáveis. Esses métodos
mostraram-se eficazes à utilização clínica, por serem rápidos e
facilmente oferecerem uma avaliação quantitativa da força de sujeitos
com alterações musculoesqueléticas com queixas de dor.
Dinamômetro.
Atenção!
A dor referida é uma ocorrência comum associada ao sistema
musculoesquelético. A dor, muitas vezes, é sentida em pontos distantes
do local da lesão, caracterizando-se, então, como dor irradiada, indicada
pelo segmento radicular responsável por aquela região. Uma ocorrência,
seja ela um bloqueio ou estenose de uma raiz nervosa, vai gerar algum
comprometimento sensório-motor na sua área responsável, relatando
dor ou alteração funcional como perda de força e mobilidade.
Pontos-gatilho miofasciais.
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Exame físico na dor
Veja as técnicas usadas no exame físico em pacientes com dor:
avaliação da postura, mobilidade, força e capacidade funcional, e como
podemos usar o dolorímetro ou algômetro na avaliação da dor.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
A Goniômetro
B Termômetro
C Dinamômetro
D Paquímetro
E Adipômetro
Questão 2
A Estesiômetro
B Dinamômetro
C Algômetro
D Balança analógica
E Baropodômetro
Parabéns! A alternativa B está correta.
Considerações finais
Vimos o quão complexa é a avaliação e intervenção em dor. Toda a
atenção durante o processo de avaliação é muito importante. Ouvir toda
a história colhida na anamnese e correlacionar com os sinais e
sintomas do paciente são ações imprescindíveis. Não se deve ignorar
nenhuma informação, que seja atual, pregressa ou familiar: toda
manifestação poderá ter correlação com a queixa principal. Múltiplos
mecanismos estão envolvidos, causam ou perpetuam a dor, fazendo
com que as apresentações clínicas dos pacientes necessitem de
abordagens individuais e diferenciadas.
headset
Podcast
Para encerrar, ouça os principais aspectos na avaliação fisioterapêutica
da dor, desde a importância de uma boa anamnese até os exames
físicos e instrumentos de autorrelato mais usados na prática clínica do
fisioterapeuta.
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Referências
BRENNAN, F.; LOHMAN, D.; GWYTHER, L. Access to pain management
as a human right. American Journal of Public Health, 109(1), pp. 61–65,
2010.
BÜLOW, K. et al. Effectiveness of Pain Neurophysiology Education on
Musculoskeletal Pain: A Systematic Review and Meta-Analysis. Pain
medicine (Malden, Mass.), 22(4), pp. 891–904, 2021.
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