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Universidade Licungo
Universidade Licungo
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Introdução
Para que fosse possível a realização do presente trabalho, o grupo teve como
metodologia de trabalho a consulta bibliográfica.
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Fisiologia da Dor
Epidemiologia
A dor é umas das razões primárias para a procura de cuidados de saúde nos Estados
Unidos da América, onde aproximadamente 35 milhões de novas consultas médicas são
realizadas a cada ano em sua decorrência e, cerca de 70 milhões das visitas médicas são
devidas a dor. Na Europa, o maior relatório sobre prevalência da dor crónica, Pain in
Europe, mostra que cerca de 19% da população adulta europeia (75 milhões de
pessoas), sofre de dor crónica, sendo apenas 1-2% de origem oncológica (10).
Tipos de Dor
Segundo Inês M. Janeiro, (2017). Uma dor pode ter diversas causas, afectar diversos
tecidos e ter diferentes durações. A sua complexidade exige uma classificação
igualmente complexa. Por isso, para se classificar a dor tem que se ter em conta a
duração, a localização e a eventual associação a alguma patologia.
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Classificação quanto à duração
Dor Aguda
Segundo Inês M. Janeiro, (2017). A dor aguda é definida como “dor de início recente e
de provável duração limitada, havendo normalmente uma definição temporal e/ou
causal.
A dor rápida, também descrita como dor aguda é sentida logo após 0,1 segundos do
estímulo doloroso. É a dor mais comum, apresenta uma curta duração e é resultante de
uma causa claramente identificada. A dor aguda, até um certo ponto, pode trazer
benefícios ao organismo, funcionando como um sinal de alerta em casos como lesões,
cirurgia e doença aguda. É um sintoma muito importante no diagnóstico de várias
doenças. Quando não controlada, leva ao sofrimento, retarda a cura, aumenta o risco de
morbilidade, prolonga a hospitalização e pode evoluir para uma dor persistente crónica.
Dor Crónica
Segundo Inês M. Janeiro, (2017). A dor lenta ou dor crónica, como é mais conhecida,
está associada à destruição tecidual. É uma dor prolongada no tempo (duração igual ou
superior a 3-6 meses ou que persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem),
pode levar a um tipo de sofrimento que parece quase insuportável. A dor crónica é, por
isso, de difícil identificação temporal e/ou causal podendo gerar diversos estádios
patológicos. É um problema multidimensional, com uma complexidade biológica,
psicológica e social, que necessita da associação de várias especialidades para o seu
tratamento.
A dor crónica tem repercussões na saúde física e mental do indivíduo, conduzindo por
exemplo a um aumento da susceptibilidade às infecções, insónias, ansiedade, depressão,
podendo mesmo levar ao suicídio. Tem muitos impactos para além do sofrimento
individual que provoca, nomeadamente, sequelas psicológicas, isolamento,
incapacidade e perda de qualidade de vida, envolvendo muitas vezes a família,
cuidadores e amigos. Desta forma, a dor crónica é encarada como uma doença por si só,
com enormes repercussões sobre o indivíduo e a sociedade, pelo sofrimento e custos
socioeconómicos que lhe estão associados.
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3 milhões de indivíduos padecem de dor crónica, cuja prevalência ronda os 36%. Em
16% dos doentes adultos, esta dor apresenta-se moderada a grave, tendo um impacto na
qualidade de vida e na actividade profissional em cerca de 50%. A prevalência da dor é
claramente maior nas mulheres e aumenta com a idade em ambos os sexos.
Dor Nociceptiva
Dor visceral
A dor visceral tem origem nos órgãos internos e pode revelar infecção, inflamação,
modificações da motilidade dos órgãos, neoplasia, alterações nos nervos transmissores
das sensações viscerais, ou isquemia. É descrita como uma dor subjectiva, profunda,
apresentada sob a forma de espasmos ou cãibras. A dor visceral é frequentemente
associada a efeitos no sistema nervoso autónomo, incluindo palidez, suores, náuseas,
distúrbios gastrointestinais, alterações na temperatura corporal, pressão arterial e
frequência cardíaca.
Dor Somática
A dor não nociceptiva é uma dor que não está associada a receptores específicos, sendo
produzida por disfunções nas células nervosas. Surge a partir do sistema nervoso
periférico e pode ser classificada em neuropática ou simpática.
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Dor neuropática
A dor neuropática é definida como: “dor que ocorre como consequência directa de uma
lesão ou doença do sistema nervoso somatossensorial”. Esta lesão poderá ser parcial ou
total e pode localizar-se a qualquer nível do sistema nervoso, tanto a nível central como
periférico. Um bom diagnóstico deve apresentar uma lesão demonstrável ou uma
doença neurológica evidente.
Dor simpática
Mecanismo da Dor
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receptores ao encéfalo ou à medula espinal. Estas informações, atingindo ou não a
consciência, são chamadas de “informação sensorial”. Se a informação atinge a
consciência, pode também ser chamada de “sensação”. O entendimento dessa sensação
é chamado de “percepção”. Por exemplo, sentir dor é uma sensação, mas a consciência
de que a dor é numa parte do corpo (por exemplo, perna, braço, dente), é percepção.
Existem vários factores que afectam as nossas percepções como mecanismos receptores
sensoriais como por exemplo, a adaptação, processamento da informação, emoções,
personalidade, experiência e antecedentes sociais. Em resumo, para a percepção ocorrer,
os três processos incluídos – tradução da energia do estímulo em potenciais de acção
pelo receptor, transmissão dos dados ao longo do sistema nervoso e interpretação dos
dados – não podem ser separados.
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Nociceptores
São três os estímulos nociceptivos que excitam os receptores para a dor: estímulos
mecânicos, químicos e térmicos. Os receptores para transmitirem esses sinais dolorosos
para o SNC utilizam duas vias separadas que correspondem principalmente aos dois
tipos de dor: a via para a dor aguda e a via para a dor crónica.
Fisiologia Endócrina
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Sistema endócrino - Regulação e controle das funções do corpo
Pineal
A pineal é uma pequena glândula situada no centro do cérebro. Sua principal função é o
controlo dos ciclos diários de sono e vigília. Durante a noite, a escuridão estimula a
secreção de um harmónio da pineal, a melatonina, que induz ao sono. Já a claridade
inibe a produção de melatonina.
Hipófise
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A somatotrofina estimula a multiplicação celular e o desenvolvimento de tecidos.
Consequentemente, o GH estimula o crescimento do corpo, sendo, por isso, conhecido
também como "harmónio do crescimento.
Tireóide
Paratireóides
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Supra-renais
Dois dos principais harmónios secretados pelo córtex ad-renal são o cortisol e a
aldesterona. Ambos são derivados do colesterol e, por isso, são chamados de esteróides.
A principal função do cortisol é regular a permeabilidades dos capilares sanguíneos. Já a
aldesterona atua sobre os rins, aumentado a absorção de sais durante o processo de
filtração do sangue.
Pâncreas
Dois dos principais harmónios produzidos pelas ilhotas de Langer Hans são a insulina e
o glucagon, ambos relacionados ao controle da concentração de glicose no sangue. A
insulina estimula a absorção da glicose presente no sangue e o seu armazenamento no
fígado, na forma de glicogénio. Já o glucagon estimula o aumento da concentração de
glicose no sangue e a quebra do glicogénio.
A deficiência de insulina provoca uma doença conhecida como diabete melito. A baixa
concentração de insulina dificulta a absorção de glicose, afectando o metabolismo
celular e, consequentemente, provocando um aumento dessa substância no sangue.
Ovários
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desenvolvimento de características sexuais secundárias femininas, como os seios e o
acúmulo de gordura em certas regiões do corpo. A progesterona promove alterações
necessárias para a manutenção de uma possível gravidez. No útero, por exemplo, o
harmónio promove a formação do endométrio, tecido sobre o qual o embrião se fixa.
Testículos
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Conclusão
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Bibliografia
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