Amanda Severo Ana Luísa Fernandes Angélica Faria Denise Santos Gabriella Pereira Isabela Souza Maria Eduarda Pereira Definição • A anatomia linfática tornou-se cada vez mais clinicamente importante. o mundo não é sempre favorável à manutenção das condições saudáveis do corpo humano. Acidentes causados pela interação com objetos do meio ambiente podem produzir impactos, cortes e queimaduras.
• Os efeitos de uma lesão podem ser potencializados por uma
série de vírus, bactérias e outros microrganismos que proliferam em nosso ambiente. Permanecer vivo e saudável envolve um esforço constante e combinado que engloba diferentes órgãos e sistemas. Nesta luta contínua, o sistema linfático assume o papel primordial. Funçõ es do Sistema Linfático • A principal função desse sistema é coletar e filtrar o excesso de líquido do corpo através da linfa e devolver para a nossa corrente sanguínea as proteínas e as células.
• Uma outra função do sistema linfático é a participação no
nosso sistema imunológico, mantendo nossas defesas contra micróbios e outros tipos de doenças.
• Esse sistema também é responsável por transportar e remover
os resíduos e células que podem estar “com defeito” do organismo. Linfa e Vasos Linfáticos • Linfa é uma denominação aplicada ao líquido extracelular que banha as células dos espaços intersticiais. A linfa contém proteínas, gordura, partículas de grandes dimensões e células que seguem em direção aos vasos linfáticos e, ao longo do seu percurso, entram em contato com os linfonodos.
• A linfa do ductos torácico e ducto linfático direito é drenada
nas veias subclávias direita e esquerda. • Os vasos linfáticos, muitas vezes denominados linfáticos, transportam a linfa dos tecidos periféricos para o sistema venoso. Eles também variam em tamanho, desde capilares linfáticos, de pequeno calibre, até vasos coletores de grande calibre, denominados ductos linfático.
• Os capilares linfáticos diferem dos capilares sanguíneos em
vários aspectos. Os capilares linfáticos apresentam uma única camada de células endoteliais, enquanto os vasos linfáticos possuem paredes de três camadas que se assemelham às paredes presentes nas veias. Assim como nas veias, os vasos linfáticos apresentam valvas que garantem o fluxo da linfa em um único sentido. Linfonodos • Popularmente chamados de gânglios linfáticos, os linfonodos são pequenas estruturas relacionadas ao sistema linfático.
• Através vários vasos presentes em nosso corpo, o sistema
linfático tem grande função na defesa do organismo e, sendo assim, contribuem para nos mantermos saudáveis através do sistema imunológico. • Na região do pescoço podemos encontrar cerca de 300 linfonodos cervicais ( que equivalem a 15% de todos os linfonodos de nosso corpo),eles fazem a drenagem e filtram a linfa que circula por esta área.
• E estão localizados superficial ou profundamente em relação
aos tecidos adjacentes. • Os linfonodos superficiais da cabeça estão divididos em cinco grupos: occipitais, mastóideos, pré-auriculares, parotídeos superficiais e da face. E ainda subdivididos em: zigomáticos, bucinatórios, nasolabiais e mandibulares.
• Os linfonodos profundos da cabeça não são possíveis de
serem palpados durante um exame extraoral e são divididos em: parotídeos profundos e retrofaríngeos. • O conhecimento da localização e características dos linfonodos da cabeça e pescoço é fundamental para o reconhecimento de doenças como tuberculose, sarcoidose, histoplasmose, linfoma de Hodgkin, metástases de tumores extratireoidianos e tumores diferenciados da tireoide.
• O reconhecimento dessas características dos linfonodos
por meio de meios imaginológicos auxilia o médico no processo de diagnóstico, visto que somente o exame clínico muitas vezes não é suficiente para uma correta avaliação. Nó dulos Linfáticos • O que são os nódulos linfáticos?
• Os nodulos (gânglios) linfáticos são pequenas glândulas
pertencentes ao sistema linfático, que estão espalhados pelo corpo e que são responsáveis por filtrar a linfa, recolhendo vírus, bactérias e outros organismos que podem provocar doenças. • Possuem tamanhos variados, alguns têm cerca de 1mm de comprimento e outros têm até 2 cm. Apresentam, de maneira geral, um formato que se assemelha ao de um feijão. Possuem uma porção chamada hilo, que é o local por onde entram as artérias e saem as veias e vasos linfáticos eferentes. No linfonodo também há a presença de vasos linfáticos aferentes localizados no lado oposto ao hilo.
• Eles possuem uma cápsula que os envolve e que forma, em
seu interior, compartilhamentos incompletos. Temos uma região chamada cortical e, mais ao centro, temos a região chamada medular • Onde ficam os Nodulos (gânglios) linfáticos.
• Pescoço: estão mais concentrados nas laterais do pescoço,
ficando inchados quando existe garganta inflamada ou uma infecção em um dente, por exemplo. • Clavícula: geralmente ficam aumentados devido a infecções nos pulmões, mamas ou pescoço. • Axilas: quando inflamam podem ser sinal de uma infecção na mão ou no braço ou indicar problemas mais sérios como câncer de mama. • Virilha: surgem inflamados quando há uma infecção na perna, no pé ou nos órgãos sexuais.
• Quando algum destes grupos de gânglios está tentando
combater uma infecção é comum sentir que o local fica dolorido, quente e com pequenos inchaços debaixo da pele. • Quando ir ao médico?
• A maior parte dos nódulos linfáticos inflamados desaparece
após 3 ou 4 dias, quando a infecção fica curada.No entanto, se estiverem aumentados por mais de 1 semana é importante consultar um clínico geral porque podem indicar um problema mais sério, como câncer, que deve ser identificado precocemente e tratado. • Deve se procurar ajuda médica quando:
• Palpação de um gânglio duro e firme, ou seja, que não se
move ao tato; • Gânglio maior que 3 cm de diâmetro. • Aumento progressivo de tamanho. • Aparecimento de gânglio acima da clavícula. • Surgimento de outros sintomas, como febre, perda de peso sem causa aparente e cansaço, por exemplo Linfonodos da cabeça e pescoço Divididos em: São eles: • Zigomáticos • Occipital • Bucinatórios • Retroauricular • Nasolabiais • Auricular anterior • Mandibulares • Parotídico superficial • Faciais • São facilmente identificados pela ultrassonografia os linfonodos mastóideos, parotídeos extraglandulares e intraglandulares, submandibulares retroglandulares, pré- glandulares, e intracapsulares, submentuais e cervicais anteriores e posteriores.
• Eles variaram de 0,4 cm a 2,7 cm de diâmetro, sem diferenças
estatisticamente significantes entre os gêneros. • Concluímos que os linfonodos de ambos os lados da cabeça e pescoço podem ser examinados pela ultrassonografia, tanto em homens como em mulheres, tendo sido observados com essa técnica linfonodos com tamanho menor que 0,4 cm. DRENAGEM LINFÁTICA CABEÇA E PESCOÇO DRENAGEM LINFÁTICA : • Tem como objetivo aumentar o volume e a velocidade da linfa a ser transportada pelos vasos e ductos linfáticos
• Influência direta no aumento da oxigenação dos tecidos,
favorece a eliminação de toxinas e metabólitos, aumenta a absorção de nutrientes por meio do trato digestório, aumenta a quantidade de líquidos a ser eliminado e melhora as condições de absorção intestinal, dentre outras funções. • Os linfáticos do pescoço e da cabeça drenam para numerosos linfonodos dispostos em grupos superficial, perivisceral e profundo.
• Ligados a processos patológicos que atingem estruturas
cervicais e da cabeça, como a faringe, a traqueia, a tonsila palatina e a língua que podem ser atingidos em processos carcinomatosos (processo de formação do câncer).
• A palpação de linfonodos cervicais é uma prática de rotina no
exame clínico dos pacientes. LINFONODOS SUPERFICIAIS: • Linfa da cabeça drena inicialmente para um grupo de linfonodos superficiais que formam em conjunto, o colar linfático pericervical , na junção da cabeça com o pescoço.
• LINFONODOS OCCIPITAIS se situam lateralmente às fibras
superiores do trapézio e drenam a parte posterior do couro cabeludo.
• LINFONODOS RETRO-AURICULARES são também chamados
de mastóideos, por localizarem-se lateralmente sobre o processo mastóide e drenam a porção lateral da cabeça. • LINFONODOS PAROTÍDEOS SUPERFICIAIS estão localizados ao nível da glândula parótida e drenam a porção superior da face e a região temporal.
• LINFONODOS SUBMANDIBULARES situados entre a glândula
submandibular e a face medial da mandíbula, drenam a região submandibular e porção lateral da língua.
• LINFONODOS SUBMENTUAIS localizados entre os ventres
anteriores, divergentes, dos músculo digástricos, drenam a gengiva, o lábio inferior e parte mediana da língua. LINFONODOS PERIVISCERAIS: • Os linfonodos que drenam algumas das estruturas mais profundas da cabeça e do pescoço, como o ouvido médio, a cavidade nasal, os seios paranasais, a faringe, a glândula tireóide, a traqueia e o esôfago são chamados, em conjunto, de linfonodos periviscerais. Os principais grupos são:
• GRUPO PRÉ-LARÍNGEO situado nas proximidades do
ligamento cricotireóideo da laringe.
• GRUPO PRÉ-TRAQUEAL localizado no limite inferior da
glândula tireóide. • GRUPO PARATRAQUEAL situado no sulco entre a traquéia e o esôfago.
• GRUPO RETROFARÍNGICO situado no ângulo entre a parede
posterior da nasofaringe e os músculo pré-vertebrais. LINFONODOS PROFUNDOS: • Todos os vasos linfáticos da cabeça e pescoço drenam nos linfonodos cervicais profundos, seja diretamente, seja passando, primeiramente, por um ou mais grupos de linfonodos superficiais ou de periviscerais .
• O grupo principal dos linfonodos cervicais profundos forma
uma cadeia de dez a doze linfonodos ao longo da veia jugular interna e costuma ser dividido em grupo superior e inferior. Nestes grupos dois linfonodos recebem nomes específicos: • LINFONODO JÚGULO-DIGÁSTRICO, situado no ponto em que a borda anterior do esternocleidomastóideo cruza o ventre posterior do digástrico (é um pequeno músculo pareado que consiste em dois ventres anterior e posterior unidos por um tendão intermediário, formando um V abaixo do queixo, e que recebe os vasos linfáticos aferentes do 1/3 posterior da língua, da tonsila palatina e da orofaringe. Este linfonodo é facilmente palpável nos processos infecciosos que atingem aquelas regiões, particularmente as faringites e amigdalites.
• LINFONODO JÚGULO-OMO-HIÓIDEO, situado sobre a veia jugular
interna no ponto em que o músculo omo-hióideo cruza o feixe vasculonervoso do pescoço. Entre seus vasos aferentes ( vasos que recolhem o sangue dos tecidos/órgãos e retornam ao coração) alguns vêm diretamente da língua. • Também faz parte dos linfonodos profundos o grupo supraclavicular, de menor importância, situado no trajeto da artéria cervical transversa e que drena parte do trígono posterior do pescoço. DUCTOS: • A principal via de drenagem linfática do corpo é o ducto torácico que recolhe a linfa dos membros inferiores, pelve, abdome, metade esquerda do tórax, membro superior esquerdo e lado esquerdo da cabeça e pescoço. É, portanto, uma via de longo percurso, iniciando-se ao nível da parte inferior do abdome e estendendo-se até a base do pescoço onde termina.
• A linfa do membro superior direito e da metade direita do
tórax, pescoço e cabeça não é drenada para o ducto torácico mas para o ducto linfático direito. Este pequeno tronco linfático, de cerca de 1 cm de comprimento, não é, entretanto, constante. Referências • https://www.vivendobauru.com.br/qual-a-funcao-do-sistema- linfatico-na-regiao-de / • https://www.tuasaude.com/sistema-linfatico/ • https://doi.org/10.1016/S1064-7406(02)00050-0 • https://brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-e/biologia/o-que-s ao-linfonodos.htm # • https://www.scielo.br/j/rb/a/mwvT4V4mXDvt7RWQNtJsSRn/? lang=pt&format=pdf • file:///C:/Users/aninh/Downloads/linfa%20cabe%C3%A7a%20 (2).pdf • http:// depto.icb.ufmg.br/dmor/anatmed/drenagem_linfatica_da_ca beca_e_do_p