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SISTEMA LINFÁTICO DA CABEÇA E PESCOÇO

Profª Dra. Milene Castilhos

SISTEMA LINFÁTICO
Ø O sistema linfático é uma rede complexa de vasos e pequenas estruturas
chamadas de nódulos linfáticos que transportam o fluido linfático (linfa) dos
tecidos de volta para o sistema circulatório.
Funções:
Ø Remoção dos fluídos em excesso dos tecidos corporais
Ø Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema
circulatório
Ø Produção de células imunes (linfócitos, monócitos e células produtoras de
anticorpos conhecidas como plasmócitos)

O sistema linfático é um importante componente do sistema imunológico, pois


colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores.

Ø Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos através da força


do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma
“bomba” central.

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

Ø Linfa
Ø Capilares linfáticos
Ø Vasos linfáticos
Ø Gânglios linfáticos (Nódulos)

Linfa: Líquido transparente e alcalino semelhante ao sangue, que circula pelos vasos
linfáticos.
- Não possui hemácias - aspecto esbranquiçado e leitoso.
- Responsável pela eliminação das impurezas, a linfa é produzida pelo intestino
delgado e fígado, sendo transportada pelos vasos linfáticos num único sentido
(unidirecional), filtrada pelos linfonodos e lançada no sangue.
O fluxo da linfa se dá devido à contração muscular esquelética que comprime os
vasos linfáticos e conduzem a linfa em direção às veias subclávias.
São vasos linfáticos de pequena espessura presentes em quase todos os tecidos do
corpo.

SISTEMA LINFÁTICO
ü Se originam dos capilares linfáticos.
ü Formam um plexo que se desenvolve na superfície do corpo e se estende para
planos mais profundos
ü São encontrados por todo o corpo, exceto SNC e medula óssea vermelha

ü Aferentes: conduzem a linfa para os linfonodos


ü Eferentes: deixam o linfonodo

v Contêm um grande número de linfócitos e atuam como filtros, capturando


organismos infecciosos, bactérias e os vírus.
v Quando uma região do organismo está infectada ou inflamada, os gânglios
linfáticos mais próximos aumentam de tamanho e tornam-se mais sensíveis.

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS OCCIPITAIS -
Ø Aferentes: região cutânea e profunda da porção superior da nuca e região
Occipital do couro cabeludo.
Ø Eferentes: gânglios cervicais laterais.

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS MASTOIDEOS -
Ø Aferentes: região posterior da orelha e região parietal do crânio.
Ø Eferentes: gânglios parotídeos inferiores ou gânglios sub-esternocleiodomastóideos.
CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL
- GÂNGLIOS PAROTÍEOS -
Ø Aferentes: região frontal, raiz do nariz, pálpebra superior, metade lateral da
pálpebra inferior, pavilhão auditivo, região zigomática.
Ø Eferentes: gânglios da cadeia jugular interna.

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS PAROTÍEOS -
Ø Aferentes: parte posterior da bochecha, da parótida, do nariz, mucosa jugal,
gânglios mastóideos.
Ø Eferentes: gânglios da cadeia jugular interna.

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS PAROTÍEOS -
Ø Aferentes: pele da região frontal e temporal, parte lateral das pálpebras, glândula
lacrimal, conduto auditivo externo.
Ø Eferentes: gânglios da cadeia jugular interna.

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS SUBMANDIBULARES -
5 GRUPOS:
Ø Pré-glandular
Ø Pré-vascular
Ø Retrovascular
Ø Retroangular
Ø Intracapsular

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS SUBMANDIBULARES -
Ø Aferentes: parte lateral do mento, lábio superior, parte do lábio inferior,
bochechas, o nariz, parte anterior da mucosa das fossas nasais, a língua (adiante
do V lingual), dentes , gengivas e assoalho bucal.
Ø Eferentes: drenam a linfa entre si no sentido ântero-posterior e para os gânglios da
cadeia jugular interna.

CÍRCULO GANGLIONAR PERICERVICAL


- GÂNGLIOS SUBMENTAIS -
ANTERIORES MÉDIOS
POSTERIORES
Ø Aferentes: mento, parte média do lábio inferior, a gengiva e dentes da região
incisiva inferior, parte anterior do assoalho bucal e a ponta da língua.
Ø Eferentes: cadeia submandibular e daí para a cadeia jugular interna.
- GÂNGLIOS FACIAIS -
- MANDIBULAR
- BUCINADOR
- INFRA-ORBITÁRIO
- ZIGOMÁTICO
Ø Aferentes: suas próprias regiões.
Ø Eferentes: cadeia submandibular e daí para a cadeia jugular interna.

Anel Ganglionar Cervical de Raillens


Ø Laterais: localizam-se entre a coluna e a parede posterior da faringe. Ficam
medialmente localizados em relação a artéria carótida interna
Ø Medianos: raros, na parede faríngea posterior, mais superiormente aos gânglios
laterais.

Ø Aferentes: drenam as fossas nasais, seios paranasais, abóbada palatina, palato


mole, ouvido médio e as partes bucal e nasal da faringe.
Ø Eferentes: drenam a linfa para os gânglios da cadeia jugular interna.
Ø AFERENTES: drenam toda região anterior do pescoço, desde a superfície até os
planos mais profundos.
Ø EFERENTES: drenam para a cadeia jugular interna ou para a cadeia cervical
transversa.
Ø AFERENTES: auxiliam a drenagem da glândula Parótida.
Ø EFERENTES: drenam para a cadeia jugular interna ou para a cadeia cervical
transversa.
CADEIA DA VEIA JUGULAR INTERNA: localizados sobre a face externa deste vaso.
Destacam-se os gânglios júgulodigástrico e o gânglio júgulo-omo-hioídeo.
CADEIA DA VEIA JUGULAR INTERNA
Ø AFERENTES: drena os gânglios parotídeos, submandibulares, submentais,
retrofaríngeos, eferentes das fossas nasais, da faringe, do ouvido, da língua e do
palato.
Ø EFERENTES: no lado D a linfa é coletada pelo tronco jugular linfático; no lado E é
coletada pelo ducto torácico.
Ø AFERENTES: drena a linfa dos eferentes occipitais, mastóideos, zonas parietal e
occipital do couro cabeludo, regiões da nuca, lateral do pescoço e ombro.
Ø EFERENTES: no lado D a linfa é coletada pelo tronco linfático; no lado E é coletada
pelo ducto torácico.
Ø AFERENTES: drena a linfa da cadeia do nervo Espinhal e região ântero-lateral do
pescoço.
Ø EFERENTES: no lado D a linfa é coletada pelo tronco linfático; no lado E é coletada
pelo ducto torácico.
SISTEMA LINFÁTICO
- ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER -
Relaciona-se lateralmente com a abertura da tuba auditiva.
Nos pacientes respiradores bucais: há hiperplasia desta estrutura.
- AMÍGDALA TUBÁRIA DE GERLACH -
É uma formação linfóide que cerca as cavidades nasais e bucal.
Está localizada na parede posterior da nasofaringe.
- AMÍGDALA LINGUAL -
Presente no dorso da língua, tendo como limite anterior o V lingual; posterior, a
epiglote e lateralmente as amígdalas palatinas.
Apresentam criptas em sua superfície, o que divide a amígdala em lóbulos.

EXAME DOS GÂNGLIOS


Considerações Finais
- Conhecimento sobre o Sistema Linfático
- Identificação das cadeias ganglionares
- Importância do exame de palpação
- Características dos linfonodos

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