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ELETROTERAPIA APLICADA EM SAÚDE

ESTÉTICA II
ULTRASSOM TERAPÊUTICO
➢ ULTRASSOM TERAPÊUTICO

• ULTRASSOM FOCALIZADO

• ULTRASSOM NÃO FOCALIZADO

➢ CAVITAÇÃO

❖ ULTRACAVITAÇÃO

❖ LIPOCAVITAÇÃO

❖ MEGACAVITAÇÃO
Plast. Reconstr. Surg. 124: 92, 2009
ULTRASSOM

Energia mecânica

Faixa de frequência 20 kHz a 200 MHz

ULTRASSOM TERAPÊUTICO: 20 kHz até 5 MHz

A propagação da onda sofre interferência do meio

Precisa de meio condutor (base de água)


Hz kHz MHz GHz
ULTRASSOM TERAPÊUTICO

kHz MHz

40 kHz 1 MHz

60 kHz 3 MHz
ULTRASSOM – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

x3
1 MHz 3 MHz

Tolerabilidade de 10% +-
ULTRASSOM

FREQUÊNCIA X PROFUNDIDADE

3 MHz 1 MHz
~ 2 cm ~ 5 cm
MODO ULTRASSOM
Torna mais eficiente o tratamento da
gordura localizada, por somar os efeitos de
cavitação + efeitos térmicos da alta
potência + efeitos de ondas de choque
acústico nos adipócitos.

20/ 25% 50% 75% Contínuo

PREDOMINÂNCIA

EFEITOS MECÂNICOS EFEITOS MECÂNICOS


EFEITOS TÉRMICOS EFEITOS TÉRMICOS
PARÂMETROS

- Intensidade
Dada por meio de W/cm2.
Estima-se que: 1 W/cm2 ↑ 0,8ºC/min

- Atenuação
CÁLCULO ULTRASSOM

- ERA (Área Efetiva de Radiação)


- Tempo de aplicação

Exemplo:

Altura: 10 cm
Largura: 20 cm
ERA: 24 cm²

10 x 20 / 24 = 8,33 minutos
PARÂMETROS QUE INTERFEREM NO EFEITO TERAPÊUTICO

FREQUÊNCIA

Mede-se em Hertz. Quanto menor a frequência maior será a profundidade atingida.

POTÊNCIA

Dada por meio de Watts.

INTENSIDADE

Dada por meio de W/cm2. Tecidos mais profundos a potencia e intensidade deve ser
maior.
ULTRASSOM TERAPÊUTICO

1 MHz ± 10%
3 MHz ± 10%

ERA: ? cm²
WATTS: ?W
TEMPO: Área/ERA

Efeitos térmicos

Efeitos mecânicos
72 W

POTÊNCIA: ERA x W/cm²= Watts

INTENSIDADE: Watts/ ERA = W/cm²


EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

EFEITOS TÉRMICOS

EFEITOS MECÂNICOS
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

EFEITO MECÂNICO – Cavitação Estável

Jones, A. 2013.

Formação de microbolhas gasosas (10-6 mícron) nos líquidos corporais.

Seong, MD. 2006.


EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

EFEITOS TÉRMICOS

Aumento do fluxo sanguíneo – aquecimento tecidual

Vasoconstrição Vasodilatação
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

LIPÓLISE: Mecanismo fisiológico LIPÓLISE: Gordura Localizada ?


- Ratos Wistar
- US várias frequências (MHz)
- 100mW/cm2
- 10 min região abdominal
- Microdiálise: noradrenalina
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

MECANOTRANSDUÇÃO DO SINAL
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

NEOANGIOSENESE

Este fenômeno tem como base, estruturas capilares pré-existentes, tanto para a manutenção da estrutura
como para o reparo do tecido em lesões.
Este processo, que por sinal é orquestrado, depende da ação de citocinas e fatores de crescimento que
permitem a evolução de capilares em proliferação e migração, e por fim, sua reposição nos tecidos com a
diferenciação em células do endotélio e seu acoplamento espacial nos tubos vasculares pré-existentes.
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

TIXOTROPISMO
Solubilização da substância fundamental amorfa
FISIOLÓGICO COMPROMETIDO
Epiderme

Derme Epiderme

Adipócito maiores e
Adipócito em
em quantidade maior
tamanho normal

Circulação sanguínea Circulação sanguínea


normal prejudicada

LÍQUIDOS INTERSTICIAL
CIRCULANDO NORMALMENTE
LÍQUIDOS INTERSTICIAL
GELEIFICADO E COM TOXINAS
Fibras de colágeno com
elasticidade normal
Fibras de colágeno sem
elasticidade e tensionadas
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM
SONOFORESE/FONOFORESE

Habilidade do ultrassom em incrementar a penetração de agentes


farmacologicamente ativos através da pele

Efeitos térmicos + mecânicos + químicos

aceleram a difusão dos ativos presentes no gel condutor

Principal via de penetração: folículos pilosos, glândulas sebáceas e


sudoríparas.
5 suínos machos (35 dias e peso ± 15 kg)
Tricotomia região dorsal/ 15 d de tratamento
Animais sacrificados
Fragmentos de pele - análise histológica
US contínuo 3 MHz
Intensidade: 0,2 W/cm2
Tempo: 1 min/cm2

Observadas significativas alterações morfológicas do tecido adiposo. Os


resultados obtidos demonstraram uma acentuada permeação da cafeína
quando associada ao US.
EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

TERMOLESÃO CONTROLADA E MEDIADA

Tripla hélice do colágeno Termocontração do colágeno


(Ruiz-Esparza, 2006)

Contração do colágeno 57-61oC - Superfície da pele 40-42oC


EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

TERMOLESÃO CONTROLADA E MEDIADA

Frequência: 3MHz
Modo: Contínuo
Potência:
Intensidade:
Tempo: ?

Brounghton II et al., 2006


EFEITOS FISIOLÓGICOS ULTRASSOM

REPARO E REGENERAÇÃO TECIDUAL

Frequência: 3MHz
Modo: Pulsado
Potência:
Intensidade:
Tempo: ?

Brounghton II et al., 2006


TEMPO DO ULTRASSOM – MITOS E VERDADES
Australiana
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO ULTRASSOM CORPORAL
ULTRASSOM
ULTRASSOM
ULTRASSOM TERAPÊUTICO PLANO
TERAPIA COMBINADA
TERAPIA COMBINADA
ULTRASSOM + CORRENTE AUSSIE
SONOFORESE TRIDIMENSIONAL

EFEITOS FISIOLÓGICOS: EFEITOS FISIOLÓGICOS:

Cavitação Tonificação muscular


Efeito térmico Fortalecimento muscular
Cavitação estável Eliminação de toxinas
Lipólise Drenagem linfática
Tixotropismo Analgesia
Angiogenese
Fonoforese/Sonoforese

- GORDURA LOCALIZADA - FLACIDEZ MUSCULAR


- CELULITE - RETENÇÃO HIDRÍCA
- PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO - EDEMA
- PÓS OPERATÓRIO TARDIO - DOR CRÔNICA
- FLACIDEZ PELE - DOR AGUDA
ULTRASSOM + CORRENTE AUSSIE
SONOFORESE TRIDIMENSIONAL

ULTRASSOM CORRENTE
ELÉTRICA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

SOMENTE TRANSDUTOR
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

ULTRASSOM + CORRENTE ULTRASSOM + CORRENTE


RUSSA INTERFERENCIAL

Terapia
Combinada
LIG
ULTRASSOM + CORRENTE POLARIZADA
SONOIONTOFORESE

EFEITOS FISIOLÓGICOS: EFEITOS FISIOLÓGICOS:

Cavitação Permeação de ativos (eletrorepulsão)


Efeito térmico
Cavitação estável
Lipólise
Tixotropismo
Angiogenese
Fonoforese/Sonoforese

- GORDURA LOCALIZADA - DEPENDE DO PRODUTO UTILIZADO!


- CELULITE
- PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO
- PÓS OPERATÓRIO TARDIO
- FLACIDEZ PELE
ULTRASSOM + CORRENTE POLARIZADA
SONOIONTOFORESE

ULTRASSOM CORRENTE
ELÉTRICA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

TRANSDUTOR+ ELETRODO DISPERSIVO


TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Sonoforese Iontoforese Terapia Combinada

TRANSDUTOR+ ELETRODO DISPERSIVO


ULTRASSOM + CORRENTE HIGH VOLT
SONOELETROPORAÇÃO

EFEITOS FISIOLÓGICOS: EFEITOS FISIOLÓGICOS:

Cavitação Permeação de ativos (eletroporação)


Efeito térmico Cicatrização tecidual
Cavitação estável Analgesia
Lipólise
Tixotropismo
Angiogenese
Fonoforese/Sonoforese

- GORDURA LOCALIZADA
- GORDURA LOCALIZADA
- CELULITE
- CELULITE
- PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO
- PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO
- PÓS OPERATÓRIO TARDIO
- PÓS OPERATÓRIO TARDIO
- FLACIDEZ PELE
- ANALGESIA
ULTRASSOM + CORRENTE HIGH VOLT
SONOELETROPORAÇÃO

ULTRASSOM CORRENTE
ELÉTRICA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

TRANSDUTOR+ ELETRODO DISPERSIVO


TÉCNICA DE APLICAÇÃO
HIDROLIPOCLASIA
HIDROLIPOCLASIA ULTRASSÔNICA

O soro fisiológico é aplicado diretamente na área a ser tratada, fazendo com que os adipócitos fiquem
inchados e seus lipídeos parcialmente hidrolisados (quebrados).

O ultrassom vai promover vibrações que lesam as membranas celulares e liberam o conteúdo lipídico e
seus componentes.

Drenagem linfática e exercício físico após procedimento são indicados.


HIDROLIPOCLASIA
Histórico:

 Introduzida pelo médico Maurício Ceccarelli (1990)

 A técnica pré procedimento na Cirurgia Plástica – emulsificar gordura – facilitação


lipoaspiração

 Objetivo de reduzir o atrito , maior quebra metabólica e diminuir a probabilidade da fibrose


HIDROLIPOCLASIA

Solução hipotônica estéril no tecido subcutâneo

Ultrassom

Carboxiterapia
PROCEDIMENTO

Meio facilita a potencialização US

- Vibrações das moléculas água


- Microbolhas
- Microrrupturas

- Intumescimento
- Aumentando acidez do meio
EFEITO FISIOLÓGICO
INDICAÇÕES – LIPODISTROFIA LOCALIZADA

• Lipodistrofia localizada: distribuição de gordura corporal


PROCEDIMENTO – DEMARCAÇÃO DA ÁREA E PONTOS

3cm 5cm
ou
PROCEDIMENTO

Primeira etapa:
PROCEDIMENTO

Segunda etapa:
PROCEDIMENTO

Terceira etapa:
PÓS PROCEDIMENTO

• Hiperemia local;

• Desconforto local;

• Edema local;

• Equimoses (podem acontecer).

• DLM após 24 a 48 hs.

• Frequência: 1 x/semana.

• Uso de cintas

• Atividade física – 1 dia depois procedimento

• Orientações alimentares
CONTRAINDICAÇÕES

• Infecção no local a ser tratado


• Doença sistêmica sem controle (Lupus, diabetes, hipertensos)
• Problemas respiratórios asma, bronquite
• Gravidez
• Neoplasia
• Comprometimento do fígado
• Colesterol/ triglicérides
• Em caso de cirurgia recente ou estar passando por tratamento médico, somente
realizar o procedimento com a liberação do médico responsável.
RESULTADOS
Estudo de caso: 52 anos, sedentária
ULTRASSOM TERAPÊUTICO FOCALIZADO
Plast. Reconstr. Surg. 124: 92, 2009
ULTRASSOM - CARACTERÍSTICAS

ULTRASSOM FOCALIZADO
Morte celular programada

Mínimo de 1,5 cm de tecido adiposo.


MORENO-MORAGA et al., 2007
PRINCIPIOS EFEITOS FISIOLÓGICOS

Efeito
mecânico
Lipólise
Apoptose
Efeito
térmico

FATEMI, 2009; FATEMI & KANE 2010


ULTRASSOM – EFEITO MECÂNICO

EFEITO MECÂNICO – Cavitação Instável

Jones, A. 2013.

Formação de microbolhas gasosas (10-6 mícron) nos líquidos corporais.

Seong, MD. 2006.


ULTRASSOM – EFEITO TÉRMICO

• Aumento do fluxo sanguíneo – aquecimento tecidual


Vasoconstrição Vasodilatação
ULTRASSOM – EFEITO TÉRMICO

LIPÓLISE: Gordura Localizada ?


LIPÓLISE: Mecanismo fisiológico
EFEITOS MECÂNICOS - CAVITAÇÃO INSTÁVEL
Implosão cavitacional das bolhas gasosas

INDUÇÃO DE APOPTOSE
Início da apoptose

Fragmentação celular

Adipócito

Fagocitose dos resíduos


Dâmaso, 2003

Macrófago COLEMAN, COLEMAN & BENCHETRIT, 2009


MORTE CELULAR

Hepatócito
ULTRASSOM FOCALIZADO
HIFU
ULTRASSOM FOCALIZADO DE ALTA INTENSIDADE

Recurso não cirúrgico para tratamento de diferentes tipos de tumores utilizado há 50


anos

Provoca necrose seletiva dos tecidos em um volume bem definido, a uma distância
variável a partir do transdutor, através de aquecimento ou de cavitação.

Também conhecido como ablação por ultrassom.

The British Journal of Radiology, 76 (2003), 590–599 E 2003 The British Institute of Radiology
LIPOASPIRAÇÃO x LIPO SEM CORTES

• Riscos ?

• Resultados imediatos ?

• Down time ?

• Definitiva ?

• Custos ?
“A Ultracavitação é um procedimento extremamente eficaz na dissolução de

adiposidades localizadas. Tem grandes vantagens por ser uma técnica não invasiva,

sendo realizada através de um ultrassom de baixa frequência. De acordo com Roja

(2007) ao usar uma frequência específica de vibração e certa potência, moléculas de

uma estrutura específica são postas em ressonância, gerando microbolhas que colapsam

e implodem, causando rompimento de estruturas específicas. No caso dos adipócitos, a

frequência da ressonância vai de 27 a 42 kHz.”


E a segurança ???

Frequência = Profundidade
http://lmfa.eclyon.fr/index.php?p_id=ts.002.004.000&PHPSESSID=cfbb94e2f616a5f18fc88dfafe1ef5ae
ULTRASSOM FOCALIZADO

Indicações:

- Tratamento da Gordura Localizada

- Redução de medidas

- Pré – operatório

- Modelagem não invasiva do contorno corporal


ULTRASSOM FOCALIZADO
Técnica de Aplicação – SHOT – Disparos Focais
CONTRAINDICAÇÕES

- Gestantes;

- Doenças metabólica descompensada;

- Neoplasia

- Marcapasso

- Irritação de pele no local

- Hipertensão arterial e diabetes descompensados


CUIDADOS COM O PROCEDIMENTO

- Gel (bolhas)

- Paciente deve ficar imóvel e posicionado confortavelmente sobre a maca

- Intervalo de no mínimo 24 horas

- Frequência de 1 a 2 vezes semanais

- Controlar sensorial do paciente (ajustar dose)

- Tempo de sessão: Tamanho da área e número de passadas

- Deslizamento uniforme a cada 01 cm


ULTRASSOM TERAPÊUTICO FOCALIZADO
CORRENTES ELÉTRICAS
CLASSIFICAÇÃO CORRENTE ELÉTRICA

TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA

Corrente direta (CD)

Corrente alternada (CA)

Corrente pulsada (CP)


CLASSIFICAÇÃO CORRENTE ELÉTRICA

CORRENTES DIRETAS CORRENTES ALTERNADAS CORRENTES PULSADAS

Cicatrização tecidual, Movimentação de íons, a Cicatrização de feridas,


NÍVEL CELULAR iontoforese fim de que ocorra a redução de edema.
despolarização dos nervos.
Contração de músculos, Despolarização de nervos Despolarização de nervos
NÍVEL TECIDUAL principalmente os com consequente com consequente
denervados. contração muscular. contração muscular.

Auxilia o retorno venoso e Auxilia o retorno venoso e Ativação da circulação


NÍVEL SEGMENTAR linfático, devido a linfático, devido a sanguínea, vasodilatação e
contração muscular. contração muscular. hiperemia local.

Analgesia. Analgesia. Analgesia.


NÍVEL SISTÊMICO
CORRENTE AUSSIE/ RUSSA
ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR

CORRENTES DE MÉDIA FREQUÊNCIA

Corrente RUSSA
Forma onda: Bursts de longa duração
Duração burst: 10 ms
Frequência: 2,5 kHz
Ciclo de trabalho: 50%

Corrente AUSSIE
Forma de onda: Bursts de curta duração
Frequências: 1kHz
Duração burst: 2ms
CORRENTE DE MÉDIA FREQUÊNCIA

ESTÍMULO MOTOR

Em 2004, PhD Alex Ward et al. (Austrália) mensuraram a produção de torque bem como o desconforto
produzido por correntes alternadas de frequência de (500Hz a 20kHz). Os autores encontraram que para a
produção de torque máximo, a freqüência de pulso de 1KHz e a duração de Bursts de 2.0-2.5ms foram as
melhores.
CORRENTE DE MÉDIA FREQUÊNCIA

PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DA FIBRA MUSCULAR x FREQUÊNCIA DE MODULAÇÃO

Fibras tônicas (vermelhas, tipo I): 30 a 40 Hz


Fibras fásicas (brancas, tipo II): 80 a 100 Hz
Potencialização muscular: 110 a 150 Hz

Fibras tipo II – brancas, são fibras rápidas, de explosão, porém menos resistentes a fadiga. Nessas fibras
encontra-se a flacidez estética visível.
PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DA FIBRA MUSCULAR

FIBRAS I FIBRAS IIa FIBRAS IIb


Velocidade de contração lenta Velocidade de contração rápida Velocidade de contração rápida
Tempo de contração longo Tempo de contração curto Tempo de contração curto
Resistência a fadiga muito alta Resistência a fadiga alta Resistência a fadiga baixa
Número de fibras pequeno Número de fibras intermediário Número de fibras grande
Ordem de recrutamento primeiro Ordem de recrutamento intermediária Ordem de recrutamento última

Tensão tetânica baixa Tensão tetânica intermediária Tensão tetânica alta


Diâmetro pequeno Diâmetro médio Diâmetro grande
Muitos capilares Muitos capilares Pouco capilares
Atividade oxidativa alta Atividade oxidativa meio alta Atividade oxidativa baixa
Atividade glicolítica baixa Atividade glicolítica alta Atividade glicolítica alta
ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR

Parâmetros para estimulo motor:

Frequência portadora: 1kHz


Modo de estimulação – Síncrono, recíproco ou contínuo**
Duração de burst: 2ms, Duty cicle
Frequência modulação/recorte- 1 a 150Hz (50Hz estimulação motora)
Rampa: RISE, DECAY, ON, OFF - Tempo OFF ≥ Tempo ON

**Facial

Tempo de aplicação - Tempo total de aplicação até 30 minutos (Depende da condição metabólica de cada
paciente, não deve gerar fadiga).
Intensidade - Intensidade de acordo com a sensibilidade e tolerância de cada paciente.

OBS: - Estímulo motor - visualizar a contração. Não deve gerar dor intensa.
GRUPOS MUSCULARES
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Os pontos motores apresentam menor


resistência à passagem da corrente .
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Estimular microcontrações

ELETROESTIMULAÇÃO FIXA ELETROESTIMULAÇÃO DINÂMICA

Modo: Síncrono ou recíproco Modo: Síncrono ou contínuo


ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR CORPORAL
ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR CORPORAL

PONTO MOTOR
ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR CORPORAL
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

CORRENTES DE MÉDIA FREQUÊNCIA

Corrente AUSSIE

Forma de onda: Bursts de curta duração


Frequências: 4kHz
Duração burst: 4ms
CORRENTE DE MÉDIA FREQUÊNCIA

ESTÍMULO SENSORIAL

Em 2007, Ward et al. também encontraram após pesquisas que para um desconforto mínimo, a frequência
de 4KHz com duração de Bursts de 4-5ms são os melhores parâmetros.
CORRENTE DE MÉDIA FREQUÊNCIA

ESTÍMULO SENSORIAL

Drenagem linfática
4.000 Hz/ 4kHz Analgesia (dor aguda ou crônica)
Eletrolipólise
CORRENTE DE MÉDIA FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA DE MODULAÇÃO/ RECORTE

DRENAGEM LINFÁTICA: 10Hz


DOR AGUDA: 100 à 120 Hz
DOR CRÔNICA: 10 à 30 Hz
ELETROLIPÓLISE: 10 à 30 Hz
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

Parâmetros para estimulo sensorial:

Frequência portadora: 4kHz


Modo de estimulação – Contínuo (analgesia e eletrolipólise) ou Sequencial (drenagem
linfática)
Duração de burst: 4ms
Frequência modulação: ?
Tempo de aplicação – Depende do objetivo terapêutico
Intensidade - Intensidade de acordo com a sensibilidade e tolerância de cada paciente.

OBS: - Estímulo sensorial – sensação de formigamento.


ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

DRENAGEM DE EDEMA/ LINFÁTICA

Corrente elétrica promove drenagem linfática por Drenagem ocorre também por meio da contração
meio da estimulação dos músculos lisos ao redor dos músculos esqueléticos com estimulação do
dos vasos linfáticos (linfangions). membro de distal para proximal.
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

ANALGESIA (4.000Hz ou 8.000Hz)

TEORIA DAS COMPORTAS – Dor aguda / Mecanismo ascendente

CÓRTEX CEREBRAL

DOR Fechamento da comporta


(dor não atinge o córtex)
Excitatório (+) Inibitório (-)
CÉLULA T
SG
(medula)

*Fibras A-beta e C *Fibras A-beta


Nociceptivas (dor) Não nociceptoras (impulso elétrico)

*Fibras milelínicas (A-beta): Grande calibre e rápida condução – Via da corrente elétrica
*Fibras amielínicas (A-delta e C): pequeno calibre e lenta condução – Via da dor
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

ANALGESIA (4.000Hz ou 8.000Hz)

LIBERAÇÃO DE ENDORFINAS – Dor crônica / Mecanismo descendente

CÉREBRO

Liberação de opióides
TRONCO
endógenos
ENCEFALICO

MEDULA

Inibição do
neurônio
de 2a ordem ANALGESIA
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

ANALGESIA (4.000Hz ou 8.000Hz)

D
o
r
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

ELETROLIPÓLISE

Quando se utiliza uma corrente específica (alternada e despolarizada) de baixa


frequência (5 – 30Hz) durante a eletrolipólise, produz-se uma estimulação artificial do
sistema nervoso simpático.
ELETROLIPÓLISE

ESTIMULAÇÃO SNS AUMENTO DO FLUXO SANGUÍNEO

LIBERAÇÃO NORADRENALINA CIRCULAÇÃO RÁPIDA

RECEPTORES BETA LIPÓLISE


ADRENÉRGICOS NA
MEMBRANA CELULAR DOS
ADIPÓCITOS
ELETROESTIMULAÇÃO SENSORIAL

INDUÇÃO DE LIPÓLISE VIA EXTRACORPÓREA

FISIOLÓGICA GORDURA LOCALIZADA


TÉCNICA DE APLICAÇÃO
ELETROLIPÓLISE PERCUTÂNEA
ELETROLIPÓLISE PERCUTÂNEA
ELETROLIPÓLISE TRANSCUTÂNEA
ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR

CORRENTES DE MÉDIA FREQUÊNCIA

Corrente RUSSA
Forma onda: Bursts de longa duração
Duração burst: 10 ms
Frequência: 2,5 kHz
Ciclo de trabalho: 50%

Corrente AUSSIE
Forma de onda: Bursts de curta duração
Frequências: 1kHz
Duração burst: 2ms
CORRENTE RUSSA

PARÂMETROS

Contínuo Recíproco Síncrono

Alternância Saída
Constante entre canais simultânea
Ton/Toff dos canais T
on/Toff
CORRENTE RUSSA

PARÂMETROS

10% 20% 30% 40% 50%

Indivíduos maior
Início de terapia
treinamento
CORRENTE RUSSA

PARÂMETROS

➢ FREQUÊNCIA DE BURST: 50Hz

➢ RAMPA
• Tempo OFF ≥ Tempo ON

ON
1 a 60 s

OFF
1 a 60 s
CORRENTE AUSSIE/ RUSSA

CONTRAINDICAÇÕES

• Para fortalecimento muscular: fraturas não consolidadas, rupturas de tendões, músculos e ligamentos.
• Tumores no local
• HA e diabetes descompensados
• Cardiopatas, presença de marcapasso
• Gestantes
• Alergia á corrente
• Alterações de sensibilidade no local
MASSAGEM MECÂNICA/ VACUOTERAPIA
HISTÓRIA

• 1970, França, Louis Paul Guitay;

• Manobras de palpação e rolamento;

• “Palper-Rouler”;

• Pressão negativa, rolamento e massagem;

• LG e redistribuição da gordura;

• Europa;
• Estados Unidos;
• Ásia;
• América do Sul.
VACUOTERAPIA x ENDERMOTERAPIA

• VACUOTERAPIA: Aplicação contínua de pressão negativa (vácuo) sobre uma área corporal utilizando
ventosa sem roletes.

• ENDERMOTERAPIA/MASSAGEM MECÂNICA: Deslizamento sobre uma área corporal a partir da


associação da pressão negativa (vácuo) e a ventosa com roletes.
MOTORIZADA x MÊCANICA

- Alto custo - Baixo custo


- Necessidade de malha protetora - Não há necessidade de malha protetora
- Pressões maiores - Pressões controladas
- Risco de complicações - Baixo risco de complicações
- Capacitação - Efeito visual
INDICAÇÕES

• Tratamento de LG, gordura localizada e estrias;


• Tratamento de aderências e cicatrizes (hipotróficas);
• Pré e pós-operatório de cirurgia plástica;
• Remodelagem corporal e mobilização de líquidos;
• Drenagem linfática e eliminação de toxinas;
• Extração de comedões na limpeza de pele;
• Lifting e tonificação facial.
• Capilar
VENTOSAS

• Ventosas de maior diâmetro promovem maior sucção, assim como quanto menor o diâmetro menor
pressão de sucção;
• Área de contato;
• Ventosa sem rolete, com roletes e de vidro.

Ventosas de Plástico Ventosas de Vidro


PARÂMETROS

• Pressão máxima de -550mmHg;


• Depende do tecido anatômico e do objetivo terapêutico;
• Pressões mais negativas atingem tecidos mais profundos.

Derme superficial
Derme profunda
Hipoderme
- Modo continuo para massagem mecânica com roletes
Músculo
e com esferas, drenagem mecânica com roletes e
massagem reflexa.
- Modo pulsado pode ser utilizado para estimulo dos
gânglios linfáticos, massagem intermitente e
mobilização de tecido conjuntivo
MANOBRAS

• Além da pressão e do diâmetro das ventosas, as manobras também interferem no efeito gerado e resultado.

Pressão de Sucção Maior Pressão de Sucção Menor


Manobras Rápidas Manobras Lentas
Tonificação da pele Relaxamento muscular
Remodelamento Corporal Aumento da circulação local
Estímulo do metabolismo local Estimular a drenagem linfática
Estimulação profunda e tracionamento do
tecido conjuntivo
EFEITOS FISIOLÓGICOS

• Aumento da produção de colágeno e elastina;

• Hipervascularização local (vasodilatação e hiperemia);

• Melhora da oxigenação e nutrição;

• Drenagem linfática, eliminação de toxina e aumento do aporte de nutrientes;

• Melhora da maleabilidade tecidual (solubilização da substância fundamental amorfa).


EFEITOS FISIOLÓGICOS

Efeitos mecânicos – MECANOTRANSDUÇÃO DO SINAL

Extensions

* Fatores de crescimento = FGF, VEGF, TGF e β

Mecanismo através do qual a célula converte um estímulo mecânico em atividade química.


COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO DOS TECIDOS MOLES

• A pele apresenta a capacidade de se transformar, deformar e voltar à sua forma de origem frente a
uma pressão exercida;
• Os movimento aumentam a maleabilidade tecidual;

• A deformação é tempo determinante.

COMPRESSÃO DISTENSÃO CISALHAMENTO


EFEITOS FISIOLÓGICOS

➢ Propriedades mecânicas dos tecidos moles não contráteis


(viscoelásticos)

Compressão

Distensão

Cisalhamento
COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO DOS TECIDOS MOLES
DRENAGEM LINFÁTICA E VASCULAR

Capilares
Linfáticos
Interstício Células

Ducto
Linfático

- Compressão
provocada pelos
movimentos dos
músculos.
- - Contração rítmica
das paredes dos
Vênulas vasos.
Arteríolas Capilares Sanguíneos

A Massagem mecânica atua regularizando o equilíbrio hídrico, circulação de nutrientes e eliminação de


toxinas. O líquido é mobilizado e drenado melhorando a qualidade do tecido.
LINHAS DE TENSÃO

Linhas de LANGER

Além do sentido linfático, respeita-se as linhas de tensão para melhor efetividade e condição tecidual.
LINHAS DE TENSÃO
EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ENDERMOTERAPIA NA LIPODISTROFIA GINÓIDE
Melhora significativa no aspecto tecidual + remodelagem do contorno corporal

• Hipervascularização;
• Oferta de nutrientes
• Oferta de hormônios
• Hiperoxigenação
• Ativação de fibroblastos;
• Aumento do metabolismo nos adipócitos;
• Drenagem linfática;
• Estímulo do fluxo linfático
• Eliminação de resíduos
14 sessões
• Tonificação tecidual – elasticidade; 2 a 3 vezes por semana
• Mobilização da fáscia superficial. 20/40 min

Watson et al. 1999


• OBJETIVOS:

• Investigar se a massagem mecânica pode ajudar no tratamento da fibromialgia.

• MATERIAIS E MÉTODOS:

• 10 mulheres entre 28 a 62 anos (+ de 11 pontos e diagnóstico entre 3 e 13 anos);

• 15 sessões de massagem mecânica de 35 min cada, 1 vez por semana;

• Avaliação antes e depois do tratamento pelo questionário FIQ (Fibromyalgia Impact Questionnaire).
• RESULTADOS

• CONCLUSÃO

• Houve melhora de até 50% nos itens avaliados;

• Pode-se associar a endermoterapia a outros tratamentos.


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
• DRENAGEM LINFÁTICA CORPORAL

- Estímulo dos gânglios linfáticos – modo pulsado – ventosas

- Drenagem Linfática – modo contínuo – rolete - 40 a 60mmHg

- Movimentos lentos no sentido da drenagem linfática

• CONTORNO CORPORAL

- Modo contínuo – rolete – 300 a 400mmHg

- Até a hiperemia homogênea

- Movimentos rápidos e vigorosos


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO

• CELULITE E FIBROSES

- Modo contínuo – rolete – 200 a 400mmHg – ventosas ou esferas

- Até a hiperemia homogênea

- Movimentos circulares ou deslizamento sobre a área

• MASSAGEM

- Modo pulsado 30 a 35/ minuto – ventosa – 300 a 400mmHg

- Movimentos circulares “estáticos” na região dorsal


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO

• DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL

- Estímulos dos gânglios linfáticos – Modo pulsado – ventosa – 20 a 30 pulsos/ minuto 50


a 70mmHg

- Drenagem Linfática – Modo contínuo – ventosas de vidro – 50 a 100mmHg

- Movimentos lentos no sentido do sistema linfático

• RETIRADA DE COMEDÕES

- Modo contínuo – ventosas de vidro – acima de 400mmHg

- Movimento linear ou estático, após a emoliência.


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO

• PUMP

- Modo pulsado – ventosa para glúteos – 20 a


30 pulsos/ minuto off acima de 500

• TERAPIA CAPILAR

- Modo continuo – ventosas de vidro

- Movimentos de zigue-zaque até hipermia


CONTRAINDICAÇÕES
CONTRAINDICAÇÕES

- Em regiões de tumores cutâneos;


- Reumatismos inflamatórios com febre;
- Dermatoses;
- Fragilidade capilar excessiva;
- Pacientes cardíacos descompensados;
- Durante a gravidez, evitar a aplicação sobre a região abdominal.
renatagomes_moreira

renata_gmoreira@hotmail.com

(11) 97469- 3486

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