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Prof.

Sidnei Correia
 US  ondas mecânicas iguais às ondas
sonoras;
 Na fisioterapia  US de F = 0,5 – 5 MHz;
 São chamadas de ondas longitudinais 
compressões e rarefações mecânicas na
direção do trajeto da onda;

 Velocidade das ondas do US > em sólidos e


líquidos do que em gases  proximidade das
partículas que constituem o corpo;
 Transdutores piezoelétricos;

 Cristais mais utilizados:


 Quartzo;
 Titanato de Bário;
 Titanato Zirconato de Chumbo (PZT).

 Qto > oscilação da espessura do cristal, > i 


medida em W/cm2;
 Atenuação

 Absorção

 Reflexão

 Refração

 Transmissão
 H20;

 Gel;

Fonte: http://www.electrotherapy.org/electro/ultrasound/therapeutic_ultrasound.htm
Arch Phys Med Rehabil. 2004 Jan

Média, erro-padrão e intervalos de confiança de 99% para


média populacional do coeficiente de transmissão dos
agentes acoplantes.

Acoplantes Média Erro-Padrão Limite Inferior Limite Superior

Água O,635 0,0002 0,643 0,643

Gel 0,635 0,0002 0,643 0,635

Óleo Mineral 0,567 0,0002 0,567 0,567

Vaselina 0,539 0,0002 0,539 0,539


Casarotto (1999)

Coeficiente
0,149
0,112

0,032 0,036

Água Gel Óleo Mineral Vaselina


Acoplante
TÉRMICOS EFEITOS NÃO TÉRMICOS

 Hiperemia;  Cavitação
 ↑ extensibilidade do  Pequenas bolhas
colágeno e ↓ rigidez gasosas;
articular;
 Podem ser:
 Promoção do processo
▪ Estáveis;
cicatricial;
▪ Instáveis;
 ↓ espasmo muscular e dor ;
 ↑ velocidade de condução
nervosa sensorial e
motora;
NÃO TÉRMICOS
 Correntes acústicas  Ondas estacionárias
 Fluxo circulatório constante;  Sobreposição de ondas
 ↑ permeabilidade das incidentes sobre as ondas
membranas; refletidas;
 ↑ captação de Ca++;
 Picos de alta pressão;
 ↑ produção de fator de
crescimento pelos macrófagos;  Estagnação de céls.
 Micromassagem sanguíneas;
 Resultado da compressão e
 Possível lesão do endotélio
rarefação; vascular  formação de
trombos;
 ↓ edema;
 Risco de queimadura tecidual.
Fase inflamatória aguda  5% - 10%

De fase inflamatória aguda para subaguda  20%

De fase inflamatória subaguda para crônica  50%


 WADSWORTH & CHANMUGAN (1980)
 F = 1 MHz  65 mm;
 F = 3 MHz  30 mm;
 Tecidos com grandes qtdds de proteína

estrutural absorvem mais o US;


 Tecidos com gdes qtdds de H2O absorvem

menos o US;
 Watson (2009) coloca 4 cm para 1 MHz e 2 cm
para 3 MHZ.

 O calculo deste valor é um calculo teórico, pois os


tecidos não são uniformes.
 A faixa de aplicação terapêutica varia de 0.1 a 3 W/cm².
 O  da intensidade relaciona-se ao  do efeito térmico e
mecânico.
 Para regeneração tecidual, intensidades de 0.5 W/cm² são efetivas
para cicatrização.
 Intensidades acima de 1.5 W/cm² tem efeitos adversos nos tecidos
em regeneração.
 Para situações crônicas, há uma recomendação de não se
ultrapassar de 1W/cm²
(Watson, 2009)
Tecido Intensidade Perda de 50%

(W/cm2) Tecido Espessura


Nervos 0,8 – 1,2
5,0 cm
Gordura
Músculos 0,7 – 0,9
Cápsulas 0,5 – 0,7
1,0 cm
Músculo

Tendões 0,4 – 0,7


0,5 cm
tendão
Ligamentos 0,3 – 0,6

Bursas 0,3 – 0,5


Tecido 1 – 1,5
adiposo
Tecido/Espessura Chega Perda Sai

Gordura (2,5) 1,6 W/cm2 25% 1,2 W/cm2

Músculo (1,0) 1,2 W/cm2 50% 0,6 W/cm2

Tendão (0,5) 0,6 W/cm2 50% 0,3 W/cm2


Objetivo 0,3 W/cm2
 A duração do tratamento depende da área da lesão.
 Os tempos preconizados em função da área, deve ser
tratada por um ou dois minutos por área do
transdutor por Oakley (1978). Segundo este autor, os
tempos de tratamento subsequentes devem ser
aumentados em 1¹/2 minuto.
 Hoogland recomenda (1986) um tempo máximo de
tratamento de 12 min e pelo menos 1 minutos em
cada área tratada.
 Watson (2009), assume 1 minuto por área do
transdutor
3 minutos por área de transdutor
 Quando se trata do efeito mecânico, o tempo de 5 minutos aparece frequentemente.

Maia Filho AL, Villaverde AB, Munin E, Aimbire F, Albertini R Comparative study of the
topical application of Aloe vera gel, therapeutic ultrasound and phonophoresis on the
tissue repair in collagenase-induced rat tendinitis. Ultrasound Med Biol. 2010.36(10):1682-90.

Alfredo PP, Anaruma CA, Pião AC, João SM, Casarotto RA.Effects of phonophoresis with
Arnica montana onto acute inflammatory process in rat skeletal muscles: an experimental
study. Ultrasonics. 2009.49(4-5):466-71

Piedade MC, Galhardo MS, Battlehner CN, Ferreira MA, Caldini EG, de Toledo OM.
Effect of ultrasound therapy on the repair of gastrocnemius muscle injury in rats.
Ultrasonics. 2008 Sep;48(5):403-11.

Koeke PU, Parizotto NA, Carrinho PM, Salate AC. Comparative study of the efficacy of the
topical application of hydrocortisone, therapeutic ultrasound and phonophoresis on the
tissue repair process in rat tendons. Ultrasound Med Biol. 2005 Mar;31(3):345-50.

Não exceder 15 minutos de aplicação


 O modo pulsado reduz o efeito térmico da
aplicação terapêutica. Os efeitos térmicos
não são desejados na fase aguda da lesão e
atuam na regeneração tecidual, sendo
indicados nesta fase da lesão (Michlovitz, 1996).
 O Ciclo de trabalho mais utilizado é o de 20%
(Michlovitz, 1996 e Watson,
2009).
Weaver SL, Demchak TJ, Stone MB, Brucker JB, Burr PO.
Effect of transducer velocity on intramuscular temperature during a 1-
MHz ultrasound treatment. J Orthop Sports Phys Ther. 2006
May;36(5):320-5.
Schabrun S, Chipchase L, Rickard
H.Are therapeutic ultrasound
units a potential vector for
nosocomial infection? Physiother
Res. Int. 2006 Jun;11(2):61-71
 Mais efetiva que a administração oral;

 Menor risco de infecção;

 Alta concentração local;

 Menor sobrecarga hepática.


 Crânio e olhos;
 Fratura não consolidada;
 Pacientes com hemofilia
 Útero durante a gestação; não-controlada;
 Epífises de crescimento;
 Gônadas (ovários e
 Áreas anestésicas ou com
testículos); déficit de sensibilidade;
 Tumores malignos;
 Marcapasso cardíaco
implantado.

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