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Conceito
Espondilólise • A espondilólise é caracterizada por
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Causas conceito
• Traumas, levando à fratura de caráter agudo da parte intervertebral; • O termo espondilolistese é usado para descrever a enfermidade em que
uma vértebra escorrega, saindo do alinhamento normal com outra vértebra,
• Caráter congênito; ou seja, quando há a perda do alinhamento natural e normal da coluna.
• Fratura por estresse (trauma mínimo repetido), comum nas ginastas.
• Esta perda do alinhamento pode ocorrer em situações como:
• A maior incidência de espondilólise é na vértebra L5 (em aproximadamente • Traumas;
90% dos casos) e na L4 (em menos de 10%), sendo rara em outros níveis. • Malformações congênitas;
• Degeneração.
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espondilolistese
• O deslizamento anterior de uma vértebra em
relação à outra é a ocorrência mais
frequente e pode causar sintomatologia, que
vai desde uma dor lombar localizada no
espaço do deslizamento até sintomatologia
radicular, com irradiação para o dermátomo
correspondente à irritação de raiz nervosa;
porém, a queixa mais comum é de dor na
região paravertebral lombossacra,
acompanhada de limitação dos movimentos.
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Classificação da Espondilolistese
Classficação de meyerding
• Pela classificação de Marchetti e Bartolozzi, os tipos displásico e ístmico
passam a ser classificados como congênitos, enquanto os tipos • Existe, ainda, a classificação radiográfica de
degenerativo, traumático e patológico podem ser classificados Meyerding, que é a mensuração do grau
pela porcentagem de deslizamento, o que
como degenerativos. corresponde à gravidade da
• Dentre todos os tipos de espondilolistese, os congênitos são mais comuns. espondilolistese.
Marchetti PG, Bartolozzi P. Classification of spondylolisthesis as a guideline for treatment. In: Bridwell KH, DeWald RL, editors. The
textbook of spinal surgery. Philadelphia: Lippincott-Raven; 1997. p. 1211- 54.
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graus
• Grau I – deslocamento ou translação de até 25%.
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diagnóstico diagnóstico
• Como na maioria das enfermidades, a história clínica é uma das melhores • Os sintomas de parestesia (formigamento) estão correlacionados com o tipo
ferramentas para o diagnóstico; sendo assim, é importante levar em displásico.
consideração:
• o início dos sintomas, A queixa principal das
espondilolisteses é dor • O deslizamento promoveria a compressão das raízes posteriores, podendo
• os fatores predisponentes,
na coluna lombar baixa causar sintomas mais brandos, como a parestesia, até sintomas mais graves,
• os antecedentes de trauma, como a perda de força e de coordenação dos movimentos ou mesmo
• a acentuação da clínica com esforços, principalmente a flexão do tronco e a incapacidade de andar, sintoma este caracterizado pela estenose de canal.
• melhora dos sintomas com a extensão da coluna.
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diagnóstico diagnóstico
• Parece haver utilidade na palpação do
processo espinhoso lombar para o diagnóstico
de espondilolistese lombar.
• No quadro de espondilolistese, o exame físico, normalmente, não é o fator
principal para se chegar ao diagnóstico, pois as queixas de dor lombar podem
aparecer de maneira inespecífica, podendo ser simplesmente na região
central ou mesmo na musculatura paravertebral.
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Exame complementar
• O diagnóstico de espondilólise e de espondilolistese pode ser confirmado em
Scottie dog
exame de radiografias simples da região lombossacra nas posições
anterolateral, perfil e, principalmente, oblíqua. • Ao exame de raio X na posição
oblíqua é que se encontra a
famosa imagem do “cachorro de
• O processo de lise e a avaliação do grau de deslizamento de acordo com a Lachapelle”, também chamada
de scottie dog, sendo o sinal
classificação de Meyerding podem ser mais bem evidenciados nas patognomônico da espondilólise
radiografias perfil da região lombossacra. onde se vê o sinal da “coleira no
pescoço do cachorro”
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tratamento
RNM Prof. Eduardo Miranda
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Cirúrgico – quando?
• Persistência ou recorrência da dor, apesar da modificação da atividade e da
fisioterapia.
• Deformidades posturais, persistência de marcha anormal, sem alívio dos sintomas
com fisioterapia.
• Déficit neurológico progressivo.
• Progressivo deslizamento superior a 25 a 50%, mesmo quando assintomático.
• Ângulo de deslizamento (40º a 50º) em criança crescendo, com provável
associação da progressão e deformidade.
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Cirúrgico –
quando?
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Fisioterapia
• Na maioria dos casos sintomáticos de espondilólise e espondilolistese, o
tratamento não operatório é recomendado. A fisioterapia é o método mais
comum usado para aplicar o tratamento não operatório.
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intervenções
• O estudo recomenda:
Pilates,
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