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Problema 1 – Neuro 1 Neuropatia Fibular

Neuropatias Neuropatia Ulnar o Pode apresentar alterações de


Apresenta graus variáveis de perda sensitiva e/ou o Dormência com ou sem dor na região abaixo. sensibilidade na região do nervo.
motora. A distribuição e o caráter dessa
sintomatologia são determinados pelo tipo da o Paresia dos extensores do pé,
neuropatia. gerando queda de pé.
As causas podem ser metabólicas, traumáticas, o Reflexos preservados.
genéticas, tóxicas, paraneoplásicas, imunomediadas e
idiopáticas.
Podem apresentar dor, além de perda sensitiva,
parestesias e paresia.
Teste laboratoriais, Eletromiografia (EMG), Biópsia.
Polineuropatia: alterações axonais ou o Paresia em caso de evolução.
desmielinizantes nos nervos periféricos. Neuropatia Radial
Acometimento mais evidente distalmente. o Dor e dormência na distribuição do nervo.
Mononeuropatia: trauma, isquemia, tumores e
infecções. Distribuição se aplica a distribuição de um
único nervo. Pode se superpor a uma polineuropatia.
Mononeuropatia múltipla: diabetes, poliarterite
nodosa e hanseníase. Pode se superpor a uma
polineuropatia.
Nervo Ciático (Isquiático)
o Distúrbios sensitivos nas regiões do nervo.

o Paresia nos flexores e


extensores do tornozelo,
inversores e flexores do
joelho.
o Reflexo aquileu
geralmente reduzido e
patelar normal.

Neuropatia do Mediano (S. do Túnel do Carpo)


o Perda sensitiva associada a dor, muitas vezes.
Acomete a região demonstrada na imagem.

o Paresia dos extensores, principalmente, de punhos e


dedos, gerando queda de punho.
o Reflexos tendinosos geralmente normais, mas o
reflexo do tríceps braquial pode estar reduzido, se o
acometimento comprometer o músculo.

o Fraqueza é sintoma tardio, dificuldade em abrir


potes ou tarefas manuais similares.
Plexopatia Braquial o OBS.: anormalidade funcional muscular, por não Problema 3 – Neuro 1
o Topografia diferencia a região acometida. haver contrabalanço da atividade muscular por conta Bulbo
o Alterações sensitivas e/ou motoras na área dessa destruição neuronal. Lesão da Base do Bulbo
acometida dependendo do comprometimento. o OBS.: se acometer neurônios responsáveis por o Comprometimento de pirâmide (trato
Plexopatia Lombossacral músculos respiratórios, pode causar morte. corticoespinhal) e do NC XII (hipoglosso).
o Alterações sensitivas e/ou motoras na área que Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) o Hemiparesia, mas se a lesão se estender
corresponde ao plexo. o Acometimento de neurônios motores alfa. dorsalmente, causa hemiplegia.
Problema 2 – Neuro 1 o Perda progressiva da motricidade voluntária. Síndrome de Wallemberg
Tabes Dorsalis o Trombose arterial.
Decorrente de uma neurossífilis. o Pode acometer: Pedúnculo Cerebelar Inferior
Acomete o funículo posterior, comprometendo os (incoordenação motora ipsilateral); Trato Espinhal
fascículos grácil e cuneiforme. do Trigêmeo e seu Núcleo (perda sensibilidade
Perda da sensibilidade que eles são responsáveis (tato térmica e dolorosa da hemiface ipsilateral); Trato
epicrítico, propriocepção consciente e sensibilidade Espinotalâmico Lateral (perda da sensibilidade
vibratória). térmica e dolorosa na metade do corpo
Se a lesão se expandir pode comprometer outros tipos contralateral); Núcleo Ambíguo (disfagia e
de sensibilidade. disfonia).
Trombose da Artéria Espinhal Anterior
Acomete quase toda a medula, excetuando os
Choque Medular funículos posteriores.
Fase Aguda: Síndrome de Neurônio Motor Inferior e Hemissecção de Medula
perda da sensibilidade. Compromete os tratos que percorrem a metade
Fase Crônica (15 a 20 dias): Síndrome de Neurônio medular acometida.
Motor Superior e perda de sensibilidade. Atentar a lateralidade dos sintomas, visto que alguns
Síndrome de Neurônio Motor Superior tratos já cruzaram na própria medula.
Lesão de áreas corticais motoras ou de vias motoras. Perda da sensibilidade contralateralmente, excetuando
Paralisia espástica (Hiperreflexia e Hipertonia). as que os fascículos grácil e cuneiforme são Síndrome de Horner
Sinal de Babinski. responsáveis. Lesão de fibras do SNASimpática.
Discreta atrofia muscular. Síndrome de Neurônio Motor Superior Ipsilateral,
Síndrome de Neurônio Motor Inferior inicialmente, período de choque medular abaixo de 15
Lesão de neurônios da coluna anterior da medula. a 20 dias resulta em Síndrome de Neurônio Motor
Paralisia flácida (hipotonia e hiporreflexia). Inferior Ipsilateral.
Atrofia e fasciculações de músculos envolvidos. Transecção de Medula
Medula Compromete toda a medula abaixo da lesão.
Vias da Medula Síndrome de Neurônio Motor Superior após o período
Lesões de Coluna Anterior da Medula agudo do choque medular.
Poliomielite Perda de sensibilidade total abaixo da lesão.
o Infecção viral destrói neurônios motores na coluna Siringomielia
anterior da medula. Ocorre a expansão do Canal Central da Medula,
o Síndrome de neurônio inferior. acometendo a substância cinzenta intermédia central e
o Paralisia flácida dos músculos inervados por esses a comissura branca, acometendo somente os tratos
neurônios. espinotalâmico laterais, que cruzam na comissura
o Hipotrofia muscular. branca, perdendo sensibilidade térmica e dolorosa nas
áreas dos dermátomos associados a lesão.
Problema 4 – Neuro 1 Síndrome de Parinaud
Ponte o Compressão do colículo superior, geralmente por
Lesão de NC VII (Facial) tumor de pineal.
o Pode causar paralisia facial, a qual pode ser central o Paralisia do olhar conjugado para cima.
(acima dos núcleos) ou periféricas. o Evoluindo, causa oclusão do aqueduto, resultando
o Paralisia Periférica: acomete a hemiface ipsilateral em hidrocefalia e paralisia ocular em decorrência da
à lesão. compressão dos núcleos dos NC III e NC IV.
o Paralisia Central: acomete a metade inferior da Problema 6 – Neuro 1
hemiface contralateral à lesão. Diencéfalo
Lesão da Ponte ao Nível da Emergência do NC V
o Acomete o NC V, o trato corticoespinhal e Diabetes Insipidus Central
pedúnculo cerebelar médio. o Deficiência do hormônio ADH que é antidiurético.
o Paralisia ipsilateral da musculatura mastigatória, o Central por ser problemas na produção pelo
hemiparesia contralateral no corpo e anestesia da Hipotálamo e/ou secreção pela Neuro-hipófise.
hemiface ipsilateral. Síndrome Talâmica
o Resulta de lesão de vasos.
o Comprometimento motor e sensitivo: hemiplegia
leve, hemianestesia, hemitaxia, dor central.
Hemibalismo
o Movimentos anormais contralaterais à lesão.
Síndrome de Russel
o Acomete mais crianças, tumor hipotalâmico.
Hipertensão Intracraniana
o Pode lesar os núcleos dos nervos cranianos III, IV e
Problema 5 – Neuro 1 VI.
Mesencéfalo
Lesão da Base do Pedúnculo Cerebral
o Acomete o NC III e trato corticoespinhal.
o Perda das funções do NC III ipsilateral à lesão e
hemiparesia contralateral à lesão.
Lesão de Tegmento do Mesencéfalo
o Acomete o NC III, o núcleo rubro e os lemniscos.
o Oftalmoplegia ipsilateral; tremores e movimentos
o Pode causar ageusia dos 2/3 anteriores da língua anormais na metade do corpo contralateral; perda de
(nervo intermédio). sensibilidade da metade do corpo e cabeça
Lesão da Base da Ponte contralaterais.
o Acomete o trato corticoespinhal e fibras do NC VI
(abducente).
o Resulta em hemiparesia na contralateral a lesão no
corpo.
o Causa paralisia do músculo reto lateral ipsilateral.
Problema 7 – Neuro 1 o Neurônios do Hipotálamo Anterior inibe a atividade o Abertura Ocular + Resposta Verbal + Resposta
Telencéfalo monoaminérgica do SAA, desativando o córtex. Motora – Reatividade Pupilar.
Analisar qual face do hemisfério: Dorsolateral ou o Para acordar, essa inibição é cessada. Propedêutica do coma
Medial. o Vigília: alta atividade cortical. o Oxigenação; Acesso Venoso; Fundoscopia (HIC?);
Áreas primária: função em si. o Sono de ondas lentas: baixa atividade cortical. Eletrocardiograma + Exames Laboratoriais; Glicose
Áreas secundárias: de associação “interpreta” ou o Sono REM: alta atividade cortical. Ativado por Hipertônica; Tiamina; Trate o paciente.
“determina”. neurônios colinérgicos. Os movimentos não são Diagnóstico Diferencial
Áreas terciárias: memória, etc. gerados por inibição dos neurônios das vias o Estado Vegetativo Persistente: tronco encefálico
Giro Pré-Central (Lobo Frontal): homúnculo colinérgicas descendentes. preservado, possibilidade de manutenção do padrão
motor. o OBS.: Transtorno Comportamental do sono REM: sono e vigília e funções vegetativas.
Giro Pós-Central (Lobo Parietal): homúnculo não ocorre inibição motora. o Estado Enclausurado: lesão ventral do tronco,
sensitivo. o Locus Ceruleus encerra sono REM, permitindo a quadriplegia, tendo o SARA e os movimentos
transição entre sono paradoxal e a vigília. oculares preservados.
Área de Broca (Lobo Frontal): motricidade da fala.
Reflexos o Morte Encefálica: Dano encefálico extenso, sem
Córtex Visual Primário (Lobo Occipital)
Centro do vômito. potencial de recuperação estrutural e funcional.
Córtex Visual Secundário (Lobos Occipital e
Centro da deglutição. Indivíduo não mantém a homeostase interna.
Temporal)
Centro do olhar conjugado (parabducente). Problema 10 – Neuro 1
Córtex Auditivo Primário (Lobo Temporal)
Centro locomotor. Sistema Límbico
Córtex Auditivo Secundário (Lobo Temporal)
Centro da mastigação. Responsável por emoções (felicidade, prazer, bem-
Área de Wernicke (posterior ao C A 2º): o que falar estar, tristeza, medo, nojo, desespero, raiva),
Centro Vasomotor.
Córtex Gustatório (perto representação comportamentos (reação a emoções) e memória.
somestésica da língua) Centro Respiratório.
OBS.: relação hipotalâmica e emocional. Síndrome de Klüver e Bucy: lesão do ápice dos
Córtex Olfatório (próximo ao uncus) lobos temporais, acometendo o sistema límbico.
OBS.: lesão de córtex pré-frontal: perda de filtro e Consciência e Coma
Como pode ser causado por lesões supratentoriais ou Ansiedade => estresse: causa degeneração do
modificação de comportamento. hipocampo pela liberação de cortisol.
Afasias infratentoriais.
A lesão da Formação Reticular tem que ser bilateral e Síndrome de Korsakoff: evolui a partir de
De Broca: problema motor encefalopatia de Wernicke. Degeneração de corpos
se localizar acima do terço inferior da ponte e do
De Wernicke: falas desconexas mamilares e núcleos anteriores do tálamo. Amnésia.
hipotálamo posterior.
Problema 8 – Neuro 1 Doença de Alzheimer: distúrbio degenerativo
Cerebelo A lesão dos Hemisférios Cerebrais tem que ser
bilateral, interferir diretamente nas suas funções e ser progressivo (isolamento do hipocampo).
Equilíbrio, postura, tônus muscular, movimentos Problema 11 – Neuro 1
voluntários, aprendizagem motora. extensa e difusa.
Avaliação do Coma TEA
Ataxia cerebelar: avaliar funções. Dificuldade de comunicação e interação social.
o Anamnese
Ataxia vestibular: Romberg positivo, cai ipsilateral. Presença de comportamentos e/ou interesses
o Exame Clínico
Ataxia sensitiva: Romberg positivo e não cai para um repetitivos ou restritos.
o Avaliação Neurológica: Nível de consciência,
lado determinado. Diagnóstico: M-CHART R/S (questionário).
resposta pupilar, ritmo respiratório, movimentação
Ataxia frontal: cai para frente. ocular e padrão de resposta motora. Tratamento: Equipe interdisciplinar e Fármacos
Problema 9 – Neuro 1 Antipsicóticos.
Escala de Glasgow
Formação Reticular o Pontuação de 1 a 15. TDA/TDAH
SARA o 8 ou menos configura coma ou lesão cerebral grave. Dificuldade de atenção, memorização e agitada (em
É um sistema que ativa o córtex, o qual envolve o 9 a 12 configura como lesão moderada. caso de TDAH).
neurônios noradrenérgicos, serotoninérgicos, o 13 a 15 lesão leve. Diagnóstico: DSM-V (questionário).
histaminérgicos e colinérgicos formando os Sistemas o AO = 4 / RV = 5 / RM = 6 / RP = 0 a 2 Tratamento: Psicoterapia; Fármacos
Modulatórios de Projeção Difusa. o OBS.: NT = não testável. Psicoestimulantes, Antidepressivos, Antipsicóticos.
Ciclo Vigília-Sono

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