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09-08-2019
INFARMED
1. NOME DO MEDICAMENTO
Azitromicina Aurovitas 250 mg comprimidos revestidos por película
Azitromicina Aurovitas 500 mg comprimidos revestidos por película
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido revestido por película
Azitromicina Aurovitas 250 mg comprimidos revestidos por película:
Comprimidos revestidos por película biconvexos, oblongos, de cor branca a
esbranquiçada, gravados com “66” num dos lados e “D” no outro. O tamanho é 13,5 mm
x 6,6 mm.
Azitromicina Aurovitas 500 mg comprimidos revestidos por película:
Comprimidos revestidos por película biconvexos, de forma oval e cor branca a
esbranquiçada, gravados com “6” e “7”, separados por uma ranhura, num dos lados e
“D” no outro. O comprimido pode ser dividido em doses iguais. O tamanho é 17,1 mm x
8,5 mm.
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
A azitromicina está indicada no tratamento das seguintes infeções bacterianas causadas
por microrganismos sensíveis à azitromicina (ver secção 4.4 e 5.1):
Sinusite bacteriana aguda (adequadamente diagnosticada)
Otite média bacteriana aguda (adequadamente diagnosticada)
Faringite, tonsilite
Exacerbação aguda da bronquite crónica (adequadamente diagnosticada)
Pneumonia ligeira a moderadamente grave adquirida na comunidade
Infeções da pele e tecidos moles de gravidade ligeira a moderada, p.e. foliculite, celulite,
erisipela
Uretrite e cervicite não complicadas provocadas por Chlamydia trachomatis
Devem ser tidas em consideração as normas orientadoras sobre a utilização adequada de
agentes antibacterianos.
APROVADO EM
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Insuficiência hepática:
Dado que a principal via de eliminação de azitromicina é a via hepática, a azitromicina
deve ser utilizada com precaução em doentes com doença hepática significativa. Foram
notificados casos de hepatite fulminante, que poderiam estar na origem de insuficiência
hepática com risco de vida associado, em doentes a tomar azitromicina (ver secção 4.8).
Alguns doentes podem ter uma doença hepática pré-existente ou estar a tomar outros
medicamentos hepatotóxicos.
Em caso de sinais ou sintomas de disfunção hepática, como desenvolvimento rápido de
astenia associada a icterícia, urina escura, tendência para hemorragia ou encefalopatia
hepática, devem ser realizados análises/exames ao fígado imediatamente. Deve ser
interrompido o tratamento com azitromicina caso surja disfunção hepática.
Alcaloides ergotamínicos e azitromicina:
Em doentes a receber derivados de ergotamina, a administração concomitante de alguns
antibióticos macrólidos precipitou o aparecimento de ergotismo. Não existem dados
relativos à possibilidade de interação entre os derivados de ergotamina e a azitromicina.
Contudo, devido à possibilidade, em teoria, de ergotismo, a azitromicina e os derivados
de ergotamina não devem ser coadministrados (ver secção 4.5).
Sobreinfeções:
Tal como acontece com qualquer antibiótico, recomenda-se uma observação atenta dos
sinais de sobreinfeção com microrganismos não sensíveis ao antibiótico, tais como os
fungos. Em caso de sobreinfeção, pode ser necessário interromper o tratamento com a
azitromicina e aplicar medidas adequadas.
Foi notificada diarreia associada ao Clostridium difficile (CDAD) com a utilização de quase
todos os antibióticos, incluindo azitromicina, cuja gravidade pode variar de diarreia ligeira
a colite fatal. O tratamento com antibióticos altera a flora normal do cólon, permitindo o
desenvolvimento excessivo de C.difficile.
C. difficile produz as toxinas A e B, que contribuem para o desenvolvimento de CDAD. As
estirpes de C. difficile produtoras de hipertoxina provocam um aumento da morbilidade e
mortalidade, uma vez que estas infeções podem ser refratárias à terapêutica
antimicrobiana e pode haver necessidade de colectomia. Deve ser considerada a
possibilidade de diarreia associada a C. difficile em todos os doentes que apresentam
diarreia após a utilização de antibióticos. É necessária uma análise cuidadosa da história
clínica, dado que foram notificados casos de diarreia associada a C. difficile mais de dois
meses após a administração de antibióticos. Em caso de CDAD os antiperistálticos estão
contraindicados.
Insuficiência renal
Em doentes com insuficiência renal grave (TFG < 10 ml/min) verificou-se um aumento
de 33% na exposição sistémica à azitromicina (ver secção 5.2).
Eventos cardiovascularesFoi observado um prolongamento da repolarização cardíaca e do
intervalo QT, conduzindo a um aumento do risco de desenvolvimento de arritmias
cardíacas e torsades de pointes, em doentes tratados com outros macrólidos, incluindo a
azitromicina (ver secção 4.8). Por conseguinte, uma vez que as situações descritas
abaixo podem conduzir a um aumento no risco de arritmias ventriculares (incluindo
torsade de pointes), o que pode conduzir a paragem cardíaca, a azitromicina deve ser
utilizada com precaução em doentes com ptenciais condições pró-arrítmicas
(especialmente mulheres e idosos), tais como:
Com prolongamento do intervalo QT congénito ou adquirido documentado.
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considerado uma condição prévia para o tratamento de infeções de tecidos moles com
azitromicina.
Feridas de queimadura infetadas:
A azitromicina não é indicada para o tratamento de feridas de queimadura infetadas.
Doenças sexualmente transmissíveis:
No caso de doenças sexualmente transmissíveis, uma infeção concomitante por T.
pallidium deve ser excluída.
Doenças neurológicas ou psiquiátricas:
A azitromicina deve ser usada com cautela em doentes com distúrbios neurológicos ou
psiquiátricos.
Lactose
Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência total
de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
Sódio
Azitromicina Aurovitas contém menos de 1 mmol (23mg) de sódio por comprimido, ou
seja, é praticamente “isento de sódio”
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Antiácidos:
Num estudo farmacocinético em que se investigou o efeito da administração em
simultâneo de antiácidos com azitromicina, não foram observados efeitos na
biodisponibilidade global, embora se tenha verificado uma redução de cerca de 25% nos
níveis séricos máximos. Em doentes medicados com azitromicina e antiácidos, os dois
fármacos não devem ser administrados em simultâneo A azitromicina deve ser tomada
pelo menos 1 hora antes ou 2 horas após a administração de antiácidos.
A administração concomitante de azitromicina grânulos de libertação prolongada para
suspensão oral com uma dose única de 20 ml de co-magaldrox (hidróxido de alumínio e
hidróxido de magnésio) não afeta a velocidade nem a extensão de absorção da
azitromicina.
A administração concomitante de uma dose única de 600 mg de azitromicina e de 400
mg de efarivenz diariamente durante 7 dias não resultou em interações farmacocinéticas
clinicamente relevantes.
Cetirizina:
Em voluntários saudáveis, não se observaram interações farmacocinéticas nem
alterações significativas no intervalo QT com a coadministração de azitromicina e
cetirizina 20 mg durante 5 dias em estado estacionário.
Didanosinas (Dideoxinosina):
A coadministração de 1200 mg/dia de azitromicina com 400 mg/dia de didanosina em 6
indivíduos positivos para VIH não pareceu afetar a farmacocinética da didanosina em
estado estacionário, comparativamente ao placebo.
Digoxina (substratos da P-gp) e colquicina:
Foi notificado que a coadministração de antibióticos macrólidos, incluindo a azitromicina,
com substratos da glicoproteína-P, como a digoxina e colquicina, resulta no aumento dos
níveis séricos do substrato da glicoproteína-P. Por conseguinte, deve ser considerada a
possibilidade de um aumento nos níveis séricos de substrato quando a azitromicina é
administrada concomitantemente com substratos da gp-P, como a digoxina.
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Zidovudina:
Doses únicas de 1000 mg e doses múltiplas de 600 mg ou 1200 mg de azitromicina
demonstraram um efeito reduzido na farmacocinética plasmática ou excreção urinária da
zidovudina ou do seu metabolito glucuronido. No entanto, a administração de
azitromicina aumentou a concentração da zidovudina fosforilada, o metabolito
clinicamente ativo, nas células mononucleares do sangue periférico. O significado clínico
desta descoberta não é claro, mas pode ser benéfico para o doente.
A azitromicina não interage significativamente com o sistema hepático do citocromo
P450. Pensa-se que não sofre as mesmas interações farmacocinéticas que se verificam
com a eritromicina e outros macrólidos. A indução ou inativação do citocromo hepático P
450 através do complexo citocromo-metabolito não ocorre com a azitromicina.
Derivados de ergotamina:
Devido à possibilidade, em teoria, da ocorrência de ergotismo, a utilização de
azitromicina com derivados de ergotamina não é recomendada (ver secção 4.4).
Foram realizados estudos farmacocinéticos entre a azitromicina e os seguintes fármacos
cujo metabolismo é reconhecidamente mediado de forma significativa pelo citocromo
P450.
Astemizole, alfentanilo
Não existem dados conhecidos sobre interações com astemizole ou alfentanilo.
Recomenda-se precaução na administração concomitante destes medicamentos com
azitromicina, devido ao efeito potenciador conhecido destes medicamentos quando
utilizados concomitantemente com o antibiótico macrólido eritromicina.
Atorvastatina:
A coadministração de atorvastartina (10 mg por dia) e azitromicina (500 mg por dia) não
alterou a concentração plasmática de atorvastatina (com base num ensaio de inibição da
HMG-CoA-redutase). Contudo, foram notificados casos pós-comercialização de
rabdomiólise em doentes tratados concomitantemente com azitromicina e estatinas.
Carbamazepina:
Num estudo de interação farmacocinética realizado em voluntários saudáveis, não se
observaram efeitos significativos nos níveis plasmáticos de carbamazepina ou do seu
metabolito ativo em doentes que receberam tratamento concomitante com azitromicina.
Cisaprida:
A cisaprida é metabolizada no fígado pela enzima CYP 3A4. Dado que os macrólidos
inibem esta enzima, a administração concomitante de cisaprida pode resultar num
aumento do intervalo QT, arritmias ventriculares e torsades de pointes.
Cimetidina:
Num estudo farmacocinético que investigou os efeitos da administração de uma dose
única de cimetidina, 2 horas antes da azitromicina, não se observaram alterações na
farmacocinética da azitromicina.
Anticoagulantes orais do tipo cumarínico:
Num estudo de interação farmacocinética, a azitromicina não alterou o efeito
anticoagulante de uma dose única de 15 mg de varfarina administrada a voluntários
saudáveis. Durante o período de pós-comercialização, foram recebidas notificações de
potenciação do efeito anticoagulante após a administração concomitante de azitromicina
e de anticoagulantes orais do tipo cumarínico. Embora não tenha sido estabelecida uma
relação causal, a frequência de monitorização do tempo de protrombina deve ser tida em
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perturbações visuais podem ter efeito na habilidade do doente para conduzir ou operar
máquinas (secção 4.8).
4.8 Efeitos indesejáveis
Na tabela abaixo é apresentada uma lista das reações adversas identificadas através dos
ensaios clínicos e de vigilância pós-comercialização, por classe de sistemas de órgãos e
por frequência. As reações adversas identificadas através da experiência pós-
comercialização são incluídas em itálico.
O grupo de frequências é definido utilizando a seguinte convenção: muito frequentes
(≥1/10); frequentes (≥1/100 a <1/10); pouco frequentes (≥1/1.000 a <1/100); raros
(≥1/10.000 a <1/1.000); muito raros (<1/10.000); desconhecida (não pode ser
calculada a partir dos dados disponíveis).
Dentro de cada grupo de frequências, os efeitos indesejáveis são apresentados por
ordem decrescente de gravidade.
Reações adversas possivelmente ou provavelmente relacionadas com a azitromicina, com
base nos ensaios clínicos e na vigilância pós-comercialização:
muito frequentes pouco raros muito desconhecida
frequente ≥1/100, a frequentes ≥1/10.000 a raros a frequência não
s <1/10 ≥1/1.000 a <1/1000 < pode ser
≥ 1/10 <1/100 1/10.00 calculada a partir
0 dos dados
disponíveis
Infeções e infestações
Candidíase Colite
Candidíase oral pseudomembrano
Infeções sa (ver secção
vaginais 4.4)
Pneumonia
Infeções
fúngicas
Infeções
bacterianas
Faringite
Gastroenterite
Perturbação
respiratória
Rinite
Doenças do sangue e do sistema linfático
Leucopenia Trombocitopenia
Neutropenia Anemia
Eosinofilia hemolítica
Doenças do sistema imunitário
Angioedema Reação anafilática
Hipersensibilidad (ver secção 4.4)
e
Doenças do metabolismo e da nutrição
Anorexia
Perturbações do foro psiquiátrico
Nervosismo, Agitação Agressividade
Insónias Ansiedade
Delírio
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Alucinações
Doenças do sistema nervoso
Dor de Síncope
cabeça Hipoestesia Convulsões
Tonturas Sonolência Hiperatividade
Disgeusia psicomotora,
Parestesia Anosmia,
Ageusia,
Parosmia,
Miastenia gravis
(ver secção 4.4)
Afeções oculares
Perturbaçõe Visão turva
s visuais
Afeções do ouvido e do labirinto
Surdez Afeção do
ouvido
Vertigens
Deficiência
auditiva,
acufenos
Cardiopatias
Palpitações Torsades de
pointes (ver
secção 4.4)
Arritmia (ver
secção 4.4)
incluindo
taquicardia
ventricular
Prolongamento do
intervalo QT no
eletrocardiograma
(ver secção 4.4)
Vasculopatias
Afrontamentos Hipotensão
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Dispneia
Epistaxe
Doenças gastrointestinais
Diarreia Vómitos Obstipação Pancreatite,
Dor Dispepsia Disfagia Descoloração da
abdomina Gastrite língua e dos
l, Distensão dentes
Náuseas, abdominal
Flatulênci Boca seca
a Eructação
Ulceração da
boca
Hipersecreção
salivar
Afeções hepatobiliares
Hepatite Função Insuficiência
hepática hepática (que
anormal raramente
Icterícia resultou em
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bicarbonato anormais de
no sangue potássio no
Aumento sangue
da Aumento da
contagem fosfatase
de alcalina no
basófilos, sangue
Aumento Aumento dos
da cloretos
contagem Aumento da
de glucose
monócitos, Aumento das
Aumento plaquetas
da Diminuição do
contagem hematócrito
de Aumento do
neutrófilos bicarbonato
Valores
anormais de
sódio
Lesões e intoxicações
Complicações
pós-intervenção
Reações adversas possivelmente ou provavelmente relacionadas com a profilaxia do
Complexo Mycobacterium Avium e tratamento baseado na experiência dos ensaios
clínicos e vigilância pós-comercialização. Estas reações adversas são diferentes das
notificadas com as formulações de libertação imediata ou de libertação prolongada, seja
em tipo ou frequência:
Classes de Sistemas de Reações Adversas Frequência
órgãos
Doenças do metabolismo e Anorexia Frequentes
da nutrição
Doenças do sistema Tonturas Frequentes
nervoso Dor de cabeça
Parestesia
Disgeusia
Hipoestesia Pouco frequentes
Afeções oculares Distúrbios visuais Frequentes
Afeções do ouvido e do Surdez Frequentes
labirinto Deficiência auditiva Pouco frequentes
Acufenos
Cardiopatias Palpitações Pouco frequentes
Doenças gastrointestinais Diarreia Muito frequentes
Dor abdominal
Náuseas
Flatulência
Desconforto abdominal
Fezes soltas
Afeções hepatobiliares Hepatite Pouco frequentes
Afeções dos tecidos Erupção cutânea Frequentes
cutâneos e subcutâneos Prurido
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5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 1.1.8 Medicamentos anti-infeciosos. Antibacterianos.
Macrólidos, código ATC: J01FA10
A azitromicina é um antibiótico macrólido pertencente ao grupo dos azalidos.
A molécula é formada pela adição de um átomo de azoto ao anel lactónico da
eritromicina A. O nome químico da azitromicina é 9-deoxi-9a-aza-9a-metil-9a-
homoeritromicina A. O seu peso molecular é de 749,0.
Mecanismo de ação
A azitromicina é um azalido, uma subclasse dos antibióticos macrólidos. Através da
ligação à subunidade 50S do ribossoma, a azitromicina evita a translocação das cadeias
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é ligeiramente inferior à dos adultos, com concentrações de 224 µg/l em crianças entre
0,6-5 anos, após uma administração durante 3 dias, e de 383 µg/l nas crianças com
idades entre 6-15 anos. A semivida de 36 horas nas crianças mais velhas encontrava-se
dentro do intervalo esperado para os adultos.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Em estudos com animais utilizando exposições 40 vezes mais elevadas do que as
atingidas com as doses clínicas terapêuticas, verificou-se que a azitromicina provocou
uma fosfolipidose reversível, não se verificando, em geral, consequências toxicológicas
associadas. Desconhece-se a relevância destas observações para os humanos a quem é
administrada azitromicina de acordo com as recomendações.
Estudos eletrofisiológicos demonstraram que a azitromicina prolonga o intervalo QT.
Potencial carcinogénico:
Não foram efetuados estudos para avaliar o potencial carcinogénico a longo prazo em
animais.
Potencial mutagénico:
Não existem evidências de mutações genéticas e cromossómicas potenciais em modelos
testados in vivo e in vitro.
Toxicidade reprodutiva
Não foram observados efeitos teratogénicos em estudos de toxicidade reprodutiva em
ratos. Em ratos, doses de azitromicina de 100 e 200 mg/kg de peso/dia conduziram a um
ligeiro atraso na ossificação fetal e num aumento do peso materno. Em estudos peri e
pós-natais realizados em ratos, foram detetados atrasos ligeiros no desenvolvimento
físico e dos reflexos, na sequência de um tratamento com doses de azitromicina iguais ou
superiores a 50 mg/kg/dia.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Núcleo do comprimido:
Hidrogenofosfato de cálcio anidro
Amido pré-gelificado (amido de milho)
Croscarmelose sódica
Laurilsulfato de sódio
Estearato de magnésio
Revestimento do comprimido:
Lactose mono-hidratada
Hipromelose
Dióxido de titânio (E 171)
Triacetina
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
3 anos
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