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Neurologia
Prof.ª Dr.ª Marina Pozzo
Aula 04 – 24.09.2021

o Quando tem dor, como a lombar por


SÍNDROMES ÁLGICAS II – DOR LOMBAR exemplo temos que lembrar que ela pode
estar ocorrendo devido algum problema
REVISÃO – SENSAÇÕES SOMÁTICAS – DOR E em qualquer uma dessas partes ou na
SENSAÇÕES TÉRMICAS medula/ canal medular por onde esses
nervos passam.
‘Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável
associada a uma injúria tecidual ou a outro tipo de injúria, ou
A medula: Substância cinzenta: no centro – que contém os
ambas’
corpos neuronais e Substância branca: na periferia – contém
➢ Dor aguda – as vias ascendente e descendente de resposta
o Estímulos mecânicos ou térmicos
Cérebro: Substância cinzenta: periferia e Substância branca:
o 6 a 30 ms/s
centro
o Função: informar rapidamente a lesão
o Importância: reação imediata frente ao Lembrando: as fibras aferentes saem do membro, chegam ao
estímulo nervo espinhal e seguem pela raiz dorsal desse entrando na
➢ Dor crônica – medula pelo corno dorsal (substancia cinzenta) – dependendo
o Estímulos mecânicos, térmicos ou químicos da informação esse neurônio pode ascender até os cérebro
o Fibras C – 0,5 a 2 m/s (dependendo do tipo da informação isso vai correr pela coluna
o Dor intensa e prolongada dorsal se for propiosepção e vibração OU pela coluna antero-
o Originada de tecidos profundos lateral se for dor e temperatura) ou pode ali mesmo sofrer
sinapse com interneurônio e esse com neurônio das fibras
ORGANIZAÇÃO DO NERVO eferentes e ocorrer uma resposta via medular (motor), essa
 O nervo é composto pelas fibras de diversos calibres, informação seja ela sendo uma resposta vindo do cérebro ou
sensitivas e motoras, podendo ser especializadas ou uma resposta medular ocorrem pelas fibras eferentes que
não saem pelo corno ventral através das radículas ventrais
 Os nervos distribuem-se ao longo de todo o corpo, formando a raiz nervosa ventral e entrando no nervo espinhal
levando informações até a medula espinal e tronco seguindo ate o membro
cerebral

 O tecido neural está envolvido por vasos sanguíneos,


gordura e uma capa de tecido conjuntivo
 Ao falar de nervo ciático, tem que pensar que ele é
sensitivo e motor
 O nervo é formado pela junção da raiz dorsal, raiz
ventral, radículas e gânglio dorsal e plexo.

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uma musculo, então cada nervo tem um musculo que


o representa (miotomos)
• Geralmente está relacionado a perda de força
muscular – sempre testar força e movimento
• Geralmente relacionado com compressão/lesão da
raiz ventral do nervo espinhal
• Ex: se o paciente tem perda de força muscula no
membro superior por esta relacionado com uma
compressão da raiz ventral ao nível de C6 (miotomo
correspondente)

 Um nervo então pode ser composto de fibras


aferentes (que levam a informação do membro ao
sistema nervoso) e eferente (leva informação do SN
ao membro), além de fibras sensitivas e motoras
o Por isso quando tem dor temos que lembrar
de avaliar reflexos motores, força muscular,
sensação termina, vibratória e dolorosa. Pois
dependendo do grau de comprometimento
pode afetar apenas uma dessas ou todas
essas características.

DERMATOMOS E MIOTOMOS

DERMÁTOMOS:
• É a representação na PELE dos segmentos medulares,
ou seja, cada seguimento medular tem uma área
cutânea especifica a qual inerva
• Saber disso nos ajuda a definir qual o local da lesão
• EX: se o paciente tem dor, parestesia, incomodo na
região lateral do membro superior isso pode ser
causado por alguma problema (nervo, medula) em Quando afeta miótomo e dermátomo – déficit de sensibilidade
C6, pois o membro superior é seu dermátomos e força
correspondente.
• Está relacionado com alterações sensitivas então OBSERVAÇÃO:
sempre testar sensibilidade (térmica, dolorosa, Temos que lembrar então que cada raiz nervosa corresponde
vibratória) a uma região de dermátomos e miótomo e que cada parte da
• Relacionado com a compressão/ lesão da raiz dorsal coluna tem quantidades específicas de raízes nervosas
do nervo espinhal Cervical: raiz de 1 a 8 (C1 – C8)
Torácica: 1 a 12 (T1 – T12)
Lombar: 1 a 5 (L1-L5)
MIÓTOMO: Sacral: 1 a 5 (S1 – S5)
A nossa medula termina na cauda equina
• É a representação no MÚSCULO dos segmentos
medulares, ou seja, cada seguimento muscular inerva
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FATORES DE RISCO DOR LOMBAR 4-ESTENOSE DO CANAL

➢ Tabagismo ➢ Desenvolvimento CRÔNICO de dor lombar e nas


➢ Obesidade pernas
➢ Idade avançada ➢ Piora após muito tempo em pé ou simples
➢ Sexo feminino caminhadas
➢ Trabalho físico extenuante ➢ Melhora com REPOUSO
➢ Trabalho sedentário
➢ Fatores psicológicos: desordem de somatização, 5-ESPONDILITE ANQUILOSANTE
ansiedade e depressão ➢ Doença reumática mais comum em pessoas jovens
(segunda década de vida)
CAUSAS DE DOR LOMBAR ➢ Afeta coluna e articulações
➢ Diagnostico diferenciais para lombalgia e cervicalgia ➢ Dor lombar: pode ser primeira manifestação
são amplos, porém a maioria é associado a problemas o Piora após repouso
musculoesqueléticos (tensão muscular, espondilose o Melhora com mobilização
e dor discogênica) ou causas neurológicas
(radiculopatias, infecções, malignidade e doença 6-OSTEOPOROSE
reumática) ➢ Causa FRAGILIDADE nos ossos e FRATURAS
frequentes
OBS: Pode ter frequentemente várias condições simultâneas
➢ Fratura vertebral pode causar DOR LOMBAR
como radiculopatia e degeneração do disco vertebral.
o Principalmente em mulheres após
menopausa, pessoas idosas, sedentárias,
1-LOMBALDIA AGUDA história familiar de osteoporose
➢ Crise de dor limitada à alguns DIAS
➢ Pode ocorrer após esforços físicos intensos, 7-INFECÇÕES E NEOPLASIAS
principalmente quando flexão prolongada da coluna
➢ Raro
ou movimentos de torção
➢ Pensar sempre que houver dor lombar associada a
➢ Maioria acompanhada de grande contratura
FEBRE, PERDA DE PESO E DOR NOTURNA.
muscular que MELHORA com ANALGÉSICOS
SIMPLES. OBS: dor que acorda a noite pensar em DOR INFLEMATÓRIA

2-ARTROSE DIAGNOSTICO DE DOR LOMBAR


➢ ENVELHECIMENTO da coluna o disco intervertebral ➢ Exame neurológico
que separa uma vertebra da outra diminui a o Avaliar sensações propiosensitivas:
espessura térmica, vibratória, dor
➢ Vertebras adjacentes formam “bicos de papagaio” – o Avaliar força e movimento: movimentos
são crescimentos ósseos em resposta a sobrecarga ativos e passivos
mecânica (osteófitos) o Marcha e reflexos
o Podem ou não comprimir estruturas ➢ Avaliar aspectos da dor: Início, duração, fatores de
nervosas (pode ou não levar a melhora de piora, fatores desencadeantes ou
radiculopatias) precipitantes
➢ Inspecção: avaliar postura da coluna
3-HÉRNIA DE DISCO o Presença de escoliose e/ou cifose
➢ Comum entre 30 – 60 anos ➢ Dor a palpação processos vertebrais, as cristas ilíacas
➢ Maioria tratada de maneira conservadora sem a e quadril
necessidade de cirurgia – Boa resposta ➢ Avaliar miotomos e dermátomos - irradiações
➢ Teste lasegue: paciente deitado em decúbito dorsal e
fazer a elevação da perna estendida até 30 ou 60º
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o Positivo se dor durante a elevação ou flexão


do pé do lado sintomático
o Avalia nervo ciático

OBS: pode associar a esse o sinal da tecla (palpação de


vertebra por vertebra com paciente em pé procurando
instabilidade vertebral) e/ou valsava (aumenta pressão
intramedular e causa dor) HERNIA DE DISCO

➢ Avaliar gravidade da dor: ajuda a definir se vai ➢ Comum entre 30–60 anos
precisar de imagem e/ou tratamento ➢ Maioria tratada de maneira conservadora sem a
o Imagem – quando lombalgia atraumatica necessidade de cirurgia – Boa resposta
▪ Indicações: achados neurológicos ➢ Sintomas sensitivos: vem primeiro
(compressão medular), sintomas o Disco vertebral comprime contra o osso
constitucionais infecciosos ➢ Sintomas motores: quando processo mais avançado
(imunossupressão, drogas o Tratado como emergência
injetáveis) com sinais de infecção, ➢ Quando a dor trava e irradia pensar em algo que
história de malignidade, exacerbou a dor
lombalgia/cervicalgia moderada a ➢ Geralmente precisa de um fator predisponente
grave persistente (que afeta (idade) + fator desencadeante (esforço físico)
qualidade de vida) o Pode desencadear a dor
▪ Fazer primeiro RX coluna e se o Postura é fator desencadeante importante
alteração fazer RNM pois dependendo da postura que mantemos
▪ TC só se RNM não disponível ou pode aumentar a pressão intradiscal e
contraindicada causar dor
▪ Contraste quando suspeita de ▪ Ex: posição deitado a pressão no
malignidade ou neoplasias disco é quase nula mais quando a
▪ Eletromiografia para radiculopatias gente fica muito tempo sentado e
para melhor topografia da lesão dependendo da posição sentada
➢ Exames laboratoriais: essa pressão pode chegar até 300
o Uteis quando suspeita de causas não
espinhais: reumatológicas infecciosa,
oncológica
o Marcadores inflamatórios, hemograma,
troponinas, eletrocardiograma

TRATAMENTO

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➢ Existem 4 estágios: ➢ Hernia de disco: caso de operar só quando tem


o Degeneração – sem sintomas na maioria extravasamento ou perda de função por compressão
o Prolapso – sem sintomas maioria do nervo
o Extrusão – apresenta sintomas ➢ Analgésicos simples: pode ser usado para diminuir
▪ extravasa líquido dor
o Sequestro – apresenta sintomas ➢ Cuidado com posição, esforço e movimentos
▪ Extravasa líquido exarcebados.

Se não melhorar com repouso e analgésicos simples investigar


diagnósticos diferenciais como uveíte, episclerite e doenças
reumáticas.

A uveíte só é visível quando é intermediária ou anterior, buscar


regiões posteriores

NERVO CIÁTICO

➢ Nervo sensitivo e motor


OBS: A degeneração do disco pode levar ao prolapso e com o ➢ Hernia de disco pode afetar esse nervo comprimindo-
tempo pode haver extrusão ou sequestro desse líquido o causando dor lombar na região sacro ilíaca que
gerando sintomas pois o líquido no canal vertebral sequestra pode irradiar para os membros inferiores uni ou
regiões de medula e nervo – processo progressivo bilateral
o Dependendo em qual raiz é comprimido
pode irradiar até uma parte da perna e
causar alguns sinais e sintomas específicos
o L3 – dor lateral a raiz da roxa
o L4 –alteração no reflexo patelar e déficit
quadríceps
o L5 – dificuldade na dorsiflexão do halux – pé
caído
o S1 – alteração no reflexo de aquileu e déficit
flexão plantar
➢ é necessário avaliar toda a estrutura do nervo e para
isso avaliar funções motoras, força e propioceptivas.

TRATAMENTO QUADRO AGUDO

➢ Repouso: diminui o peso sobre o disco

ESPONDILITE ANQUILOSANTE
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➢ Doença reumática que afeta principalmente o Pacientes que ficam muito tempo sentado
esqueleto axial como articulações sacroilíacas e podem ter musculo subdesenvolvido e a
vertebrais palpação ocorre no tendão causando DOR.
o Anquilose - fusão das articulações sinoviais
e espinhais por cicatrização das lesões nas
enteses e ossificação capsular – “pontes”
ósseas
➢ Jovens
➢ mais comum em homens que mulheres
➢ lombalgia inflamatória queixa mais comum
➢ HLA-B27 positivo
➢ Dor lombar:
o Baixa
o Forte intensidade ➢ Teste de Patrick:
o Melhora pouco com AINH o Avalia articulação sacroilíaca e do quadril em
o Mais intensa a noite – especialmente pacientes com dor lombar
segunda parte da madrugada, ACORDA o Teste com dor no mesmo lado da manobra –
PELA INTENSIDADE positivo para algias na região sacroiliaca
o Acorda TRAVADA e melhora no decorrer do o Se dor no quadril – bursites, artroses
dia o Dor região inguinal – distensões musculares,
o > 6 meses – crônico contraturas
o Dor joelho – condropatia, dores Meniscais
irradiação para região glútea profunda e linha articular das
sacroilíacas (bilateral ou alternante)

Paciente também apresenta limitação da flexão da coluna


vertebral com o avanço da doença

DIAGNÓSTICO
➢ Teste de Schober:
o Avalia flexibilidade da coluna vertebral
o É REDUZIDA na espondilite anquilosante

Como se faz: duas marcas são feitas verticalmente a partir do ➢ RX coluna lombar:
bordo superior do sacro, separadas pela distâncias de 10 cm. o coluna em bambu – fusão dos corpos
O paciente é instruído a inclinar-se para a frente sem flexionar vertebrais e dos ligamentos
os joelhos. A distância entre as duas marcas, que inicialmente
era de 10 cm, alonga-se para 15 ou 16 cm em situações
normais.

Na espondilite anquilosante esse valor não aumenta como


deveria.

➢ Palpação sacro-ilíacas:
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As articulações da coluna vertebral sofrem inflamação e ➢ Sacroiliíte na imagem:


fibrose e, com o progredir do processo, há destruição das o Inflamação ativa (aguda) na RNM
bordas dos corpos vertebrais e ossificação metaplásica e o Sacroiliíte radiológica definida de acordo
endocondral dos discos, gerando anquilose. A calcificação e com os critérios modificados de New York
ossificação dos ligamentos para-vertebrais dão origem à ➢ Características de EPA:
formação de pontes ósseas, denominadas sindesmófitos. O o Dor lombar inflamatória
quadro final é de uma coluna rígida, com fusão dos corpos o Artrite
vertebrais e dos ligamentos, lembrando o caule cilíndrico e o Entesite – calcanhar
inflexível do bambu com os respectivos nós e entrenós a o Uveíte
intervalos regulares, recebendo a denominação de coluna o Dactilite
vertebral em bambu o Psoríase
o Crohn/ colite ulcerativa
➢ RNM: o Boa resposta e AINHs
o Edema medular ósseo subcondral o História familiar de EPA
o Sacroiliíte (bilateral) aguda o HLA-B27
o Inflamação articulação sacrilíaca o PCR elevada

EVIDÊNCIAS DE ALTERAÇÕES CRÔNICAS

CRITÉRIOS MODIFICADOS DE NEW YORK (1984)


➢ Critérios clínicos;
o Lombalgia e rigidez por mais de 3 meses, que
melhora, com exercício, mas não com
repouso
o Limitação da mobilidade da coluna lombar
nos planos sagital e frontal
o Limitação da expansibilidade torácica
comparado ao normal, em relação à idade e
ao sexo
➢ Critério radiológico:
o Sacroiliíte grau ≥ 2 bilateral ou grau 3-4
unilateral

OBS: espondilite anquilosante definida se o critério radiológico


estiver associado a no mínimo 1 critério clínico.

ESPONDILOARTRITE AXIAL – CRITÉRIOS DE ASAS


Com a cronificação e avanço da doença as modificações da
➢ Fazer em pacientes com dor lombar ≥ 3 meses e
coluna vertebral se tornam cada vez pior e isso vai piorando a
idade de início <45 anos
limitação de movimento da coluna se não tratada
Sacroiliíte na imagem + ≥ 1 característica EPA OU HLA-B27
+ ≥ 2 características EPA

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➢ Índice de schober positivo – diminuído


➢ Palpação sacroilíacas
➢ Patrick
➢ RX – coluna em bambu
➢ RNM – inflamação e edema

DIAGNOSTICO: espondilite anquilosante

LOMBALGIA INGLAMATORIA X MECANICA

CASO

Mulher, 35 anos, secretária, refere que há 3 semanas


apresenta dor lombar baixa e que, após crise de tosse
alérgica, a dor se acentuou. A dor ficou muito intensa, e
passou a doer a face anterior da coxa e parte interna da
perna. Nega febre

EXAME FÍSICO:
➢ Dor a palpação da musculatura paravertebral da
região lombar baixa – teste tecla positivo
➢ Reflexos – patelar abolido; aquileu preservado
➢ Déficit sensitivo no quadríceps
➢ Giordano ausente e Lasegue positivo + valsava
positivo (piorou quando tossiu)
➢ Dor subcrônica = dor crônica que se agudizou quando
a paciente tossiu

Diagnóstico topográfico: síndrome álgica lombar

Diagnóstico anatômico: local da inflamação - ciático

Quais as possíveis causas de dor dessa paciente?

Nervo ciático (anatômico); hérnia de disco (etiológico);


pielonefrite (etiológico) reto; trompa; ovário (anatômico)

TRATOU
Tratou como lombalgia devido por dor do nervo ciático com
analgesia leve

PROGRESSÃO
Após 1 ano, passou a referir dor lombar baixa, de forte
intensidade, que melhorava pouco com AINH. A dor era mais
intensa a noite, especialmente na segunda parte da
madrugada, acordando-o devido à intensidade. Acordava
“travado”, melhorando no decorrer do dia. Este quadro
estava presente há seis meses, apesar de ter feito vários
tratamentos médicos, todos com AINH e miorrelaxantes.

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