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● Transdução
● Transmissão
● Modulação
Transdução
● Além de vias e centros responsáveis pela transmissão da dor, há também os responsáveis por
sua supressão. E, curiosamente, as vias modulatórias são ativadas pelas nociceptivas.
Estão relacionadas, por meio de suas conexões, com a formação reticular do tronco cerebral,
hipotálamo, núcleos mediais e intralaminares do tálamo e com o sistema límbico.
em um animal acordado, tais respostas associam-se à reação de fuga, que também pode ser
obtida com a estimulação da amígdala (reação de raiva também é comum), do hipocampo e do
fórnix.
A ativação do cíngulo pode induzir ansiedade e a da área septal, a sensação de prazer e conforto.
Aspecto cognitivo-avaliativo
4-Psicogênica
Características Dor nociceptiva:
A dor nociceptiva começa simultaneamente ao início da atividade do fator causal, o qual pode ser, em
geral, identificado. Sua remoção frequentemente culmina com o alívio da sensação dolorosa.
❏ Espontânea;pode ser expressa com as mais variadas designações: pontada, facada, agulhada,
aguda, rasgando, latejante, surda, contínua, profunda, vaga, dolorimento. Todas essas
denominações sugerem lesão tissular.
❏ Evocada: pode ser desencadeada por algumas manobras como: manobra de Lasegue na
ciatalgia, a dor provocada pelo estiramento da raiz nervosa, obtida pela elevação do membro
inferior afetado, estando o indivíduo em decúbito dorsal, e lavar o rosto e escovar os dentes,
nos pacientes com neuralgia do trigêmeo. Esse tipo de dor reproduz a sentida pelo paciente.
Classificação fisiopatológica da dor
Dor Neuropática:
❏ Intermitente decorre da ativação das vias nociceptivas pela cicatriz formada no foco
lesional ou por efapse (impulsos motores descendentes cruzam para as vias
nociceptivas no sítio de lesão do sistema nervoso). A secção cirúrgica completa a via
neoespinotalâmica (ou neotrigeminotalâmica, na dor facial) elimina essa modalidade de
dor.
❏ Evocada, por sua vez, se deve aos rearranjos sinápticos decorrentes da desaferentação.
A reinervação de células nociceptivas desaferentadas por aferentes táteis, por exemplo,
faria com que a estimulação tátil, ao ativar neurônios nociceptivos, produzisse uma
sensação dolorosa, desagradável (alodínia).
Características da Dor Neuropática:
Seu início pode coincidir com a atuação do fator causal, porém, mais comumente, ocorre após
dias, semanas, meses ou até anos.
Em geral, o fator causal não pode ser removido, por ter deixado de agir ou por ser
impossível interrompê-lo.
A dor constante ocorre em praticamente 100% dos casos, sendo, em geral, descrita como
dor em queimação ou dormente ou em formigamento, ou como um mero dolorimento.
Trata-se de uma disestesia (sensação anormal desagradável) normalmente nunca
experimentada pelo paciente.
A dor intermitente é mais frequente nas lesões nervosas periféricas e da medula espinal. Dor
em choque, aguda.
A dor evocada, presente em mais da metade dos casos, conquanto mais comum nas lesões
encefálicas, é também frequente nas lesões medulares e do sistema nervoso periférico,
manifesta-se sob a forma de alodínia ou de hiperpatia.
Classificação fisiopatológica da dor
Dor Mista:
Dor Psicogênica:
mais difusa que a dor somática superficial, apresenta localização imprecisa, sendo em geral descrita
como dolorimento, dor profunda e, no caso da contração muscular isquêmica, como cãibra.
É profunda, e tem características similares às da dor somática profunda, ou seja, é difusa, de difícil
localização e descrita como um dolorimento ou uma dor surda, vaga, contínua, profunda, que tende
a acentuar-se com a solicitação funcional do órgão acometido.
(c) irritação do diafragma ou do nervo frênico; (d) reflexo viscerocutâneo (dor referida).
Tipos de dor
Dor referida:
Definida como uma sensação dolorosa superficial, que está distante da estrutura profunda
(visceral ou somática).
Dor irradiada:
A dor crônica é a que persiste por um período superior ao necessário para a cura de um
processo mórbido ou que está associada a afecções crônicas (câncer, artrite reumatoide,
alterações degenerativas da coluna), ou, ainda, a que decorre de lesão do sistema nervoso.
Não tem qualquer função de alerta e determina acentuado estresse, sofrimento e perda na
qualidade de vida.
Características semiológicas da Dor
O conhecimento do decálogo da dor é de suma importância para que haja uma análise e
descrição completa da dor queixada pelo paciente. Nele estão incluídas 10 características
semiológicas da dor a serem avaliadas, sendo elas:
● Localização;
● Irradiação;
● Qualidade/caráter;
● Intensidade;
● Duração;
● Evolução;
● Relação com funções orgânicas;
● Fatores desencadeantes/agravantes;
● Fatores atenuantes;
● Manifestações concomitantes.
1. Localização
● Referida ou irradiada?
● Insuficiência coronária (Angina do peito): Pode irradiar para epigástrio e membro superior
direito. Quando?
3. Qualidade/caráter
● Sensação e emoção?
● Espontânea
○ Constante (Neuropática x Nociceptiva)
○ Intermitente (Duração e frequência bastante variáveis): Enxaqueca, cólica, úlcera péptica
○ Dor em cólica (intestinal), em pontada (apendicite), em queimação (esofagite), latejante
(enxaqueca, abcesso), surda (lombar, vísceras maciças), constritiva (IAM, angina).
● Expressões (Sem dor, dor leve, dor moderada, dor intensa, dor muito intensa, pior dor possível).
● Aguda x Crônica
● Exemplos:
○ Cervical, dorsal ou lombar
○ Torácica
○ Baixo ventre: Micção, evacuação e menstruação
○ Retroesternal: Deglutição e posição (esofagite de refluxo); esforço físico (insuficiência coronária)
● Enxaqueca com aura (mais comum em mulheres): Disacusia, fotofobia náuseas e vômitos.
Referência: