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ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE CAPELANIA

SOCIAL – ABECAS
São circunstâncias sociais e/ou
pessoais que a tornam vulneráveis a
assumir comportamentos arriscados,
como usar drogas.
▪ Insegurança.
▪ Insatisfação com a vida.
▪ Sintomas depressivos.
▪ Curiosidade.
▪ Pais que fazem uso abusivo de
drogas.
▪ Pais que sofrem de doenças mentais.
▪ Pais excessivamente autoritários.
▪ Baixo desempenho escola.
▪ Exclusão social.
▪ Falta de regras claras.
▪ Falta de vínculos saudáveis.
▪ Falta de oportunidades de trabalho e
de lazer.
▪ Amigos usuários de drogas.
▪ Pressão social para o consumo.
▪ Envolvimento em atividades ilícitas.
São aqueles que contrabalançam as
vulnerabilidades, tomando a pessoa
com menos chances de assumir esses
comportamentos.
▪ Habilidades sociais e de resolução
de problemas.
▪ Valores pessoais.
▪ Autoestima.
▪ Pais envolvidos.
▪ Regras de condutas claras na família.
▪ Projetos de vida.
▪ Bom desempenho escolar.
▪ Vínculos afetivos saudáveis.
▪ Realização pessoal.
▪ Descoberta de talentos pessoais.
▪ Respeito às leis.
▪ Oportunidades de trabalho e de lazer.
▪ Informações sobre as drogas.
▪ Alterações no apetite e sono.
▪ Necessidade inexplicável de dinheiro.
▪ Queda do rendimento.
▪ Atrasos e faltas.
▪ Inquietação e irritabilidade.
▪ Deterioração da aparência física.
▪ Mudanças de humor e
comportamento.
▪ Mudança do círculo de amizades.
▪ Abandono de atividades prazerosas.
▪ Incentivar a realizar atividades
culturais, educativas, esportivas e
recreativas.
▪ Facilitar a participação em cursos
profissionalizantes.
▪ Motivar o estilo de vida saudável.
▪ Fortalecer as relações familiares e
comunitárias.
▪ Acreditar na recuperação.
▪ Informar sobre o uso indevido de
substâncias psicoativas.
▪ Incentivar o diálogo franco e aberto.
▪ Buscar o diálogo com a família.
É o conjunto de ações que procuram
evitar a ocorrência de novos casos de
uso abusivo de psicotrópicos ou até
mesmo um primeiro uso (OMS, 1992).
Diferentes enfoques, sendo a
divulgação de informações o mais
conhecido.
a) CONVERSE, OUÇA SEU FILHO(A):
▪ Filhos e pais veem o mundo de forma
diferente, porque estão em momentos
diferentes da vida. Saber o que os filhos
pensam, sentem e como vivem é
fundamental.
▪ Assim, é possível ajudá-los a encontrar
alternativas de prazer e de resolução de
problemas. E os pais também podem
aprender com eles.
b) ESTEJA PRÓXIMO DO SEU FILHO(A):
➢ Busque saber o que se passa com seu
filho(a) o que ele(a) faz no tempo livre,
com quem anda.
➢ Procure promover um ambiente de
aproximação e diálogo.
c) USE SITUAÇÕES DO DIA A DIA:
➢ No convívio familiar, surgem muitas
oportunidades para que os pais
conversem com seus filhos sobre drogas.
➢ O noticiário que mostra um acidente de
trânsito ocasionado pelo uso de bebida
alcoólica, são oportunidades ideais para
dialogar sobre os efeitos e consequências
do uso de álcool, esclarecendo dúvidas e
ampliando a compreensão sobre o
assunto.
➢ É importante usar narrativas do dia a dia
do jovem, como um “vexame” dado por
um colega. Ex.: alguém que passou mal e
vomitou na casa da namorada.
➢ Embora os jovens possam achar até
engraçada uma situação como essa, é
possível usá-la para exemplificar que não
é bom ser motivo de piada.
d) CONHEÇA O ASSUNTO:
➢ Busque informações corretas sobre as
drogas, pois os filhos deixam de acreditar
no que os pais dizem quando percebem
que as informações repassadas não
correspondem à realidade.
d) FALE SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS
IMEDIATAS:
➢ Adolescentes/jovens vivem intensamente
o momento presente, o dia de hoje.
➢ Tentar convencê-los de que terão
prejuízos daqui a 10 anos não adianta.
➢ É provável que um jovem de 18 anos não
seja afetado pela informação de que, se
beber demais, poderá ter um câncer de
fígado quando tiver 40 anos.
➢ Para ele, esta situação está “muito
longe”. É melhor apresentar as
consequências que podem acontecer no
dia seguinte ou no mês seguinte
e) COLOQUE REGRAS E LIMITES CLAROS:
➢ Na adolescência, é comum ocorrer a
experimentação de drogas com os
próprios amigos.
➢ É uma forma de estar em grupo, de se
sentir igual, algo que é importante para os
adolescentes. Por isso, os jovens tendem
a desconsiderar os riscos e, muitas vezes,
ficam mais expostos a brigas e acidentes.
➢ Coloque regras claras e defina limites com
autoridade, mas sem violência.
➢ O que a família permite? O que não
permite?
➢ O diálogo e a negociação são tão
importantes quanto as regras. Dessa
forma, seus filhos sentem que você se
importa com eles, mesmo que reclamem!
f) FORTALEÇA A RELAÇÃO COM BASE NO
AFETO E NA CONFIANÇA:
➢ O tipo de relação que você estabelece
com seus filhos é fundamental.
➢ Não existem relacionamentos perfeitos,
mas, quando há afeto, carinho, confiança
e conversas sinceras, a compreensão e a
valorização do outro fica evidente.
Isso é muito importante para prevenir o
uso e o abuso de drogas!
g) ESTIMULE A PRÁTICA ESPORTIVA E
ARTÍSTICA:
➢ Atividades artísticas são importantes
aliadas para a prevenção. Além da prática
de algum esporte que valorize a
autoestima dos filhos.
➢ Estimule a espiritualidade, independente
da doutrina.
➢O desenvolvimento espiritual e a
participação comunitária podem ser
estimulados através do engajamento dos
filhos em grupos de jovens ligados à sua
crença religiosa ou em organizações
sociais voltadas ao desenvolvimento das
pessoas.
a) EVITE DESCONFIAR DEMAIS OU FINGIR
QUE NÃO VÊ:
➢ Há pais que buscam “pistas” para ver se
os filhos estão usando drogas.
➢ Outros fingem que não está acontecendo
nada, que não notaram suas mudanças de
comportamento.
➢ Tanto a “pressão” excessiva como o
“fingir que não vê” são ruins.
➢ Esses comportamentos tendem a afastar
a possibilidade de diálogo e criam clima
de desconfiança, ou de falta de cuidado,
que em nada colaboram para evitar o uso
ou abuso de drogas.
b) O EXEMPLO VALE MAIS QUE MIL
PALAVRAS:
➢ Os pais devem olhar para si próprios, para
o seu jeito de ser e agir, pois os filhos
aprendem muito observando e
questionam quando a recomendação não
corresponde ao exemplo dado.
➢ Os comportamentos responsáveis dos
pais na prevenção valem muito!
➢ Por exemplo, os pais que usam bebidas
alcoólicas nunca devem consumir a ponto
de se embriagar, nem devem dirigir
veículos depois de beber ou permitir que
menores de idade bebam.
c) AMEAÇAR OU AMEDRONTAR NÃO É UMA
BOA SAÍDA:
➢ Às vezes, por querer evitar o pior, os pais
falam coisas muito duras e nem sempre
verdadeiras.
➢ Podem fazer seus filhos(as) se sentir
piores e com menos liberdade de se
expressar em casa.
➢ A “pedagogia do terror” pode impedir
conversas futuras.
É o conjunto de ações que procuram
evitar a ocorrência de complicações
para as pessoas que fazem uso
ocasional de drogas e que apresentam
um nível relativamente baixo de
problemas (OMS, 1992).
➢Tais ações buscam sensibilizar as
pessoas a respeito dos riscos,
favorecendo a mudança de
comportamento através do
aprendizado de novas atitudes e
escolhas mais responsáveis (OMS,
1992; Mesquita et al.,1993).
➢ É o conjunto de ações que, a partir de um
problema existente, procura evitar
prejuízos adicionais e/ou reintegrar na
sociedade os indivíduos com problemas
sérios.
➢ Também busca melhorar a qualidade de
vida dos usuários junto à família, ao
trabalho e à comunidade de uma forma
geral (OMS, 1992).
Pr. Cpl. Edmar Roberto dos S. Mota
emota59@yahoo.com.br
(21) 97203-5509

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