discriminação do local da dor ED 1 – músculos do dorso, membros 2. Cognitivo avaliativa – córtex pré- superiores e inferiores – escrever o frontal, tomada de decisão músculo, origem, inserção, inervação e 3. Afetiva motivacional – relacionada ação – fazer mapa mental de cada com o sistema límbico classificação (somente o nome do músculo) Quando ocorre a ativação do nociceptor ocorre a liberação de algumas substâncias. → Fibra A delta – faz sinapse com o tálamo DORSO → Fibra C – possuem alta conexão com o → Extrínsecos tronco encefálico – dor crônica Superior – 4 – conecta o esqueleto → Modulação: capacidade do sistema axial ao apendicular aumentar ou diminuir um estímulo nocivo – Intermediários – 2 – serráteis ocorre no SNC medula, tronco encefálico → Intrínsecos (liberam substâncias analgésicas) e cérebro.
Superficial – 2 – esplênios → Córtex pode inibir ou facilitar a dor – a dor
Intermediários – 3 - eretores da coluna depende de experiência prévia, atenção, Profundos – 3 - transverso espinhoso, contexto. multífido, semiespinhal → Modulação inibitória: as três áreas inibem o estímulo que estão subindo
NEUROFISIOLOGIA DA DOR E → Sensibilização – se o estimulo nociceptivo
RACIOCÍNIO CLÍNICO for muito intenso ou contínuo, reduz o seu limiar de despolarização – hipersensibilidade → Nocicepção – codifica a dor – capacidade – mais fácil de sentir dor. de transmitir um estímulo nocivo e de sensibilizar. Sensibilização central – facilitação medular: a pessoa fica mais suscetível a EX.: Nociceptor na coxa codifica o estimulo sentir dor e causa o alteração de funções que mecânico, gera um potencial de ação, que dividem o mesmo nível medular (que saem vai até o corno posterior da medula, vai até o do mesmo nível medular). tálamo e após isso vem a sensação da dor – só de chegar no cérebro já é sentida a dor. → Habituação – quando é oferecido um estímulo repetido e ocorre a habituação a São encontrados na pele, articulações, esse estímulo. ligamentos, músculo, tendões, periósteo, fáscias, mucosa, tecido conjuntivo, visceral e → Classificação da dor vasos. Aguda – menos de 12 semanas – Etapas da nocicepção eletrotermofototerapia
1. Transdução – momento do trauma Crônica – mais de 12 semanas
2. Transmissão – potencial de ação vai Dor nociceptiva – lesão real, bem do sistema periférico para o central localizada – dor pontual 3. Modulação – capacidade de alterar o potencial de ação Dor neuropática – associada com a 4. Percepção – quando a dor é sentida, dor ou lesão do sistema somatossensorial quando chega ao cérebro Dor nociplástica – quando o estimulo Áreas encefálicas relacionadas com a dor nociceptivo e a dor que eu sinto é desproporcional, dor mais espalhada e não bem localizada – desproporcional a natureza uma dor irradiada – é uma dor difusa, da extensão da lesão ou patologia – espalhada. associada a alterações funcionais e Ponto hiperirritável no musculo funcionais de estruturas do sistema nervoso esquelético que está associado a um nódulo central – dor espalhada palpável hipersensível em uma banda tensa. EFEITOS DA TERAPIA MANUAL Ponto gatilho ativo – presença da Mecânico – dose dependente – banda tensa, dor referida (geralmente e precisa de uma força, contato e ponto hipersensível. Ao ser estimulado direção específica para obter o reproduz parcial ou totalmente os sintomas resultado desejado – mais específico; do paciente – é a dor que o paciente sente o Correção da biomecânica no dia a dia. articular – deslizamento, Ponto gatilho latente – pode ter dor rotação, rolamento; referida, presença de banda tensa e ponto o Melhora de ADM e qualidade hipersensível. Ao ser estimulado a dor é do movimento; diferente dos sintomas relatados pelo o Redução da atividade paciente. eletromiografica e espasmos musculares. Tixotropia – fáscia fica mais líquido 07/08/2023 com processo de deslizamento melhor – melhor elasticidade do tecido; INTRODUÇÃO AO DIAGNÓSTICO E Neurofisiológico – efeitos periféricos, TRATAMENTO EM TERAPIA MANUAL medulares e supra medulares → Modelo patoanatômico -> correlação entre → Mecanismos medulares da terapia manual alteração estrutural e dor;
Modulação da dor através de → Modelo cinesiopatológico ou biomecânico
estímulos dos proprioceptores, gerando um -> correlação entre padrões de movimentos bombardeio sensorial aferente para o anormais e dor; sistema nervoso central. → Modelo neurofisiológico -> alteração no Redução do corno posterior da medula processamento da dor pelo SNC; – por redução de aferências nociceptivas. Redução da dor, correção nos padrões → Mecanismos supramedulares de movimento alterados e a melhora da função – maior amplitude de movimento, Mudança na ativação de regiões maior qualidade e ausência de dor durante o supramedulares responsáveis pelo arco de movimento processamento central da dor. → Dor ou diminuição de força no movimento Ativação do sistema límbico inibitório – deve ser avaliada primeiro a musculatura descendente serotoninérgico e opioidérgico – antagonista – inibição de sheridon melhora da “farmácia” (tronco encefálico). → Contraindicações Aumento dos níveis de ocitocina e dopamina. Sinais de bandeira vermelha (sinais que podem indicar uma patologia séria → Pontos gatilho e disfunção miofascial – fratura, câncer, infecção, dano Ponto hipersensível; neurológico ou vascular) Banda tensa; o Testes irritativos, de força (grau Dor referida – dor em local diferente de força de 0 a 3 deve ser ao local pressionado – como se fosse encaminhado ao ortopedista), de reflexo, de sensibilidade muscular que também estava presente se corrige. AVALIAÇÃO CADEIA LESIONAL O acrômio TART como guia de identificação de alterações Disfunções compensatórias que musculoesqueléticas em terapia manual: ocorrem a partir de uma disfunção inicial. Acontecem em estruturas próximas ou - Tissue changes (alteração tecidual) distantes da disfunção inicial. Estas - Assimetry (assimetria) – comparar os dois disfunções compensatórias são novas lados disfunções e não regiões de hipermobilidade reacional. - Range of motion (amplitude de movimento) – extensão, flexão, rotação, inclinação SISTEMA FASCIAL
- Tenderness (sensibilidade ou dor) Forma cadeias de transmissão de
força (cadeias fasciais), essas cadeias DISFUNÇÃO SOMÁTICA envolvem e integram o sistema → Restrições mecânicas -> desequilíbrio musculoesquelético, visceral e funcional do organismo neuromeníngeo. O tecido fascial é formado por células e matriz extracelular. A → Disfunção somática é a redução da composição da matriz extracelular pode mobilidade fisiológica de qualquer tecido variar em diferentes tecidos e tipos de fáscia, - Disfunção metamérica: altera a função e o permitindo que ela desempenhe funções limiar de sensibilidade de outras estruturas específicas de acordo com as necessidades que se relacionam com este mesmo nível do corpo (ligamentos, tendões, fáscias medular. viscerais).
→ HIPOMOBILIDADE: bloqueia o nível de AVALIAÇÃO
movimento Identificar as características dos → HIPERMOBILIDADE REACIONAL: corrigir sintomas: para melhorar a hipomobilidade – o Presentes há quanto tempo?; compensação – se movimenta mais para o Intensidade dos sintomas; compensar o lado que esta hipomóvel – gera o Localização dos sintomas; mais dor o Frequência; o Quando piora? Associado a → INTERDEPENDÊNCIA REGIONAL: interferência que uma estrutura de uma algum padrão de movimento?; região tem sobre estruturas distantes a sua o Quando melhora?; localização. Ocorre por fatores de restrição o Deixou de fazer algo por conta de movimento e alteração biomecânica, e por desse problema?. processo de sensibilização do nível Queixas secundarias; metamérico. Histórico de trauma; Cirurgias; HIERARQUIA DE TRATAMENTO Queixas viscerais. Coluna (inervação); TÉCNICAS DE TRATAMENTO Articulação; Locais de origem e inserção; → TÉCNICAS ESTRUTURAIS: são Músculo; realizadas em direção a restrição de Nervo (mobilização neural). movimento. São executadas em direção contrária a disfunção (Jones – técnica → Ao tratar a disfunção vertebral, muitas funcional para fáscia). vezes os sintomas melhoram, a disfunção → TÉCNICAS FUNCIONAIS: são realizadas Repetir de 6-10 vezes, pode-se repetir em direção oposta a restrição de movimento. algumas séries (3-5). São executadas em direção a disfunção (energia muscular, stretching, mobilização articular). → MOBILIZAÇÕES ARTICULARES → TÉCNICAS MUSCULARES Baseado em modelo de disfunção Jones ou terapia posicional articular (ex.: FRS, ERS, úmero Energia muscular anterior, tíbia em rotação externa); Stretching As técnicas são realizadas em busca Neuromuscular de corrigir a disfunção biomecânica – Creeping possui como objetivo a melhora dos padrões de movimento e redução de → TÉCNICA DE LIBERAÇÃO POSICIONAL dor; – JONES Baseado nas disfunções osteopáticas. Baseia-se na identificação de pontos Busca corrigir os padrões de movimento dolorosos, como pontos-gatilho e no artrocinemáticos restritos, utilizando de posicionamento do segmento acometido, de contato manual, força, tempo e direção de forma a promover ao paciente conforto e maneira específica para a correção. alívio dos seus sintomas. A técnica deve ser indolor, ou com redução significativa da dor, São aplicadas na coluna vertebral e silêncio neurológico. também nas extremidades respeitando a fisiologia de cada articulação – são indicadas Esta técnica permite o encurtamento para restrições de mobilidade articular e são simultâneo das fibras extra e intrafusais e na realizadas passivamente. sequência permite que estas fibras voltem a se contraírem de forma sincronizada, A região a ser tratada pode não ser encurtando e alongando de maneira paralela; necessariamente o local dos sintomas promove a normalização do reflexo de (conceito de hipo e hipermobilidade). A estiramento que se encontra aumentado pela execução deve respeitar os sintomas do hiperatividade do fuso muscular. paciente. Para aplicar a TLP, o fisioterapeuta deve → MOBILIZAÇÕES COM MOVIMENTO identificar o ponto doloroso que causa dor ao Baseado na mudança sintomática; paciente e, então, encontrar, mediante testes de movimento, a posição de maior conforto e As técnicas são realizadas em busca relaxamento muscular na articulação de realizar o movimento sem dor a acometida. Esse ponto identificado será partir do ajuste posicional da mantido sob pressão submáxima e, de forma articulação – possui como objetivo a passiva, será levado para uma posição que melhora dos padrões de movimento e reduza a tensão sob o ponto doloroso, redução da dor; aproximando origem e inserção muscular; a Não leva em consideração qual é a ausência de dor durante a posição da técnica disfunção; é chamada de SILÊNCIO NEUROLÓGICO; Baseado no conceito Mulligan. Após a execução da técnica, o paciente As forças de mobilização são realizadas o deverá sentir alívio em relação à dor e à mais próximo das superfícies articulares. A tensão muscular. direção apropriada para a mobilização é aquela que permite que o paciente realize o O tempo de aplicação da técnica é de 90 movimento sem dor e com significativa segundos para cada ponto. amplitude – O PACIENTE NÃO PODE SENTIR DOR DURANTE A TÉCNICA. Tratar primeiramente o ponto mais Essa técnica pode ser realizada buscando sensível; reduzir a tensão de um músculo específico, bem como corrigir uma disfunção e melhorar Tratar os pontos sensíveis mais a mobilidade articular. Pode ser utilizada proximais ou mediais, antes dos mais também com princípios de inibição recíproca, distais ou laterais; solicitando a contração do músculo Tratar primeiramente a área que antagonista a ser tratado (menos utilizada) - apresenta uma maior quantidade de a técnica não deve gerar dor ao paciente. pontos sensíveis; → STRETCHING Os pontos sensíveis anteriores são Esta técnica é realizada passivamente. geralmente tratados em flexão; Consiste na aplicação de uma Os pontos sensíveis posteriores são tensão/alongamento ao músculo a ser tratados em extensão; tratado, onde o fisioterapeuta de maneira rítmica oferece uma força de tensão e leve Se um pontos sensível estiver na linha relaxamento. média ou próximo dela, ele é tratado c/ Durante a execução da técnica é preciso mais flexão pura (pontos anteriores) e observar os sintomas do paciente. Não pode c/ mais extensão pura (pontos ser doloroso, um leve desconforto é tolerado. posteriores); A técnica busca a ativação dos neurônios Se o pontos sensível estiver localizado sensoriais do fuso de maneira que o ritmo lateral à linha média, ele é tratado c/ a imposto reduza a hiperatividade do fuso, adição da flexão lateral, c/ rotação ou normalizando a sua atividade; encurtamento c/ ambas. e alongamento sincrônico das fibras intra e → ENERGIA MUSCULAR extrafusais. O músculo ao ser trabalhado é colocado A técnica é realizada até perceber maior em posição de leve alongamento até sentir amplitude de movimento e menos tensão uma barreira sobre o movimento. muscular. É solicitado ao paciente uma contração → TÉCNICA NEUROMUSCULAR leve do músculo trabalhado, enquanto Aplicação manual de digitopressão ou fisioterapeuta resiste essa contração deslizamento com pressão, mais comumente (contração isométrica). aplicadas com os dedos, polegar ou cotovelo, São realizadas 3 contrações com duração focalizando os tecidos moles; O deslizamento de 3s cada uma; após uma série de 3 pode ser feito de maneira longitudinal (mais contrações, o fisioterapeuta ganha mais utilizada) ou transversal as fibras musculares. amplitude de movimento. Os contatos podem servir como Este ciclo de 3 contrações com duração diagnóstico (identificação de pontos gatilho de 3 segundos, com ganho de amplitude de ou bandas de tensão) e tratamento. movimento é realizado 3 vezes. Entre cada A pressão é variável e deve ser adaptada série o músculo ou articulação é levada até a textura do tecido e sensibilidade do sua nova barreira de restrição sem alongar. paciente; Ajustar a força para não sensibilizar A fisiologia por trás da técnica é através o paciente. A velocidade do deslizamento é do relaxamento pós isométrico pela ativação de aproximadamente 8-10cm por segundo; dos OTGs inibindo a atividade muscular porém o ritmo pode ser mais lento se houver aumentada, ou seja, a tensão do músculo em dor. disfunção. A técnica é repetidamente aplicada até perceber relaxamento do tecido ou redução da dor; NÃO EXAGERAR NAS → Deve ser respeitado a orientação para REPETIÇÕES, É POSSÍVEL AUMENTAR A conseguir o movimento fisiológico da SENSIBILIZAÇÃO LOCAL articulação. A técnica promove melhora da → Articulação atlato-occipital – os côndilos vascularização local e melhora da occipitais (C0) rolam anteriormente e viscoelasticidade fascial; promove ativação deslizam posteriormente – 45 a 50°. de mecanorreceptores (pacini e ruffini) Cervical inferior, quando uma vértebra presentes na fáscia e diminuição da atividade roda para um lado ela inclina para o mesmo do fuso muscular. lado. → CREEPING → AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL Tem o objetivo de devolver a capacidade - Testes ortopédicos – compressão de viscoelástica e de deslizamento do tecido Spurling, distração, tensão do membro fascial. superior. É aplicado uma pressão sobre o ponto de - Exame neurológico – sensibilidade, força e maior sensibilidade que geralmente é reflexo. acompanhado por alterações tróficas do tecido. A técnica pode ser realizada através - Inspeção – se há dor ou restrição de de deslizamento ou de fricção local; pode ser movimento – neutro, flexão, extensão, utilizado um contato com o cotovelo ou com a rotação, lateralização (estrela da dor – falange média do 2º dedo. Maigne). A fricção mecânica e aumento da - Arco doloroso – em que momento do temperatura local promovem um efeito de movimento o paciente sente dor – no inicio tixotropia, reduzindo as tensões do tecido do movimento (cervical alta), no meio do fascial e melhorando sua viscoelasticidade. movimento (C5, C6), no final do movimento (cervical inferior ou torácica alta). A técnica é realizada até a melhora da densidade do tecido, relaxamento miofascial - Teste de Mitchell – para encontrar a ou redução da dor. disfunção. → DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS 14/08/2023 - ERS (em extensão) – extensão, rotação e COLUNA CERVICAL inclinação. Requer grande mobilidade em ERS à direita – extensão, rotação e diversos planos de movimento para inclinação a direita. direcionar os órgãos dos sentidos e também estabilidade para sustentar a cabeça. É uma lesão de imbricação, em compressão. C4 – facetas superiores estão voltadas para trás, para superior e para dentro. A lesão de imbricação se coloca homolateral a posteridade – a posteridade C3 – facetas inferiores estão voltadas desaparece em extensão e aumenta em para frente, para inferior e para fora. flexão. Cervical alta move-se num plano mais A faceta fecha do mesmo lado da horizontal – C1 e C2 – para que possa disfunção. realizar a rotação. - FRS (em flexão) – flexão, rotação e Cervical baixa estão orientadas a 45° inclinação. no plano frontal – C2 a T1. FRS à direita – flexão, rotação e contrações, ganho de parâmetros e volta a inclinação a direita. cabeça do paciente de forma passiva. É uma lesão em desimbrição, em → FRS a esquerda de C4 – extensão, abertura – a lesão de desimbricação se inclinação e rotação a direita – solicita as coloca do lado contrário à disfunção. contrações – olha para os pés, 3 ciclos de 3 contrações, ganho de parâmetros, olha para Fecha a faceta contralateralmente – a esquerda, 3 ciclos de 3 contrações (3 sempre que tem flexão. segundos), ganho de parâmetros, inclinação → FLEXION ROTATION TEST da cervical para a esquerda, 3 ciclos de 3 contrações, ganho de parâmetros e volta a Fisioterapeuta realiza uma flexão cabeça do paciente passivamente – para máxima da cervical do paciente, realiza uma melhorar a inclinação da cabeça do paciente, rotação para a esquerda, avalia a ADM e deve ser empurrado a vértebra do paciente realiza o mesmo para o lado direito. para o lado direito e inclinar a cabeça ao → HIPOMOBILIDADE E IDENTIFICAÇÃO mesmo tempo. DA POSTERIDADE – TESTE DE MITCHEL → Rotação da cervical a esquerda – contato Palpar os processos transversos de na 1° falange do dedo indicador e rodar a cervical inferior. cabeça do paciente a direita – para que a vértebra possa voltar para o “seu lugar” – até Realizar movimento da esquerda para sentir a melhora da mobilidade da vértebra a direita e da direita para a esquerda – “empurrar” o processo transverso para os → MOBILIZAÇÃO COM MOVIMENTO dois lados – Contato sempre do lado do sintoma Pode vir acompanhado de (da dor) – trato a referência de sintoma – sensibilidade ao toque. tratar o movimento que apresenta a restrição ou sintoma Para saber se é ERS ou FRS – se faz flexão e o movimento melhora é ERS, se - Cervical inferior – 45° - contato posterior a realiza extensão e o movimento melhora é faceta, realizar força leve para frente e para FRS (sempre o inverso). cima (em direção aos olhos), roda a cabeça para o lado em que há a restrição do → Se a disfunção é do lado esquerdo, deve movimento, após isso, o paciente deve ser pedido ao paciente que realiza ajudar no final do movimento com a mão – 3 movimentos do mesmo lado, para que haja séries de 10 repetições – sentiu dor, vai um contração e relaxamento da musculatura. nível acima ou abaixo, ajuste do contato. → ERS a esquerda – principio da musculoenergia – relaxamento pós isométrico – primeiro contrai para depois relaxar. → TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO PASSIVA → ERS a direita de C4 – contato na parte de trás, com inversão de parâmetros – leve flexão, inclinação a esquerda e rotação – olha pra cima, 3 ciclos de 3 contrações e solta, ganho de flexão, inclinação e rotação, olha para a direita, 3 ciclos de 3 contrações e solta, ganho de flexão, inclinação e rotação, inclinação da cabeça, 3 ciclos de 3 ARTICULAÇÃO SACROILÍACA (ASI) Consistem na junção das superfícies auricular do sacro e auricular de cada ílio. O formato em cunha do sacro entre os 28/08/2023 ílios fornece uma transferência COLUNA TORÁCICA potencialmente grande de forças entre a coluna lombar e os MMII. → Avaliar a mobilidade da coluna torácica e também a mobilidade das costelas, anterior e A dor da ASI pode ser secundária a posterior disfunção da articulação ou dos tecidos periarticulares. A ASI é reforçada por um → Avaliar a mobilidade do diafragma. conjunto extenso e espesso de ligamentos. Disfunções podem gerar tanto dor torácica como cervical e lombar → Traumas diretos na região da pelve são fontes comuns de disfunções sacroilíacas. → Avaliar a amplitude de movimento do paciente e observar também retificações ou → Espasmos musculares podem estar aumento de curvas envolvidos nas disfunções da ASI, como do psoas, quadrado lombar, paravertebrais e → HIPOMOBILIDADE E IDENTIFICAÇÃO piriforme. * Coluna torácica alta – paciente sentado → O sacro possui grande correlação com o * Coluna torácica inferior – paciente em funcionamento das vísceras pélvicas, onde a decúbito ventral disfunção de um influencia o funcionamento do outro. * Contato para corrigir ERS e FRS – nos processos transversos, aplicando força em → As disfunções podem surgir também como direção a maca, com mais pressão do lado adaptações e outras disfunções como da disfunção – contato pisiforme de uma mão oriundas da coluna lombar, paravertebrais e e mais três dedos da outra mão piriforme.
→ MUSCULO-ENERGIA PARA LOMBAR As superfícies articulares tem uma
forma semicircular de “bumerangue”, com o Paciente em decúbito lateral, com o ângulo do “bumerangue” voltado para trás – lado da disfunção para baixo – movimento “bumerangue” sempre aponta para a frente. semelhante a abrir Podemos dividir a superfície articular ERS → entra em contato com a faceta da em 3 partes funcionais: disfunção, flexiona o quadril do paciente, roda o tronco e segura na maca e puxa as Braço menor ou polo superior – nível pernas do paciente para cima, nesse de S1; momento o paciente deve realizar uma Istmo (meio) – nível de S2; contração com a intenção de levar os pés Braço maior ou polo inferior – nível de para o chão (3 ciclos com 3 contrações – ao S3. final de cada ciclo, ganha parâmetro) → BIOMECÂNICA FRS → paciente em decúbito ventral com a O ilíaco realiza movimentos de rotação disfunção contralateral ao fisioterapeuta, anterior e rotação posterior em relação ao flexiona o quadril, trás as pernas para a sacro. lateral do paciente, pede a contração do paciente O sacro realiza movimentos de rotação anterior e posterior em relação aos ilíacos. 04/09/2023 Durante a rotação anterior o - Disfunções no braço menor – ilíaco movimento se inicia pelo braço menor e posterior termina no braço maior – anteroversão (para - Disfunções no braço maior – ilíaco anterior trás). Ilíaco posterior – paciente em DD a Durante a rotação posterior o perna do lado da disfunção fica “mais curta” – movimento se inicia pelo braço maior e falsa perna curta termina no braço menor – retroversão (para frente). Ilíaco anterior – paciente em DV a perna do lado da disfunção fica “mais → AVALIAÇÃO comprida” – falsa perna longa São realizados testes irritativos da ASI → TESTE DE MOBILIDADE DO SACRO (cluster de Laslett). A ausência de positividade nos testes irritativos não - Parte superior – base do sacro descarta uma disfunção sacroilíaca. A positividade dos testes servem mais para - Parte inferior – ângulo ínfero-lateral (AIL) direcionar que a fonte de nocicepção é Fisioterapeuta exerce uma pressão oriunda da ASI. póstero-anterior sobre a base sacra do lado A disfunção sacroilíaca pode gerar direito e depois do lado esquerdo. Observa hipermobilidades compensatórias ao nível da na sua percepção palpatória se há alguma coluna lombar, quadril e sacroilíaca restrição de movimento em uma das bases. contralateral. Repete a mesma pressão póstero- → CLUSTER DE LASLETT anterior a nível do AIL do lado direito e depois do lado esquerdo. Teste de distração sacroilíaca - Deve ser tratado o que está mais posterior (gapping test) – se há restrição de movimento + Thrust da coxa (thigh thrust test) posterioridade. Teste de Gaeslen Teste de compressão (compression test) Thrust sacral Positividade em 3 dos 5 testes: Sensibilidade – 91 Especificidade – 87 → AVALIAÇÃO – TESTE DE GILLET PARA DISFUNÇÃO DE ILÍACO O paciente realiza uma flexão de quadril a 90° de um lado e na sequencia realiza o mesmo movimento do outro lado. Se não houver disfunção do ilíaco, polegar do fisioterapeuta deverá descer durante o movimento do paciente. Se houver disfunção, não haverá movimento do polegar. Para saber se é braço maior ou menor, deverá ser mudado o posicionamento do dedo (S1, S2 e S3) – no lugar em que o polegar não mexer é aonde está a disfunção. músculos principalmente do manguito rotador promovem a estabilidade ativa. A cápsula possui vários recessos para permitir a boa mobilidade da articulação. O 2° BIMESTRE frouxo e excessivo recesso axilar permite a elevação normal do braço, embora também possa ser fonte de aderências. 16/10/2023 → BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO CINTURA ESCAPULAR GLENOUMERAL
→ Osso esterno, clavícula, as costelas a Fica voltada um pouco para frente e
escápulas e o úmero – fornecem uma vasta lateralmente – 30° no plano transverso. amplitude de movimento para o membro - Na abdução: a cabeça umeral desliza para superior, aumentando assim a capacidade baixo, rola para cima e roda posterior; para alcançar e manipular objetos. - Na rotação externa a cabeça umeral desliza O complexo do ombro é formado por 3 para frente e rola para trás, na rotação articulações sinoviais – glenoumeral, interna ocorre o inverso; esternoclavicular e acromioclavicular e uma pseudoarticulação – espaculotorácica. - Na flexão a cabeça umeral roda sobre a cavidade glenóide – rotação posterior e na → MÚSCULOS DA CINTURA ESCPULAR extensão rotação anterior. - Toracoapendiculare anteriores: subclávio, → BIOMECÂNICA DA CLAVÍCULA peitoral maior, peitoral menor, serrátil anterior. - Elevação e depressão: a extremidade esternal da clavícula vai para inferior durante - Toracoapendiculares posteriores: trapézio, a elevação e superior durante a depressão; latíssimo do dorso, romboides, elevador da escapula. - Protração e retração: a extremidade esternal da clavícula vai para posterior - Escapuloumerais: supraespinhal, durante a prostração e para anterior durante infraespinhal, subescapular, redondo menor, a retração; redondo maior, deltoide. - Rotação anterior e posterior. → MÚSCULOS DA FOSSA AXILAR → BIOMECÂNICA DA ESCÁPULA - Parede anterior: peitoral maior e menor. - Elevação e depressão; - Parede medial: serrátil anterior e parede torácica. - Protração e retração (abdução e adução);
- Parede posterior: subescapular, latíssimo - Rotação ascedente e descendente.
do dorso e redondo maior. → CINTURA ESCAPULAR - Parte lateral: úmero. - Avaliar dermátomos e miótomos. * Técnicas neuromusculares e de stretching para estes músculos e os do manguito rotados, quando necessário, funcionam muito bem. → CINTURA ESCAPULAR Promove a estabilidade passiva da articulação glenoumeral, enquanto os - Flexão torácica. → AVALIAR COLUNA CERVICAL, TORÁCIA E TÓRAX - Corrigir as disfunções cervicais e torácicas se estiverem presentes e na sequencia corrigir as disfunções da cintura escapular – se os sintomas não surgiram após trauma local. - Dor acompanhada de diminuição da amplitude, ao final do movimento de abdução ou flexão, pode indicar restrições de movimento também na coluna torácica ou tórax. → ARCO DOLOROSO NA ABDUÇÃO → AVALIAÇÃO DO DESLIZAMENTO - Durante movimentos acima da cabeça, INFERIOR DA CABEÇA UMERAL todas as articulações da cintura escapular contribuem para o movimento. - Deslizar a cabeça umeral para baixo – bilateral ou unilateral com estabilização da - De 0 a 90° - glenoumeral; escápula - De 90 a 150° - esternoclavicular, → AVALIAÇÃO DO DESLIZAMENTO acromioclavicular e escapuotorácica; ÂNTERO-POSTERIOR DA GLENOUMERAL - De 150 a 180° - escapulotorácica e coluna - Articulação estabilizada, entrar em contato torácica auxilia realizando uma extensão. com a região anterior e posterior da → MOVIMENTO MÃO CABEÇA glenoumeral – compara com o outro lado
- Abdução e rotação externa – glenoumeral – → TESTE DE ROTAÇÃO POSTERIOR E
a cabeça umeral desliza para posterior e ANTERIOR DA CLAVÍCULA inferior; - Braço em abdução de 90° - fisioterapeuta - Protração, elevação e rotação posterior da com a mão interna leva contato na clavícula – extremidade esternal da clavícula extremidade externa da clavícula e a mão vai para inferior e posterior; externa no punho do paciente – deve ser realizado movimentos de rotação interna e - Rotação ascendente da escápula; externa. - Extensão da torácica. → TESTE DE MOBILIDADE DA ESCÁPULA * Avaliar deslizamento antero-posterior e - Deve ser realizado movimentos de elevação rotação externa da cabeça umeral. e depressão, retração e prostração, rotação → MOVIMENTO MÃO COSTAS ascendente e descendente.
- Anteriorização da cabeça umeral em
relação a glenoide; COTOVELO, PUNHO E MÃO - Rotação interna, extensão e adução do - 3 ossos: úmero, rádio e ulna. ombro; - 4 articulações: umerorradial e umeroulnar - Rotação anterior e depressão da clavícula; (flexo-extensão) e radioulnar proximal e extremidade esternal da clavícula vai para radioulnar distal (pronação e supinação). anterior; → MUSCULOS DO BRAÇO - Depressão e retração da escápula; - Músculos anteriores: brquial, bíceps - Testes especiais; braquial, coracobraquial; - Testes de mobilidade; - Músculos posteriores: tríceps braquial, - Avaliar se há presença de pontos-gatilho; ancôneo. Traumas, movimentos forçados em → MÚSCULOS FLEXORES-PRONADORES torsão, movimentos repetidos ou sustentados DO ANTEBRAÇO do punho, podem gerar dor e disfunções no - Camada superficial: pronador redondo, cotovelo. flexor radial do carpo, palmar longo, flexor → AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DO ulnar do carpo; COTOVELO - Camada intermediária: flexor superficial dos - Fisioterapeuta faz contato com a cabeça do dedos; rádio e realiza supinação e pronação do - Camada profunda: flexor profundo dos antebraço do paciente. dedos, flexor longo do polegar, pronador quadrado. PUNHO E MÃO → MUSUCLOS EXTENSORES DO ANTEBRAÇO - Articulação intercarpal - Camada superficial: braquiorradial, extensor - Articulação radiocarpal: relação da radial longo do carpo, extensor radial curto extremidade distal do rádio com os ossos da do carpo, extensor dos dedos, extensor do primeira fileira do carpo; dedo mínimo, extensor ulnar do carpo; - Articulação mediocarpal: relação entre os - Camada profunda: supinador, extensor do ossos da primeira fileira do carpo com os indicador, abdutor longo do polegar, extensor ossos da segunda fileira. longo do polegar, extensor curto do polegar. Traumas e movimentos forçados, → BIOMECÂNICA DO COTOVELO principalmente em torsão, podem gerar as disfunções em punho e mão. Durante a flexão a superfície côncava da incisura troclear rola e desliza sobre a → BIOMECANICA DO PUNHO superfície convexa da tróclea. - Extensão: a primeira e segunda fileira Na extensão ocorre o rolamento e deslizam para anterior e rolam deslizamento da ulna em direção oposta ao posteriormente (para a palma da mão) – úmero, ocorre tensionamento dos músculos durante a extensão ocorre simultaneamente flexores e da parte anterior da cápsula. um desvio radial; Na supinação a cabeça do rádio se - Flexão: a primeira e segunda fileira posiciona mais anterior e medial – cabeça de deslizam para posterior e rolam rádio anterior. anteriormente – durante a flexão ocorre simultaneamente um desvio ulnar; Na pronação a cabeça do rádio se posiciona mais posterior e lateral – cabeça - Desvio ulnar: a primeira e segunda fileira de rádio posterior deslizam lateralmente e rolam medialmente. Na supinação na radioulnar distal, o - Desvio radial: a primeira e segunda fileira rádio rola e desliza na mesma direção sobre deslizam medialmente e rolam lateralmente. a ulna. → AVALIAÇÃO DO PUNHO E MÃO → AVALIAÇÃO DO COTOVELO - Avaliação da coluna cervical; - Avaliação da coluna cervical; - Testes especiais; - Avaliar ativamente com e sem carga, com → Energia muscular para ganho de rotação carga principalmente a extensão; externa - Avaliar a mobilidade artrocinematica da O braço do paciente repousa sobre a articulação radiocarpal e dos ossos do carpo; parte anterior da coxa. A parte interna do antebraço, na clavícula para estabilizar o - Avaliar se há presença de pontos-gatilho. ombro. A mão repousa sem exercer qualquer ação sobre o bíceps. Mão externa na parte distal do antebraço.
Primeiro colocaremos o braço em
abdução de 90º, com o cotovelo apoiado na perna anterior. Estabilizamos o ombro do AULA PRÁTICA paciente. Com a mão externa vamos produzir 23/10/2023 uma rotação externa até encontrar a barreira motora. Solicitamos ao paciente uma leve força em rotação interna enquanto resistimos → Mobilização para glenoumeral anterior este movimento. Após 3 contrações de 3 segundos, ganhamos mais parâmetro em * A mão interna fará um contato pisiforme na rotação externa. Após 3 ciclos de 3 face anterior da cabeça do úmero, a mão contrações, voltamos passivamente o ombro externa apoiará o cotovelo do paciente. do paciente. Colocar o cotovelo do paciente em → Energia muscular para ganho de rotação flexão, apoiando a mão no abdômen do interna terapeuta. O movimento é realizado A coxa sustenta o cotovelo do empurrando a cabeça do úmero para trás e paciente, antebraço interno para fazer levantando levemente o cotovelo do contato ao longo da clavícula e ao longo da paciente. A orientação a mobilização é face anterior do úmero, mão esquerda na obliqua de dentro para fora. – paciente extremidade distal do antebraço. deitado (decúbito dorsal). Colocar o braço em abdução de 90°, com o cotovelo apoiado na parte anterior. → Mobilização para glenoumeral superior Estabilizamos o ombro do paciente. Com a O braço direito do terapeuta passa mão externa vamos produzir uma rotação sobre o ombro direito do paciente para interna até encontrar a barreira motora. estabilizar o tronco. A mão direita segura o Solicitamos ao paciente uma leve força em punho esquerdo do paciente, mantendo o rotação externa enquanto resistimos este cotovelo esquerdo flexionado a 90º. A mão movimento. 3 ciclos, de 3 contrações de 3 esquerda faz contato global na parte distal do segundos – ganha parâmetro ao final de antebraço disfuncional – paciente sentado. cada ciclo e volta passivamente.
Realizamos um movimento rítmico de → Mobilização de escápula
decoaptação descarregando o peso do O tórax do terapeuta fará contato com terapeuta sobre a mão esquerda, o membro superior flexionado do paciente. A inferiorizando a cabeça umeral. O movimento mão inferior faz contato com a palma da é repetido até se perceber melhora da mão, na borda interna e no ângulo inferior da mobilidade glenoumeral. escápula. A mão superior faz contato * Manipulação curta e rápida em sentido pisiforme e a base da mão no ângulo externo inferior, por 3 vezes superior da escápula. Realizar movimentos de elevação e borda interna da crista ulnar e o polegar depressão, retração e prostração, rotação controlará a parte anterior. ascendente e descendente. Colocar o cotovelo em flexão de 90° *Nas direções dos movimentos mais restritos, mais pronação. Procurar a barreira motora realizar movimentos rítmicos para restaurar a com as duas mãos em posição pronada e mobilidade normal. solicite ao paciente 3 contrações isométricas em supinação. A seguir vamos aumentar a → Mobilização com movimento glenoumeral barreira motora aumentando a posição de Pisiforme sobre a face anterior da pronação com as duas mão. Fazemos 3 cabeça umeral e com a outra mão em ciclos de 3 contrações isométricas de 3 contato no ângulo inferior da escapula. segundos.
Realizar um glide póstero-lateral com → Energia muscular para ganho de
a mão sobre a cabeça umeral, solicitar ao supinação paciente realizar a abdução (movimento A mão interna controlará a posição da sintomático) até o final do arco de extremidade distal do antebraço, enquanto a movimento. Se não houver dor, solicitar ao mão externa fará contato com os dedos paciente que realize um overpressure com a indicador e médio na face externa da crista outra mão. da ulna, e o polegar fará contato com a face *3 séries de 6 a 10 repetições. anterior do cotovelo.
→ Stretching redondo maior Colocar o cotovelo do paciente em
flexão de 90° mais supinação. Procurar a O cotovelo flexionado do paciente barreira motora na supinação e solicitar ao repousa sobre o antebraço superior do paciente 3 contrações isométricas em terapeuta. Mão inferior, contato com o direção à pronação. Procuramos uma nova calcanhar e borda radial da mão, ao longo da barreira motora na supinação e por isso borda externa da escápula. vamos realizar 3 ciclos de 3 contrações Transferir todo o peso do corpo para a isométricas de 3 segundos. parte superior do antebraço, para produzir → Neuromuscular tríceps um alongamento de abdução. A mão em contato com a escápula estabiliza o A mão externa fixa o cotovelo do movimento. paciente e o cotovelo interno entra em contato com o músculo tríceps. → Neuromuscular subescapular O deslizamento é realizado em direção Com as polpas dos dedos aprofunda o cefálica ao longo das fibras musculares. contato pela parede posterior da axila até Você também pode realizar fricção na encontrar pontos dolorosos e de tensão no mesma direção até conseguir uma subescapular. diminuição da tensão e uma diminuição da Realizar movimentos de deslizamento dor. ou de pressão mantida até aliviar as tensões → Neuromuscular para os extensores ou dores deste músculo. A mão externa fixa a posição de flexão → Energia muscular para ganho de pronação do punho. A mão interna faz contato indexical A mão externa controlará a nos músculos extensores. extremidade distal do antebraço. O dedo Deslizamentos profundos são indicador da mão interna fará contato com a realizados em direção cefálica até que o relaxamento do tecido e a diminuição da sensibilidade local sejam alcançados. → Mobilização com movimento para epicondilite lateral Mão interna em contato com a face medial do antebraço e cotovelo sobre o dorso da mão do paciente. Mão externa com a face lateral do braço do paciente. Mãos do fisioterapeuta próximas da articulação umeroulnar. Solicitar ao paciente o movimento sintomático (extensão isométrica do punho, fisioterapeuta resiste movimento – ou preensão palmar, paciente segura algum objeto em sua mão).
→ Mobilização dos ossos do carpo
As duas mãos formam um “V” sobre a superfície anterior do punho do paciente. Os dois polegares vão fazer contato lado a lado no osso que queremos articular. Realize um movimento de extensão e flexão e inclinação radial/ulnar associado aos movimentos de circundação. Esta técnica pode produzir sons articulares. Permite-nos alongar os diferentes ligamentos que unem os ossos do carpo. Com o antebraço em prono podemos corrigir as disfunções de posteridade do carpo. - Rotação interna – deslizamento posterior e rolamento anterior. - Flexão e extensão – giro da cabeça femoral sobre o acetábulo. Movimentos da articulação do quadril: - Flexão – 120º - Extensão – 20° - Abdução – 40° - Adução – 25° - Rotação interna – 35° - Rotação externa – 45° → MÚSUCLOS QUE AGEM SOBRE O QUADRIL - Músculos da região glútea: glúteo máximo, médio e mínimo, tensor da fáscia lata, piriforme, obturador interno, gêmeos superior e inferior, quadrado femoral. AULA TEÓRICA - Músculos posteriores da coxa: 30/10/2023 semitendineo, semimebranoso, bíceps femoral. QUADRIL - Músculos anteriores da coxa: pectíneo, Articulação sinovial esferóidea. psoas maior e menor, ilíaco, sartório, reto - Cápsula articular – envolve todo o quadril. femoral, vasto medial, intermédio e lateral.
- Ligamento iliofemoral – ligamento mais - Músculos mediais da coxa: abdutor longo,
resistente do corpo, é reforçado pelos curto e magno, grácil e obturador externo. tendões do reto femoral e iliopsoas – * Todos os músculos posteriores da coxa e ligamento mais resistente do corpo. membro inferior são inervados pelo nervo - Ligamento pubofemoral – junto com o ciático, sendo ele tibial ou fibular. iliofemoral, limitam a hiperextensão e * Todos os músculos anteriores da coxa e abdução. membro inferior são inervados pelo nervo - Ligamento isquiofemoral – mais fraco dos 3 femoral. ligamentos, limita a flexão e adução. → AVALIAÇÃO DO QUADRIL → BIOMECÂNICA - Características de dor no quadril: Movimentos entre as superfícies Dor na região anterior da articulação, articulares da cabeça femoral sobre o muitas vezes o paciente refere sentir acetábulo: dor na virilha (dor em “C”) – - Abdução – deslizamento inferior e característica de dor coxofemoral, rolamento superior. disfunção de quadril Dor na região lateral do quadril; - Adução – deslizamento anterior e rolamento Dor piora ao ficar mais tempo em pé; posterior. Dor referida ao longo do membro - Rotação externa – deslizamento anterior e inferior – articular ou capsular referida; rolamento posterior. Testes de compressão positivos; Limitação da flexão; Limitação da rotação interna – mais reforçada pelo bíceps femoral, poplíteo e comum por aproximar o colo do fêmur cabeça lateral do gastrocnêmio. A posterior é na borda do acetábulo. reforçada pelo músculos poplíteo, gastrocnêmio e isquiostibiais. A medial é - Testes especiais – para diferenciar reforçada pelos tendões dos músculos da sintomas oriundos da coluna e da sacroilíaca. pata de ganso, sartório, grácil e - Avaliar rotadores externos, abdutores, semimembranoso. adutores, flexores e extensores de quadril – Os ligamentos que compõem a avaliar disfunções musculares (teste de articulação do joelho são: flexão-adução e Patrick fabere). - Ligamento colateral tibial/medial; - Testar de maneira ativa e passiva os movimentos do quadril em busca de - Ligamento colateral fibular/lateral; movimentos dolorosos ou restritos. - Ligamento cruzado anterior; - Avaliar a presença de disfunções lombares - Ligamento cruzado posterior. e cicatrizes abdominais – quando o paciente tem uma sensibilização muito grande em Os meniscos tem funções de reduzir a uma região pélvica, deve ser avaliado força compressiva na articulação cicatrizes abdominais, pois essas podem tibiofemoral, estabilizar a articulação, sensibilizar grandes regiões. lubrificar a cartilagem, fornecer a propriocepção e ajudar a orientar a - Disfunções de ilíaco alteram a biomecânica artrocinemática do joelho. normal do quadril. → ARTROCINEMÁTICA DA FLEXÃO E EXTENSÃO EM CADEIA CINÉTICA → AVALIAÇÃO DAS DISFUNÇÕES EM ABERTA E FECHADA ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO - Na extensão da tíbia em relação ao fêmur – QUADRIL a superfície articular da tíbia rola e desliza Mão cefálica em contato com o joelho anteriormente nos côndilos femorais, no do paciente e mão caudal em contato com o término do movimento de extensão a tíbia pé do paciente. roda externamente em relação ao fêmur. Deve ser realizado um movimento de - Na extensão do fêmur em relação a tíbia rotação interna e externa do quadril – realizar (cadeia cinética fechada) – o fêmur rola bilateralmente para comparar a restrição de anteriormente, desliza posteriormente e rota movimento. internamente. Se houver limitação na rotação interna - Flexão da tíbia em relação ao fêmur – – disfunção em rotação externa do quadril. ocorre numa maneira reversa – o joelho precisa ser “destravado” e iniciar a extensão, Se houver limitação na rotação a tíbia precisa realizar uma rotação interna, externa – disfunção em rotação interna do na sequencia a tíbia rola e desliza quadril. posteriormente em relação ao fêmur. - Flexão do fêmur em relação a tíbia (cadeia JOELHO cinética fechada) – o fêmur roda externamente, rola posteriormente e desliza Articulação sinovial do tipo gínglimo. anteriormente. - Articulação femorotibial – entre os côndilos * O nome da disfunção se da pela posição da laterais e mediais do fêmur e tíbia. tíbia em relação ao fêmur. - Articulação femoropatelar – entre a patela e → MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE O o fêmur. JOELHO A cápsula anterior é reforçada pelos músculos do quadríceps. A lateral é - Músculos posteriores da coxa: simitendineo, - Retropé – tálus, calcâneo e a articulação semimebranoso, bíceps femoral, poplíteo, subtalar; gastrocnêmio. - Mediopé – demais ossos tarsais, incluindo a - Músculos anteriores da coxa: sartório, reto articulação transversa do tarso e as femoral, vasto medial, intermédio e lateral. articulações intertársicas; → AVALIAÇÃO PARA ANTERIORIDADE E - Antepé – metatarsos e falanges, incluindo POSTERIORIDADE DA TÍBIA todas as articulações distais e as articulações tarsometatarsicas. Região tenar das duas mãos e polegares na região anterior da tíbia. Face → BIOMECÂNICA DO TORNOZELO anterior dos últimos 4 dedos na região posterior do joelho. - Dorsiflexão - o tálus rola anteriormente e desliza posteriormente, a fíbula distal sobre, Deve realizar movimentos de vai para posterior e lateral; deslizamento anterior e posterior da tíbia em relação ao fêmur. Deve-se observar um bom - Plantiflexão – o tálus rola posteriormente e deslizamento da tíbia. desliza anteriormente, a fíbula distal desce, vai para anterior e medial; Se houver uma restrição da tíbia para deslizar posteriormente – disfunção de tíbia - Em cadeia cinética fechada – a tíbia desliza anterior. e rola anteriormente na dorsiflexão;
Se houver uma restrição da tíbia para - Supinação – o calcâneo e o navicular giram
deslizar anteriormente – disfunção de tíbia internamente em torno do tálus – em cadeia posterior. cinética fechada o tálus é quem se move – inversão + adução; → AVALIAÇÃO DE DISFUNÇÃO EM ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DA TÍBIA - Pronação – o calcâneo e o navicular giram externamente em torno do tálus – em cadeia Mão cefálica apoia o indicador sobre a cinética fechada o tálus é quem se move – tuberosidade anterior da tíbia. Mão caudal eversão + abdução. sobre o tornozelo do paciente. → MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE O Com a mão caudal o fisioterapeuta TORNOZELO E PÉ realiza rotações externa e interna da tíbia em relação ao fêmur. Deve-se observar uma boa - Músculos do compartimento anterior: tibial rotação da tíbia. anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos. Se houver uma restrição da tíbia para rodar internamente – disfunção de tíbia em - Músculos do compartimento lateral: fibular rotação externa. longo e curto.
Se houver uma restrição da tíbia para - Músculos do compartimento posterior:
rodar externamente – disfunção de tíbia em superficial – grastrocnêmios, sóleo, plantar; rotação interna. profunda – tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux. → MECANISMO DE ENTORSE TORNOZELO E PÉ Movimento de flexão plantar e O termo tornozelo refere-se inversão com carga sobre o membro. principalmente a articulação talocrural – a articulação entre a tíbia, fíbula e o tálus. Representa o mecanismo lesional mais comum do tornozelo. O termo pé refere-se aos demais ossos tarsais e as articulações distais ao Frequentemente repercute sobre a tornozelo. biomecânica normal do pé e tornozelo.
O pé pode ser dividido em 3 regiões: As disfunções mais comuns são:
Compressão tibiotalar; Tálus anterior; que há mobilidade de deslizamento posterior Calcâneo em rotação interna ou do tálus. externa; Se houver restrição do deslizamento Rotação de cuboide e navicular. posterior, estamos diante de uma disfunção → AVALIAÇÃO de tálus anterior.
Anamnese; → AVALIAÇÃO DE MOBILIDADE DO
Inspeção; CALCÂNEO Avaliar se há limitação de ADM; Mão interna segura a face posterior do Testes ortopédicos; calcâneo. Mão externa reforça o contato Testes de mobilidade: sobre o calcâneo, ou estabiliza o pé do o Compressão talocrural; paciente. o Tálus anterior; Com a mão sobre o calcâneo, realizar o Calcâneo ântero-interno ou rotações interna (inversão) e externa póstero-externo; (eversão). o Fíbula distal anterior ou posterior; Se houver restrição para inversão – o Inferioridade cuboide/navicular. disfunção em rotação externa (póstero- externa). → INTERDEPENDÊNCIA REGIONAL – CADEIA LESIONAL Se houver restrição para eversão – disfunção em rotação interna (ântero- Disfunções ao nível dos pés podem interna). gerar repercussões em estruturas superiores. A limitação de dorsiflexão, por exemplo, leva a um aumento do valgo dinâmico de joelho em atividade com carga, salto e mudança de direção. As disfunções de tornozelo podem ser fatores de risco para patologias do joelho como ruptura do LCA e dor femoropatelar. Um calcâneo em rotação interna, pode alterar a distribuição de peso sobre os pés, gerando adaptações ao longo de todo o membro inferior, pelve e coluna. → AVALIAÇÃO COMPRESSÃO TALOCRURAL Com o terceiro dedo da mão interna toca a face anterior do tálus. A mão externa reforça o contato ou apoia o calcâneo. Deve ser realizado movimentos de tração para perceber se há movimento de separação desta articulação. Se não houver, indica uma disfunção de talocrural. → AVALIAÇÃO PARA TÁLUS ANTERIOR Com a mão interna, utiliza o 1° e 2° dedo para contactar a face anterior do tálus. Com a outra mão estabiliza o pé do paciente. Com a mão sobre o tálus, exercer uma força em direção posterior. Deve-se observar