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31/07/2023 1.

Sensitivo discriminativa – sensorial,


discriminação do local da dor
ED 1 – músculos do dorso, membros
2. Cognitivo avaliativa – córtex pré-
superiores e inferiores – escrever o
frontal, tomada de decisão
músculo, origem, inserção, inervação e
3. Afetiva motivacional – relacionada
ação – fazer mapa mental de cada
com o sistema límbico
classificação (somente o nome do
músculo) Quando ocorre a ativação do nociceptor
ocorre a liberação de algumas substâncias.
→ Fibra A delta – faz sinapse com o tálamo
DORSO
→ Fibra C – possuem alta conexão com o
→ Extrínsecos
tronco encefálico – dor crônica
 Superior – 4 – conecta o esqueleto
→ Modulação: capacidade do sistema
axial ao apendicular aumentar ou diminuir um estímulo nocivo –
 Intermediários – 2 – serráteis ocorre no SNC medula, tronco encefálico
→ Intrínsecos (liberam substâncias analgésicas) e cérebro.

 Superficial – 2 – esplênios → Córtex pode inibir ou facilitar a dor – a dor


 Intermediários – 3 - eretores da coluna depende de experiência prévia, atenção,
 Profundos – 3 - transverso espinhoso, contexto.
multífido, semiespinhal → Modulação inibitória: as três áreas inibem
o estímulo que estão subindo

NEUROFISIOLOGIA DA DOR E → Sensibilização – se o estimulo nociceptivo


RACIOCÍNIO CLÍNICO for muito intenso ou contínuo, reduz o seu
limiar de despolarização – hipersensibilidade
→ Nocicepção – codifica a dor – capacidade – mais fácil de sentir dor.
de transmitir um estímulo nocivo e de
sensibilizar. Sensibilização central – facilitação
medular: a pessoa fica mais suscetível a
EX.: Nociceptor na coxa codifica o estimulo sentir dor e causa o alteração de funções que
mecânico, gera um potencial de ação, que dividem o mesmo nível medular (que saem
vai até o corno posterior da medula, vai até o do mesmo nível medular).
tálamo e após isso vem a sensação da dor –
só de chegar no cérebro já é sentida a dor. → Habituação – quando é oferecido um
estímulo repetido e ocorre a habituação a
São encontrados na pele, articulações, esse estímulo.
ligamentos, músculo, tendões, periósteo,
fáscias, mucosa, tecido conjuntivo, visceral e → Classificação da dor
vasos. Aguda – menos de 12 semanas –
Etapas da nocicepção eletrotermofototerapia

1. Transdução – momento do trauma Crônica – mais de 12 semanas


2. Transmissão – potencial de ação vai Dor nociceptiva – lesão real, bem
do sistema periférico para o central localizada – dor pontual
3. Modulação – capacidade de alterar o
potencial de ação Dor neuropática – associada com a
4. Percepção – quando a dor é sentida, dor ou lesão do sistema somatossensorial
quando chega ao cérebro Dor nociplástica – quando o estimulo
Áreas encefálicas relacionadas com a dor nociceptivo e a dor que eu sinto é
desproporcional, dor mais espalhada e não
bem localizada – desproporcional a natureza uma dor irradiada – é uma dor difusa,
da extensão da lesão ou patologia – espalhada.
associada a alterações funcionais e
Ponto hiperirritável no musculo
funcionais de estruturas do sistema nervoso
esquelético que está associado a um nódulo
central – dor espalhada
palpável hipersensível em uma banda tensa.
EFEITOS DA TERAPIA MANUAL
Ponto gatilho ativo – presença da
 Mecânico – dose dependente – banda tensa, dor referida (geralmente e
precisa de uma força, contato e ponto hipersensível. Ao ser estimulado
direção específica para obter o reproduz parcial ou totalmente os sintomas
resultado desejado – mais específico; do paciente – é a dor que o paciente sente
o Correção da biomecânica no dia a dia.
articular – deslizamento,
Ponto gatilho latente – pode ter dor
rotação, rolamento;
referida, presença de banda tensa e ponto
o Melhora de ADM e qualidade
hipersensível. Ao ser estimulado a dor é
do movimento; diferente dos sintomas relatados pelo
o Redução da atividade paciente.
eletromiografica e espasmos
musculares.
 Tixotropia – fáscia fica mais líquido 07/08/2023
com processo de deslizamento melhor
– melhor elasticidade do tecido; INTRODUÇÃO AO DIAGNÓSTICO E
 Neurofisiológico – efeitos periféricos, TRATAMENTO EM TERAPIA MANUAL
medulares e supra medulares → Modelo patoanatômico -> correlação entre
→ Mecanismos medulares da terapia manual alteração estrutural e dor;

Modulação da dor através de → Modelo cinesiopatológico ou biomecânico


estímulos dos proprioceptores, gerando um -> correlação entre padrões de movimentos
bombardeio sensorial aferente para o anormais e dor;
sistema nervoso central. → Modelo neurofisiológico -> alteração no
Redução do corno posterior da medula processamento da dor pelo SNC;
– por redução de aferências nociceptivas. Redução da dor, correção nos padrões
→ Mecanismos supramedulares de movimento alterados e a melhora da
função – maior amplitude de movimento,
Mudança na ativação de regiões maior qualidade e ausência de dor durante o
supramedulares responsáveis pelo arco de movimento
processamento central da dor.
→ Dor ou diminuição de força no movimento
Ativação do sistema límbico inibitório – deve ser avaliada primeiro a musculatura
descendente serotoninérgico e opioidérgico – antagonista – inibição de sheridon
melhora da “farmácia” (tronco encefálico).
→ Contraindicações
Aumento dos níveis de ocitocina e
dopamina.  Sinais de bandeira vermelha (sinais
que podem indicar uma patologia séria
→ Pontos gatilho e disfunção miofascial – fratura, câncer, infecção, dano
 Ponto hipersensível; neurológico ou vascular)
 Banda tensa; o Testes irritativos, de força (grau
 Dor referida – dor em local diferente de força de 0 a 3 deve ser
ao local pressionado – como se fosse encaminhado ao ortopedista),
de reflexo, de sensibilidade
muscular que também estava presente se
corrige.
AVALIAÇÃO
CADEIA LESIONAL
O acrômio TART como guia de
identificação de alterações Disfunções compensatórias que
musculoesqueléticas em terapia manual: ocorrem a partir de uma disfunção inicial.
Acontecem em estruturas próximas ou
- Tissue changes (alteração tecidual)
distantes da disfunção inicial. Estas
- Assimetry (assimetria) – comparar os dois disfunções compensatórias são novas
lados disfunções e não regiões de hipermobilidade
reacional.
- Range of motion (amplitude de movimento)
– extensão, flexão, rotação, inclinação SISTEMA FASCIAL

- Tenderness (sensibilidade ou dor) Forma cadeias de transmissão de


força (cadeias fasciais), essas cadeias
DISFUNÇÃO SOMÁTICA envolvem e integram o sistema
→ Restrições mecânicas -> desequilíbrio musculoesquelético, visceral e
funcional do organismo neuromeníngeo. O tecido fascial é formado
por células e matriz extracelular. A
→ Disfunção somática é a redução da composição da matriz extracelular pode
mobilidade fisiológica de qualquer tecido variar em diferentes tecidos e tipos de fáscia,
- Disfunção metamérica: altera a função e o permitindo que ela desempenhe funções
limiar de sensibilidade de outras estruturas específicas de acordo com as necessidades
que se relacionam com este mesmo nível do corpo (ligamentos, tendões, fáscias
medular. viscerais).

→ HIPOMOBILIDADE: bloqueia o nível de AVALIAÇÃO


movimento  Identificar as características dos
→ HIPERMOBILIDADE REACIONAL: corrigir sintomas:
para melhorar a hipomobilidade – o Presentes há quanto tempo?;
compensação – se movimenta mais para o Intensidade dos sintomas;
compensar o lado que esta hipomóvel – gera o Localização dos sintomas;
mais dor o Frequência;
o Quando piora? Associado a
→ INTERDEPENDÊNCIA REGIONAL:
interferência que uma estrutura de uma algum padrão de movimento?;
região tem sobre estruturas distantes a sua o Quando melhora?;
localização. Ocorre por fatores de restrição o Deixou de fazer algo por conta
de movimento e alteração biomecânica, e por desse problema?.
processo de sensibilização do nível  Queixas secundarias;
metamérico.  Histórico de trauma;
 Cirurgias;
HIERARQUIA DE TRATAMENTO
 Queixas viscerais.
 Coluna (inervação);
TÉCNICAS DE TRATAMENTO
 Articulação;
 Locais de origem e inserção; → TÉCNICAS ESTRUTURAIS: são
 Músculo; realizadas em direção a restrição de
 Nervo (mobilização neural). movimento. São executadas em direção
contrária a disfunção (Jones – técnica
→ Ao tratar a disfunção vertebral, muitas funcional para fáscia).
vezes os sintomas melhoram, a disfunção
→ TÉCNICAS FUNCIONAIS: são realizadas Repetir de 6-10 vezes, pode-se repetir
em direção oposta a restrição de movimento. algumas séries (3-5).
São executadas em direção a disfunção
(energia muscular, stretching, mobilização
articular).
→ MOBILIZAÇÕES ARTICULARES → TÉCNICAS MUSCULARES
 Baseado em modelo de disfunção  Jones ou terapia posicional
articular (ex.: FRS, ERS, úmero  Energia muscular
anterior, tíbia em rotação externa);  Stretching
 As técnicas são realizadas em busca  Neuromuscular
de corrigir a disfunção biomecânica –  Creeping
possui como objetivo a melhora dos
padrões de movimento e redução de → TÉCNICA DE LIBERAÇÃO POSICIONAL
dor; – JONES
 Baseado nas disfunções osteopáticas. Baseia-se na identificação de pontos
Busca corrigir os padrões de movimento dolorosos, como pontos-gatilho e no
artrocinemáticos restritos, utilizando de posicionamento do segmento acometido, de
contato manual, força, tempo e direção de forma a promover ao paciente conforto e
maneira específica para a correção. alívio dos seus sintomas. A técnica deve ser
indolor, ou com redução significativa da dor,
São aplicadas na coluna vertebral e silêncio neurológico.
também nas extremidades respeitando a
fisiologia de cada articulação – são indicadas Esta técnica permite o encurtamento
para restrições de mobilidade articular e são simultâneo das fibras extra e intrafusais e na
realizadas passivamente. sequência permite que estas fibras voltem a
se contraírem de forma sincronizada,
A região a ser tratada pode não ser encurtando e alongando de maneira paralela;
necessariamente o local dos sintomas promove a normalização do reflexo de
(conceito de hipo e hipermobilidade). A estiramento que se encontra aumentado pela
execução deve respeitar os sintomas do hiperatividade do fuso muscular.
paciente.
Para aplicar a TLP, o fisioterapeuta deve
→ MOBILIZAÇÕES COM MOVIMENTO identificar o ponto doloroso que causa dor ao
 Baseado na mudança sintomática; paciente e, então, encontrar, mediante testes
de movimento, a posição de maior conforto e
 As técnicas são realizadas em busca
relaxamento muscular na articulação
de realizar o movimento sem dor a
acometida. Esse ponto identificado será
partir do ajuste posicional da
mantido sob pressão submáxima e, de forma
articulação – possui como objetivo a
passiva, será levado para uma posição que
melhora dos padrões de movimento e
reduza a tensão sob o ponto doloroso,
redução da dor;
aproximando origem e inserção muscular; a
 Não leva em consideração qual é a
ausência de dor durante a posição da técnica
disfunção;
é chamada de SILÊNCIO NEUROLÓGICO;
 Baseado no conceito Mulligan.
Após a execução da técnica, o paciente
As forças de mobilização são realizadas o
deverá sentir alívio em relação à dor e à
mais próximo das superfícies articulares. A
tensão muscular.
direção apropriada para a mobilização é
aquela que permite que o paciente realize o O tempo de aplicação da técnica é de 90
movimento sem dor e com significativa segundos para cada ponto.
amplitude – O PACIENTE NÃO PODE
SENTIR DOR DURANTE A TÉCNICA.
 Tratar primeiramente o ponto mais Essa técnica pode ser realizada buscando
sensível; reduzir a tensão de um músculo específico,
bem como corrigir uma disfunção e melhorar
 Tratar os pontos sensíveis mais a mobilidade articular. Pode ser utilizada
proximais ou mediais, antes dos mais também com princípios de inibição recíproca,
distais ou laterais; solicitando a contração do músculo
 Tratar primeiramente a área que antagonista a ser tratado (menos utilizada) -
apresenta uma maior quantidade de a técnica não deve gerar dor ao paciente.
pontos sensíveis; → STRETCHING
 Os pontos sensíveis anteriores são Esta técnica é realizada passivamente.
geralmente tratados em flexão; Consiste na aplicação de uma
 Os pontos sensíveis posteriores são tensão/alongamento ao músculo a ser
tratados em extensão; tratado, onde o fisioterapeuta de maneira
rítmica oferece uma força de tensão e leve
 Se um pontos sensível estiver na linha relaxamento.
média ou próximo dela, ele é tratado c/
Durante a execução da técnica é preciso
mais flexão pura (pontos anteriores) e
observar os sintomas do paciente. Não pode
c/ mais extensão pura (pontos
ser doloroso, um leve desconforto é tolerado.
posteriores);
A técnica busca a ativação dos neurônios
 Se o pontos sensível estiver localizado
sensoriais do fuso de maneira que o ritmo
lateral à linha média, ele é tratado c/ a
imposto reduza a hiperatividade do fuso,
adição da flexão lateral, c/ rotação ou
normalizando a sua atividade; encurtamento
c/ ambas.
e alongamento sincrônico das fibras intra e
→ ENERGIA MUSCULAR extrafusais.
O músculo ao ser trabalhado é colocado A técnica é realizada até perceber maior
em posição de leve alongamento até sentir amplitude de movimento e menos tensão
uma barreira sobre o movimento. muscular.
É solicitado ao paciente uma contração → TÉCNICA NEUROMUSCULAR
leve do músculo trabalhado, enquanto
Aplicação manual de digitopressão ou
fisioterapeuta resiste essa contração
deslizamento com pressão, mais comumente
(contração isométrica).
aplicadas com os dedos, polegar ou cotovelo,
São realizadas 3 contrações com duração focalizando os tecidos moles; O deslizamento
de 3s cada uma; após uma série de 3 pode ser feito de maneira longitudinal (mais
contrações, o fisioterapeuta ganha mais utilizada) ou transversal as fibras musculares.
amplitude de movimento.
Os contatos podem servir como
Este ciclo de 3 contrações com duração diagnóstico (identificação de pontos gatilho
de 3 segundos, com ganho de amplitude de ou bandas de tensão) e tratamento.
movimento é realizado 3 vezes. Entre cada
A pressão é variável e deve ser adaptada
série o músculo ou articulação é levada até
a textura do tecido e sensibilidade do
sua nova barreira de restrição sem alongar.
paciente; Ajustar a força para não sensibilizar
A fisiologia por trás da técnica é através o paciente. A velocidade do deslizamento é
do relaxamento pós isométrico pela ativação de aproximadamente 8-10cm por segundo;
dos OTGs inibindo a atividade muscular porém o ritmo pode ser mais lento se houver
aumentada, ou seja, a tensão do músculo em dor.
disfunção.
A técnica é repetidamente aplicada até
perceber relaxamento do tecido ou redução
da dor; NÃO EXAGERAR NAS → Deve ser respeitado a orientação para
REPETIÇÕES, É POSSÍVEL AUMENTAR A conseguir o movimento fisiológico da
SENSIBILIZAÇÃO LOCAL articulação.
A técnica promove melhora da → Articulação atlato-occipital – os côndilos
vascularização local e melhora da occipitais (C0) rolam anteriormente e
viscoelasticidade fascial; promove ativação deslizam posteriormente – 45 a 50°.
de mecanorreceptores (pacini e ruffini)
Cervical inferior, quando uma vértebra
presentes na fáscia e diminuição da atividade
roda para um lado ela inclina para o mesmo
do fuso muscular.
lado.
→ CREEPING
→ AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL
Tem o objetivo de devolver a capacidade
- Testes ortopédicos – compressão de
viscoelástica e de deslizamento do tecido
Spurling, distração, tensão do membro
fascial.
superior.
É aplicado uma pressão sobre o ponto de
- Exame neurológico – sensibilidade, força e
maior sensibilidade que geralmente é
reflexo.
acompanhado por alterações tróficas do
tecido. A técnica pode ser realizada através - Inspeção – se há dor ou restrição de
de deslizamento ou de fricção local; pode ser movimento – neutro, flexão, extensão,
utilizado um contato com o cotovelo ou com a rotação, lateralização (estrela da dor –
falange média do 2º dedo. Maigne).
A fricção mecânica e aumento da - Arco doloroso – em que momento do
temperatura local promovem um efeito de movimento o paciente sente dor – no inicio
tixotropia, reduzindo as tensões do tecido do movimento (cervical alta), no meio do
fascial e melhorando sua viscoelasticidade. movimento (C5, C6), no final do movimento
(cervical inferior ou torácica alta).
A técnica é realizada até a melhora da
densidade do tecido, relaxamento miofascial - Teste de Mitchell – para encontrar a
ou redução da dor. disfunção.
→ DISFUNÇÕES SOMÁTICAS
VERTEBRAIS
14/08/2023
- ERS (em extensão) – extensão, rotação e
COLUNA CERVICAL
inclinação.
Requer grande mobilidade em
ERS à direita – extensão, rotação e
diversos planos de movimento para
inclinação a direita.
direcionar os órgãos dos sentidos e também
estabilidade para sustentar a cabeça. É uma lesão de imbricação, em
compressão.
C4 – facetas superiores estão voltadas
para trás, para superior e para dentro. A lesão de imbricação se coloca
homolateral a posteridade – a posteridade
C3 – facetas inferiores estão voltadas
desaparece em extensão e aumenta em
para frente, para inferior e para fora.
flexão.
Cervical alta move-se num plano mais
A faceta fecha do mesmo lado da
horizontal – C1 e C2 – para que possa
disfunção.
realizar a rotação.
- FRS (em flexão) – flexão, rotação e
Cervical baixa estão orientadas a 45°
inclinação.
no plano frontal – C2 a T1.
FRS à direita – flexão, rotação e contrações, ganho de parâmetros e volta a
inclinação a direita. cabeça do paciente de forma passiva.
É uma lesão em desimbrição, em → FRS a esquerda de C4 – extensão,
abertura – a lesão de desimbricação se inclinação e rotação a direita – solicita as
coloca do lado contrário à disfunção. contrações – olha para os pés, 3 ciclos de 3
contrações, ganho de parâmetros, olha para
Fecha a faceta contralateralmente –
a esquerda, 3 ciclos de 3 contrações (3
sempre que tem flexão.
segundos), ganho de parâmetros, inclinação
→ FLEXION ROTATION TEST da cervical para a esquerda, 3 ciclos de 3
contrações, ganho de parâmetros e volta a
Fisioterapeuta realiza uma flexão cabeça do paciente passivamente – para
máxima da cervical do paciente, realiza uma melhorar a inclinação da cabeça do paciente,
rotação para a esquerda, avalia a ADM e deve ser empurrado a vértebra do paciente
realiza o mesmo para o lado direito. para o lado direito e inclinar a cabeça ao
→ HIPOMOBILIDADE E IDENTIFICAÇÃO mesmo tempo.
DA POSTERIDADE – TESTE DE MITCHEL → Rotação da cervical a esquerda – contato
Palpar os processos transversos de na 1° falange do dedo indicador e rodar a
cervical inferior. cabeça do paciente a direita – para que a
vértebra possa voltar para o “seu lugar” – até
Realizar movimento da esquerda para sentir a melhora da mobilidade da vértebra
a direita e da direita para a esquerda –
“empurrar” o processo transverso para os → MOBILIZAÇÃO COM MOVIMENTO
dois lados – Contato sempre do lado do sintoma
Pode vir acompanhado de (da dor) – trato a referência de sintoma –
sensibilidade ao toque. tratar o movimento que apresenta a restrição
ou sintoma
Para saber se é ERS ou FRS – se faz
flexão e o movimento melhora é ERS, se - Cervical inferior – 45° - contato posterior a
realiza extensão e o movimento melhora é faceta, realizar força leve para frente e para
FRS (sempre o inverso). cima (em direção aos olhos), roda a cabeça
para o lado em que há a restrição do
→ Se a disfunção é do lado esquerdo, deve movimento, após isso, o paciente deve
ser pedido ao paciente que realiza ajudar no final do movimento com a mão – 3
movimentos do mesmo lado, para que haja séries de 10 repetições – sentiu dor, vai um
contração e relaxamento da musculatura. nível acima ou abaixo, ajuste do contato.
→ ERS a esquerda – principio da
musculoenergia – relaxamento pós
isométrico – primeiro contrai para depois
relaxar.
→ TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO PASSIVA
→ ERS a direita de C4 – contato na parte de
trás, com inversão de parâmetros – leve
flexão, inclinação a esquerda e rotação –
olha pra cima, 3 ciclos de 3 contrações e
solta, ganho de flexão, inclinação e rotação,
olha para a direita, 3 ciclos de 3 contrações e
solta, ganho de flexão, inclinação e rotação,
inclinação da cabeça, 3 ciclos de 3
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA (ASI)
Consistem na junção das superfícies
auricular do sacro e auricular de cada ílio.
O formato em cunha do sacro entre os
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ílios fornece uma transferência
COLUNA TORÁCICA potencialmente grande de forças entre a
coluna lombar e os MMII.
→ Avaliar a mobilidade da coluna torácica e
também a mobilidade das costelas, anterior e A dor da ASI pode ser secundária a
posterior disfunção da articulação ou dos tecidos
periarticulares. A ASI é reforçada por um
→ Avaliar a mobilidade do diafragma. conjunto extenso e espesso de ligamentos.
Disfunções podem gerar tanto dor torácica
como cervical e lombar → Traumas diretos na região da pelve são
fontes comuns de disfunções sacroilíacas.
→ Avaliar a amplitude de movimento do
paciente e observar também retificações ou → Espasmos musculares podem estar
aumento de curvas envolvidos nas disfunções da ASI, como do
psoas, quadrado lombar, paravertebrais e
→ HIPOMOBILIDADE E IDENTIFICAÇÃO piriforme.
* Coluna torácica alta – paciente sentado → O sacro possui grande correlação com o
* Coluna torácica inferior – paciente em funcionamento das vísceras pélvicas, onde a
decúbito ventral disfunção de um influencia o funcionamento
do outro.
* Contato para corrigir ERS e FRS – nos
processos transversos, aplicando força em → As disfunções podem surgir também como
direção a maca, com mais pressão do lado adaptações e outras disfunções como
da disfunção – contato pisiforme de uma mão oriundas da coluna lombar, paravertebrais e
e mais três dedos da outra mão piriforme.

→ MUSCULO-ENERGIA PARA LOMBAR As superfícies articulares tem uma


forma semicircular de “bumerangue”, com o
Paciente em decúbito lateral, com o ângulo do “bumerangue” voltado para trás –
lado da disfunção para baixo – movimento “bumerangue” sempre aponta para a frente.
semelhante a abrir
Podemos dividir a superfície articular
ERS → entra em contato com a faceta da em 3 partes funcionais:
disfunção, flexiona o quadril do paciente,
roda o tronco e segura na maca e puxa as  Braço menor ou polo superior – nível
pernas do paciente para cima, nesse de S1;
momento o paciente deve realizar uma  Istmo (meio) – nível de S2;
contração com a intenção de levar os pés  Braço maior ou polo inferior – nível de
para o chão (3 ciclos com 3 contrações – ao S3.
final de cada ciclo, ganha parâmetro)
→ BIOMECÂNICA
FRS → paciente em decúbito ventral com a
O ilíaco realiza movimentos de rotação
disfunção contralateral ao fisioterapeuta,
anterior e rotação posterior em relação ao
flexiona o quadril, trás as pernas para a
sacro.
lateral do paciente, pede a contração do
paciente O sacro realiza movimentos de
rotação anterior e posterior em relação aos
ilíacos.
04/09/2023
Durante a rotação anterior o - Disfunções no braço menor – ilíaco
movimento se inicia pelo braço menor e posterior
termina no braço maior – anteroversão (para
- Disfunções no braço maior – ilíaco anterior
trás).
Ilíaco posterior – paciente em DD a
Durante a rotação posterior o
perna do lado da disfunção fica “mais curta” –
movimento se inicia pelo braço maior e
falsa perna curta
termina no braço menor – retroversão (para
frente). Ilíaco anterior – paciente em DV a
perna do lado da disfunção fica “mais
→ AVALIAÇÃO
comprida” – falsa perna longa
São realizados testes irritativos da ASI
→ TESTE DE MOBILIDADE DO SACRO
(cluster de Laslett). A ausência de
positividade nos testes irritativos não - Parte superior – base do sacro
descarta uma disfunção sacroilíaca. A
positividade dos testes servem mais para - Parte inferior – ângulo ínfero-lateral (AIL)
direcionar que a fonte de nocicepção é Fisioterapeuta exerce uma pressão
oriunda da ASI. póstero-anterior sobre a base sacra do lado
A disfunção sacroilíaca pode gerar direito e depois do lado esquerdo. Observa
hipermobilidades compensatórias ao nível da na sua percepção palpatória se há alguma
coluna lombar, quadril e sacroilíaca restrição de movimento em uma das bases.
contralateral. Repete a mesma pressão póstero-
→ CLUSTER DE LASLETT anterior a nível do AIL do lado direito e
depois do lado esquerdo.
 Teste de distração sacroilíaca
- Deve ser tratado o que está mais posterior
(gapping test)
– se há restrição de movimento +
 Thrust da coxa (thigh thrust test)
posterioridade.
 Teste de Gaeslen
 Teste de compressão (compression
test)
 Thrust sacral
Positividade em 3 dos 5 testes:
 Sensibilidade – 91
 Especificidade – 87
→ AVALIAÇÃO – TESTE DE GILLET PARA
DISFUNÇÃO DE ILÍACO
O paciente realiza uma flexão de
quadril a 90° de um lado e na sequencia
realiza o mesmo movimento do outro lado.
Se não houver disfunção do ilíaco,
polegar do fisioterapeuta deverá descer
durante o movimento do paciente. Se houver
disfunção, não haverá movimento do polegar.
Para saber se é braço maior ou
menor, deverá ser mudado o posicionamento
do dedo (S1, S2 e S3) – no lugar em que o
polegar não mexer é aonde está a disfunção.
músculos principalmente do manguito rotador
promovem a estabilidade ativa.
A cápsula possui vários recessos para
permitir a boa mobilidade da articulação. O
2° BIMESTRE frouxo e excessivo recesso axilar permite a
elevação normal do braço, embora também
possa ser fonte de aderências.
16/10/2023 → BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO
CINTURA ESCAPULAR GLENOUMERAL

→ Osso esterno, clavícula, as costelas a Fica voltada um pouco para frente e


escápulas e o úmero – fornecem uma vasta lateralmente – 30° no plano transverso.
amplitude de movimento para o membro - Na abdução: a cabeça umeral desliza para
superior, aumentando assim a capacidade baixo, rola para cima e roda posterior;
para alcançar e manipular objetos.
- Na rotação externa a cabeça umeral desliza
O complexo do ombro é formado por 3 para frente e rola para trás, na rotação
articulações sinoviais – glenoumeral, interna ocorre o inverso;
esternoclavicular e acromioclavicular e uma
pseudoarticulação – espaculotorácica. - Na flexão a cabeça umeral roda sobre a
cavidade glenóide – rotação posterior e na
→ MÚSCULOS DA CINTURA ESCPULAR extensão rotação anterior.
- Toracoapendiculare anteriores: subclávio, → BIOMECÂNICA DA CLAVÍCULA
peitoral maior, peitoral menor, serrátil
anterior. - Elevação e depressão: a extremidade
esternal da clavícula vai para inferior durante
- Toracoapendiculares posteriores: trapézio, a elevação e superior durante a depressão;
latíssimo do dorso, romboides, elevador da
escapula. - Protração e retração: a extremidade
esternal da clavícula vai para posterior
- Escapuloumerais: supraespinhal, durante a prostração e para anterior durante
infraespinhal, subescapular, redondo menor, a retração;
redondo maior, deltoide.
- Rotação anterior e posterior.
→ MÚSCULOS DA FOSSA AXILAR
→ BIOMECÂNICA DA ESCÁPULA
- Parede anterior: peitoral maior e menor.
- Elevação e depressão;
- Parede medial: serrátil anterior e parede
torácica. - Protração e retração (abdução e adução);

- Parede posterior: subescapular, latíssimo - Rotação ascedente e descendente.


do dorso e redondo maior.
→ CINTURA ESCAPULAR
- Parte lateral: úmero.
- Avaliar dermátomos e miótomos.
* Técnicas neuromusculares e de stretching
para estes músculos e os do manguito
rotados, quando necessário, funcionam muito
bem.
→ CINTURA ESCAPULAR
Promove a estabilidade passiva da
articulação glenoumeral, enquanto os
- Flexão torácica.
→ AVALIAR COLUNA CERVICAL, TORÁCIA
E TÓRAX
- Corrigir as disfunções cervicais e torácicas
se estiverem presentes e na sequencia
corrigir as disfunções da cintura escapular –
se os sintomas não surgiram após trauma
local.
- Dor acompanhada de diminuição da
amplitude, ao final do movimento de abdução
ou flexão, pode indicar restrições de
movimento também na coluna torácica ou
tórax.
→ ARCO DOLOROSO NA ABDUÇÃO
→ AVALIAÇÃO DO DESLIZAMENTO
- Durante movimentos acima da cabeça, INFERIOR DA CABEÇA UMERAL
todas as articulações da cintura escapular
contribuem para o movimento. - Deslizar a cabeça umeral para baixo –
bilateral ou unilateral com estabilização da
- De 0 a 90° - glenoumeral; escápula
- De 90 a 150° - esternoclavicular, → AVALIAÇÃO DO DESLIZAMENTO
acromioclavicular e escapuotorácica; ÂNTERO-POSTERIOR DA GLENOUMERAL
- De 150 a 180° - escapulotorácica e coluna - Articulação estabilizada, entrar em contato
torácica auxilia realizando uma extensão. com a região anterior e posterior da
→ MOVIMENTO MÃO CABEÇA glenoumeral – compara com o outro lado

- Abdução e rotação externa – glenoumeral – → TESTE DE ROTAÇÃO POSTERIOR E


a cabeça umeral desliza para posterior e ANTERIOR DA CLAVÍCULA
inferior; - Braço em abdução de 90° - fisioterapeuta
- Protração, elevação e rotação posterior da com a mão interna leva contato na
clavícula – extremidade esternal da clavícula extremidade externa da clavícula e a mão
vai para inferior e posterior; externa no punho do paciente – deve ser
realizado movimentos de rotação interna e
- Rotação ascendente da escápula; externa.
- Extensão da torácica. → TESTE DE MOBILIDADE DA ESCÁPULA
* Avaliar deslizamento antero-posterior e - Deve ser realizado movimentos de elevação
rotação externa da cabeça umeral. e depressão, retração e prostração, rotação
→ MOVIMENTO MÃO COSTAS ascendente e descendente.

- Anteriorização da cabeça umeral em


relação a glenoide; COTOVELO, PUNHO E MÃO
- Rotação interna, extensão e adução do - 3 ossos: úmero, rádio e ulna.
ombro;
- 4 articulações: umerorradial e umeroulnar
- Rotação anterior e depressão da clavícula; (flexo-extensão) e radioulnar proximal e
extremidade esternal da clavícula vai para radioulnar distal (pronação e supinação).
anterior;
→ MUSCULOS DO BRAÇO
- Depressão e retração da escápula;
- Músculos anteriores: brquial, bíceps - Testes especiais;
braquial, coracobraquial;
- Testes de mobilidade;
- Músculos posteriores: tríceps braquial,
- Avaliar se há presença de pontos-gatilho;
ancôneo.
Traumas, movimentos forçados em
→ MÚSCULOS FLEXORES-PRONADORES
torsão, movimentos repetidos ou sustentados
DO ANTEBRAÇO
do punho, podem gerar dor e disfunções no
- Camada superficial: pronador redondo, cotovelo.
flexor radial do carpo, palmar longo, flexor
→ AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DO
ulnar do carpo;
COTOVELO
- Camada intermediária: flexor superficial dos
- Fisioterapeuta faz contato com a cabeça do
dedos;
rádio e realiza supinação e pronação do
- Camada profunda: flexor profundo dos antebraço do paciente.
dedos, flexor longo do polegar, pronador
quadrado.
PUNHO E MÃO
→ MUSUCLOS EXTENSORES DO
ANTEBRAÇO - Articulação intercarpal
- Camada superficial: braquiorradial, extensor - Articulação radiocarpal: relação da
radial longo do carpo, extensor radial curto extremidade distal do rádio com os ossos da
do carpo, extensor dos dedos, extensor do primeira fileira do carpo;
dedo mínimo, extensor ulnar do carpo;
- Articulação mediocarpal: relação entre os
- Camada profunda: supinador, extensor do ossos da primeira fileira do carpo com os
indicador, abdutor longo do polegar, extensor ossos da segunda fileira.
longo do polegar, extensor curto do polegar.
Traumas e movimentos forçados,
→ BIOMECÂNICA DO COTOVELO principalmente em torsão, podem gerar as
disfunções em punho e mão.
Durante a flexão a superfície côncava
da incisura troclear rola e desliza sobre a → BIOMECANICA DO PUNHO
superfície convexa da tróclea.
- Extensão: a primeira e segunda fileira
Na extensão ocorre o rolamento e deslizam para anterior e rolam
deslizamento da ulna em direção oposta ao posteriormente (para a palma da mão) –
úmero, ocorre tensionamento dos músculos durante a extensão ocorre simultaneamente
flexores e da parte anterior da cápsula. um desvio radial;
Na supinação a cabeça do rádio se - Flexão: a primeira e segunda fileira
posiciona mais anterior e medial – cabeça de deslizam para posterior e rolam
rádio anterior. anteriormente – durante a flexão ocorre
simultaneamente um desvio ulnar;
Na pronação a cabeça do rádio se
posiciona mais posterior e lateral – cabeça - Desvio ulnar: a primeira e segunda fileira
de rádio posterior deslizam lateralmente e rolam medialmente.
Na supinação na radioulnar distal, o - Desvio radial: a primeira e segunda fileira
rádio rola e desliza na mesma direção sobre deslizam medialmente e rolam lateralmente.
a ulna.
→ AVALIAÇÃO DO PUNHO E MÃO
→ AVALIAÇÃO DO COTOVELO
- Avaliação da coluna cervical;
- Avaliação da coluna cervical;
- Testes especiais;
- Avaliar ativamente com e sem carga, com → Energia muscular para ganho de rotação
carga principalmente a extensão; externa
- Avaliar a mobilidade artrocinematica da O braço do paciente repousa sobre a
articulação radiocarpal e dos ossos do carpo; parte anterior da coxa. A parte interna do
antebraço, na clavícula para estabilizar o
- Avaliar se há presença de pontos-gatilho.
ombro. A mão repousa sem exercer qualquer
ação sobre o bíceps. Mão externa na parte
distal do antebraço.

Primeiro colocaremos o braço em


abdução de 90º, com o cotovelo apoiado na
perna anterior. Estabilizamos o ombro do
AULA PRÁTICA paciente. Com a mão externa vamos produzir
23/10/2023 uma rotação externa até encontrar a barreira
motora. Solicitamos ao paciente uma leve
força em rotação interna enquanto resistimos
→ Mobilização para glenoumeral anterior este movimento. Após 3 contrações de 3
segundos, ganhamos mais parâmetro em
* A mão interna fará um contato pisiforme na rotação externa. Após 3 ciclos de 3
face anterior da cabeça do úmero, a mão contrações, voltamos passivamente o ombro
externa apoiará o cotovelo do paciente. do paciente.
Colocar o cotovelo do paciente em → Energia muscular para ganho de rotação
flexão, apoiando a mão no abdômen do interna
terapeuta. O movimento é realizado A coxa sustenta o cotovelo do
empurrando a cabeça do úmero para trás e paciente, antebraço interno para fazer
levantando levemente o cotovelo do contato ao longo da clavícula e ao longo da
paciente. A orientação a mobilização é face anterior do úmero, mão esquerda na
obliqua de dentro para fora. – paciente extremidade distal do antebraço.
deitado (decúbito dorsal). Colocar o braço em abdução de 90°,
com o cotovelo apoiado na parte anterior.
→ Mobilização para glenoumeral superior Estabilizamos o ombro do paciente. Com a
O braço direito do terapeuta passa mão externa vamos produzir uma rotação
sobre o ombro direito do paciente para interna até encontrar a barreira motora.
estabilizar o tronco. A mão direita segura o Solicitamos ao paciente uma leve força em
punho esquerdo do paciente, mantendo o rotação externa enquanto resistimos este
cotovelo esquerdo flexionado a 90º. A mão movimento. 3 ciclos, de 3 contrações de 3
esquerda faz contato global na parte distal do segundos – ganha parâmetro ao final de
antebraço disfuncional – paciente sentado. cada ciclo e volta passivamente.

Realizamos um movimento rítmico de → Mobilização de escápula


decoaptação descarregando o peso do
O tórax do terapeuta fará contato com
terapeuta sobre a mão esquerda,
o membro superior flexionado do paciente. A
inferiorizando a cabeça umeral. O movimento
mão inferior faz contato com a palma da
é repetido até se perceber melhora da
mão, na borda interna e no ângulo inferior da
mobilidade glenoumeral.
escápula. A mão superior faz contato
* Manipulação curta e rápida em sentido
pisiforme e a base da mão no ângulo externo
inferior, por 3 vezes
superior da escápula.
Realizar movimentos de elevação e borda interna da crista ulnar e o polegar
depressão, retração e prostração, rotação controlará a parte anterior.
ascendente e descendente.
Colocar o cotovelo em flexão de 90°
*Nas direções dos movimentos mais restritos, mais pronação. Procurar a barreira motora
realizar movimentos rítmicos para restaurar a com as duas mãos em posição pronada e
mobilidade normal. solicite ao paciente 3 contrações isométricas
em supinação. A seguir vamos aumentar a
→ Mobilização com movimento glenoumeral
barreira motora aumentando a posição de
Pisiforme sobre a face anterior da pronação com as duas mão. Fazemos 3
cabeça umeral e com a outra mão em ciclos de 3 contrações isométricas de 3
contato no ângulo inferior da escapula. segundos.

Realizar um glide póstero-lateral com → Energia muscular para ganho de


a mão sobre a cabeça umeral, solicitar ao supinação
paciente realizar a abdução (movimento
A mão interna controlará a posição da
sintomático) até o final do arco de
extremidade distal do antebraço, enquanto a
movimento. Se não houver dor, solicitar ao
mão externa fará contato com os dedos
paciente que realize um overpressure com a
indicador e médio na face externa da crista
outra mão.
da ulna, e o polegar fará contato com a face
*3 séries de 6 a 10 repetições. anterior do cotovelo.

→ Stretching redondo maior Colocar o cotovelo do paciente em


flexão de 90° mais supinação. Procurar a
O cotovelo flexionado do paciente
barreira motora na supinação e solicitar ao
repousa sobre o antebraço superior do
paciente 3 contrações isométricas em
terapeuta. Mão inferior, contato com o
direção à pronação. Procuramos uma nova
calcanhar e borda radial da mão, ao longo da
barreira motora na supinação e por isso
borda externa da escápula.
vamos realizar 3 ciclos de 3 contrações
Transferir todo o peso do corpo para a isométricas de 3 segundos.
parte superior do antebraço, para produzir
→ Neuromuscular tríceps
um alongamento de abdução. A mão em
contato com a escápula estabiliza o A mão externa fixa o cotovelo do
movimento. paciente e o cotovelo interno entra em
contato com o músculo tríceps.
→ Neuromuscular subescapular
O deslizamento é realizado em direção
Com as polpas dos dedos aprofunda o
cefálica ao longo das fibras musculares.
contato pela parede posterior da axila até
Você também pode realizar fricção na
encontrar pontos dolorosos e de tensão no
mesma direção até conseguir uma
subescapular.
diminuição da tensão e uma diminuição da
Realizar movimentos de deslizamento dor.
ou de pressão mantida até aliviar as tensões
→ Neuromuscular para os extensores
ou dores deste músculo.
A mão externa fixa a posição de flexão
→ Energia muscular para ganho de pronação
do punho. A mão interna faz contato indexical
A mão externa controlará a nos músculos extensores.
extremidade distal do antebraço. O dedo
Deslizamentos profundos são
indicador da mão interna fará contato com a
realizados em direção cefálica até que o
relaxamento do tecido e a diminuição da
sensibilidade local sejam alcançados.
→ Mobilização com movimento para
epicondilite lateral
Mão interna em contato com a face
medial do antebraço e cotovelo sobre o dorso
da mão do paciente. Mão externa com a face
lateral do braço do paciente. Mãos do
fisioterapeuta próximas da articulação
umeroulnar.
Solicitar ao paciente o movimento
sintomático (extensão isométrica do punho,
fisioterapeuta resiste movimento – ou
preensão palmar, paciente segura algum
objeto em sua mão).

→ Mobilização dos ossos do carpo


As duas mãos formam um “V” sobre a
superfície anterior do punho do paciente. Os
dois polegares vão fazer contato lado a lado
no osso que queremos articular.
Realize um movimento de extensão e
flexão e inclinação radial/ulnar associado aos
movimentos de circundação. Esta técnica
pode produzir sons articulares. Permite-nos
alongar os diferentes ligamentos que unem
os ossos do carpo. Com o antebraço em
prono podemos corrigir as disfunções de
posteridade do carpo.
- Rotação interna – deslizamento posterior e
rolamento anterior.
- Flexão e extensão – giro da cabeça femoral
sobre o acetábulo.
Movimentos da articulação do quadril:
- Flexão – 120º
- Extensão – 20°
- Abdução – 40°
- Adução – 25°
- Rotação interna – 35°
- Rotação externa – 45°
→ MÚSUCLOS QUE AGEM SOBRE O
QUADRIL
- Músculos da região glútea: glúteo máximo,
médio e mínimo, tensor da fáscia lata,
piriforme, obturador interno, gêmeos superior
e inferior, quadrado femoral.
AULA TEÓRICA
- Músculos posteriores da coxa:
30/10/2023 semitendineo, semimebranoso, bíceps
femoral.
QUADRIL
- Músculos anteriores da coxa: pectíneo,
Articulação sinovial esferóidea. psoas maior e menor, ilíaco, sartório, reto
- Cápsula articular – envolve todo o quadril. femoral, vasto medial, intermédio e lateral.

- Ligamento iliofemoral – ligamento mais - Músculos mediais da coxa: abdutor longo,


resistente do corpo, é reforçado pelos curto e magno, grácil e obturador externo.
tendões do reto femoral e iliopsoas – * Todos os músculos posteriores da coxa e
ligamento mais resistente do corpo. membro inferior são inervados pelo nervo
- Ligamento pubofemoral – junto com o ciático, sendo ele tibial ou fibular.
iliofemoral, limitam a hiperextensão e * Todos os músculos anteriores da coxa e
abdução. membro inferior são inervados pelo nervo
- Ligamento isquiofemoral – mais fraco dos 3 femoral.
ligamentos, limita a flexão e adução. → AVALIAÇÃO DO QUADRIL
→ BIOMECÂNICA - Características de dor no quadril:
Movimentos entre as superfícies  Dor na região anterior da articulação,
articulares da cabeça femoral sobre o muitas vezes o paciente refere sentir
acetábulo: dor na virilha (dor em “C”) –
- Abdução – deslizamento inferior e característica de dor coxofemoral,
rolamento superior. disfunção de quadril
 Dor na região lateral do quadril;
- Adução – deslizamento anterior e rolamento  Dor piora ao ficar mais tempo em pé;
posterior.  Dor referida ao longo do membro
- Rotação externa – deslizamento anterior e inferior – articular ou capsular referida;
rolamento posterior.  Testes de compressão positivos;
 Limitação da flexão;
 Limitação da rotação interna – mais reforçada pelo bíceps femoral, poplíteo e
comum por aproximar o colo do fêmur cabeça lateral do gastrocnêmio. A posterior é
na borda do acetábulo. reforçada pelo músculos poplíteo,
gastrocnêmio e isquiostibiais. A medial é
- Testes especiais – para diferenciar reforçada pelos tendões dos músculos da
sintomas oriundos da coluna e da sacroilíaca. pata de ganso, sartório, grácil e
- Avaliar rotadores externos, abdutores, semimembranoso.
adutores, flexores e extensores de quadril – Os ligamentos que compõem a
avaliar disfunções musculares (teste de articulação do joelho são:
flexão-adução e Patrick fabere).
- Ligamento colateral tibial/medial;
- Testar de maneira ativa e passiva os
movimentos do quadril em busca de - Ligamento colateral fibular/lateral;
movimentos dolorosos ou restritos.
- Ligamento cruzado anterior;
- Avaliar a presença de disfunções lombares
- Ligamento cruzado posterior.
e cicatrizes abdominais – quando o paciente
tem uma sensibilização muito grande em Os meniscos tem funções de reduzir a
uma região pélvica, deve ser avaliado força compressiva na articulação
cicatrizes abdominais, pois essas podem tibiofemoral, estabilizar a articulação,
sensibilizar grandes regiões. lubrificar a cartilagem, fornecer a
propriocepção e ajudar a orientar a
- Disfunções de ilíaco alteram a biomecânica
artrocinemática do joelho.
normal do quadril.
→ ARTROCINEMÁTICA DA FLEXÃO E
EXTENSÃO EM CADEIA CINÉTICA
→ AVALIAÇÃO DAS DISFUNÇÕES EM ABERTA E FECHADA
ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO
- Na extensão da tíbia em relação ao fêmur –
QUADRIL
a superfície articular da tíbia rola e desliza
Mão cefálica em contato com o joelho anteriormente nos côndilos femorais, no
do paciente e mão caudal em contato com o término do movimento de extensão a tíbia
pé do paciente. roda externamente em relação ao fêmur.
Deve ser realizado um movimento de - Na extensão do fêmur em relação a tíbia
rotação interna e externa do quadril – realizar (cadeia cinética fechada) – o fêmur rola
bilateralmente para comparar a restrição de anteriormente, desliza posteriormente e rota
movimento. internamente.
Se houver limitação na rotação interna - Flexão da tíbia em relação ao fêmur –
– disfunção em rotação externa do quadril. ocorre numa maneira reversa – o joelho
precisa ser “destravado” e iniciar a extensão,
Se houver limitação na rotação a tíbia precisa realizar uma rotação interna,
externa – disfunção em rotação interna do na sequencia a tíbia rola e desliza
quadril. posteriormente em relação ao fêmur.
- Flexão do fêmur em relação a tíbia (cadeia
JOELHO cinética fechada) – o fêmur roda
externamente, rola posteriormente e desliza
Articulação sinovial do tipo gínglimo. anteriormente.
- Articulação femorotibial – entre os côndilos * O nome da disfunção se da pela posição da
laterais e mediais do fêmur e tíbia. tíbia em relação ao fêmur.
- Articulação femoropatelar – entre a patela e → MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE O
o fêmur. JOELHO
A cápsula anterior é reforçada pelos
músculos do quadríceps. A lateral é
- Músculos posteriores da coxa: simitendineo, - Retropé – tálus, calcâneo e a articulação
semimebranoso, bíceps femoral, poplíteo, subtalar;
gastrocnêmio.
- Mediopé – demais ossos tarsais, incluindo a
- Músculos anteriores da coxa: sartório, reto articulação transversa do tarso e as
femoral, vasto medial, intermédio e lateral. articulações intertársicas;
→ AVALIAÇÃO PARA ANTERIORIDADE E - Antepé – metatarsos e falanges, incluindo
POSTERIORIDADE DA TÍBIA todas as articulações distais e as articulações
tarsometatarsicas.
Região tenar das duas mãos e
polegares na região anterior da tíbia. Face → BIOMECÂNICA DO TORNOZELO
anterior dos últimos 4 dedos na região
posterior do joelho. - Dorsiflexão - o tálus rola anteriormente e
desliza posteriormente, a fíbula distal sobre,
Deve realizar movimentos de vai para posterior e lateral;
deslizamento anterior e posterior da tíbia em
relação ao fêmur. Deve-se observar um bom - Plantiflexão – o tálus rola posteriormente e
deslizamento da tíbia. desliza anteriormente, a fíbula distal desce,
vai para anterior e medial;
Se houver uma restrição da tíbia para
deslizar posteriormente – disfunção de tíbia - Em cadeia cinética fechada – a tíbia desliza
anterior. e rola anteriormente na dorsiflexão;

Se houver uma restrição da tíbia para - Supinação – o calcâneo e o navicular giram


deslizar anteriormente – disfunção de tíbia internamente em torno do tálus – em cadeia
posterior. cinética fechada o tálus é quem se move –
inversão + adução;
→ AVALIAÇÃO DE DISFUNÇÃO EM
ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DA TÍBIA - Pronação – o calcâneo e o navicular giram
externamente em torno do tálus – em cadeia
Mão cefálica apoia o indicador sobre a cinética fechada o tálus é quem se move –
tuberosidade anterior da tíbia. Mão caudal eversão + abdução.
sobre o tornozelo do paciente.
→ MÚSCULOS QUE AGEM SOBRE O
Com a mão caudal o fisioterapeuta TORNOZELO E PÉ
realiza rotações externa e interna da tíbia em
relação ao fêmur. Deve-se observar uma boa - Músculos do compartimento anterior: tibial
rotação da tíbia. anterior, extensor longo do hálux, extensor
longo dos dedos.
Se houver uma restrição da tíbia para
rodar internamente – disfunção de tíbia em - Músculos do compartimento lateral: fibular
rotação externa. longo e curto.

Se houver uma restrição da tíbia para - Músculos do compartimento posterior:


rodar externamente – disfunção de tíbia em superficial – grastrocnêmios, sóleo, plantar;
rotação interna. profunda – tibial posterior, flexor longo dos
dedos, flexor longo do hálux.
→ MECANISMO DE ENTORSE
TORNOZELO E PÉ
Movimento de flexão plantar e
O termo tornozelo refere-se inversão com carga sobre o membro.
principalmente a articulação talocrural – a
articulação entre a tíbia, fíbula e o tálus. Representa o mecanismo lesional
mais comum do tornozelo.
O termo pé refere-se aos demais
ossos tarsais e as articulações distais ao Frequentemente repercute sobre a
tornozelo. biomecânica normal do pé e tornozelo.

O pé pode ser dividido em 3 regiões: As disfunções mais comuns são:


 Compressão tibiotalar;
 Tálus anterior; que há mobilidade de deslizamento posterior
 Calcâneo em rotação interna ou do tálus.
externa;
Se houver restrição do deslizamento
 Rotação de cuboide e navicular. posterior, estamos diante de uma disfunção
→ AVALIAÇÃO de tálus anterior.

 Anamnese; → AVALIAÇÃO DE MOBILIDADE DO


 Inspeção; CALCÂNEO
 Avaliar se há limitação de ADM; Mão interna segura a face posterior do
 Testes ortopédicos; calcâneo. Mão externa reforça o contato
 Testes de mobilidade: sobre o calcâneo, ou estabiliza o pé do
o Compressão talocrural; paciente.
o Tálus anterior;
Com a mão sobre o calcâneo, realizar
o Calcâneo ântero-interno ou
rotações interna (inversão) e externa
póstero-externo; (eversão).
o Fíbula distal anterior ou
posterior; Se houver restrição para inversão –
o Inferioridade cuboide/navicular. disfunção em rotação externa (póstero-
externa).
→ INTERDEPENDÊNCIA REGIONAL –
CADEIA LESIONAL Se houver restrição para eversão –
disfunção em rotação interna (ântero-
Disfunções ao nível dos pés podem interna).
gerar repercussões em estruturas superiores.
A limitação de dorsiflexão, por
exemplo, leva a um aumento do valgo
dinâmico de joelho em atividade com carga,
salto e mudança de direção. As disfunções
de tornozelo podem ser fatores de risco para
patologias do joelho como ruptura do LCA e
dor femoropatelar.
Um calcâneo em rotação interna, pode
alterar a distribuição de peso sobre os pés,
gerando adaptações ao longo de todo o
membro inferior, pelve e coluna.
→ AVALIAÇÃO COMPRESSÃO
TALOCRURAL
Com o terceiro dedo da mão interna
toca a face anterior do tálus. A mão externa
reforça o contato ou apoia o calcâneo.
Deve ser realizado movimentos de
tração para perceber se há movimento de
separação desta articulação. Se não houver,
indica uma disfunção de talocrural.
→ AVALIAÇÃO PARA TÁLUS ANTERIOR
Com a mão interna, utiliza o 1° e 2°
dedo para contactar a face anterior do tálus.
Com a outra mão estabiliza o pé do paciente.
Com a mão sobre o tálus, exercer uma
força em direção posterior. Deve-se observar

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