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Classificações Trauma

- Classificação Gustillo-Anderson:
. I: ferida < 1 cm, limpa, lesão óssea simples e pouca lesão de partes moles (baixa energia).
. II: ferida 1-10 cm, média contaminação, lesão óssea e de partes moles moderada.
. III: ferida > 10 cm, contaminada, lesão óssea multifragmentada; PAF (> 400 m/s) e em zona
rural são automaticamente tipo III; subtipos A (consegue-se cobertura primária do osso), B
(requer reconstrução de partes moles) e C (lesão vascular que requer reparo).
- Classificação Tscherne: 0 (dano mínimo partes moles por mecanismo indireto), I (abrasão
superficial, edema e escoriações leves; fratura simples-moderada), II (edema tenso, flictenas,
contusão muscular, fratura complexa), III (esmagamento, desenluvamento, lesão arterial e/ou
síndrome compartimento).
- Classificação AO fratura exposta:
. Lesão fechada: IC1 (sem lesão), IC2 (contusão), IC3 (descolamento pequeno), IC4
(descolamento extenso), IC5 (necrose pele).
. Fratura Exposta: IO1 (puntiforme), IO2 (< 5 cm), IO3 (> 5 cm), IO4 (extensa).
. Lesão muscular: MT1 (N), MT2 (lesão circunscrita, 1 compartimento), MT3 (2
compartimentos), MT4 (defeito muscular, extensa contusão), MT5 (síndrome compartimento).
. Lesão neurovascular: NV1 (N), NV2 (lesão nervosa isolada), NV3 (lesão vascular localizada),
NV4 (extensa lesão vascular), NV5 (lesão combinada ou amputação).
- MESS (Mangled Extremity Severity Score; > 7 indica amputação): tipo lesão óssea/partes
moles (1 baixa energia, 2 média energia, 3 alta energia, 4 esmagamento), isquemia (0 N, 1
pulso reduzido com boa perfusão, 2 sem pulso e perfusão, 3 membro frio e insensível; se
isquemia > 6h adicionar 2 pontos), choque (0 N, 1 hipotensão transitória que responde a
volume, 2 hipotensão prolongada), idade (0 < 30 anos, 1 30-50 anos, 2 > 50 anos).
- Classificação Weber-Cech:
. Hipertrófica (Vascular ou Viável): hipertrófica (pata de elefante; fêmur com calo exuberante),
normotrófica (pata de cavalo; típica em síntese instável) ou oligotrófica (calo pobre).
. Atrófica (Avascular ou Inviável): cunha de torção, multifragmentada, defeito ósseo (falha),
atrófica (extremidades ficam em “ponta de lápis”).
- Classificação de Ilizarov-Paley:
. A (perda óssea < 1 cm): 1 (móvel), 2.1 (rígida), 2.2 (rígida com deformidade).
. B (perda óssea > 1 cm): 1 (falha óssea sem encurtamento), 2 (com encurtamento), 3
(encurtamento e deformidade).
- Classificação Cierny-Mader para OMC: I (infecção intramedular), II (infecção cortical sem
acometer a medular), III (cortical e medular, com presença de seqüestro e fístula), IV (infecção
mais difusa).
- Classificação Fitzgerald (ATQ infectada): I (infecção aguda < 4 semanas), II (infecção 6-24
meses, quadro mais indolente), III (infecção > 2 anos PO, com quadro de pioartrite clássica).
- Classificação Strada (ATQ infectada): I (cultura intraoperatória positiva; dar ATB EV 6
semanas), II (< 3 semanas; debridar), III (> 3 semanas; revisar em 1 ou 2 tempos), IV (> 2 anos
PO, secundário a um abscesso dentário, por exemplo; se fixa apenas ATB e se solta debridar).
- Classificação Arendt-Griffths (fratura estresse): 1 (RX N, cintilo com lesão unicortical e RNM
STIR +), 2 (RX N, cintilo atividade moderada e RNM STIR e T2 +), 3 (RX com reação periosteal,
cintilo atividade aumentada < 50% circunferência e RNM T1 +), 4 (RX com linha fratura, cintilo
aumentada bicortical e RNM com linha de fratura).
- Classificação Fredericson (fratura estresse - RNM): I (edema periósteo T2), II (edema
periósteo e medula T2), III (edema periósteo e medula T1 e T2), IV (linha de fratura).
- Tipos de fratura por estresse: por insuficiência (osso patológico X esforço normal) ou por
fadiga (osso normal X esforço anormal).
- Classificação de risco das fraturas por estresse:
. Alto risco (força de tração/tensão; osteoclastos em eletropositividade – lado convexo): tálus,
navicular, V MTT (Jones), colo fêmur sup-lat, patela, maléolo medial, cortical anterior da tíbia,
sesamóide.
. Baixo risco (força de compressão; osteoblastos em eletronegatividade – lado côncavo): tíbia
post-med (mais comum), colo fêmur inf-med, fíbula, calcâneo, II-V MTT distal, II-III MTT
diafisário.
- Compartimentos (pressão > 20-30; indicar fasciotomia se ∆PAD-PC < 30): perna - lateral
(fibulares, n. fibular superficial), anterior (ELH, ECD e TA, n. fibular profundo, A. TA; mais
acometido), posterior superficial (tríceps) e posterior profundo (FLD, FLH e TP, n. tibial, A. TP);
antebraço - móvel (BR, ERLC e ERCC), volar (flexor) e dorsal (extensor); mão - palmar central,
tênar, hipotenar e interósseo; 9 no pé.
- Classificação Tsuge (Volkman em MMSS): leve (compromete FPD e FLP; primeiros a serem
afetados, devido localização mais profunda pouca alteração da sensibilidade), moderada (FPD,
FLP, FSD, FRC e FUC; compromete n. mediano e ulnar), grave (todos flexores e
comprometimento parcial dos extensores e neurológico grave).
- Classificação Zancolli (Volkman na mão): I (intrínsecos normais), II (paralisia intrínsecos), III
(retração da musculatura intrínseca), IV (mista).
- Classificação descritiva falange: localização (base, diáfise, colo, condilar) + padrão de fratura
(transversa (tende angular), oblíqua/espiral (tendem rodar), longitudinal, cominuída).
- Classificação descritiva MTC: localização (base, diáfise, colo, cabeça) + padrão de fratura
(transversa, oblíqua, espiral, longitudinal, sem desvio, cominuída).
- Classificação Green (I MTC): I (Bennet - articular parcial com subluxação T-MTC; MTC
(fragmento distal) é tracionado e luxado dorso-lateralmente pelo AbLP e supinado-aduzido
pelo AdP e o proximal é mantido volar-medial pelos ligamentos interMTC e oblíquo palmar na
base; redução com tração + pronação-flexo-abdução do polegar com pressão sobre o
fragmento + fixação interMTC solidária e/ou fios em direção ao trapézio reduzindo o pequeno
fragmento; RAFI com Hebert é opção; manter 6 semanas), II (Rolando - articular cominutiva
em Y ou T; muitas vezes necessita RAFI por acesso volar), III (extrarticular; A transversa B
oblíqua; rara), IV (epifisária da criança; SH tipo II principalmente).
- Classificação Russe: traço horizontal oblíquo, vertical oblíquo (mais instável) e transverso
(60%; melhor prognóstico).
- Classificação Herbert-Fisher: A (estável – desvio < 1 mm ou 20º; 1 = tuberosidade e 2 = colo),
B (instável; 1 = oblíqua distal, 2 = colo completa ou desviada, 3 = proximal, 4 = fratura-luxação
e 5 = cominutiva), C (retardo consolidação) e D (pseudartrose; 1 = fibrosa e 2 = esclerótica).
- Classificação Lichtman (pseudartrose escafóide): I (simples), II (instável – desvio > 1 mm e/ou
ângulo E-SL > 70º), III (com alteração degenerativa/SNAC recente), IV (com alteração
degenerativa antiga).
- Classificação instabilidade carpal: dissociativa (DISI ou VISI; ligamentar intrínseca na mesma
fileira), não-dissociativa (luxação radiocárpica ou mediocárpica; ligamentar extrínseca), mista
(grande arco ou pequeno arco), adaptativa (consolidação viciosa, pseudartrose ou madelung).
- Classificação de Cooney:
. I (Luxação Perisemilunar): é de pequeno arco (lesa apenas ligamentos perilunares); após a
redução incruenta trans-escafoperilunar há dissociação E-SL (DISI - instabilidade segmentar
dorsal do SL quando o escafóide é desestabilizado por fratura ou lesão ligamentar; ângulo E-SL
> 70º; mais comum), dissociação SL-P (VISI - instabilidade volar do SL quando o piramidal é
desestabilizado; sinal da “xícara de chá derramada”, escafóide em “moon-like” e ângulo E-SL <
20º; mais ulnar e em geral dinâmica) ou mista.
. II (Luxação Trans-mediocárpica): é de grande arco (passa em progressão pelo estilóide radial,
E, C e P, causando fratura-luxação); fratura-luxação trans-escafoperilunar (lesão de De
Quervain; mais comum), fratura-luxação trans-capitatosemilunar, fratura-luxação trans-
estiloperilunar, fratura-luxação cabeça capitato (síndrome de Fenton).
. III (Luxação Radiocarpal): em geral subluxação dorsal.
. IV (Dissociação Ulnocarpica): lesão FCT (avulsão da base do estilóide), com a ulna distal
subluxada volarmente.
- Classificação Green: I (luxação perilunar dorsal ou luxação volar SL), II (fratura-luxação trans-
escafoperilunar), III (luxação perilunar volar ou luxação dorsal SL; rara), IV (A fratura-luxação
trans-estiloperilunar, B síndrome naviculo-capitato, C fratura-luxação trans-piramidal-
perilunar), V (luxação completa escafóide), VI (instabilidade tardia).
- Classificação Linscheid: DISI, VISI, translação ulnar, subluxação dorsal.
- Estágios de Mayfield para lesão perisemilunar: I (inicia radial com ruptura E-SL e/ou fratura E)
 II (migração dorsal do C devido ruptura C-SL, levando ao E separar do SL que flete no espaço
Pourier e E translar dorsal)  III (ruptura/dissociação SL-P)  IV (lesão cápsula dorsal R-SL
com luxação volar completa SL em relação ao rádio, podendo chegar até o túnel carpo).
- Classificação Frikyman: I (extrarticular), II (I + estilóide ulnar), III (radiocarpal), IV (III +
estilóide), V (ARUD), VI (V + estilóide), VII (radiocarpal e ARUD), VIII (VII + estilóide).
- Classificação Melone: I (estável sem cominuição), II (instável em saco-abocado; A redutível B
irredutível – die-punch fossa SL), III (em espícula da diáfise projetando-se no compartimento
flexor), IV (complexo articular medial fraturado com fragmentos dorsais e volares desviados
separadamente) e V (em explosão).
- Classificação Universal (Rayhack-Cooney): I (extrarticular sem desvio), II (extrarticular com
desvio), III (articular sem desvio), IV (articular com desvio; A redutível estável, B redutível
instável, C irredutível, D complexa).
- Classificação AO 23: A (extrarticular; 1 ulna, 2 rádio ou 3 rádio cominuída), B (articular parcial;
1 sagital do rádio (Chauffer), 2 barton ou 3 barton reversa), C (articular completa; 1 simples, 2
metafisária cominuída ou 3 articular cominuída).
- Classificação Diego Fernandez (mecanismo trauma): I (extrarticular por envergamento
metafisário), II (articular por cisalhamento – Barton e Chauffer), III (articular por compressão e
imapctação metafisária), IV (avulsão ligamentar carpo), V (lesão complexa de alta energia).
- Classificação Fernandez para ARUD: I (estável; A fratura ponta estilóide, B fratura colo ulna), II
(instável, necessita fixar ARUD; fratura base estilóide ulnar), III (potencialmente instável; A
fratura rádio ARUD, B fratura ARUD + RC).
- Classificação Palmer (lesão FCT): I (traumática; A central, B avulsão ulnar, C avulsão radial) e II
(degenerativa).
- Classificação Sunderland: I (interrupção fisiológica, corresponde a neuropraxia de Seddon;
sempre recupera; 70% casos), II (lesão apenas dos axônios; axonotmese de Seddon), III (lesão
axônio + endoneuro; regeneração ocorre de forma desorganizada), IV (lesão axônio +
endoneuro + perineuro/fascículos; não regenera sem neurolise; não há tinel) ou V (lesão total;
neurotmese de Seddon).
- Classificação Leffert: I (lesão aberta), II (lesão fechada; A supraclavicular ou B infraclavicular; 1
supragangliônica (avulsão) ou 2 infragangliônica), III (lesão por radiação), IV (PBO).
- Zonas Verdan (flexores): I (distal à inserção do FS na FM), II (IFP-polia A1; “No man`s Hand”
pois tendões estão mais próximos ao osso e há menos vascularização), III (da última prega
cutânea a linha do polegar; origem dos lumbricais, que correm radial aos TFP), IV (túnel do
carpo), V (proximal).
- Classificação Leddy-Paker (retração do tendão flexor lesado na zona I): I (retração palmar), II
(até IFP), III (até polia A4).
- Zona dos extensores (Eaton-Weilby): I (IFD), II (FM), III (IFP), IV (FP), V (MTC-F), VI (MTC), VII
(R-C), VIII (proximal).
- Compartimentos no retináculo extensor na zona VII:1 (AbLP radial e ECP), 2 (ERLC radial e
ERCC), 3 (ELP), 4 (ECD radial e EPII), 5 (EPV), 6 (EUC).
- Classificação Albertoni: A (lesão tendínea pura; A1 < 30º ou A2 > 30º), B (pequena avulsão
óssea; B1 < 30º ou B2 > 30º), C (fratura articular da base FD; C1 estável < 30% ou C2 instável
com subluxação) ou D (epifiosiolise; D1 lesão fisária ou D2 lesão fisária e fratura).
- Classificação AO 22:
. A (traço simples): 1 (só ulna; fratura do cassetete), 2 (só rádio), 3 (rádio + ulna).
. B (cunha ou asa de borboleta): 1 (só ulna), 2 (só rádio), 3 (rádio + ulna).
. C (multifragmentada): 1 (só ulna), 2 (só rádio), 3 (rádio + ulna).
- Classificação Bado: I (fratura diáfise ulna + luxação anterior cabeça rádio; mecanismo
pronação), II (fratura diáfise ulna + luxação posterior cabeça rádio; pode ter coronóide
associado; mais comum do adulto; mecanismo flexão cotovelo), III (luxação lateral ou ant-lat
cabeça rádio + fratura metafisária ulna; lesão n. interósseo posterior; mecanismo abdução
(varo) cotovelo) e IV (fratura rádio e ulna no mesmo nível + luxação anterior cabeça rádio;
mecanismo pronação).
- Jupiter subdividiu Bado II em A (envolve olécrano e coronóide), B (metadiafisária distal ao
coronóide), C (diafisária), D (extensão à diáfise distal).
- Classificação Vince-Miller (sinostose radio-ulnar pós-traumática): I (articular distal; pior
prognóstico), II (1/3 médio; melhor prognóstico), III (1/3 proximal).
- Classificação Mason: I (sem desvio), II (fratura marginal com desvio > 2 mm), III (cominuida
em toda a cabeça), IV (associada com luxação cotovelo).
- Classificação Hotchkiss: I (sem desvio), II (desviada passível de reconstrução), III (não possível
a reconstrução).
- Classificação Mayo: I (sem desvio), II (desviada) ou III (com instabilidade ulno-umeral
associada; é considerada estável quando desvio < 2 mm e não aumentar com a flexo-extensão
0-90º) + A (traço simples) ou B (cominuídas).
- Classificação Colton: I (sem desvio e estável), II (desviada; A por avulsão, B transversa ou
oblíqua, C cominutiva, D fratura-luxação).
- Estágio de lesão de Morrey (a progressão é sempre de lateral para medial): I (lesão LCU
levando a subluxação post-lat que se reduz espontaneamente)  II (lesão compromete a
cápsula)  IIIA (lesão apenas da banda posterior do LCM levando à luxação posterior)  IIIB
(lesão completa do LCM levando à instabilidade grosseira).
- Classificação Regan-Morrey (fratura coronóide): I (avulsão na ponta; se < 10% não é
necessário fixar), II (envolve < 50% coronóide; se cotovelo estável com cabeça rádio íntegra
não necessita fixar) e III (> 50%).
- Classificação O’Driscol (fratura coronóide na TC axial): I (avulsão ápice; mais comum em
instabilidade post-med), II (face ant-med – inserção LCM; sinal do duplo crescente no RX;
instabilidade post-med ou fratura-luxação posterior olécrano) e III (base; comum na fratura-
luxação anterior olécrano).
- Classificação AO 13:
. A (extrarticular): 1 (avulsão apófise), 2 (metafisária), 3 (metáfise + apófise).
. B (articular parcial): 1 (lateral), 2 (medial), 3 (frontal tipo Hoffa; envolve capitelo +/- tróclea).
. C (articular completa): 1 (simples), 2 (articular simples + metafisária multifragmentar), 3
(articular + metafisária multifragmentar); proporção C3-C2-C1 é 6:3:1.
- Classificação Ring-Jupiter (superfície articular fratura SC úmero): I (atinge capitelo com
extensão para tróclea), II (extensão para côndilo lateral), III (cominuição posterior), IV (estende
para tróclea posterior), V (extensão para côndilo medial).
- Classificação Bryan-Morrey (fratura capitelar): I (completa sem extensão para tróclea,
epicôndilo ou metáfise; fratura Han-Steinthal; trauma axial com cotovelo estendido), II
(osteocondral anterior; fratura Kocher-Lorenz; cotovelo em flexão; rara), III (cominutiva), IV
(estende medialmente à tróclea; modificada por McKee).
- Classificação AO 12:
. A (traço simples): 1 (espiral), 2 (oblíqua), 3 (transversa).
. B (cunha): 1 (espiral), 2 (cunha em flexão), 3 (cunha fragmentada).
. C (multifragmentada): 1 (cominuição espiral), 2 (segmentar), 3 (multifragmentada).
- Classificação AO 11:
. A (extracapsular): 1 (tuberosidade maior), 2 (metáfise impactada), 3 (metáfise não-
impactada).
. B (articular parcial): 1 (metáfise impactada), 2 (metáfise não-impactada), 3 (fratura-luxação).
. C (articular complexa): 1 (desvio discreto), 2 (desvio), 3 (fratura-luxação).
- Classificação Neer: 1-4 partes; é segmento quando > 1cm desvio e/ou > 45º angulação
(tubérculo maior, menor, diáfise/colo cirúrgico e cabeça).
- Classificação: Wright-Cofield (fratura periprotética úmero): A (perto da ponta da haste distal,
estendendo-se proximalmente; tratar conservador (se pouco desviada) ou revisão com haste
longa), B (centrada na ponta da haste, se estendendo distalmente; tratar com revisão com
haste longa ou placa com fios de cerclagem), C (distal à ponta; tratar com RAFI).
- Classificação de Craig-Allman:
. Grupo I (1/3 médio; 80%): diafisária.
. Grupo II (1/3 lateral; 15%): subtipo Craig-Neer I (mínimo desvio, ligamentos córaco-
claviculares íntegros), IIA (desvio, ligamentos íntegros, comprovado pelo traço oblíquo), IIB
(conóide roto, com traço transverso), III (fratura da superfície articular), IV (lesão periosteal
criança) e V (cominutiva).
. Grupo III (1/3 medial; 5%): subtipo I (desvio mínimo), II (desviada), III (intrarticular), IV
(separação epifisária) e V (cominutiva).
- Classificação Robinson (Edimburgo):
. Tipo I (medial): A (sem desvio), B (desviada) + 1 (extrarticular), 2 (articular).
. Tipo II (média): A (alinhamento cortical; 1 sem desvio 2 angulada), B (deslocada; 1 simples 2
cominuída).
. Tipo III (lateral): A (sem desvio), B (desviada) + 1 (extrarticular), 2 (articular).
- Classificação AO 15: A (clavícula medial; 1 extrarticular, 2 intrarticular, 3 cominuída), B
(diáfise; 1 simples, 2 cunha, 3 cominuída), C (lateral; 1 extrarticular, 2 intrarticular).
- Classificação anatômica de Zdravkovic: I (corpo; 50%), II apófise (espinha 11%, acrômio 10% e
coracóide 7%) , III (ângulo lateral superior; colo 25% e glenóide 10%).
- Classificação anatômica de Ada-Miller: I (apófise; A acrômio, B espinha, C coracóide), II (colo;
A lateral ao acrômio, B estendida à base acrômio, C transversa), III (glenóide), IV (corpo).
- Classificação da glenóide de Ideberg-Goss: I (avulsão da margem; A anterior ou B posterior), II
(transversa ou oblíqua através da fossa saindo inferiormente), III (oblíqua saindo
superiormente, em geral associada com luxação AC), IV (horizontal saindo desde a borda
medial da escápula), V (mista; A II + IV, B III + IV ou C II + III + IV) e VI (cominutiva).
- Classificação colo glenóide: I (sem desvio), II (desvio > 1 cm ou angulação 40º).
- Classificação do acrômio de Kuhn: I (desvio mínimo), IIA (desviada), IIB (desviada com
redução do espaço subacromial).
- Classificação do coracóide de Ogawa: I (proximal ao ligamento CC), II (distal ao ligamento CC).
- Classificação Rockwood: I (distensão ligamentar), II (subluxação AC até 25%), III (lesão dos
ligamentos CC; 25-100% deslocamento), IV (lesão CC com luxação posterior clavícula), V (lesão
CC, fáscia do trapézio e deltóide, com clavícula chegando à pele; 100-300% deslocado), VI
(luxação inferior).
- Classificação Marvin-Tile/AO 61:
. A (estável com anel posterior intacto): 1 (avulsão na espinha ilíaca ou ísquio), 2 (fratura asa
ilíaco em crescente ou ramos púbicos), 3 (fratura do sacro ou cóccix transversa).
. B (instabilidade rotacional com estabilidade vertical): 1 (livro aberto), 2 (compressão lateral),
3 (compressão lateral e/ou livro aberto bilaterais, em alça de balde).
. C (instabilidade rotacional + vertical): 1 (unilateral; fratura de Malgaigne), 2 (um lado
rotacional e outro vertical), 3 (bilateral (fratura do saltador suicida) e/ou com fratura acetábulo
associada).
- Classificação Young-Burgess (mecanismo):
. CL: I (fratura-compressão sacro e/ou ramos púbicos), II (asa do ilíaco em crescente com lesão
S-I anterior), III (CLI ou CLII + lesão rotacional em livro aberto contra-lateral).
. CAP: I (abertura sínfise < 2,5 cm), II (disjunção sínfise púbica com S-I posterior íntegro), III
(disjunção sínfise púbica com lesão S-I posterior, sem que haja luxação posterior ascendente).
. CV: instabilidade vertical (hemiascensão posterior) e rotacional (CAP); fratura de Malgaigne é
o padrão clássico, caracterizado por lesão anterior (sínfise ou fratura ambos os ramos púbicos)
+ posterior (articulação S-I, fratura sacro ou asa do ilíaco) ipsilateral.
. CM: CV + CL (padrão combinado mais comum e grave), por exemplo.
- Classificação Denis (fratura sacro): I (lateral ao forame; lesão neural é rara, mas pode
envolver L5), II (através do forame), III (medial; mais associado com lesão neural).
- Classificação Judet-Letournel: elementares (colunas (chegam os até ramos púbicos, sendo a
anterior desde o ilíaco), paredes, transversa (vista em ambas oblíquas)) ou associadas (T
(transversa com traço que se estende aos ramos púbicos), transversa + parede posterior,
coluna e parede posterior, coluna anterior + hemitransverso posterior, duas colunas
(acetábulo flutuante)).
- Classificação AO 62:
. A (traço vertical): 1 (parede posterior), 2 (coluna posterior), 3 (parede ou coluna anterior).
. B (traço horizontal): 1 (transversa +/- parede posterior), 2 (T), 3 (coluna anterior +
hemitransversa posterior)
. C (acetábulo flutuante): 1 (duas colunas), 2 (duas colunas baixas), 3 (duas colunas + SI).
- Classificação Levin (abrangente): I (sem fratura ou instabilidade associada), II (irredutível sem
fratura), III (instável após redução ou com fragmento encarcerado), IV (fratura do acetábulo
associada), V (fratura do colo ou cabeça associada).
- Classificação Thompson-Epstein (Luxações Posteriores): I (simples com ou sem fragmento
insignificante na parede), II (associada a fragmento único e grande na parede posterior), III
(fratura cominutiva parede posterior), IV (fratura instável do assoalho/teto acetabular), V
(fratura da cabeça).
- Classificação Epstein (Luxações Anteriores): I (superiores), II (inferiores) + A (sem fratura
associada), B (fratura cabeça e/ou colo) ou C (fratura acetábulo).
- Classificação Pipkin (Fratura da Cabeça): I (traço inferior à fóvea), II (traço estende
superiormente à fóvea), III (fratura colo associada), IV (fratura acetábulo associada).
- Classificação Garden: I (incompleta e sem desvio; impactada em valgo; alinhamento
trabecular cabeça-acetábulo aumentado), II (completa sem desvio; alinhamento trabecular
mantido), III (desvio parcial em varo; alinhamento trabecular diminuído), IV (totalmente
desviada; alinhamento trabecular mantido).
- Classificação Pauwels: I (ângulo da linha de fratura com o colo 30º), II (50º), III (70º; maior
força de cisalhamento).
- Classificação Fullerton-Snowdy-Devas (fratura por estresse colo fêmur): A fratura por tensão
(colo sup-lat; risco de desviar, necessitando fixação profilática), B compressão (colo inf-med;
conservador) ou deslocada (cirúrgico).
- Classificação Evans: estável (cortical post-med intacta ou mínima cominuição) ou instável
(cominuição post-med ou padrão oblíquo reverso; outros critérios de instabilidade incluem
cominuição do grande trocanter (?) e extensão subtrocantérica).
- Classificação Tronzo: I (traço simples sem desvio), II (traço simples com desvio, podendo o
pequeno trocanter estar fraturado; estável) III (2 ou 3 fragmentos com cominuição posterior,
com o calcar dentro do canal medular), III variante (fratura grande trocanter), IV (fragmento
diafisário lateralizado, parede posterior e pequeno trocanter cominuídos e com calcar
medializado e fora da diáfise), V (reversa, que tem tendência de desvio medial da diáfise).
- Classificação AO 31:
. A (trocantérica): 1 (estável, sem cominuição), 2 (fragmentada), 3 (traço reverso).
. B (colo): 1 (subcapital sem desvio), 2 (transcervical), 3 (subcapital desviada).
. C (cabeça): 1 (split), 2 (depressão articular), 3 (fratura colo associada).
- Classificação Seinsheimer: I (sem desvio), II (2 partes; A transversa (típica em idoso que usa
bifosfonado), B espiral com trocanter menor fixado proximal, C espiral com trocanter menor
fixado distal), III (3 partes; A trocanter menor é parte do 3º fragmento, B 3º fragmento é uma
asa de borboleta), IV (4 partes ou mais) V (estende-se ao trocanter maior).
- Classificação Russel-Taylor:
. I (fossa piriforme intacta): A (abaixo trocanter menor), B (trocanter menor destacado do
fragmento proximal).
. II (acomete fossa piriforme; utilização de dispositivos intramedulares fica prejudicada, mas
não C-I, podendo necessitar fixação suplementar na região, parafuso tração, por exemplo): A
(cortical post-med estável com trocanter menor estável), B (cominuição post-med, no
trocanter menor).
- Classificação Winquist-Hansen: I (sem cominuição), II (< 50% cortical com fragmentação), III
(50-100% cominuição cortical/asa de borboleta), IV (cominuição total com perda de contato
entre as corticais), V (modificado por Henley; perda óssea > 2 cm).
- Classificação AO 32:
. A (traço simples): 1 (espiral), 2 (oblíqua), 3 (transversa ou < 30º).
. B (cunha): 1 (espiralada), 2 (angulada), 3 (fragmentada).
. C (complexa): 1 (cominuição espiral), 2 (segmentar), 3 (altamente cominuída).
- Classificação Blake-Mc Bride (joelho flutuante): I (ambas diafisárias), II (articular; A – joelho, B
– quadril e pilão).
- Classificação Fraser (joelho flutuante): I (diafisárias), II (joelho; A – platô, B – SC, C platô + SC).
- Classificação AO 33:
. A (extrarticular): 1 (metafisária simples ou avulsão medial do LCM/adutor magno e lateral do
LCL/poplíteo), 2 (cunha metafisária), 3 (metáfise cominuída).
. B (articular parcial): 1 (côndilo lateral), 2 (côndilo medial), 3 (frontal/coronal de Hoffa).
. C (articular complexa): 1 (T ou Y), 2 (metáfise cominuída), 3 (articulação e metáfise cominuta).
- Classificação Neer (SC Fêmur): I (desvio mínimo), II (desvio dos côndilos; A medialmente B
lateralmente), III (cominutiva supracondilar e diafisário).
- Classificação descritiva patela: sem desvio, transversa (mais comum), vertical (marginal),
polar (inf/sup), cominutiva, estrelada (multifragmentada sem desvio), osteocondral.
- Classificação AO 45: A (extrarticular), B (articular parcial com mecanismo extensor íntegro), C
(articular completa com mecanismo extensor roto).
- Classificação Kennedy (luxação joelho descritiva): anterior (30-50%; hiperextensão; mais
associado tração vascular), posterior (25%; choque contra painel; mais associado lesão
mecanismo extensor), lateral (15%), medial (3%), rotacional (4%; post-lat é irredutível).
- Classificação Schenck (luxação joelho anatômica): KD I (lesão 1 cruzado + 1 colateral), II (2
cruzados), III (2 cruzados + 1 colateral), IV (4 ligamentos), V (fratura-luxação) +/- C (lesão
arterial) ou N (lesão nervo).
- Classificação Hughston (instabilidade joelho):
. Instabilidade pura (LCP lesado): medial (lesão LCA, LCM e LCP), lateral (LCA, LCL e LCP),
anterior (LCA e LCP), posterior (LCP).
. Instabilidade rotacional (LCP íntegro): ant-med (LCM e LCA; mais freqüente), ant-lat (LCA e
LCL), post-lat (poplíteo, arqueado e LCP).
- Classificação Hughston (ligamentos joelho): grau I (lesão parcial, em que há até 5 mm
translação), II (5-10 mm, ainda com stop), III (> 10 mm), IV (luxação).
- Camadas de Marshal (CPM): 1ª (membrana do sartório), 2ª (LCM superficial e LPFM) e 3ª
(cápsula, LCM profundo, LOP e LPO).
- Camadas Seebacher (CPL): 1ª (TIT e bíceps), 2ª (retináculo e LPFL) e 3ª (LCL (restritor 1º
adução em 20-40º F), tendão poplíteo (restritor em 60º F), ligamento poplíteo-fibular,
arqueado e fabelofibular).
- Classificação Fanelli (lesão CPL): A (lesão poplíteo + PF; pode-se tratar conservador), B (P + PF
+ LCL), C (atinge também cápsula + LCP/LCA).
- Tipos de lesão meniscal: longitudinal (80-90%; principalmente no corno posterior, tanto no
lateral quanto no medial; se > 60% pode causar alça de balde), transversal (radial; pior
prognóstico, pois funciona praticamente como uma meniscectomia), oblíqua (flap), horizontal
(típica em ML e muito associada com cisto Baker) e degenerativa (amarela).
- Classificação RNM da ruptura meniscal: I (hipersinal na substância), II (hipersinal linear sem
ultrapassar a superfície meniscal), III (ultrapassa superfície), IV (prolonga à superfície tibial e
femural).
- Classificação de Watanabe (menisco discóide): incompleto (menisco maior que o normal com
inserção normal), completo (preenche todo o planalto tibial, com inserção normal) ou
Wrisberg (não possui fixação adequada, fixado no corno posterior apenas pelo LMFP de
Wrisberg; hipermóvel - desloca medial na extensão joelho).
- Classificação AO 41:
. A (extrarticular): 1 (simples), 2 (cunha), 3 (fragmentada).
. B (unicondilar): 1 (cisalhamento), 2 (depressão), 3 (depressão + cisalhamento).
. C (bicondilar): 1 (articular e metafisária simples), 2 (metáfise cominuída), 3 (cominuida).
- Classificação Schatzker: I (cisalhamento lateral), II (cisalhamento + depressão lateral), III
(depressão lateral; osso osteoporótico), IV (platô medial), V (bicondilar), VI (bicondilar com
dissociação meta-diafisária).
- Classificação de Meyers-McKeever (fraturas da eminência intercondilar): I (sem desvio), II
(parcialmente desviada e com contato posterior; pode ser conservador), III (completamente
desviada; pode ocorrer interposição de MM), IV (modificada; desviada e rodada).
- Classificação AO 42:
. A (traço simples): 1 (espiral), 2 (oblíqua), 3 (transversa ou < 30º).
. B (cunha): 1 (espiralada), 2 (angulada), 3 (fragmentada).
. C (multifragmentada): 1 (cominuição espiral), 2 (segmentar), 3 (altamente cominuída).
- Classificação Ruedi-Allgower: I (clivagem sem desvio), II (cisalhamento com desvio e
impacção), III (compressão axial com cominuição articular e impacção metafisária).
- Classificação AO 43:
. A (extrarticular): 1 (simples), 2 (cunha metafisária), 3 (metáfise cominuída).
. B (articular parcial): 1 (cisalhamento), 2 (cisalhamento + depressão), 3 (depressão cominuída).
. C (articular complexa): 1 (T ou Y), 2 (metáfise cominuída), 3 (articulação e metáfise cominuta).
- Classificação Lauge-Hansen (posição do pé e direção de força):
. S-Adu (10-20%): estágio I (fratura-avulsão transversa fíbula infrasindesmal)  II (fratura
cisalhamento maléolo medial).
. S-RE (40-75%; única em que o tálus desloca medial): estágio I (ruptura LTFA ou fratura Tillaux
ou LeForte-Wagstaffe)  II (fratura espiral/oblíqua fíbula sindesmal)  III (ruptura LTFP ou
fratura-avulsão do maléolo posterior)  IV (fratura-avulsão ou ruptura deltóide).
. P-Abdu (5-20%): estágio I (fratura transversa maléolo medial ou ruptura deltóide)  II
(ruptura LTFA ou fratura Tillaux)  III (fratura transversa ou cominuída fíbula).
. P-RE (5-20%): estágio I (fratura transversa maléolo medial ou ruptura deltóide)  II (ruptura
LTFA ou fratura Tillaux)  III (fratura espiral fíbula suprasindesmal)  IV (ruptura LTFP ou
fratura-avulsão do maléolo posterior).
- Classificação Danis-Weber: A (infrasindesmal; corresponde a S-Adu), B (sindesmal; S-RE), C
(suprasindesmal; P-Abdu e P-RE).
- Classificação AO 44:
. A (infrasindesmal): 1 (fíbula isolada), 2 (fíbula + maléolo medial), 3 (fratura posterior tíbia).
. B (sindesmal): 1 (fíbula isolada), 2 (fíbula + maléolo medial ou deltóide), 3 (com fratura post-
lat tíbia – triângulo de Volkman).
. C (suprasindesmal): 1 (diáfise fíbula simples), 2 (diáfise fíbula complexa), 3 (fíbula proximal).
- Classificação Jackson (entorse tornozelo clínica): grau I (perda funcional mínima, edema +;
estiramento ligamentar FTA), II (claudicação, edema 2+; rotura FTA e estiramento FC), III
(incapacidade sustentar carga, grande edema; rotura ligamentar FTA, FC e FTP).
- Classificação Edward DeLee (lesão sindesmose): I (subluxação lateral sem fratura), II
(subluxação lateral com deformidade plástica fíbula), III (subluxação posterior fíbula), IV
(subluxação superior do tálus no interior da pinça maleolar).
- Classificação Hawkins: I (colo sem desvio), II (subluxação subtalar associada; 20-50% NAV), III
(luxação subtalar ou tornozelo associada; 70-100% NAV), IV (luxação talonavicular associada).
- Classificação Sneppen (corpo): I (osteocondral), II (cisalhamento), III (tuberosidade posterior),
IV (processo lateral), V (explosão).
- Classificação Thordason (NAV tálus): grau I (tálus homogêneo), II (RNM com alteração de sinal
em 25% tálus; ainda tem bom prognóstico, o que pode ser confirmado pelo sinal Hawkins –
osteopenia na cúpula subcondral RX AP que indica revascularização com 100% S e 50% E;
tratar com restrição carga), III (25-50%; artrodese tríplice) e IV (> 50%; talectomia, fíbula
vascularizada e Ilizarov são opções).
- Classificação descritiva calcâneo: extrarticular (25%; tuberosidade posterior (fratura em bico,
avulsão pelo tendão Aquiles), tubérculo medial (avulsão pelo FCD), sustentáculo do tálus,
corpo (compressão da face média preservando as facetas), processo lateral, processo anterior
(avulsão pelo ligamento bifurcado – CN e CC)) ou intrarticular (75%; depressão ou língua).
- Classificação Essex-Lopresti: se baseia no mecanismo das fraturas articulares, onde há uma
linha primária que propaga de post-med seguindo para ant-lat, através faceta posterior com a
continuação das forças compressivas, aparecendo uma linha secundária em depressão (sai por
trás da faceta posterior) ou em língua (sai posteriormente através da tuberosidade;
corresponde a Sanders IIC).
- Classificação Sanders (corte coronal da TC): I (sem desvio), II (2 partes da faceta posterior,
subtipos IIA, IIB e IIC de lateral para medial), III (3 partes com um fragmento em depressão
central, subtipos IIIAB, IIIAC e IIIBC), IV (4 partes – lateral, central, medial e sustentáculo -
altamente cominuída).
- Classificação Quenu-Kuss (Hardcastle): homolateral (todos MTT para mesma direção), isolada
(um ou dois MTT desviados em relação a outros), divergente (desvio MTT planos sagital e
coronal; lesão pode estender à talonavicular).
- Classificação Myerson: incongruência total (A1 lateral ou A2 dorsoplantar), incongruência
parcial (B1 medial ou B2 lateral), divergente (C1 total ou C2 parcial).
- Classificação Demeron: zona I (90%; tuberosidade proximal; avulsão da inserção fáscia
plantar e fibular curto; tratar conservador com calçado solado duro ou bota gessada 4
semanas), II (metadiafisária, 1,5 cm distal à tuberosidade; fratura de Jones clássica; tratar com
gesso 6-8 semanas sem carga ou RAFI com parafuso/banda tensão se desviada; muita
pseudartrose), III (distal aos ligamentos proximais com extensão 1,5 cm diáfise; em geral por
estresse; tratar sem carga por 3 meses ou fixação pelo risco de pseudartrose).
- Classificação Anderson-Montesano: I (cominuída por impacção; tratar com colar por 8
semanas), II (cisalhamento que se estende para base do crânio por trauma direto; tratar com
colar por 8 semanas, já que é estável) e III (avulsão ligamento alar por trauma rotacional; tratar
com halo ou artrodese se instabilidade atlanto-occipital).
- Classificação Traynelis (instabilidade occipto-C1): I (deslocamento anterior), IIA
(deslocamento vertical > 2 mm), IIB (deslocamento vertical entre atlas-áxis), IV (deslocamento
posterior); tratar com halo e posterior artrodese.
- Classificação Gehweiler: A (arco anterior), B (arco posterior), C (Jefferson), D (massa lateral), E
(processo transverso), F (modificado; avulsão do tubérculo inferior pelo músculo longo do
pescoço).
- Classificação Levine: A (processo transverso; tratar com colar ou halo 6-12 semanas), B (arco
posterior; tratar com colar ou halo 6-12 semanas), C (arco anterior; tratar com halo ou colar 5-
12 semanas), D (cominutiva da massa lateral; tratar com halo seguido de artrodese), E (ambos
arcos em explosão – Jefferson; tratar com halo 12 semanas ou tração + artrodese se instável
com lesão ligamento transverso - distância C1-C2 > 6,9 mm no RX em AP).
- Classificação Dickman: massa do fragmento lateral avulsionada à TC, aumento do IAD no rx
estresse (distância atlanto-axial normal é < 3 mm adulto e < 5 mm crianças) e offset atlanto-
axial (método Spence - RX em AP TO deslocamento das massas laterais sobre o maciço
articular de C2) > 6,9 mm = lesão ligamento transverso; I (lesão na substância do ligamento
transverso; tratar com artrodese C1-C2) e II (fratura-avulsão que separa o tubérculo; tratar
com halo).
- Classificação Fielding-Hawkins (Subluxação Rotatória C1-C2): I (subluxação rotatória sem
translação, com IAD < 3 mm), II (subluxação rotatória com deslocamento anterior e IAD 3-5
mm), III (subluxação rotatória com deslocamento anterior e IAD > 5 mm; ligamento transverso
e alar incompetente), IV (articulações alares luxadas posteriormente), V (modificado; luxação
franca); ponta do odontóide deve estar 4,5 mm acima da linha de McGregor; índice Ranawat
(N < 13 mm) quantifica impacção C1-C2 (pode também estar presente na AR), e não a
subluxação.
- Classificação Anderson D`Alonso: I (avulsão do ligamento alar no ápice; tratar com colar ou
halo 6-8 semanas), II (mais comum; na base da junção corpo-colo (istmo); 30-60%
pseudartrose, principalmente se desvio posterior > 20º (cisalhamento invertido), podendo
resultar em mielopatia; tratar conservador com halo se sem desvio ou com parafuso anterior
no odontóide (em traço transverso ou oblíquo de ant-inf para post-sup) ou artrodese C1-C2
posterior; cirurgia em falha conservador, luxação > 4 mm, desvio posterior > 20º, cominuição,
idade > 50, lesão ligamento transverso e fratura do crânio) e III (corpo áxis; tratar com halo 12
semanas).
- Classificação Levine-Edwards: I (sem desvio angular e com desvio translacional < 3 mm;
estável com mínima lesão disco-ligamentar; tratar com colar ou halo 12 semanas), II (com
desvio angular anterior e translação > 3mm; mais comum; tratar com tração 6 semanas e halo
12 semanas), IIA (padrão flexão com desvio da pars articularis; linha de fratura mais horizontal
e grande angulação C2-C3; tração é C-I) e III (com desvio das 2 partes e luxação faceta C2-C3;
alta incidência lesão neural; menos comum; tratar com tração e artrodese posterior).
- Classificação Efendi-Laurin (enforcado): I (arco posterior com mínima anteriolistese), II
(fratura arco posterior com lesão discal) e III (fratura arco posterior com luxação facetaria).
- Classificação Allen-Ferguson (mecanismo fratura cervical baixa): flexão-compressão (lesão
anterior com imagem em gota de lágrima no estágio III-V), compressão vertical (explosão),
flexão-distração (luxação bifacetária (50% deslocamento; se uni < 25%) com falência
ligamentar posterior; 35% tem hérnia discal traumática; em criança causa Sciwora), extensão-
compressão (lesão posterior), extensão-distração (mais comum; falência ligamentar anterior;
pode ocorrer síndrome Schneider – lesão medular sem fratura em idosos), flexão lateral.
- Classificação AO 51: A (compressão; 1 impacção, 2 split e 3 explosão), B (distração; 1 corpo
vertebral íntegro, 2 fratura corpo e 3 hiperextensão), C (rotação; 1 fratura-luxação facetaria
unilateral, 2 luxação facetaria unilateral e 3 fratura massa lateral).
- Critérios de instabilidade Panjabi coluna cervical (> 5 pontos): lesão elementos anteriores (2),
lesão elementos posteriores (2), translação > 3,5 mm (2), rotação > 11º (2), teste estiramento
> 1,7 mm (2), lesão medular (2), lesão de raiz (1), estreitamento anormal do disco (1),
estreitamento do canal (1).
- Sinais de instabilidade cervical: rx (perda > 25% altura, alargamento superfície articular
(espaço intervertebral > 1,7mm), desvio angular por Cobb > 11º, translação AP > 3,5mm,
aumento da distância entre os espinhosos, rotação das facetas em P), lesão de 2 das 3 colunas
Denis e lesão neurológica.
- Classificação Vacaro (SLIC): pontua morfologia da fratura (0-4), complexo disco-ligamentar (0-
3) e estado neurológico (0-3); > 4 pontos indica-se cirurgia.
- Critérios de instabilidade T-L: lesão de 2 das 3 colunas de Denis (ou média isolada), tipo A
(com comprometimento > 50% canal, perda > 40% altura, cifose > 20-25º), corpo estranho
intracanal, > 5 pontos nos critério de Panjabi, lesão neurológica, lesão ligamentar (gap,
aumento da distância processos espinhosos, fratura de processo transverso e costela).
- Critérios instabilidade Panjabi coluna T-L (> 5 pontos): lesão elementos anteriores (2), lesão
elementos posteriores (2), translação > 3,5 mm (2), rotação > 22º (2), lesão medular ou cauda
eqüina (2), lesão de raiz (1), ruptura da articulação costovertebral (1), estreitamento canal (1).
- Classificação AO 52/53:
. A (compressão axial, com ou sem flexão; ligamentos posteriores íntegros; 14% lesão neural;
mais comum): 1 (impactada, cunha ou colapso em espinha de peixe), 2 (split/separação sagital,
coronal ou pincer) e 3 (explosão; caracterizada pela lesão da coluna anterior e média, com
extrusão centrífuga de fragmentos).
. B (distração; fratura horizontal envolvendo elementos anteriores e posteriores; 34% lesão
neural): 1 (lesão predominante ligamentar posterior; flexão, subluxação anterior ou flexão-
subluxação anterior), 2 (lesão predominante óssea posterior; transversa (Chance; lesa apenas
LLP) ou espondilólise) e 3 (ruptura discal anterior por hiperextensão).
. C (rotacional; mais instável e associada com lesão neural): 1 (tipo A com rotação), 2 (tipo B
com rotação) e 3 (rotação + cisalhamento).
- Classificação de Frankel (modificado pela ASIA): A (M0 S0), B (M0 S+), C (M<3 S+), D (M3-4
S+), E (M5 S5).
- Classificação Salter-Harris: I (separação metáfise-epifisária sem desvio), II (fragmento
metafisário de Thurston-Holand; mais comum), III (fratura da epífise), IV (fratura epífise com
extensão à metáfise), V (compressão; diagnóstico difícil) e VI (a partir daqui modificadas por
Ogden; lesão periférica angular do anel pericondral de Lacroix; não aparece ao RX), VII (avulsão
epifisária), VIII (metafisária), IX (diafisária).
- Classificação Gartland: I (sem desvio), II (desviada com contato entre corticais posteriores), III
(sem contato entre corticais; post-med ou post-lat), IV (modificada; alta instabilidade).
- Classificação Holmberg: I (sem desvio), II (desvio em um plano, com contato), III (com desvio
rotacional, com contato), IV (com desvio e sem contato; A sem comprometer NV B com NV).
- Classificação O`Brien: I (< 30º angulação), II (30-60º) e III (> 60º).
- Classificação Wilkins (cabeça rádio em crianças): I (SH I-II), II (SH III-IV), III (metafisária).
- Classificação Milch lateral: I (traço lateral à troclea, em direção ao sulco capitulo-troclear;
cotovelo estável, com fratura tendendo angular; corresponde a SH tipo IV) ou II (traço
estende-se para dentro da tróclea; cotovelo instável, com fratura tendendo translar e angular;
mais comum; SH tipo II).
- Classificação Kilfoyle (côndilo lateral): I (sem desvio), II (fratura completa com desvio
mínimo), III (desviada).
- Classificação Milch côndilo medial: I (traço atravessa o ápice da tróclea; SH tipo II) e II (traço
através do sulco capitulotroclear; SH tipo IV).
- Classificação epicôndilo medial: sem desvio, desvio mínimo, desvio > 5 mm e totalmente
desviada com fragmento encarcerado.
- Tipos antebraço: deformidade plástica, incompleta (galho verde), compressão (torus ou
impactada), completa, Monteggia (0,4%), Galeazzi (rara) ou lesão fisária.
- Classificação Bado (Monteggia): I (70%; fratura diafisária ulna + luxação anterior cabeça rádio;
mecanismo trauma axial com pronação forçada), II (6%; típica de adulto jovem; fratura
metafisária oblíqua ulna + luxação posterior cabeça rádio; mecanismo cotovelo fletido), III
(20%; fratura metafisária em galho verde ulna + luxação lateral ou ant-lat cabeça rádio, que
geralmente necessita redução cruenta; mecanismo estresse em varo cotovelo; lesão n.
interósseo) e IV (5%; fratura diáfise rádio e ulna no mesmo nível + luxação anterior cabeça
rádio; mecanismo hiperpronação).
- Variantes da Monteggia por Bado: I (luxação anterior cabeça rádio isolada), II (fratura ulna +
colo rádio), III (fratura colo rádio isolada ou fratura ulnar isolada com desvio do côndilo
lateral), IV (luxação cotovelo).
- Classificação de Delbet-Colona: I (transepifisária; A sem luxação B com luxação da epífise para
fora do acetábulo; 8%; 100% NAV), II (transcervical; 46%; 50% NAV), III (cervicotrocantérica;
34%: 25% NAV) e IV (intertrocantérica: 12%; 10% NAV).
- Classificação Pauwels: I (ângulo da linha de fratura com o colo 30º), II (30-50º), III (> 50º).
- Classificação de Ratliff (NAV fêmur proximal criança): I (acometimento total; lesão ACFM;
mais comum), II (cabeça central ou sup-lat), III (colo).
- Classificação Watson-Jones modificada por Ogden (avulsão TTA): I (fratura através do centro
de ossificação secundário; corresponde SH tipo III), II (fratura ao nível da junção centro
ossificação secundário e epífise tibial; SH III), III (fratura propaga superiormente ao centro de
ossificação primário da epífise tibial; SH IV) + A (sem desvio/cominuição) ou B
(cominuída/desviada).
- Classificação Dias-Tachdjian: S-RE (SH tipo II com grande Thurston-Holand na tíbia seguido de
fratura espiral fíbula), S-FP (SH tipo II tíbia com fragmento metafisário desviado posterior), P-E-
RE (SH tipo I-II tíbia ant-lat simultâneo à fratura transversa fíbula suprasindesmal), S-I (SH tipo
I-II fíbula seguido de SH tipo III-IV tíbia; mais comum e mais complicações), Compressão axial
(SH tipo V), Tillaux Juvenis (variante da S-RE com SH tipo III tíbia ant-lat por avulsão LTFA),
Triplanares (fragmento ant-lat de Tillaux SH tipo III na tíbia em AP + outro post-lat SH tipo II (se
em 3 partes) ou IV (se em 2 partes) na tíbia em P +/- fíbula).

Classificações Pediátrica
- Tipos de PC (Phelps): espástica (80%; lesão no neurônio motor cortical levando a aumento no
reflexo de estiramento muscular), atetóide (10%; lesão extra-piramidal podendo ser rígida,
distonia, coréia ou balismo; maioria por DHRN), atáxica (5%; cerebelar) e mista (5%).
- Classificação anatômica de PC: monoplegia (rara; mais associada com meningite), hemiplegia
(mais associada com convulsões), diplegia (mais comum; acometimento MMII > MSS, com
inteligência em geral normal) e tetraplegia (grave).
- Classificação GMFCS: I (marcha independente), II (marcha curta, com dificuldade em
obstáculos), III (muletas), IV (cadeira de roda) e V (sem controle de tronco).
- Tipos de Disrafismos: espinha bífida oculta (comum e assintomática, mais em C1, L5 e S1),
espinha bífida cística (mielomeningocele, meningocele ou lipomeningocele), diastematomielia
(divisão sagital da medula) e raquisquise (ausência de todas estruturas de cobertura medular).
- Tipos de mielomeningocele: torácica (paralisia total MMII), lombar alta (L1-L2; apenas 10%
deambula com órtese longa com cinto pélvico, pois não tem quadríceps), lombar baixa (L3-L5;
mais comum; 30% deambula com órtese suropodálica), sacral (50% deambula).
- Classificação Arnold-Chiari Mielomeningocele: I (deslocamento caudal das amígdalas
cerebelares), II (herniação das amígdalas, verme cerebelar, IV ventrículo e porção inferior do
bulbo, através do forâmen occipital; cursa com episódios de apnéia, disfagia, nistagno,
pescoço retrovertido e opistótono), III (herniação do cerebelo e tronco encefálico dentro de
uma meningocele cervical alta; mais grave), IV(hipoplasia cerebelar sem herniação).
- Classificação Graff (DDQ pelo US): I (N; alfa > 60º e beta < 77º), II (concêntrica com alfa 50-
60º e beta < 77º ou subluxação; até IIB não há DDQ), III (pequeno deslocamento; alfa < 43º e
beta > 77º), IV (grande deslocamento superior com acetábulo plano e labrum interposto; alfa
imensurável e beta > 77º).
- Classificação Kalamchi (NAV iatrogênica na DDQ): 1 (temporária), 2 (ponte com fechamento
parcial da fise), 3 (ponte com encurtamento do colo) ou 4 (lesão fisária total; tratar com
epifisiodese contralateral).
- Classificação Salter-Thompson: A (extensão da fratura subcondral (sinal de Caffey) acomete
até ½ anterior cabeça, com pilar lateral intacto) e B (> ½); fase de fragmentação.
- Classificação Catterall: I (acomete até ¼ da cabeça; apenas porção anterior epífise), II (até ½;
porção medial e lateral com pouco colapso), III (até 2/3) e IV (100% da epífise).
- Classificação Hering: A (preserva pilar lateral), B (acomete < ½ da altura pilar lateral) e C (> ½);
mais preditiva para prognóstico e mais usada atualmente, porém melhor utilizada na fase de
reossificação, assim como Caterall (fase ainda mais tardia - reossificação).
- Classificação de Stulberg: I (cabeça esférica e congruente, sem seqüelas), II (coxa magna), III
(cabeça ovóide), IV (cabeça incongruente e acetábulo congruente - congruência não esférica;
necessitará ATQ após 40-50 anos), V (“incongruência incongruente”, onde a cabeça e o
acetábulo ficaram deformados; necessitará ATQ antes de 40-50 anos).
- Classificação Mose: avalia esfericidade da cabeça através de círculos concêntricos.
- Classificação Laredo (formato e tamanho da cabeça e lábio acetabular pela artrografia): I (N),
II (aumento da cabeça e labrum elevado), III (cabeça ovóide e até extrusa; melhor época para
cirurgia), IV (perda congruência cabeça-acetábulo), V (cabeça com deformidade em sela,
depósitos no labrum e quadril em dobradiça – porção lateral da cabeça funciona como
bloqueio à abdução no acetábulo).
- Classificação Wilson (grau de escorregamento EPF em AP): 0 (pré-escorregamento;
alargamento e rarefação da fise), I (deslizamento leve, onde desloca até 1/3 do colo), II
(moderado; 1/3-1/2), III (grave; >1/2).
- Classificação Crawford-Tachdjan: I (escorregamento EPF até 33%), II (33-66%), III (> 66%).
- Classificação Southwick (ângulo entre uma linha da diáfise e outra perpendicular à epífise; N
10º P e 150º AP): leve (diferença no ângulo < 30º), moderado (30-60º), grave (>60º).
- Classificação Loder (EPF): estável (criança deambula; 3% de NAV) ou instável (não deambula
nem com muleta; 47% de NAV).
- Classificação Fahey-O`Brien (tempo de evolução EPF): aguda (< 3 semanas ou traumática),
crônica (> 3 semanas) ou crônica-agudizada.
- Classificação Thompson (D. Blount): infantil (< 4 anos; em geral bilateral em meninas) e tardio
(juvenil 4-8 anos ou adolescente/tardia 8-11 anos; muito associado com fêmur varo e em geral
unilateral em meninos).
- Classificação Langeskiold: I (leve inclinação e irregularidade medial; 2-3 anos), II (bico medial;
3-4 anos), III (depressão metafisária; 4-6 anos), IV (formação de barra fisária cartilaginosa, com
a epífise preenchendo a depressão; 5-10 anos), V (separação do fragmento da epífise; 9-11
anos) e VI (fechamento fise medial; 10-13 anos).
- Tipos PTC: postural (leve), idiopático (verdadeiro) ou teratológico (artrogripose, síndromes,
mielomeningocele; grave e não responde bem a tratamento conservador).
- Classificação Dimeglio (0-4 pontos para varo, RI, eqüino e adução; 0-1 ponto para prega
medial, prega posterior, cavo e hipertonia global): 0-5 benigno, 5-10 moderado, 10-15 grave,
15-20 muito grave.
- Classificação Pirani: avalia 6 parâmetros (retropé - prega posterior, grau do eqüino e palpação
do calcâneo; mediopé - borda lateral, cobertura lateral do tálus e prega medial; pontuar cada
com 0 N, 0,5 deformidade leve-moderada ou 1 grave) para acompanhamento do tratamento; 0
(N) a 6 (grave); é a mais usada.
- Classificação Valente (graduação pé plano pela podoscopia): 0 (N), 1 (largura do istmo
corresponde 1/2-2/3 da largura antepé), 2 (largura istmo 2/3-1 largura antepé), 3 (largura
istmo > largura antepé), 4 (surge arco lateral).
- Tipos de barra na coalizão tarsal: óssea, cartilaginosa, fibrocartilaginosa ou fibrosa; também
classificada em completa ou incompleta.
- Tipos de barra: calcâneo-navicular (44% casos; 8-12 anos idade; valgo e perda do arco mais
discretos, dor mais precoce; sinal nariz tamanduá) e talo-calcâneo (46% casos; 12-16 anos
idade; geralmente na faceta média, mais rígida e leva mais à artrose; sinal do C); talo-navicular
é muito rara e calcâneo-cubóide é assintomática.
- Tipos de Pé cavo: simples (coluna medial e lateral do antepé com distribuição igual de peso),
cavo-varo (apenas a coluna medial em flexão plantar), calcaneo-cavo (antepé eqüino e retropé
calcâneo devido paralisia do tríceps) ou equino-cavo (secundário a PTC).
- Classificação Valenti (grau de pé cavo pela podoscopia): 0 (N), 1 (margem lateral atenuada), 2
(margem lateral com pequena interrupção), 3 (impressão plantar lateral não existe).
- Classificação para CMT: tipo 1 (50%; maioria autossômica dominante; mais em homens,
progressão lenta), 2 (20%; mutações novas ou autossômica recessiva; acomete mais MMSS e
causa menor fraqueza), 3 (forma severa e precoce; recessiva; só afeta homens), 4 (recessiva), 5
(associado a atrofia n. ótico; dominante), 6 (associado a retinite pigmentosa; raros).
- Classificação Aicrofth (anatômica da osteocondrite dissecante): côndilo medial (tipo I (clássico
- porção lateral; 70%), II (clássico estendido; 5%), III (ínfero-central; 10%)) ou lateral (tipo I
(anterior; 2%), II (ínfero-central; 13%)).
- Classificação Berndt-Harty (aspecto da lesão): I (fratura impactada), II (fragmento solto sem
desvio, parcialmente destacado), III (solto e completamente destacado), IV (perda de contato
do fragmento com a superfície articular).
- Classificação ICRS (RNM da osteocondrite): I (alteração de imagem), II (fragmento definido),
III (alo em torno), IV (alo circunda o fragmento), V (fragmento solto).
- Classificação Insall-Outerbridge (estabilidade da lesão): I (edema e amolecimento), II (fissuras
estáveis), III (fibrilações – flap que permanece ligado ao leito), IV (corpo livre com exposição
subcondral).
- Classificação Hall (artrogripose):
. I (membros): Amioplasia (também conhecida como AMC, é a forma mais comum; esporádica;
não há alterações cognitivas; há atrofia dos membros e com tendência das deformidades
distais serem mais graves e rígidas), Artrogripose Distal (autossômica dominante), Sinsotoses.
. II (membros + face): Pterígio múltiplo, Osteocondrodisplasias, Síndrome Freemam-Sheldom,
Mucopolissacaridoses (defeito enzimático que leva a acúmulo de glicogênio).
. III (membros + SNC): Anomalias cromossômicas (trissomias), Síndrome alcoólica fetal.
- Tipos de PBO:
. Alta (Erb-Duchene; C5-C6): 75% casos; 90% recuperam totalmente; acomete principalmente
n. supraescapular (MR) e n. torácico longo (serrátil ant); braço em RI + cotovelo em E +
antebraço pronado + polegar fletido (preserva a mão) + escápula alada + Moro assimétrico.
. Baixa (Klumpke; C8-T1): rara; acomete apenas mão (reflexo preensão ausente) e antebraço.
. Total: 50% evolução desfavorável; todo MS flácido e sem sensibilidade.
- Classificação Narakas: grupo I (C5-C6 com neuropraxia), II (C5-C7 neuropraxia a neurotmese
parcial; reflexo moro negativo), III (C5-T1 sem Horner ou C5-C6 com neurotmese ou avulsão),
IV (C5-T1 com Horner).
- Classificação Mallet-Gilbert: grau de limitação de Abdu-RE-RI-mão na nuca e boca, de I (mais
grave) a IV (preservada) na seqüela da PBO.
- Classificação Zancoli (seqüela de PBO no ombro): grupo I - subtipos A (contratura em adu-RI;
deformidade residual mais comum), B (adu-RI com subluxação posterior; sinal de Putti
(cotovelo 90º F + ombro adu-RE = se houver subluxação a borda sup-med da clavícula se
elevará) positivo), C (contratura em RE-abdu, devido fibrose do MR posterior), D (contratura
em abdução pura) e grupo II - paralisia flácida pura.
- Classificação Howard-King: I (dupla curva verdadeira, torácica D e lombar E), II (falsa dupla
curva, torácica D e lombar E flexível), III (curva torácica maior), IV (curva tóraco-lombar única),
V (dupla curva torácica).
- Classificação Lenke: 1 (curva torácica principal), 2 (dupla torácica), 3 (dupla maior), 4 (tripla
maior), 5 (tóraco-lombar) ou 6 (tóraco-lombar + torácica maior).
. Modificador lombar: A (linha ascendente a partir do sacro passa entre os pedículos), B (linha
passa sobre os pedículos), C (linha passa lateral aos pedículos).
. Modificador sagital torácico (T5-T12): negativo (cifose < 10º), normal (cifose 10-40º) ou
positivo (> 40º cifose).
- Classificação Risser (ossificação da apófise ilíaca, de lateral para medial): 0 (imatura), 1 (0-
25%), 2 (25-50%), 3 (50-75%), 4 (75-100%), 5 (fechada).
- Tipos Cifose Scheurman: torácica (75%; dorso curvo clássico; pequena chance de progressão;
centro de gravidade fica atrás de S1) ou tóraco-lombar (25%; causa mais dor do que
deformidade).
- Estágios de Brocher (cifose Scheurman): I (encunhamento e maior cifose; 9-12 anos)  II (dor
e fadiga; 12-18 anos)  III (fase adulta tardia).
- Classificação Sillence: I (leve; 65%; autossômica dominante ou mutação esporádica; 20-30
fraturas antes da puberdade, quando melhora; subtipo IB tem dentinogêse imperfeita), II
(grave; 10%; fraturas pré-natais e morte perinatal), III (moderado-grave; 20%; maioria não
deambula; cerca de 20 fraturas até 1 ano e 100 até a puberdade; deformidades residuais), IV
(moderada; 5%; fraturas na infância e senilidade; subtipo IVB tem dentinogêse imperfeita), V-
VII (novos tipos com fenótipo similar, sem envolver colágeno I; calos hiperplásicos).
- Classificação Hanscom (OI): A (leve, mantém contornos vertebrais), B (encurvamento dos
ossos longos com cortical larga), C (encurvamento com cortical fina e protrusão acetabular), D
(cistos metafisários e fechamento fisário aos 15 anos), E (ausência de corticais, cifoescoliose
grave), F (incompatível com a vida).
- Classificação Bleck (quanto à flexibilidade do MTT varo/aduto) I (correção passiva além do
neutro e ativa até neutro), II (correção passiva até neutro), III (deformidade rígida).
- Classificação quanto ao grau de deformidade do MTT Varo (através de uma linha passada
pela borda interna do calcanhar): normal (passa pelo hálux), discreta (entre o hálux e o II
dedo), moderada (pelo II dedo), grave (além do II dedo).
- Classificação Hamanish (pé tálus vertical): I (associado com mielomeningocele), II
(artrogripose), III (síndromes de malformações congênitas), IV (anomalias cromossômicas), V
(idiopático).
- Classificação Boyd-Andersen (PS congênita tíbia): I (angulação sem fratura), II (displásica,
extremidades em “ponta de lápis”; mais associada com NF e mais comum), III (cística), IV
(esclerótica), V (pseudartrose da fíbula), VI (neurofibroma intra-ósseo).
- Classificação Crawford (PS tíbia): I (encurvamento), II (encurvamento com estreitamento e
esclerose do canal medular), III (lesão cística ou pré-fratura), IV (pseudartrose franca).
- Classificação Kalamchi-Dawe (hemimelia tibial): I (ausência total; tratar com desarticulação
joelho), II (1/2 distal tíbia ausente, com ou sem joelho articulado; tratar com fusão tibio-fibular
+ amputação Syme ou Ilizarov), III (tíbia encurtada com diástase sindesmose no tornozelo;
tratar com sinostose +/- amputação Boyd).
- Classificação Achterman-Kalamchi (hemimelia fibular): IA (fíbula toda presente, encurtada e
pequena com o pé valgo; tratar com calçado compensatório + alongar tríceps e fibulares +
órtese noturna), IB (ausência de até ½ fíbula proximal com o pé eqüino-valgo; tratar com
correção pé + alongamento com Ilizarov), II (total ou apenas fragmento fibrocartilaginoso
presente; Ilizarov ou amputação de Syme que, ao contrário de Boyd, não preserva o calcâneo).
- Classificação Leveuf-Pais (luxação congênita joelho): I (subluxação anterior, joelho pode ser
fletido até 45-60º; tratar com manipulação gessada, seguida de Pavlik), II (subluxação
moderada, joelho em hiperextensão 20-40º e pode ser fletido a neutro; tratar com
manipulação +/- alongamento quadríceps), III (luxação anterior completa; tratar com redução
aberta para capsulotomia + alongamento quadríceps + reconstrução LCA).
- Classificação de Watanabe (menisco discóide): incompleto (menisco maior que o normal com
inserção normal), completo (preenche todo o planalto tibial, com inserção normal) ou
Wrisberg (não possui fixação adequada, fixado no corno posterior apenas pelo LMFP de
Wrisberg; hipermóvel - desloca medial na extensão joelho).
- Classificação Hamanish (FCC): I-II (fêmur curto), III-V (DFFP, forma mais rara e complexa).
. Classificação Aitken (FCC): A (fêmur curto com coxa vara, quadril estável; tratar com
alongamento), B (não há colo e grande trocanter, acetábulo pouco displásico; tratar com Van
Ness), C (diáfise encurtada e sem cabeça/acetábulo; tratar com fusão íleo-femural +
amputação Syme), D (muito curto ou ausência total).
- Classificação Gillepsie (FCC): I (tipo A no nível ou abaixo 1/3 médio tíbia contralateral;
alongamento é possível), II (tipo A-B-C entre joelho e 1/3 médio tíbia), III (ausência subtotal,
nível acima do joelho contralateral).
- Classificação Cavendish (Sprengel): I (ombros nivelados e deformidade quase invisível), II
(deformidade visível sem roupas), III (ombro elevado 2-5 cm), IV (ombro muito elevado).
- Classificação Feil: I (fusão maciça de várias vértebras), II (fusão de apenas 1 ou 2 espaços com
presença de hemivértebras; autossômico dominante – C2-C3), III (associada com fusões
torácicas e/ou lombares).
- Classificação Swanson (MS é formado entre 4ª-8ª semana): I (falha na formação; mão torta),
II (falha na diferenciação; sindactilia), III (duplicação; polidactilia), IV (sobrecrescimento;
gigantismo), V (crescimento insuficiente; braquidactilia) VI (bandas de constrição), VII
(anomalias generalizadas).
- Classificação Bayne-Kluge (mão torta radial): I (hipoplasia rádio distal e polegar), II (agenesia
fise distal + proximal, ulna já arqueada, todo o rádio com hipoplasia), III (agenesia 2/3 distais
rádio) e IV (agenesia total; mais comum e associado com agenesia polegar).
- Classificação Cleary-Omer (sinostose radio-ulnar congênita): tipo 1 (sinostose verdadeira
“sem cabeça” em que há fusão rádio-ulnar sem interposição óssea), 2 (articulação rudimentar
com cabeça radial luxada posterior), 3 (rara; ligamento interósseo mais curto).
- Classificação Ogden (mão torta ulnar): I (hipoplasia da ulna com epífise distal completa), II
(ausência parcial da ulna), III (ausência total da ulna).
- Tipos de polidactilia: pré-axial (polegar; Wassel I (FD bífida), II (FD duplicada), III (FD duplicada
e FP bífida), IV (FP FD duplicadas; mais comum), V (FD FP duplicadas e MTC bífido), VI (FD FP
MTC duplicados), VII (polegar trifalângico)), axial (central) ou pós-axial (V dedo; mais comum;
Sterling-Turek I (massa extra de partes moles que não possui conexão óssea), II (parte do dedo
duplicado com componentes ósseos), III (dedo todo duplicado inclusive com seu MTC)).
- Classificação da Sindactilia de acordo com a formação de membrana de pele em completa
(chega até o final da FD) ou incompleta e com a presença de fusão óssea em simples ou
complexa (há fusão óssea).
- Classificação Gledhill-Roberts (osteomielite subaguda): 1 (metafisária central em saco-
abocado, semelhante granuloma eosinofílico; subtipo B com esclerose cortical), 2 (metafisária
excêntrica com erosão cortical em saco-abocado), 3 (reação cortical e periosteal, semelhante a
osteoma), 4 (difusa na diáfise com reação periosteal intensa, semelhante Ewing), 5 (epifisária),
6 (corpo vertebral).

Classificações Ortopedia
- Classificação Neer (fases/estágios evolutivo MR): I (inflamação, edema e hemorragia
reversível em jovens devido esporte/trabalho), II (fibrose e tendinite com espessamento e
risco de progressão em indivíduos 25-40 anos), III (lesão completa em > 40 anos).
- Classificação Bigliani (morfologia do acrômio): I (plano), II (curvo) e III (ganchoso).
- Classificação da gravidade lesão MR (Snyder-Scoy):
. A (parcial articular) e B (parcial bursal): 1 (fibrilação < 1 cm), 2 (fibrilação e lesão < 2 cm), 3
(lesão envolvendo a superfície < 3 cm), 4 (rotura parcial severa).
. C (completa): 1 (puntiforme), 2 (< 3 cm), 3 (3-4 cm com retração da borda), 4 (maciça - 2 ou
mais tendões com retração).
- Classificação da ruptura MR: etiologia (traumática ou degenerativa), localização (bursal,
articular (melhor prognóstico por ser mais vascularizada e mais comum) ou intratendinosa) e
profundidade (total ou parcial).
- Classificação Gartsman (tamanho da lesão parcial MR): I (< 25% ou 3 mm), II (25-50% ou 3-6
mm) ou III (> 50% ou 6 mm).
- Classificação Bateman (tamanho da lesão total MR): pequena < 1 cm, média 1-3 cm, grande
3-5 cm e maciça > 5 cm.
- Classificação Patte (retração da lesão MR): I (permanece próximo à tuberosidade), II (até
metade/centro da cabeça), III (até o pólo superior da glenóide ou acrômio), IV (medial à
glenóide; modificada).
- Classificação Goutallier (degeneração gordurosa MR): 0 (N), 1 (pequenas estrias de gordura),
2 (proporção menor de gordura em relação ao músculo), 3 (proporção gordura-músculo igual),
4 (maior proporção de gordura).
- Classificação Visotsky-Basamania-Seebauer (artropatia MR): I (centrada com mínima
migração superior; A estável, B instável) e II (não-centrada; A estabilidade limitada, B instável
com a cabeça migrada).
- Classificação Hamada-Fukuda (artropatia MR): I (distância acrômio-umeral > 6 mm), II (< 6
mm), III (acetabulização do acrômio), IV (estreitamento gleno-umeral associado), V (colapso da
cabeça).
- Classificação Snyder (SLAP): I (fibrilação/frangeamentos na inserção CLB), II (destacamento
CLB), III (ruptura em alça de balde do lábio), IV (extensão da lesão ao CLB), V (destacamento
CLB com ruptura ant-inf de Bankart associada; modificada por Maffet), VI (lesão radial tipo
flap), VII (extensão para LGUM), VIII (estende posterior), IX (estende ant-post), X (lesão MR
associada).
- Classificação tendinite calcárea quanto ao tamanho (pequena 0,5 mm, média 0,5-1,0 mm,
grande > 1 mm), duração (aguda, subaguda, crônica) e fases (pré-calcífica/metaplasia 
calcificação (subdivide em formação (dor indolente ou ausente; hiperdensidade homogenia)
repouso  reabsorção (dor aguda devido tendinite e bursite química associada; depósito
mal definido, aspecto de nuvem))  pós-calcificação/reconstituição).
- Classificação Matsen (instabilidade ombro): traumática (unidirecional, Bankart, cirúrgica) ou
atraumática (multidirecional, bilateral, hiperfrouxidão, reabilitação ou cápsula
inferior/intervalo rotador).
- Classificação Nirschl (epicondilie): I (quadro agudo reversível e sem degeneração
angiofibroblástica; pouca dor), II (invasão angiofibroblástica parcial; dor intensa com
atividade), III (ruptura cápsulo-tendínea, com acometimento articular; dor ao repouso).
- Classificação artroscópica (epicondilite): I (cápsula íntegra), II (lesão linear), III (lesão capsular
completa).
- Classificação rigidez cotovelo: alterações extrínsecas (contratura capsular/muscular,
ossificação heterotópica – ocorre mais anterior, no braquial), intrínsecas (aderências,
incongruência articular) ou mista (maioria); ADM 0-30º (muito grave), 30-60º (grave) e 60-90º
(moderado); para boa função é necessário ADM F-E 30-130º e P-S 50º.
- Classificação Dellon McGowan (túnel cubital): leve (parestesia intermitente, fraqueza
subjetiva), moderada (sensibilidade vibratória diminuída, fraqueza pinça/preensão
mensurável), grave (discriminação de 2 pontos anormal, atrofia intrínsecos).
- Classificação Delon McKinnon (STC): leve (sintomas intermitentes), moderada (fraqueza
subjetiva e redução da sensibilidade vibratória), grave (atrofia e redução sensibilidade
discriminativa).
- Classificação Lichtman Kienbock: I (RX normal, às vezes com pequena fratura, RNM alterada),
II (esclerose SL), IIIA (colapso SL sem instabilidade cárpica), IIIB (rotação/hiperflexão E – sinal
do anel), IV (artrose).
- Classificação Eaton Rizartrose: I (RX N, subluxação ao esforço), II (esclerose subcondral,
pequena redução espaço articular, osteófito < 2 mm), III (pinçamento intenso, subluxação >
1/3, osteófito > 2 mm), IV (artrose E-T).
- Classificação Tubiana (Dupuytren): 0 (0º, nódulos e cordões), I (0-45º déficit extensão
somando-se MTC-F e IF), II (45-90º), III (90-135º), IV (> 135º).
- Classificação Verdan (Dupuytren): I (nódulo), II (cordão), III (não extende MTC-F), IV (flexão
total).
- Fases Luke (Dupuytren): proliferativa (há aumento na produção colágeno tipo III e
predomínio de miofibroblastos levando a tensão nos cordões; cordão espiral fibroso é
formado pela banda pré-tendinosa, banda espiral (controverso), lâmina digital lateral e
ligamento Grayson)  involução (contração; predomínio de colágeno III sobre o I)  residual
(predomínio de fibroblastos).
- Classificação gatilho: I (nódulo doloroso), II (gatilho que reduz espontaneamente), III (gatilho
reduz passivamente com auxílio contralateral), IV (gatilho fixo).
- Classificação Nalebuff (pescoço de cisne): I (mobilidade mantida e ao corrigir IFP corrigi-se a
IFD), II (IFP somente é fletida ao fletir MTC-F), III (flexão IFP impedida, Bunnel positivo), IV
(rigidez e destruição articular).
- Classificação Modic (avaliação do platô terminal na RNM): 0 (N), 1 (neovascularização, vista
por hiposinal T1 e hipersinal T2; maior VPP para indicar que a causa da lombalgia é
discogênica), 2 (transição cartilagem-gordura, hipersinal T1), 3 (esclerose, hiposinal T1 e T2).
- Tipos de hérnia discal: anterior (assintomática), post-lat (mais comum, pois LLP é mais fraco
neste ponto; irrita o plexo sensitivo da vértebra inferior), foraminal (irrita a raiz superior da
lombar), extraforaminal (logo após o formen; irrita a raiz superior da lombar), central/mediana
(causa mielopatia); pode ainda ser dividida em contida (encarcerada), protrusa, extrusa ou
seqüestrada (livre dentro do canal).
- Classificação Arnoldi (estenose canal): A (congênita), B (adquirida; subtipos degenerativa,
espondilolítica, iatrogênica, pós-trauma, metabólica e tumoral).
- Tipos Estenose: central (hipertrofia ligamento amarelo; degenerativa; mais claudicação),
lateral (defeito par articularis, escoliose, hérnia foraminal; mais ciática) ou mista (principal).
- Grau de escorregamento de listese Meyerding: I (<25%), II (25-50%), III (50-75%), IV (>75%), V
(ptose vertebral).
- Classificação Wiltse-Newman-Endes-Macnab: I (displásica; rara), II (ístmica; A = falha genética
no pars, B = pars alongada e intacta, C = fratura aguda), III (degenerativa), IV (fratura que não
no pars), V (patológica, como tumor e paget, por exemplo).
- Classificação Howard-King: I (dupla curva verdadeira, torácica D e lombar E), II (falsa dupla
curva, torácica D e lombar E flexível), III (curva torácica maior), IV (curva tóraco-lombar única),
V (dupla curva torácica).
- Classificação Lenke: 1 (curva torácica principal), 2 (dupla torácica), 3 (dupla maior), 4 (tripla
maior), 5 (tóraco-lombar) ou 6 (tóraco-lombar + torácica maior).
. Modificador lombar: A (linha ascendente a partir do sacro passa entre os pedículos), B (linha
passa sobre os pedículos), C (linha passa lateral aos pedículos).
. Modificador sagital torácico (T5-T12): negativo (cifose < 10º), normal (cifose 10-40º) ou
positivo (> 40º cifose).
- Tipos Cifose Scheurman: torácica (75%; dorso curvo clássico; pequena chance de progressão;
centro de gravidade fica atrás de S1) ou tóraco-lombar (25%; causa mais dor do que
deformidade).
- Estágios de Brocher (cifose Scheurman): I (encunhamento e maior cifose; 9-12 anos)  II (dor
e fadiga; 12-18 anos)  III (fase adulta tardia).
- Classificação Ficat-Arlet: 0 (clínica, RX e cintilo N; aumento pressão intra-óssea, RNM positiva
ou doença contralateral), 1 (clínica presente + cintilo hipocaptante + RX N), 2A (esclerose
trabecular, cistos, cintilo hipercaptante), 2B (sinal crescente), 3 (seqüestro e perda
esfericidade), 4 (colapso, redução espaço articular e acometimento acetabular).
- Classificação IFA: PINCER (mulher de meia-idade, lesão da cartilagem é secundária, lesão
labral tende a ser fissura e RX mostra coxa profunda ou retroversão acetabular) e CAME
(homem atleta, lesão da cartilagem ocorre primeiro, lesão labral tende ser avulsão anterior e
RX mostra cabeça com osteófitos ou deformidade em “pistol grip”, onde a transição cérvico-
cefálica é convexa, ao invés de côncava).
- Classificação Bombelli (coxartrose):
. Etiologia: 1 (mecânica), 2 (metabólica), 3 (combinada).
. Morfologia: 1 (supero-externa com tendência a subluxação lateral; causada por DDQ, Perthes
e EPF), 2 (ínfero-interna com volumosos osteófitos marginais inferiores), 3 (concêntrica com
perda uniforme do espaço articular e cabeça esférica), 4 (interna com aumento do contato
cabeça-fundo acetabular, varismo e tendência a protrusão; causada por osteoporose,
osteomalácia e AR).
.Reação Biológica: 1 (atrófica), 2 (normotrófica), 3 (hipertrófica).
. ADM: 1 (rígida; F < 30o, abd/ad 0o), 2 (hipomóvel; F 30o-60o, abd/ad < 15o), 3 (móvel; F > 60o,
abd/ad > 15o).
- Classificação Kellgren-Lawrence: 1 (possível estreitamento e articular), 2 (estreitamento
articular estabelecido inferiormente, osteófitos nítidos, esclerose leve), 3 (estreitamento
articular acentuado, esclerose, osteófitos pequenos, cistos e deformidades), 4 (perda do
espaço articular, importante esclerose, cistos e deformidade).
- Classificação de DeLee (zonas de radioluscência na soltura ATQ): fêmur 1 (lateral proximal), 2
(lateral médio), 3 (lateral distal), 4 (distal central), 5 (medial distal), 6 (medial médio), 7 (calcar)
e acetábulo 1 (lateral), 2 (central) e 3 (inferior).
- Classificação Paproski para soltura:
. Deficiência Femural: I (perda proximal mínima), II (perda metafisária com istmo intacto), III
(defeito meta-diafisário), IV (grande defeito, canal alargado).
. Deficiência Acetabular: I (sem deformação), II (esclerose e pequeno alargamento, ainda capaz
de sustentar a cabeça e migração com 50% contato; A migração sup-lat, B sup-med, C medial),
III (perda óssea > 2 cm nas colunas no íleo e ísquio).
- Critérios para soltura ATQ O’Neil-Harris: definitiva (migração implante, radioluscência > 2 mm
ou nova ou progressiva, quebra implante, fratura manto de cimento), prováveis
(radioluscência < 2 mm, cintilografia Tc99 positiva na fase tardia).
- Classificação Fitzgerald (ATQ infectada): I (infecção aguda < 4 semanas), II (infecção 6-24
meses, quadro mais indolente), III (infecção > 2 anos PO, com quadro de pioartrite clássica).
- Classificação Strada (ATQ infectada): I (cultura intra-operatória positiva; dar ATB EV 6
semanas), II (< 3 semanas; debridar), III (> 3 semanas; revisar em 1 ou 2 tempos), IV (> 2 anos
PO, secundário a um abscesso dentário, por exemplo; se fixa apenas ATB e se solta debridar).
- Classificação Vancouver: A (trocantérica; AL = conservador; AG = cerclage se > 0,5 cm desvio),
B (haste; mais comum; 1 (haste estável) = placa com parafuso e cabo de cerclage; 2 (haste
instável) = revisão com haste longa de fixação distal +/- cimento; 3 (haste solta com estoque
ósseo ruim) = haste longa + enxerto ou aloenxerto), C (abaixo da haste; placa DCP, DCS ou
bloqueada).
- Classificação Brooker (ossificação heterotópica): I (ilhas de osso em partes moles), II (osso
com intervalo > 1 cm entre superfícies ósseas), III (intervalo < 1 cm), IV (anquilose).
- Classificação Merchant: 1 (trauma; A luxação aguda, B traumas repetidos, C seqüela), 2
(displasia; A compressão lateral, B subluxação crônica, C luxação recidivante (mais comum), D
luxação crônica habitual ou permanente), 3 (condromalácia), 4 (osteocondrite dissecante), 5
(plica sinovial), 6 (iatrogênica).
- Classificação Wiberg (anatomia patelar): I (10%; facetas laterais e mediais côncavas e
simétricas), II (65%; faceta medial menor e mais convexa), III (25%; faceta medial quase
inexistente e com perda da concavidade), IV (modificada Baumgart; ausência da faceta
medial).
- Classificação Dejour (displasia tróclea): I (côndilos simétricos, ocorrendo cruzamento da linha
de fundo na parte mais alta da tróclea), II (côndilos assimétricos, ocorrendo cruzamento
primeiro no côndilo medial (mais distal) em seguida no lateral), III (côndilos simétricos, com
cruzamento mais inferior).
- Graduação da dor em lesões por sobrecarga (Blazina): I (após atividade intensa), II (durante
atividade), III (reduz desempenho), IV (incapacidade), V (dor mesmo sem atividade).
- Classificação Kosshino-Aglietti (NAV joelho): I (RX N), II (leve achatamento do côndilo), III
(radioluscência com área de esclerose), IV (seqüestro e deslocamento subcondral), V (seqüela
em varo-valgo e sinais de artrose).
- Classificação de Ahlback (artrose com varo): I (redução espaço articular), II (obliteração
espaço articular), III (contato ósseo < 5 mm ou 50%), IV (contato ósseo 5-10 mm ou 50-100% e
osteófito posterior no perfil; modificada por Goodfellow-Keyes), V (subluxação).
- Classificação de Dejour: I (pré artrose, acometimento da cartilagem articular sem envolver
osso subcondral), II (pinçamentos, esclerose e osteófitos), III (desequilíbrio articular instalado
durante o apoio monopodal - genovaro com tíbia RI), IV (artrose femuro-patelar).
- Classificação de Outerbridge (artroscópica para gonartrose): I (edema e amolecimento), II
(fissuras estáveis, < 1,3 cm2), III (fibrilações – flap que permanece ligado ao leito, > 1,3 cm2), IV
(corpo livre com exposição subcondral).
- Fratura periprotética ATJ:
. Classificação Felix para tíbia (0,4-1,7%): I (platô), II (perihaste), III (distal à haste) ou IV (TAT) +
A (prótese fixa), B (soltura) ou C (intra-operatória); maioria é conservadora e S/N fixar com
parafuso, placas e amarrios e revisar (em tipo I ou instáveis).
. Classificação Goldberg para patela (0,2-5,4%): I (pólo superior sem comprometer o implante e
o mecanismo extensor), II (pólo superior comprometendo implante ou mecanismo extensor),
IIIA (pólo inferior com lesão tendão patelar), IIIB (pólo inferior sem desvio), IV (fratura-
luxação); maioria tratada conservador (banda de tensão não é recomendada, exceto em
ruptura do mecanismo extensor e desprendimento da prótese).
. Classificação Rorabek-Lewis para SC fêmur (0,3-2,5%): I (sem desvio), II (desviada), III (com ou
sem desvio com falha da prótese); fixar com placa bloqueada (principal), HIM retrógrada ou
placa lâmina (DCP não é boa opção).
- Classificação Gerard Engh (Anderson Clinic – soltura asséptica ATJ): 1 (altura óssea
preservada), 2 (perda da altura confinada à epífise), 3 (defeito metafisário extenso).
- Classificação Mann: leve (MTT-F 15-20º, I-II MTT 9-11º e sesamóide < 50% subluxado),
moderado (MTT-F 20-40º, I-II MTT 11-16º e sesamóide 50-75% subluxado), grave (MTT-F > 40º,
I-II MTT > 16º e sesamóide > 75% luxado).
- Classificação Smith (grau de desvio do sesamóide tibial no hálux valgo): 0 (localizado medial
ao eixo mecânico), 1 (cortado pelo eixo mecânico até 50% para medial), 2 (cortado pelo eixo
mecânico > 50% para lateral), 3 (luxação lateral completa).
- Classificação Regnauld (hálux rigidus): I (espaço articular preservado e osteófitos laterais, dor
intermitente e 40º E), II (redução espaço articular, perda 75% ADM), III (rigidez).
- Classificação Valente (graduação pé plano pela podoscopia): 1 (largura do istmo corresponde
1/2-2/3 da largura antepé), 2 (largura istmo 2/3-1 largura antepé), 3 (largura istmo > largura
antepé), 4 (surge arco lateral).
- Classificação Johnson (Disfunção TP pela RNM + clínica): grau I (tenossinovite leve sem
deformidade e sem lesão parênquima tendão), II (tendinite com microrupturas e deformidades
ainda redutíveis, além de alterações secundárias em ligamentos, cápsula e articulações), III
(degeneração, alteração articular e deformidade fixa), IV (degeneração tibiotársica e deltóide
incompetente; modificado por Myerson).
- Classificação Valenti (grau de pé cavo pela podoscopia): 0 (N), 1 (margem lateral atenuada), 2
(margem lateral com pequena interrupção), 3 (impressão plantar lateral não existe).
- Classificação para CMT: tipo 1 (50%; maioria autossômica dominante; mais em homens,
progressão lenta), 2 (20%; mutações novas ou autossômica recessiva; acomete mais MMSS e
causa menor fraqueza), 3 (forma severa e precoce; recessiva ligada X; só afeta homens), 4
(recessiva), 5 (associado a atrofia n. ótico; dominante), 6 (associado a retinite pigmentosa;
raros).
- Classificação Puddu (Tendinite Calcâneo): Não-Insercional (I (peritendinite; infiltrado
inflamatório e espessamento apenas no paratendão, preservando aspectos normais do
tendão), II (peritendinite + tendinose; apresenta regiões degeneradas), III (pantendinose
degenerativa)) e Insercional (Entesopatia).
- Classificação do pé em risco (Brodie): 0 (DM), 1 (alteração no monofilamento), 2
(deformidade associada), 3 (hiperceratose).
- Classificação Wagner: 0 (N), 1 (úlcera superficial), 2 (tecido profundo sem alcançar osso), 3
(osteomielite e/ou abscesso), 4 (gangrena antepé), 5 (gangrena pé).
- Classificação Brodsky: 0 (pele íntegra), I (úlcera pele sem atingir subcutâneo), II (até tendões
e cápsula, mas sem articulações e osso), III (osteomielite ou pioartrite).
- Classificação Sanders-Fryberg Charcot: I (destruição do antepé; deformidade primária), II
(tarsometatársicas; mais acometidas), III (naviculocuneiforme, talonavicular e
calcaneocubóide), IV (tornozelo e subtalar), V (calcâneo).
- Fases Eichenholtz Charcot: 0 (pé diabético insensível, edema e eritema com RX negativo ou
osteopenia)  I (fragmentação; processo inflamatório agudo com hiperemia, calor e edema
no pé; RX com fragmentação óssea e subluxações)  II (reabsorção óssea; coalescência dos
sintomas)  III (reconstrução; consolidação, remodelação óssea, anquilose, levando a
deformidades residuais).
- Estágios de Berndt-Harty (lesão condral tálus): I (fratura impactada), II (fragmento solto sem
desvio, parcialmente destacado), III (solto e completamente destacado, mas ainda na posição
anatômica), IV (perda de contato do fragmento com a superfície articular).
- Classificação Takura (artrose tornozelo): 0 (N), 1 (esclerose condral e osteófito), 2 (varo-
valgo), 3 (inclinação tíbio-talar com contato subcondral), 4 (degeneração total).
- Classificação Singh osteoporose: I (somente trabéculas compressivas principais do fêmur
proximal aparecem), II (trabéculas compressivas principais + tênseis secundárias), III
(trabéculas compressivas principais + tênseis secundárias + pouco das tênseis principais), IV
(trabecular tênsil principal reduzido), V (estão acentuadas trabéculas tênseis principais e
compressivas principais), VI (visíveis todos os grupos trabeculares, inclusive o trígono de Ward
– entre trabéculas compressivas primárias e secundárias).
- Tipos e fases da Doença Paget: ativa (lítica  mista  blástica/esclorótica) ou inativa;
monostótica ou poliostótica.
- Estadiamento Enneking (1980): grau + tamanho + metástase para tumores mesenquimais.
. Benigno: I (latente; crescimento lento e assintomático; área de esclerose e cápsula no redor),
II (ativo; crescimento moderado com expansão adjacente à zona reativa), III (agressivo;
sintomático e pouco inibido pelas barreiras naturais).
. Maligno: I (baixo grau; A = uni-compartimental (barreira natural), B = extra-compartimental),
II (alto grau; A = uni-compartimental, B = extra-compartimental), III (metástase).
- Tipos osteossarcoma: osteoblástico/convencional (principal), pequenas células,
condroblástico, fibroblástico, multicêntrico, endosteal (raro em bom), justacotrical/parosteal
(mais velhos, baixo grau, pouco agressivo e não responde a QT), periosteal (mulher de 20-30
anos, grau intermediário com predomínio de tecido cartilaginoso), telangiectásico (mais cístico
e lítico, semelhante a cisto aneurismático).
- Estadiamento Ewing: estágio I (solitário e intra ósseo), II (solitário e extra ósseo), III
(multicêntrico, mas confinado aos ossos afetados), IV (metástases á distância).
- Estadiamento AJCC: T (1 se < 5 cm, 2 se > 5 cm; A superficial, B profundo) N e M; estádio I
(T1-T2A, N0, M0, G1-G2), II (T2, N0, M0, G1-G3), III (N1 ou T2B, N0, M0, G3-G4), IV (M1).
- Classificação Huvos: I (< 50% necrose ou mínimo efeito após QT), II (50-90%), III (90-100%), IV
(100%, não se encontra área de tumor viável).
- Classificação Tomita (metástases coluna): I (lesão in situ anterior ou posterior), II (extensão
para o pedículo), III (invade as 3 colunas), IV (invasão epidural), V (invasão paravertebral), VI
(invasão vértebra adjacente).
- Score Mirels (> 8 indica fixação profilática): local - 1 MMS, 2 MMII, 3 pertrocantérica; dor - 1
leve, 2 moderada, 3 funcional; lesão - 1 blástica, 2 mista, 3 lítica; tamanho - 1 se < 1/3, 2 se
1/2-1/3, 3 se > 1/2.
- Classificação OMS tumor benigno: I (osso), II (cartilagem), III (TCG), IV (vascular), V (outros
TC), IV (pseudo).
- Classificação Campannacci TCG: I (borda bem limitada, cortical intacta; curetar + enxerto), II
(cortical moderadamente expandida; ressecar + enxerto), III (mal definida, não respeita
cortical e pode contaminar as partes moles; ressecção ampla).

Artrodeses
- Ombro: 30º F, 30º abdu e 30-40º RI.
- Cotovelo: 90º F (unilateral) ou 65/110º (bilateral).
- Punho: 15º E 5º DU.
- Punho – outras: triescafo de Watson (E-T-T; não é necessário reduzir SL, o principal é não
deixar E fletido), artrodese E-C (biomecânica semelhante à triescafo, mas com maior área
artrodesada), artrodese 4 cantos (SL-P-H-C após retirar escafóide).
- Trapézio-MTC: 40º oposição/abdução palmar.
- MTC-F polegar: 10º F, 10º pronação, 0º abdu-adu.
- IFP: 30-45º.
- IFD: 15-20º.
- Quadril: 20-40º F, 0-15º RE e 0-5º adu.
- Joelho: 10-15º F + 5-8º valgo + 5-10º RE.
- Tibiotársica: 5º valgo e 0º DF/FP.
- Tríplice Pé: subtalar + talonavicular (é a que mais ocorre pseudartrose) + calcâneo-cuboídeo
(pode ser preservada na dupla).
- MTT-F Hálux: 15º valgo e 10-15º DF.

Sinais, Ângulos e Valores Radiológicos


- Redução aceitável falange: avulsão ligamento-tendinosa com < 20% superfície, encurtamento
< 2-4 mm, desvio angular < 25º (tende desvio dorsal/angulação volar do ápice em extensão).
- Redução aceitável MTC: 0º desvio rotacional, encurtamento < 5 mm, angulação < 10º no II-III
e < 30º no IV-V (tende desvio volar/angulação dorsal do ápice em flexão).
- RX punho: verificar se há quebra das linhas de Gilula e cavalgamento entre as fileiras, razão
carpal alterada (N 0,51-0,57), sinal de Terry-Thomas (dissociação E-SL > 3 mm) e sinal do anel
(E sobreposto devido sua hiperflexão) no AP, enquanto no P ângulo E-SL N 30-60º, ângulo R-SL
15º e sinal do V de Taleisnik no E.
- Rádio distal: angulação ulnar de 22-25º (AP) e volar 11-14º (P) e comprimento 11-13 mm
(com 2 mm diferença comprimento rádio-ulna).
- Critérios de instabilidade: angulação dorsal > 20-25º (principal), cominuição dorsal, perda de
altura radial > 5-9 mm, intra-articular (degrau > 2 mm), osso osteopênico (idade > 60), perda
de redução após tratamento fechado, lesão da FCT.
- Critérios de irredutibilidade: fragmento volar no compartimento flexor (melone III com desvio
volar > 15º; necessário RAFI com placa volar), fragmento die punch (melone II; não pode ser
reduzido por ligamentotaxia uma vez que não há ligamentos/tendões inseridos), desvio
rotacional articular (melone IV), desvio articular > 2 mm após tentativa de redução.
- Redução aceitável rádio distal: comprimento radial 2-3 mm em relação ao punho
contralateral, inclinação neutra (0º), degrau intrarticular < 2 mm, perda de 5º inclinação ulnar
e alinhamento do carpo.
- Drop-sign (espaço ulno-umeral no perfil > 4 mm indicando lesão ligamentar cotovelo).
- Redução aceitável diáfise úmero: 20º antecurvato-recurvato, 30º varo-valgo, 15º rotação e 3
cm aposição (sendo o recurvato-valgo-RI mal-tolerados).
- RX ombro: AP real (filme a 45º para evitar sobreposição da cabeça na glenóide) + P + Axilar
(Velpeau se dor) +/- Stryker (ombro 120º F e 10º inclinação cefálica; para defeitos cabeça post-
lat, como HS e o coracóide), Axilar West-Point (paciente pronado com feixe em 25º inclinação;
para glenóide ant-inf – Bankart ósseo), Hill-Sachs (AP com RI braço; para defeito cortical post-
lat) e Apical Oblíqua (45º angulação e 45º inclinação cefálica; para glenóide e HS).
- Ângulo de Matta > 45º nas 3 incidências, formado entre uma linha vertical do centro de
rotação do acetábulo e outra do traço fratura; não é o ideal para parede posterior, indicado se
tamanho < 20-30% e ausência de impacção marginal.
- Sinal do esporão/SPUR: fratura dupla coluna no acetábulo no RX Obturatriz/RI.
- Quadril reduzido: linha Nelaton (entre EIAS-tuber isquiático contralateral) faz uma interseção
com a ponta do grande trocanter.
- Parafuso deslizante DHS deve estar no centro do colo cabeça no AP e P a 1 cm do osso
subcondral com a soma da distância TAD ponta-ápice AP + P < 25 mm (índice Baumgartner –
para evitar cutt-out) e evitando a zona ant-sup e post-inf de Kyle.
- Redução aceitável diáfise fêmur: até 5º desvio em todos os planos; RI, varo e recurvatum são
mal tolerados.
- Altura patelar: pólo inferior na altura linha blumensat e índices Insall-Salvati (comprimento
tendão – maior eixo patela; N = T/P 0,8-1,1), Blackburn-Peell (comprimento superfície articular
patela – linha que vai até o prolongamento anterior superfície articular tíbia; N = T/P 0,8) e
Caton-Deschamp (superfície articular patela – linha que vai até superfície articular tíbia; N =
T/P 0,8-1,2).
- TA-GT (sobreposição de imagens da TAT e garganta da tróclea; medida gráfica do ângulo Q; N
< 20 mm) e báscula patelar (inclinação ou tilt; ângulo entre eixo patelar e eixo bicondilar em
axial; avalia displasia troclear e hipotonia do quadríceps; N < 10-20º).
- Sinal do dente (esporão no pólo superior em lesão crônica (> 2 semanas) do quadríceps).
- Sinal de Rauber (saliência na borda do planalto tibial no RX) sugere lesão crônica de menisco.
- Duplo sinal LCP na RNM no corte sagital sugere lesão meniscal em alça.
- Sinal Steel (avulsão do LCL ou cápsula no planalto tibial lateral) tem associação significativa
com lesão LCA e ML.
- Sinal Pilligrini-Stieda: em lesões antigas LCM evidencia-se calcificações na sua origem.
- Redução aceitável tíbia diáfise: varo-valgo < 5º, antecurvato-recurvato < 5-10º, rotação < 5-
10º (RE mais tolerada), encurtamento < 1 cm, distração < 5 mm, aposição (contato cortical) >
50%.
- RX tornozelo: AP (deve ter sobreposição tíbio-fibular > 10 mm, espaço livre tíbio-fibular < 5
mm e congruência da tíbia e tálus - arco de Shenton) + P (domo talar deve estar centralizado
sobre a tíbia) + AP Verdadeira 15º RI (para a pinça ser vista de frente, já que fíbula é
posteriorizada em relação à tíbia; espaço livre medial < 4 mm e ângulo talo-crural (entre a
linha intermaleolar e superfície articular tíbia) 79-87º ou até 3º em relação tornozelo ileso).
- Ângulo de Bohler (intertuberositário entre a linha a partir do processo anterior até o ponto
mais alto da faceta posterior e uma linha tangenciando faceta posterior até a tuberosidade
posterior; essencial para mecanismo propulsor aquiles; N 20-40º) reduzido e ângulo de
Gissane (entre os dois pilares corticais em V, um na margem lateral da faceta posterior e outro
anteriormente até o esporão; N 95-105º ou 120-140º) aumentado indicam colapso da faceta
posterior na fratura calcâneo.
- Redução aceitável MTT: desvio < 10º A-P ou < 4 mm translação em qualquer plano e sem
encurtamento.
- Sinal de Gravata em Borboleta: indica desalinhamento facetário no perfil em fraturas da
coluna.
- RX Cotovelo criança: avaliar a gota de lágrima (sombra radiológica do coronóide, olecrano e
capitelo no P) e o sinal do coxim gorduroso (são 3 coxins – anterior (coronóide), posterior
(olécrano) e supinador (rádio proximal) – que ficam desviados devido ao hematoma fratura);
ângulo diáfiso-condilar (da linha diáfise ao côndilo lateral no perfil; N 30-45º), úmero-ulnar
(ângulo de carreamento; N 5-6º) e ângulo de Bauman (entre o eixo longitudinal da diáfise e
tangente à linha fisária capitelar no AP; N 12-20º; reduzido indica varo e vice-versa) são bons
parâmetros para avaliar redução, sempre comparando-se contralateral, assim como a linha
cortical anterior cruzar no centro do capitelo.
- Redução aceitável úmero proximal criança: até 70º e 100% translação em < 5 anos (e metade
destes entre 5-10) e até 20º e 50% translação em > 11 anos.
- Mecanismo antebraço criança: se antebraço pronado causa lesão mais distal (fratura
completa) ou em galho verde com flexão com desvio volar (angulação dorsal do ápice) e se
supinado lesão em extensão com desvio dorsal (angulação com ápice volar); fratura rádio
distal ocorre em geral com desvio dorsal (angulação volar do ápice) com componente
rotacional e quando há fratura ulna distal associada é comum aposição em baioneta;
monteggia I e IV e galleazzi ocorrem por queda com antebraço pronado.
- Redução aceitável antebraço criança: < 20º deformidade plástica (se < 4 anos), encurtamento
< 1 cm (se < 8-10 anos; aposição em baioneta não altera a rotação do antebraço), translação
100% e deformidade angular que corrija com crescimento (< 15-20º em até 9 anos e < 10º em
9-13 anos no antebraço, principalmente distal, onde há maior remodelação; < 20-25º desvio
dorsal no rádio distal; desvio dorso-volar é mais bem aceito que rádio-ulnar); desvio rotacional
não é aceito (avaliado no rx cotovelo pelo sulco bicipital rádio que deve estar direcionado
medial em 90º supinação – Evans; até 30-45º corrige em < 9 anos) por remodelar pouco e
restringir prono-supinação; limitação de ADM até 45º pós redução é aceitável em < 10 anos.
- Redução aceitável fêmur criança:
. < 2 anos: 30º varo-valgo e antecurvato-recurvato e 1,5 cm encurtamento.
. 2-5 anos: 15º varo-valgo, 20º antecurvato-recurvato e 2-3 cm encurtamento.
. 6-11 anos: 10º varo-valgo, 15º antecurvato-recurvato e 1,5 cm encurtamento.
. 11 anos a maturidade: 5º varo-valgo, 10º antecurvato-recurvato e 1 cm encurtamento.
- Redução aceitável tíbia na criança: em < 8 anos é aceitável 5-10º desvio angular em todos os
planos (recurvatum e valgo corrigem menos e rotação não corrige, sendo a RE mais tolerada),
translação 50% e cavalgamento-encurtamento < 1 cm.
- Redução aceitável tornozelo criança: desvio < 2 mm (pelo risco de fechamento fise) e
angulação de preferência 0º (SH III-IV) ou até 15º A-P, 10º valgo e 0º varo (SH I-II com > 2 anos
de potencial crescimento).
- Método estático de Graff: ângulo alfa (formado pelo cruzamento entre linha paralela ao íleo
e outra paralela ao teto ósseo) < 60º e beta (teto cartilagíneo; porção cartilaginosa do labrum
ao acetábulo lateral) > 77º indicam DDQ.
- Índice de Reimers: percentual da epífise fora do acetábulo, ou seja, no quadrante sup-lat de
Ombredami; 33-66% subluxação e > 66% luxado.
- Índice acetabular de Hilgenreimer: N < 30º em < 1 ano, < 20º em 2-3 anos e < 10º em 15
anos; ângulo formado entre H e linha paralela ao teto acetabular.
- Ângulo CE de Wiberg: < 20º indica DDQ; formado entre uma linha que sai perpendicular a H
do centro da cabeça e outra paralela ao rebordo acetabular saindo do centro da cabeça; usado
em > 5 anos.
- Tríade de Putti (quadril luxado): núcleo hipoplásico, lateralização da cabeça femoral e índice
acetabular elevado.
- Pavlik (100º F e 40-60º abdução) e GPP (90-110º F 45-60º ABDU 0-15º RE).
- Sinal da crescente (fratura subcondral - sinal de Caffey) na fase de fragmentação de Perthes.
- Sinais de quadril em risco em Perthes: gage em saco-abocado, calcificação lateral epífise,
subluxação lateral (principal), cistos metafisários (indica distúrbio potencial do crescimento
fisário) e horizontalização da fise (indica contratura em adução e desenvolvimento de
deformidade da cabeça); ainda são reversíveis.
- Sinais na EPF: Trethovan (linha de Klein, que tangenceia o bordo superior do colo, não cruza a
epífise no AP e/ou P), sinal do crescente de Steel (sobreposição da cabeça sobre o colo), sinal
do cajado (corcova de Herndon), ângulo de Southwick (ângulo entre uma linha da diáfise e
outra perpendicular à epífise; N 150º AP e 10º P) alterado.
- Eixo anatômico e mecânico no fêmur convergem 7º (que além disso tem 37º anteversão no
RN e vai reduzindo progressivamente até em torno de 10-15º).
- No ombro há no perfil retroversão umeral de 26-35º, anteversão escapular (em relação ao
tórax) 30-45º e retroversão glenóide 7º.
- Blount: ângulo MD Levine-Drennan > 15º (entre uma reta perpendicular ao eixo diáfise e uma
unindo os bicos da metáfise), razão do ângulo MD fêmur/tíbia < 1, ângulo tíbiofemural lateral
> 7º, ângulo de kling > 60º (mede a declividade do platô; entre uma linha que vai ao bico da
metáfise e outra da fise).
- Pé ângulos: talo-calcâneo (Kite) em AP (N 20-40º) e P (N 35-50º) reduzido em PTC/pé cavo e
aumentado em pé plano; tíbio-calcâneo em P (N 10-40º) reduzido em PTC; tálus-I MTT (Meary;
N 0-15º) em AP e P aumentado PTC/pé cavo/pé plano; pitch de inclinação calcâneo-solo (N 15-
30º; associado com contratura aquiles) reduzido no pé plano e aumentado no pé cavo;
talonavicular (Giannestras; N 60-80º; indica desvio medial do tálus) reduzido no pé plano.
- Barras társicas: talo-calcâneo (mais comum; 12-16 anos) há sinal do C de Lefleur e bico na
cabeça do tálus no P, enquanto na axial é possível ver a barra na faceta articular média
(melhor vista na TC); calcâneo-navicular (8-12 anos) é melhor vista em oblíqua ou por sinais
indiretos (proeminência tuberosidade navicular, sinal do nariz de tamanduá no P).
- Raquitismo: fise alargada (não calcifica), cortical fina, linhas Looser/pseudofraturas de
Milkman (linhas radiotransparentes transversas; microfraturas), metáfise em taça, diminuição
do trabeculado ósseo.
- Escorbuto: imagem fantasma (calcificação da hemorragia) e linha Fraenkel metafisária
(calcificação hiperdensa).
- Sinais RX indiretos de menisco discóide: alargamento espaço articular lateral, achatamento
côndilo lateral, hipoplasia espinha tibial, aparente elevação cabeça fíbula, ML visto em 3 cortes
consecutivos de 5mm na RNM sagital.
- Ângulo Hilgenreimer > 45º (HE; entre a linha H e a linha da fise) indica Coxa Vara do
Desenvolvimento; HE 45-60º deve-se observar; se ângulo HE > 60º, cérvico-diafisário < 100º ou
marcha em trendelemburg indicar osteotomia valgizante de Pauwel trocantérica.
- Lesões irreparáveis MR: intervalo acrômio-umeral < 7 mm, infiltração gordurosa Goutallier III-
IV, migração da cabeça e lesão maciça (controverso, pois se aguda traumática não C-I;
tamanho > 5 cm e > 2 tendões).
- Síndromes compressivas MMSS: supinador (arcada de Frohse (espessamento da fáscia do
supinador antes da entrada do radial; mais comum), conjunto arterio-venoso Henry, ERCC e
bandas fibrosas do supinador), pronador (entre o PR e FSD no lacertus fibroso (extensão
aponeurótica do bíceps) ou no ligamento (e não arcada) Struthers), cubital (arcada de
Struthers (septo intermuscular medial), ligamento de Osborne, cabeças do FUC e epicôndilo
medial/cúbito valgo), Wartenberg (entre BR e ERLC).
- US dinâmico (cada vez mais usado; se n. mediano com diâmetro < 10 mm praticamente exclui
STC e se > 12-14 mm tem grande chance de se tratar de STC).
- Dupuytran: indicar cirurgia em contratura MTC-F > 30º ou IF > 10º na fase residual.
- Camptodactilia: cirurgia indicada em deformidade > 45º F.
- Patologia dedos: gatilho (I > IV > V), dupuytran (IV > V > I > III), AR (MTC-F e IFP; tendão
extensor IV-V > FLP), sindactilia (III-IV > IV-V > II-III > I-II), polidactilia (V), Morton (3º EID).
- Instabilidade dinâmica na coluna é definida por > 4 mm translação anterior e/ou diferença >
10º em T1-L5 e > 15º em L5-S1 ou instabilidade estática (cifose lombo-sacra > 45º).
- TC na estenose: diâmetro canal no axial AP < 10-12 mm com área < 100 mm2 na lombar ou <
13 mm na cervical, forame no perfil com altura < 20 mm e largura < 8 mm; índice Pavlov-Torg
(razão do diâmetro canal neural cervical/diâmetro AP do corpo vertebral) < 0,8.
- RX Espondilolistese: AP (sinal do chapéu de Napoleão invertido - em ptose) + P (anterolistese,
sacro em domo, sinal de Ullman (linha perpendicular à borda anterior do sacro intercepta L5
em sua espondilolistese), slip angle de Boxall > 55º) + oblíquo (melhor para espondilólise –
sinal dos cachorros escoceses; o “pescoço do cachorro” de La Chapelle corresponde ao pars
articular).
- Risco de progressão espondilolistese: escoregamento > 50% (Meyerding III), ângulo Boxall >
55º (entre os platôs da vértebra superior e inferior), instabilidade dinâmica (> 4 mm translação
ou > 10º variação angular) e estática (cifose lombo-sacra > 45º), sacro em domo, L5
trapezoidal, crianças < 10 anos, sexo feminino, pacientes sintomáticos, hiperfrouxidão
ligamentar, espondilolistese displásica.
- Sinal do vácuo (hipertransparência) no disco no RX/TC indica hérnia.
- Escoliose: ângulo Cobb > 10º (entre o platô superior e inferior das vértebras terminais sem
rotação), ângulo costo-vertebral de Mehta com diferença > 20º (indica potencial de
progressão, principalmente na infantil); 20-40º colete e > 40º (imaturos) ou 50º artrodese.
- Sinais de alerta para causas secundárias escoliose: fáceis sindrômicas, manchas,
malformações associadas, alterações neurológicas, dor, padrão de curva que não seja T/T-L
dextro-convexa ou L sinistro-convexa.
- Fatores risco de progressão escoliose: mulher, potencial de crescimento (Risser 0-III,
cartilagem trirradiada ou ausência de menarca), ápice acima de T12 (curva torácica), curva
lombar > 30º e/ou torácica > 50º em maduros, curva > 20º em adolescente.
- O padrão fisiológico do balanço sagital da coluna primária (rígida) é cifose T 20-45º (ápice T7)
e S 25-40º e da coluna secundária (flexível) é lordose C 40º e L 50-70º (ápice L4).
- RX Scheurman: Cobb T5-T12 > 45º, vértebra trapezoidal (acunhamento anterior do corpo)
com > 5º/cada em pelo menos 3 consecutivas, nódulos de Schmorl (herniação discal
intraóssea), irregularidade das placas terminais (roídos de traças); espondilólise e escoliose
estão associadas em 30%; 50-75º com Risser < 3 OCTLS; > 70-75º artrodese.
- RX NAV Fêmur: hipertransparência sup-lat (1º sinal), sinal do crescente (patognomônica
radioluscência subcondral indicando colapso), seqüestro, aspecto de sela e subluxação;
alteração no ângulo kerboul (soma do arco área necrose AP + P) leve (< 150º), médio (150-
250º) ou grande (> 250º).
- RX para IFA: AP (determina versão acetabular - parede anterior deve cobrir menos da cabeça
que a posterior e os contornos se cruzarem sup-lat; sinal do cruzamento mais distal e projeção
da espinha isquiática na cavidade pélvica indicam retroversão) + P cross-table (melhor para
verificar offset da cabeça pelo ângulo alfa (entre uma linha que vai do centro da cabeça ao
centro do colo e outra à transição cabeça-colo; N < 50º) e cobertura acetabular), Ducroquet
(90º F e 30º abdu; traçar círculo em torno do centro da cabeça, sendo o excesso CAME) e
Lequesne (ortostase com 20º RI; mais para verificar a cobertura acetabular anterior).
- ATQ: osteotomia colo deve ser a 1,5 cm do trocanter menor e componenete acetábulo
colocado a 35-45º abdução e 15-20º anteversão.
- Offset/ressalto (distância centro cabeça ao centro longitudinal haste) pode ter 38-45 mm, se
menor musculatura fica frouxa (predispõe a impacto ósseo, luxação e marcha trendelemburg)
e se maior alonga o braço do momento da musculatura abdutora (aumentando o risco de
fratura e soltura – maior estresse haste/cimento; necessita menos força abdutora para
produzir o mesmo torque – diminui força compressiva na articulação).
- Transferência de forças ao osso: o carregamento axial do componente produz forças
uniformes ao osso, desde que haja uniformidade na superfície de contato; haste rígida (maior
módulo de elasticidade), grande diâmetro, longa e firmemente fixada (por cimento, fixação
distal ou revestimento totalmente poroso) leva a redução da transmissão de forças ao osso
proximal (causando reabsorção – stress shielding), enquanto o inverso leva a forças excessivas
no osso.
- Indicadores de prognóstico ruim na osteocondrite: lesão > 2 cm, localização incomum, dor e
derrame articular, dissecção (lesão instável), fise fechada, sinais de instabilidade RNM
(hipersinal homogêneo > 5 mm diâmetro, defeito focal > 5 mm na superfície articular, linha
transversa de hipersinal no osso subcondral, líquido sinovial (hipersinal) na interface
fragmento-osso).
- NAV joelho: lesão < 45% ou 3,5 cm2 tem bom prognóstico, enquanto > 50% ou 5 cm2 mau
prognóstico (assim indicado cirurgia).
- Passos ATJ: corte femoral com valgo 5-6º valgo e espessura 8-10 mm, cortes anterior e
posterior com rotação paralelo à linha transepicondilar de Whiteside (3º RE), corte tibial com
3-5º inclinação posterior, 8-10 mm espessura e alinhado rotacional com a TAT e corte patelar
devendo restar 12-15 mm de patela.
- Balanço ligamentar: varo (liberar LCM profundo  LCM superficial  pata de ganso SM 
LCP), valgo (liberar TIT no tubérculo Gerdy (único liberado na tíbia)  LCL  cápsula lateral 
tendão poplíteo e arqueado  LCP) e flexo (retirar osteófito e cápsula posterior  descolar
origem gastrocnêmio  remover osso adicional fêmur distal posterior).
- Cortes ósseos buscam janela/espaço em extensão (controlada pelo corte fêmur distal e tíbia)
e flexão (corte fêmur posterior e tíbia) simétricas; corte femural distal excessivo = frouxidão
em extensão, enquanto corte femural posterior excessivo = frouxidão em flexão, que se
compensados pelo aumento tamanho poli, limitam flexão ou extensão, respectivamente; caso
F = E (frouxa) aumentar espessura poli; caso F = E (tenso) aumentar corte tibial; caso F > E
cortar fêmur distal; caso E > F cortar fêmur posterior.
- Prótese com substituição LCP (menos desgaste polietileno, facilita maior correção – uma vez
se tratar de um LCP doente – e não ocorre o efeito gangorra da preservação LCP devido rool-
back excessivo) X retenção LCP (reduz estresse interface prótese-osso (LCP restringe
movimento translacional), roll-back mais eficaz, melhor função femuro-patelar (marcha mais
simétrica), mantém o feedback proprioceptivo e menor perda óssea).
- RX hálux valgo: avaliar ângulos de valgismo MTT-F (N < 15º), intermetatarsal I-II (N < 9º),
interfalangiano hálux (N < 6º) e articular MTT distal (DMMA avalia o desvio lateral; N < 10º).
- DMO: indicar em idade > 60-65, menopausa < 40 anos, corticoterapia > 6 meses,
anormalidade coluna (cifose com perda > 2,5 cm altura), HF, IMC < 20, 2 ou mais fatores de
risco e controle terapêutico; 1,0-2,5 DP indica osteopenia e > 2,5 DP osteoporose (70%
sensibilidade); não solicitar em intervalos < 2 anos.

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