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Ortopedia

- fratura de metáfise distal do radio com desvio


angular posterior do fragmento distal
Exame físico
- o radio distal é um dos ossos longos fraturados
com mais frequência - revela dor, edema e sensibilidade dolorosa no
antebraço distal
- fratura de Colles é a mais comum
- a fratura angulada e deslocada assemelha-se a um
- nos idosos, a fratura acontece com queda da garfo
própria altura
- a documentação da condição neurológica, com
- geralmente pessoas com mais de 50 anos e sexo especial na função do nervo mediano deve ser
feminino enfatizada

- fator de risco: osteoporose - a dor no cotovelo pode ser indicativa de


subluxação ou luxação da articulação radio-ulnar
proximal

Mecanismo de lesão
Exame complementar
- a maioria das fraturas no antebraço distal é
resultante de uma queda com a mão estendida e o - as incidências PA e lateral em geral demonstram
antebraço em pronação os fragmentos da fratura

- a quantidade de cominuição e a localização da - há deslocamento ou angulação dorsal do


linha de fratura dependem da força da queda e da fragmento distal
fragilidade (idade/osteoporose) do osso - existe frequentemente a impactação da cortical
- uma força de supinação costuma resultar em dorsal
fratura ulnar associada

Gisele Oliveira T12


- com forças mais intensas são vistas a cominuição  Fraturas de colo do fêmur: da cabeça, até a
da cortical distal do osso e a extensão intra- região intertrocanteriana
articular  Fraturas intertrocanterianas ou
transtrocanterianas do fêmur: entre os
trocanteres maior e menor
 Fraturas subtrocanterianas: abaixo do
trocanter menor

- fatores de risco:

 Idade
 Baixa ingesta de cálcio
Tratamento  Osteoporose
 Tabagismo
- as fraturas não desviadas e não anguladas, com  Alcoolismo
inclinação radial, inclinação volar e comprimento
 Drogas como corticoides
radial próximos do normal = imobilização

- para as fraturas desviadas, com perda do Fratura intertrocanteriana do fêmur


alinhamento anatômico normal, a redução fechada
- o número de fraturas de quadril e cirurgias teve
está indicada
um aumento significativo nos últimos anos
 Se instabilidade = cirurgia
- causas: aumento no número de idosos e
osteoporose
Complicações
- geralmente após 65 anos
- distrofia simpático reflexa
- 3x mais comum em mulheres
- consolidação viciosa da fratura (mais comum) 
consolidação fora da redução, consolidação - tratamento:
“errada”
 Conservador: sem desvio, paciente sem
- perda de redução condição cirúrgica
 Cirúrgico
- síndrome compartimental aguda

Fratura do colo do fêmur


- vascularização se dá pela artéria circunflexa
medial, ramo da a. femoral

Gisele Oliveira T12


 Faz a irrigação da parte proximal cabeça do  Cirúrgico
fêmur. Assim, quando há fratura, há o Osteossíntese
necrose vascular asséptica da cabeça do o Artroplastia
fêmur

- vascularização: pobre nas fraturas intracapsulares


– colo, dificultando a consolidação nesse local

- pacientes com essa fratura podem evoluir para


morte da cabeça femoral, pela necrose vascular

- complicações:

 Perda de redução
 Infecção
 TVP
 Não união óssea (pseudoartrose)
o Fraturas intracapsulares do colo
- quadro clínico:

 Dor e impotência funcional (não consegue


mexer o membro)
 Encurtamento discreto e rotação externa
do membro inferior afetado

- exame complementar:

 Radiografia do quadril AP e P
 Tomografia para as reconstruções
 RM

- problema crescente em idosos (65-75 anos)

- mais comum na presença de osteoporose

- incidência anual entre 63 a 105/100.000


- tratamento: habitantes
 Conservador: sem desvio, paciente sem - 4-5% de todas as lesões do esqueleto apendicular
condição cirúrgica

Gisele Oliveira T12


- mais comum em mulheres
Exame físico
Fatores de risco - dor

- idade - edema

- baixa ingesta de cálcio - equimose

- osteoporose - deformidade

- tabagismo - impotência funcional

- alcoolismo
Exame complementar
- drogas – corticoides
- radiografias

Mecanismo de trauma - tomografia

- idosos: lesões de baixa energia em pacientes com


osteoporose (75% trauma de baixa energia com
quedas da própria altura)

- m. superior em extensão

Locais de fratura
- o úmero proximal possui 4 segmentos anatômicos Tratamento
que podem ser fraturados:
- não cirúrgico (incruento ou conservador) –
 Tubérculo maior imobilização. Fraturas não desviadas ou com desvio
 Tubérculo menor mínimo entre os fragmentos – menor 1,0cm ou 45°
 Superfície articular
- cirúrgico (osteossíntese ou Artroplastia): fraturas
 Diáfise
desviadas
- todas as fraturas do úmero proximal são derivadas
do acometimento desses 4 fragmentos

Complicações
- infecção

- perda da redução

- pseudoartrose

Gisele Oliveira T12

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