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Pediátrica
ANDRE RAPOSO
???
TRAUMATOLOGIA PEDIÁTRICA
Anatomia da Fise
TRAUMATOLOGIA PEDIÁTRICA
REGRAS DA TRAUMATOLOGIA
•Radiografias das articulações adjacentes
ao foco de fratura
•Redução anatômicas das fraturas
articulares e das lesões fisárias
REGRAS DA TRAUMATOLOGIA
• Maior potencial de remodelar deformidades
• Fraturas articulares e das placas de crescimento
necessitam de redução anatômica
• Fraturas extra-articulares e extra-fisárias
necessitam de redução funcional
Características fisiológicas e anatômicas
importantes na ortopedia pediátrica
METABOLISMO
PLACA DE CRESCIMENTO
PERIÓSTIO ESPESSO
LASSIDÃO LIGAMENTAR
Lesões Fisárias
Introdução
• 14 anos / 11 e 12 anos;
Zona proliferativa:
• é a verdadeira responsável pelo crescimento longitudinal do osso, seus
condrócitos se organizam em colunas, fornecendo aspecto de
empilhamento de moedas quando observada em microscopia óptica
Zona hipertrófica:
• caracterizada pela presença de condrócitos volumosos
SEPARAÇÃO COMPLETA
ENTRE EPIFISE E DIAFISE
ATRAVÉS DA FISE (ZONA DE
CRESCIMENTO)
• RECÉM NASCIDOS, PRÉ ESCOLARES
• TRAUMAS DE BAIXA ENERGIA
Classificação de Salter-Harris
COMPRESSÃO DA FISE
•TRAUMA AXIAL
•LESÃO PODE NÃO SER
VISÍVEL AO EXAME
RADIOGRÁFICO
Classificação de Salter- Harris
Classificação de Salter-Harris (Ogden)
Prognóstico
Depende da:
• Gravidade da lesão;
• Idade do paciente;
• Fise lesada;
• Tipo radiográfico.
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
DESVIOS ACEITÁVEIS
•Desuso Radiação
Infecção Tumor
Deficiência Envolvimento
vascular neural
Outras causas de lesões fisárias
•Anormalidad Lesão
e metabólica térmicas
eletricidade Esforço
Compressão
Iatrogenia
longitudinal
Complicações
• Distúrbio do crescimento
Rigidez articular.
Consolidação viciosa.
Sobrecrescimento ou a hipoplasia da epífise são situações raras.
FRATURAS DO ESQUELETO
IMATURO
FRATURAS DA CLAVÍCULA
TOCOTRAUMATISMO
VELPEAU NÃO GESSADO
(1 SEMANA)
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
TIPOIA AMERICANA
(fraturas estáveis)
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
FRATURAS DIAFISÁRIAS DO ÚMERO
Raras
Redução funcional
Quando espiraladas pensar em maus tratos (trauma rotacional)
Lesão associada – nervo radial (mão em gota)
50% abaixo de 1 ano
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
FATURAS FREQUENTES
QUEDA SOBRE O MEMBRO SUPERIOR EM EXTENSÃO
SE COMPORTAM COMO ARTICULARES
MUITA ATENÇÃO AO STATUS NEUROVASCULAR
HEMATOMA ANTECUBITAL
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
Artéria braquial
Nervo mediano
Nervo radial
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
COMPLICAÇÕES
Lesão neurovascular
Bloqueio articular
Cubito varo
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
Fraturas de antebraço – Trauma direto ou queda sobre o membro em extensão
Dor
Edema
Deformidade
Limitação do ADM
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
Radiografias em AP e perfil (o ideal na traumatologia é que se tenha pelo menos duas
incidências, preferencialmente ortogonais entre si).
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
Fratura em galho verde – característica do esqueleto
Imaturo em função do periosteo espesso e grande
capacidade de deformidade elástica
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
Alta energia
Tríade de Waddell
Até 3 anos e adolescência
Pensar em maus tratos nos não deambuladores
Grande instabilidade (forças musculares)
FRATURAS DO ESQUELETO IMATURO
• I , III , IV , V
• 15% sexual
• 5% psicológico
• Crianças após um episodio não identificado de violência
• 35% de risco de sofrer nova lesão grave
• 5% de vir a falecer
Crianças que correm risco
• Mecânica
• Mais comum
• Socos • Sexual
• Pontapés
• Jogar a criança no chão
• Química
• Bebida alcoólica
• Térmica • Drogas
• Água fervente
• Ferro elétrico
• Cigarro
Diagnóstico
• Anamnese
• História vaga e contraditória
• Atraso na procura de atendimento
• História incompatível com as lesões
• Comportamento da criança
• Irritada ou agressiva
• Acentuadamente passiva/deprimida
• Temerosa, procura referência
• Alterações alimentares
Exame físico
• Equimoses e hematomas
• Abrasões
• Queimaduras
• Vergões
• Lacerações
• Cicatrizes
• Contusões – forte indicio de abuso
Manifestações clínicas
• Forte indício de abuso infantil
• Contusões longe de proeminências ósseas
• Contusões = nádegas, períneo, tronco, costas, abdome,
parte posterior das pernas, rosto, ouvidos, mãos,
pescoço
• Hematomas em bebês
• Podem ter formas ou configurações do objetos
utilizados (cinto, corda, cabide, grampeador,...)
• Classificação de Wilson:
• Diferentes estágios de cura:
• 0 a 3 dias = vermelho, azul ou roxa
• 3 a 7 dias = verde ou verde-amarelada
• 8 a 28 dias = amarelo ou amarelo-acastanhada
Manifestações clínicas
• Queimaduras:
• 10-20%
• Escaldadura, cigarro ou chamas
• Nascimento até 2-3 anos de idade
• Lesões genitais:
• Abuso sexual
• Fraturas diafisárias:
• 3 categorias:
• Transversais, espirais ou oblíquas, em alguns casos associadas a calo exuberante
• Várias lesões em estágios diferentes de consolidação
• Deformidades ósseas macroscópicas
Manifestações ortopédicas
• Outras fraturas:
• Costelas
• Posteriores ou póstero-laterais (T4 a T9)
• Diversos estágios de consolidação
• Coluna vertebral
• Esterno
• Clavícula
Diagnóstico diferencial
• Trauma acidental
• Sífilis
• Osteogênese imperfeita
• Osteomielite
• Fratura por estresse
• Tumores
• Raquitismo
• Leucemia
• Hipofosfatemia
• Doença neuromuscular
Tratamento
• Diagnóstico e documentação
• Radiografias do esqueleto
• AP/P de crânio
• AP/P coluna toracolombar
• AP de tórax e obliquas (costelas)
• AP/P de extremidades (mão e pés principalmente)
• Cintilografia óssea (fraturas ocultas)
• TC
• Tratamento
• Internação em local seguro
• Tratamento das lesões
Aspectos legais