Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LORRAINE A. D. OLIVEIRA – R3
ORTOPEDIA & TRAUMATOLOGIA – HEAPA
POR QUE O ESCAFOIDE TEM RISCO DE
PSA?
Extensa área de cartilagem ± 80% ➡️portanto pouco periósteo
Estreitamento radioescafoide
Estreitamento capitatosemilunar
Cistos
DISI
SCAPHOID NONUNION ADVANCED
COLLAPSE
SNAC
Estreitamento radioescafoide
Estreitamento capitatosemilunar
Cistos
DISI
Fragmento distal fletido
impacta no estiloide radial
Impacto entre o fragmento proximal
e o capitato
Progride pela articulação
mediocárpica
Articulação hamato--piramidal
Finalmente a radiossemilunar
AVALIAÇÃO
• Maioria: sintomas mínimos e toleráveis pelos pacientes
• 30% assintomáticos
• Depende da atividade do paciente...
• Dor no lado radial do punho
• Diminuição do movimento em decorrência da dor
• Redução da forca de preensão
I. Absorção perifraturária
II. Formação de geodos traumáticos
III. PSA bem constituída
CLASSIFICAÇÃO: Watson & Brenner
I. Artrose do estiloide radial
II. + artrose da fossa radial do escafoide
III. + artrose capitatosemilunar
IV. Artrose difusa do carpo
CLASSIFICAÇÃO: Alnot
I. PSA linear, estável, sem modificação da forma do escafoide, sem
instabilidade carpal [6-8 meses de evolução]
II. Absorção óssea, geodos +, aumento de mobilidade do foco
A. Sem desalinhamento carpal
B. Com DISI e osteoartrite inicial radioescafoide
III. Desalinhamento carpal agravando osteoartrite
A. Desviada, móvel, perda óssea palmar, artrose localizada radioescafoide + acentuada
B. Artrose + global
IV. Com necrose do polo proximal e DISI
A. Sem osteoartrite
B. Osteoartrite radioescafoide e intercarpal
CLASSIFICAÇÃO: Mack & Lichtman
I. PSA simples:
• sem desvio
• sem alterações degenerativas
• sem desvio de fragmentos (mesmo se desvio ulnar ou tração)
• se desvio: <1mm
• 3º MTC alinhado com o rádio
• angulo escafossemilunar <70°
• angulo radiossemilunar <10°
CLASSIFICAÇÃO: Mack & Lichtman
II. PSA instáveis
• desvio significativo (>1mm)
• instabilidade
• sem alterações degenerativas
• fragmentos desvios no RX normal ou pelo menos sob tração
• angulo escafossemilunar >70°
• Ângulo radiossemilunar >= 10°
CLASSIFICAÇÃO: Mack & Lichtman
III. PSA com alterações degenerativas iniciais:
• artrite radioescafoide com pinçamento articular
• esclerose subcondral
• afilamento da apófise estiloide do radio
• desvio ou instabilidade carpal + ou –
80% de
consolidação
TRATAMENTO
MÉTODOS PALIATIVOS MÉTODOS CURATIVOS
Ressecções parciais ou totais do escafoide Perfurações múltiplas
Estiloidectomia Fixação com fios K
Interposição de partes moles Fixação com parafusos
Próteses Estimulação elétrica
Artrodeses Uso de enxertos ósseos + ou - material de síntese
80% de 84% de
consolidação consolidação
PROPEDEUTICA
• Rockwood: divide em instáveis x estáveis
• Campbell: avalia local da PSA e se tem ON
PSEUDOARTROSES ESTÁVEIS
PSA “firme” que impede deformidade – pequeno risco de artrose
Landmarks:
Tubérculo do escafoide
Tendão FRC
TÉCNICAS / ENXERTOS ÓSSEOS
• Abordagem dorsal
• Risco de lesão N. Radial Superficial
TÉCNICAS / ENXERTOS ÓSSEOS
• Fixação com parafuso é superior aos fios K
• Sem correlação entre local doador do enxerto e taxa de consolidação
TÉCNICA PREFERIDA DO ROCKWOOD
ESTÁVEL
Acesso volar
Enxerto de radio distal ou crista ilíaca
Fixação com parafuso
PO sem tala
TÉCNICA PREFERIDA DO ROCKWOOD
INSTÁVEIS
Acesso volar
Enxerto de crista ilíaca
Se for usar vascularizado: preferir pronador quadrado
Corrigir deformidade
Fixação com parafuso + fio K (se tendencia a rotação)
Se preciso: associar estiloidectomia radial parcial de artrose
radioescafoide inicial
TÉCNICA DE MATTI-RUSSE
️Padrão-ouro (Pardini)
• Não corrige consolidação viciosa
(Rockwood)
• Altos índices de consolidação
• Acesso volar
• Fixar semilunar com com fio K através
do radio
• Bloquear em posição neutra ou discreta
flexão
TÉCNICA DE MATTI-RUSSE
• Escavar fragmentos
• Enxerto esponjoso ou corticoesponjoso
• Fonte: radio distal, ulna proximal, ilíaco
• Fixar escafoide com fios K
• Suturar ligamento radiocapitato
PO:
gesso braquipalmar 6
semanas
⬇️
⬇️
espera-se consolidação em
até 10 semanas
TÉCNICA DE SEGMULLER
• Ressecar zona de PSA + retificar interface dos fragmentos
• Colocar enxerto corticoesponjoso + parafuso 90° em relação aos
fragmentos
✅ Alivio da dor
✅ Preserva ADM e força
• Bom para trabalhador braçal
✅ Se não resolve, artrodese permanece uma possibilidade
ELETROESTIMULACAO / USG
• Eficácia variável
• Enxerto é mais indicado
• Necessário + estudos
OUTRAS REFERÊNCIAS
AO Surgery Reference