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Rigidez:
Arco de movimento limitado
Posição de repouso (alivio da dor)
Impacto funcional:
Claudicação,
Incapacidade de tolerar carga
Dificuldade nas AVD
CLÍNICA
Sinais sistémicos:
Febre
Hipersudorese
Anorexia
Perda de peso
Antecedentes
Traumatismos recentes
Infecções recentes
Medicação
EXAME FÍSICO
Articulação coxo-femoral
Posição de repouso
Sinais inflamatórios
Arco de movimento
Avaliação bilateral
Marcha
Recusa
Claudicação
Trendlenburg
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Leucograma
Velocidade de Sedimentação (VS)
Sinovite Transitoria da Anca
73% > 10mm/h,
25% > 20mm/h
Artrite séptica
100% >55mm/h
Proteína C Reactiva
Sinovite Transitória Anca
24% >10mg/L,
14% >20mg/L;
Artrite Séptica
100% >20mg/L
Marcadores reumatoides
Factor Reumatoide
Anticorpos anti-nucleares (ANA)
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Incidências:
Antero-Posterior
Lowenstein (posição de rã)
Indicações:
< 1ano maior risco de Artrite Séptica
> 8 anos maior risco de Epifisiólise
História de traumatismo
Doentes com história prolongada
(Doença de Perthes)
Follow-up de artrite séptica e
osteomielite
Efeitos indesejáveis: irradiação
gónadas e medula óssea
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Avaliar
Interlinha articular
Sinais indirectos de derrame
Posição excêntrica da cabeça femoral
Abaulamento das fáscias peri-articulares
Desvantagens
Não detecta:
Alterações da medula óssea
Lesões trabeculares no colo do fémur
Sinovial
Espaço intra-articular
Osteoporose transitória
Estruturas neuro-vasculares
da anca
Sem radiação
Desvantagens:
Anestesiageral
Tecnicamente exigente Dç Perthes
CINTIGRAFIA ÓSSEA
Avaliação de patologia:
Inflamatória/infecciosa
Isquémica
Tumoral
Exemplos:
Osteomielite
Metástases
Doença Perthes
Pouco específico
ARTROCENTESE
Sob anestesia geral, eco-guiada
Objectivos:
Diagnóstica: caracterização do derrame intra-articular
Sinovite Transitória da Anca – liquido claro ou opaco ou
hemorrágico, mas estéril
Artrite Séptica – liquido em abundante quantidade, purulento
Sintomas bilaterais 5%
Comprovada por imagem 25%
SINOVITE TRANSITÓRIA DA ANCA -
CLÍNICA
Claudicação + dor na anca agudas
Ø sintomas sistémicos
Recuperação
Ø dorem 1-2 dias
Amplitude movimentos 3-7dias
Recorrência 10%
Manter descarga durante 7-10 dias após
recuperação do arco de movimento
Bom prognóstico
↑ risco de doença de Perthes
ARTRITE SÉPTICA - CLÍNICA
Doentes de qualquer idade
70% dos doentes <4anos
Dor
Limitaçãodo arco de movimento
“Pseudoparalisia” do membro afectado
Membro inferior em flexão e abdução
Ecografia
Derrame
Orientação de artrocentese
Follow-up
RM
derrame e inflamação da sinovial
não especifico
Cintigrafia
Hiperfixação
Artrocentese
Confirmação diagnóstico
ARTRITE SÉPTICA - DIAGNÓSTICO
Parâmetros diagnósticos de Kocher:
Febre
Intolerânciaà carga
VS>40mm/h,
Muito sensíveis
Leucocitose >12000celulas/mm3 Pouco específicos
VS>20mm/h
Leucocitose >11000celulas/mm3
RX com diferença de espaço interlinha >2mm
ARTRITE SÉPTICA - TRATAMENTO
Osteonecrose
Sépsis
Bilateral em 15%
Trauma
Fractura subcondral
Reabsorção óssea
Substituição por osso imaturo, não ossificado, mas
moldável
Claudicação
Instalaçãolenta e insidiosa
Marcha trendlemburg
Encurtamento do membro
DOENÇA LEGG CALVÉ PERTHES -
DIAGNÓSTICO
Características radiográficas
Diminuição do núcleo de ossificação
Aumento do espaço intra-articular
# subcondral (“Caffey’s sign”)
Aumento da radiopacidade da cabeça femoral
Cintigrafia
Ausência de captação de contraste – fase de necrose
Coluna lateral – fase de revascularização
Preenchimento da parte antero-lateral da epífise – fase
fragmentação
Normalização
DOENÇA LEGG CALVÉ PERTHES -
TRATAMENTO
3º rotação interna
DOENÇA LEGG CALVÉ PERTHES -
TRATAMENTO
fémur
Osso trabecular em toda a extensão da epifise.
Incongruência coxo-femoral
Osteocondrite dissecante
Lesão do labrum
Correcção cirúrgica
Epifisiodesecontralateral
Osteotomia de varização do
fémur
Osteotomia pélvica –
aumentar a capacidade do
acetábulo
Hemiartroplastia
EPIFISIÓLISE
Deslizamento inferior, posterior e medial da
epifise proximal do femur
Incidência: 2-5 por cada 100000 crianças
♀ 12 anos, ♂ 13 anos
♂ :♀ = 2-5:1
>50% obesos
Bilateral:
20% à apresentação
20% nos 18 meses seguintes
EPIFISIÓLISE
EPIFISIÓLISE
EPIFISIÓLISE - CLÍNICA
Apresentação:
Aguda
Crónica
Crónica agudizada
Dor
Anca, coxa, joelho
Claudicação
Rotação externa e abdução associadas à flexão da anca
Incapacidade de rotação interna
RX
Linha Klein não atravessa a cabeça femoral
Superfície articular da metáfise fora do acetábulo
Redução do ângulo metáfise-colo do fémur
Alargamento e irregularidade da placa epifisária
Mobilizaçãoarticular
Manutenção do trofismo
♂>♀
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