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DEFINIÇÃO

 Perda da solução de continuidade de um osso


Epidemiologia
Descrição das Fraturas
 Localização
– Proximal, médio, distal
– Colo, supracondiliana, subtrocantérica

 Direção do traço de fratura


 Transversa, oblíqua, espiral

 Simples ou cominutiva
 Completa ou incompleta
Descrição das Fraturas
 Com ou sem desvio;

 Expostas (abertas) ou não expostas (fechadas);

 Traumáticas ou não traumáticas;


 Patológicas, estresse
Classificação das Fraturas
Fraturas do úmero
 7% de todas as fraturas

 Trauma indireto - Queda sobre o braço hiperestendido

 Trauma direto – Lesões de alta energia: acidentes


automobilísticos, cargas diretas.
Fraturas do úmero proximal
 Acometem a cabeça umeral, o colo anatômico, o colo
cirúrgico e a grande ou pequena tuberosidade do
úmero.

 Cerca de 5% das fraturas em adultos

 80% das fraturas sem desvio ou com desvio mínimo

 1/3 proximal do úmero: osso esponjoso


Fraturas do úmero proximal
Mecanismo de lesão
 Queda sobre o cotovelo
 Queda sobre a mão espalmada (idosos)
 Trauma direto na região lateral do ombro
 Pode ter luxação associada
Fraturas do úmero proximal
 Classificação
de
Neer
Fraturas do úmero proximal
Tratamento:

 Fraturas sem desvio: imobilização 2-4 semanas


 Fraturas em 2 ou mais partes: cirurgia com reparação
do manguito rotador
 Tempo esperado para consolidação: 6-8 semanas
Fraturas do úmero proximal
Complicações:
 Osteonecrose
 Pseudoartrose
 Consolidação viciosa
 Capsulite adesiva
 Distrofia Simpático Reflexa
FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL
 Lesão do nervo axilar (Deltóide e Redondo menor)

 Plexo Braquial

 Nervo Supra escapular (Supra espinhal e Infra


espinhal)

 Nervo musculocutâneo (Bíceps e Coracobraquial)


Fraturas do úmero proximal
Fisioterapia – Tratamento Conservador
(Tempo esperado)
 ADM no limite da dor, isometria

 Isotonia, evoluir com o ganho de ADM ativo

 Iniciar fortalecimento resistido, ganhar ADM total,


CCF, propriocepção
Fraturas da diáfise do úmero
 Acometem a diáfise do úmero em seu 1/3 distal, médio
ou proximal.

 20% das fraturas do úmero em adultos

 Mecanismo de lesão:
Trauma direto
Queda com a mão espalmada
Fraturas da diáfise do úmero
Classificação AO

 A: traço único
 B: Fragmento tipo asa de
borboleta
 C: cominutiva
Fraturas da diáfise do úmero
Tratamento Conservador:

90% dos casos


Depende do tipo de fratura e da redução
conseguida
Gesso pendente + tipóia
Braces –
Fraturas da diáfise do úmero
 Tempo esperado para consolidação:
 8-12 semanas

Complicações
 Lesão do nervo radial
 Consolidação viciosa
 Pseudo-artrose
FRATURAS DISTAIS DO ÚMERO
 Fraturas Supracondilianas: queda sobre a mão ou por
trauma direto.

 Fraturas Intercondilares: trauma direto sob a região


posterior do cotovelo.

 Fraturas Condilares: são raras em adultos e


representam menos que 5% de todas as fraturas distais
CLASSIFICAÇÃO AO
PARA FRATURAS
SUPRACONDILIANAS
Fraturas do úmero
Fisioterapia – Tratamento
 ADM Ativa e passiva de ombro
 Liberação miofascial
 Isometria de mmss.
 Isotonia de ombro e mmss
 ADm ativa de cotovelo/ombro
 Multiplanares, exercícios resistidos e propriocepção
 Considerar o tipo de cirurgia (se houver)
 Tipo de placa ou Tirante
FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO
 Colles (1814)

 1/6 das fraturas P.S.

 Predominância de osso esponjoso

 Fratura complexa
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL
MECANISMO DE LESÃO
 Mecanismo não claro

 Punho em “Flexão” e antebraço supinado

 Punho em extensão com antebraço pronado

 Mesmo mecanismo para várias fraturas


Quadro Clínico imediato
 Dor intensa na região

 Defomidade em “dorso de garfo”

 Complicações neurológicas e vasculares


TRATAMENTO
 Redução incruenta + gesso
 Evitar posição de “Cotton-Loder”
 Fios de Kischner
 Miniplacas
 Fixador externo
COMPLICAÇÕES
Distrofia simpática reflexa:
1. Dor espontânea
2. Rigidez articular nos dedos
3. Parestesias
4. Alterações radiográficas - Osteopenia
COMPLICAÇÕES
 Impotência funcional do membro

 Pseudo artrose

 Consolidação viciosa

 Ruptura do extensor longo do polegar


FRATURA DE GALLEAZI
 Fratura do rádio + luxação rádio ulnar distal

 Queda com punho e extensão + pronação do antebraço

 Tratamento cirúrgico
FRATURA DISTAL DO RÁDIO + GALEAZZI
FRATURAS DO ESCAFÓIDE
 Adulto jovem – Queda com punho em hiperextensão

 Poucos sinais clínicos

 Pouca vascularização
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 Idade do paciente
 Mecanismo de lesão
 Dor e aumento de volume na tabaqueira anatômica
 Dor a palpação do escafóide
 Exame radiológico- Difícil visualização inicial
TRATAMENTO
 Gesso – Polegar em abdução

 45 a 90 dias
COMPLICAÇÕES
 Necrose avascular

 Consolidação viciosa

 Pseudo artrose

 Dor residual
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

 Exercícios ativos de MTCF e ITF


 Exercícios ativos de cotovelo e ombro
 Exercícios passivos de punho e dedos
 Uso da mão em atividades leves
 Elevação do membro para controle do edema
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

 Exercícios ativos para todo o membro


 Início do trabalho de fortalecimento para punho e
mão
 Início do controle motor
 Fortalecimento para todo o membro
 Padrões em diagonais

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