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TRAUMATOLOGIA DO

JOELHO
UNIFAVIP
PROF° LEANDRO LIMA
Joelho
Articulação femorotibial
 Terço distal do fêmur tem angulação em valgo;
 Terço proximal da tíbia tem angulação em varo;
 Articulação femorotibial deve ser paralela
ao solo;
 Articulação assimétrica: instável.
Joelho
Articulação femorotibial
 Movimentos
 Flexão
 Extensão
 Rotação interna
 Rotação externa

 Compartimento medial:
côndilo medial do fêmur (convexo) + côndilo medial
da tíbia (côncavo)
 Compartimento lateral:
côndilo lateral do fêmur (esfera) + côndilo lateral da
tíbia (convexa)
Joelho
Joelho
Articulação femorotibial

A: eixo anatômico (alinhamento)


B: eixo mecânico (substrato funcional)
Joelho
Articulação femorotibial
Joelho
Articulação patelofemoral
 Patela
 Submetida a esforços de tração;
 2/3 da área tem superfície articular;
 1/3 zonas inserções musculares;
 Articula-se com a tróclea do fêmur;
 Superfície articular multifacetada.
Joelho
Músculos e ligamentos
 Forte massa muscular que movimenta a articulação;
 Estruturas centrais  Estabilização ântero-
 Ligamento cruzado anterior posterior
 Ligamento cruzado posterior  Auxílio na estabilização
medial e lateral
 Estruturas periféricas
 Menisco femoral
 Menisco tibial  Estabilidade medial, lateral e
 Ligamento colateral lateral rotacional
 Ligamento colateral medial  Auxílio na estabilização
 Ligamento poplíteo arqueado ântero-posterior
 Ligamento poplíteo oblíquo

 Ligamento patelar  Estabilização da patela


Fraturas da patela
 Maior osso sesamóide do corpo;
 Disposição anatômica favorece mecanicamente a
função do quadrípceps
 Durante a flexão e extensão transmite ao seu
ligamento e à superfície anterior do fêmur distal a
força gerada pelo quadríceps.
 Face articular apresenta a cartilagem mais
espessa do corpo humano.
Fraturas da patela
MECANISMO DE TRAUMA
1. Trauma direto: posição
extremamente superficial na face anterior do
joelho.
2. Trauma indireto: tração violenta do
aparelho extensor.

A existência de desvio ou não depende do grau de


lesão de partes moles de tal aparelho.
Fraturas da patela
CLASSIFICAÇÃO
 Traço de fratura
 Transversal (50-80%)
 Ápice
 Base
 Cominutiva (30-35%)
 Vertical (12-17%)
 Osteocondral
 Ocorrência ou não de desvio
 Desviada
 Não desviada
Fraturas da patela
CLASSIFICAÇÃO
Fraturas da patela
DIAGNÓSTICO
 História do trauma
 Exame
 Dor
 Edema
 Limitação, em grau variável, da
capacidade de extensão do joelho
 Exame radiográfico: AP, perfil e axial
 Fraturas osteocondrais: TC, RNM e artrografia
Fraturas da patela
TRATAMENTO
 Objetivos
 Restabelecer ao máximo a função do aparelho
extensor;
 Minimizar a possibilidade de complicações.
 Conservador
 Fraturas sem desvio significativo (2 a 4 mm) com
preservação do aparelho extensor;
 Hemartrose ou hematoma significativo: punção +
imobilização com perneira gessada ou órtese em
extensão de joelho por 4 a 6 semanas;
 Se a dor permitir: carga progressiva no membro
inferior e isométricos para a musculatura da coxa.
Fraturas da patela
Hemartrose do joelho
Fraturas da patela
TRATAMENTO
 Cirúrgico
 Desvios maior que 2mm;
 Osteossíntese: cerclagem simples ou dupla dos
fragmentos com fios ou parafusos;
 Patelectomia parcial: em casos de cominuição
parcial e impossibilidade de redução da superfície
articular;
 Patelectomia total: casos de cominuição com
desvio, sem presença de fragmento maior que
permita a osteossíntese ou patelectomia parcial;
Fraturas da patela
TRATAMENTO
 Cirúrgico
 Reparação de partes moles;
 Mobilização precoce: osteossíntese e reparação de
partes moles é recomendável a realização de flexão
progressiva e cuidadosa sem comprometer a redução;
 A perda da redução (afastamento dos fragmentos)
pode acontecer nos casos em que a fixação interna
não foi adequada;
 Necrose avascular: identificada entre 1 e 2 meses após
a fratura. O fragmento não deve ser retirado pois pode
ocorrer revascularização após alguns anos;
 50% dos casos pode ocorrer alterações osteoartríticas.
Fraturas da patela
TRATAMENTO
 Cirúrgico

Fratura da patela com lesão do aparelho extensor Osteossíntese da patela


Fraturas da patela
TRATAMENTO
 Cirúrgico

Osteossíntese da patela com


parafuso
Fraturas da patela
Fraturas do platô tibial
 Complexas e de difícil tratamento;
 Superfície articular da tíbia apresenta inclinação de
10-15° no sentido póstero-inferior;
 O platô medial apresenta superfície côncava e
lateral, convexa. Ambos recobertos de cartilagem
hialina;
 A associação de fraturas com lesão em ligamentos
não é incomum;
 Correspondem de 1 a 8% das fraturas e a lesão do
platô lateral é 2x mais frequente que a medial;
 Risco de rigidez no joelho é alto.
Fraturas do platô tibial
MECANISMO DE TRAUMA
 Acidentes de trânsito: força em valgo (fratura do
platô tibial lateral) ou varo (fratura do platô tibial
medial) associada à compressão axial;
 20% ou mais dos casos apresentam lesão de
ligamento associada
 7-43% lesão de ligamento colateral medial
 23% lesão de ligamento cruzado anterior
 50% ou mais apresentam lesões de menisco
Fraturas do platô tibial
CLASSIFICAÇÃO: de Schatzker
Fraturas do platô tibial
DIAGNÓSTICO
 Exame
 Dor
 Edema
 Incapacidade funcional
 Deformidade einstabilidade articular podemser
encontradas edevem ser diferenciadas de lesões
ligamentares
 Presença de hemartrose com gotículas de
gordura pode ser indicativo de fratura intra-articular
 Raio X
 RNM
Fraturas do platô tibial
TRATAMENTO
 Ocorrência ou não de desvio
 Potencial instabilidade
 Conservador
 Desvio < 4mm e ausência de
instabilidade importante
 Imobilização gessada ou órteses funcionais
 Início da mobilização após 6 semanas de fratura
 Não realizar carga por 2 a 3 meses
Fraturas do platô tibial
TRATAMENTO
 Cirúrgico
 Com desvio ou estáveis
 Obtenção de resultados e funcionais
anatômicos adequados
 Fraturas simples: redução fixação
aberta e parafusos com
convencionais canulados.
 Fraturas complexas e com potencial de instabilidade: uso de
uma ou mais placas de apoio.
 Fraturas com depressão: pode necessitar de enxerto ósseo.
 Nos casos de boa estabilização: mobilização precoce sem carga
por, pelo menos, 8 semanas e com carga parcial leve até, pelo
menos, 12 semanas
Fraturas do platô tibial
TRATAMENTO
 Cirúrgico
 Fraturas bicondilares com cominuição:
Resultados insatisfatórios após redução aberta
e fixação com placas.
Indicado: tração longitudinal com controle
radiográfico periódico. Após obter uma posição
razoável, estimular movimentação progressiva sob
tração a partir da 2ª ou 3ª semana da fratura. Após 4
a 6 semanas de tração pode-se complementar o
tratamento com aparelho gessado ou órtese
mantendo estímulo à movimentação periódica.
Fraturas do platô tibial
TRATAMENTO
 Cirúrgico
Fraturas do platô tibial
REABILITAÇÃO DE FRATURAS DO PLATÔ TIBIAL
Fraturas do platô tibial
REABILITAÇÃO DE FRATURAS DO PLATÔ TIBIAL
Fraturas do platô tibial
REABILITAÇÃO DE FRATURAS DO PLATÔ TIBIAL
Lesões ligamentares do joelho
 Indíviduos jovens: 20 a 40 anos;
 Lesões esportivas: esqui, futebol, futebol americano;
 Ligamento cruzado anterior (LCA) é mais
frequentemente lesado que o ligamento cruzado
posterior (LCP);
 Em geral mais de um ligamento é lesionado.
 Resultam em:
 Insegurança;
 Incapacidade funcional;
 Quando não tratadas adequadamente levam à
degeneração secundáriae às lesões de diferentes
estruturas, como osteoartrose.
Ligamento Cruzado Anterior
 As lesões do LCA ocorrem com mecanismos de
contato assim como sem contato.
 Contato: golpe na face lateral do joelho ocasionando
força em valgo no joelho, podendo lesar também o
ligamento colateral tibial (LCT) e menisco medial. A
lesão das 3 estruturas ligamentos é denominada:
“trindade profana”.
 Sem contato: mecanismo de rotação ou
hiperextensão. A tíbia é rodada externamente sobre o
pé fixo. Responsável por até 78% das lesões de LCA.
Também pode ocorrer por hiperextensão do joelho.
Em geral, tem-se a ruptura completa do ligamento;
A deambulação prolongada sobre um joelho com LCA
deficiente pode resultar em sobrecarga e frouxidão do
ligamento colateral fibular (LCF) e cápsula articular.
Ligamento Cruzado Anterior
MECANISMO DE LESÃO DO LCA
Ligamento Cruzado Posterior
 As lesões do LCP ocorrem com mecanismos de
golpe forçado na região anterior da tíbia,
estando o joelho flexionado.
 Exemplo: bater contra o painel de um carro;
queda sobre o joelho flexionado.
 Em geral, tem-se a ruptura completa do
ligamento.
Ligamento Cruzado Posterior
MECANISMO DE LESÃO LCP
Ligamentos Colaterais
Ligamento colateral tibial ou medial
 Podem ocorrer lesões isoladas, por forças em valgo
aplicadas no joelho.
 Estas lesões podem ser parciais ou incompletas.

Ligamento colateral fibular ou lateral


 São pouco frequentes;
 Em geral, resultam de uma força traumática em varo
através do joelho;
 Não é raro que mais de um ligamento, cápsula articular
e, às vezes meniscos, sejam prejudicados como resultado
de uma única lesão.
Lesões ligamentares do joelho
COMPROMETIMENTOS COMUNS
 A articulação, em geral, leva várias horas para apresentar edema;
 Quando o teste é feito com a articulação não edemaciada o
paciente sente dor quando o ligamento lesado é sobrecarregado;
 Se há laceração completa, a instabilidade é detectada durante o
teste;
 Se os vários vasos sanguíneos são rompidos, o edema
geralmente é imediato. Após o edema o movimento fica restrito
(postura de flexão do joelho).
LIMITAÇÕES/INCAPACIDADES FUNCIONAIS COMUNS
 Fase aguda: paciente não consegue apoiar peso nem deambular
sem assistência;
 Laceração completa leva à instabilidade do joelho.
Lesões ligamentares do joelho
DIAGNÓSTICO
 História do trauma
 Exame clínico
 Sinais e sintomas;
 Testes especiais: gaveta anterior e posterior,
Lachman e Lachman inverso, estresse/esforço em
varo e em valgo, Apley de tração.
 Raio X: excluir possibilidades de fraturas e
descolamentos epifisários e detectar pequenos
arrancamentos
 Ressonância Magnética
Lesões ligamentares do joelho
EXAME FÍSICO - LCP
Lesões ligamentares do joelho
DIAGNÓSTICO
Estresse em valgo Estresse em varo
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CONSERVADOR
(Distensões e lacerações
parciais ligamentares
parciais)
 Repouso
 Proteção articular
 Exercício
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CONSERVADOR: Fase de proteção
máxima
 Crioterapia
 Compressão
 Exercícios isométricos intermitentes de quadríceps o
mais confortável para o paciente
 Caso apresente edema: tratar o edema
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CONSERVADOR: Fase de proteção
moderada e retorno à atividade
 Mobilidade articular: fazer deslizamentos na parede
em decúbito dorsal, mobilização da patela, bicicleta
estacionária, caso necessário, alongamentos suaves;
 Desempenho muscular: exercícios isométricos de
quadríceps e posteriores da coxa, progredir para
dinâmicos;
 Evitar agachamento entre 60° e 90° e extensão de
ADM terminal do joelho em cadeia aberta (de 60° a
0°) com resistência aplicada na região distal da perna
- aumenta o estresse sobre o LCA;
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CONSERVADOR: Fase de proteção
moderada e retorno à atividade
 Condicionamento pulmonar e cardiovascular:
andar de bicicleta (começar com a bicicleta
estacionária), caminhar e correr (começar com
esteira rolante) ou natação;
 Órteses de proteção: pode haver necessidade de
uso de órteses em atividades de apoio de peso.
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Indicações
 Não alcançou os objetivos funcionais estabelecidos no
programa de reabilitação conservador;
 Indivíduos recreativamente ativos;
 Presença de alterações degenerativas na articulação;
 Laceração completa ou ruptura parcial que
limita as atividades do indivíduo.
 Tipos de cirurgia Reconstrução de estruturas
 Artroscopia articulares ou combinação de
 Cirurgia aberta procedimentos para restaurar a
estabilidade do joelho. Em geral
é utilizado enxerto.
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CIRÚRGICO - LCA
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CIRÚRGICO – LCA (tendão patelar)
Lesões ligamentares do joelho
TRATAMENTO CIRÚRGICO – LCA (semitendinoso)
Lesões ligamentares do joelho
Tratamento cirúgico - LCA
Lesões ligamentares do joelho
Tratamento cirúgico - LCA
Lesões ligamentares do joelho
Tratamento cirúgico - LCA
Lesões ligamentares do joelho
Tratamento cirúgico - LCA
Lesões ligamentares do joelho
Tratamento cirúgico - LCP
Lesões de
menisco
 Meniscos
 Estruturas fibrocartilaginosas
 Interno (medial): em forma de C
 Externo (lateral): em forma de U
 Funções:
 Absorção de choques;
 Compor o complexo estabilizador do joelho;
 Compensar incongruência entre a tíbia e o fêmur;
 Auxiliar na lubrificação da superfície articular;
 Possuir estruturas proprioceptivas.
Lesões de menisco
 Meniscos
Lesões de menisco
 Meniscos
 Suprimento vascular pelas artérias geniculares
medial e lateral – plexo capilar perimeniscal
 Regiões de boa, má e ausência de vascularização,
sendo determinante se haverá ou não cicatrização
quando houver lesão
Lesões de menisco
 Lesão é mais comum no homem do que
na mulher (3:1)
 Lesão do menisco medial é mais frequente
que do lateral

Menisco medial é mais fixo que o lateral e “foge”


menos dos pinçamentos articulares nos
movimentos torcionais. O contrário ocorre com o
menisco lateral.
Lesões de menisco
MECANISMO DE LESÃO
 Menisco medial: rotação externa + valgo
+ semiflexão + carga
 Pé fixo no solo e o fêmur rodado
internamente como ao girar ou sair de um carro
 Menisco lateral: rotação interna + varo + flexão +
carga
 Rotação lateral do fêmur sobre uma tíbia fixa

 Um simples agachamento ou trauma


também pode causar um laceração
Lesões de menisco
 Lesão em “alça de balde”
Lesão vertical ou oblíqua com extensão longitudinal e
deslocamento medial do fragmento, normalmente da
parte central do menisco. Podem limitar a extensão
ou, quando mais anteriores, sinalizar sintomas de
bloqueio. Incidência varia de 9% a 24% dos casos
Lesões de menisco
ETIOLOGIA
 Traumáticas: lesões decorrentes de
agudas transtornos agudos
 Evolutivas: lesões decorrentes
repetidas instabilidade e de
degeneração
Lesões de menisco
DIAGNÓSTICO
 História
 Presença de trauma rotacional
 Limitação de ADM
 Derrame articular
 Falseio
 Bloqueio
 Atrofia muscular
 Exame físico
 Dor à palpação da interlinha externa ou
interna do joelho
 Perda dolorosa da extensão ou hiperflexão do joelho
Lesões de menisco
DIAGNÓSTICO
 Exame físico
 Bloqueio da flexão ou extensão completa em
virtude do aprisionamento da parte do menisco
lesado entre o fêmur e a tíbia ou, menos
frequente, espasmo muscular dor
e traumática pós-
 Derrame e hemartrose, em alguns casos, após 12
a 24 horas
Lesões de menisco
DIAGNÓSTICO
 Exame físico
 Testes ortopédicos: McMurray e Apley de
compressão
Lesões de menisco
CLASSIFICAÇÕES
 Oblíqua: em geral na junção do terço médio com o
terço posterior
 Longitudinal: alça de balde
 Transversa
 Horizontal
 Degenerativa: lesão em vários planos, geralmente
pacientes com mais de 40 anos
Lesões de menisco
TRATAMENTO
 Conservadora
 Lesão parcial dividindo a espessura do menisco
 Lesões longitudinais estáveis
 As lesões devem estar localizadas na zona vascular
do
menisco
 Ressecção do fragmento lesionado: meniscectomia
parcial artroscópica
 Lesões complexas
 Lesões em regiões avascularizadas
 Sutura do fragmento lesionado
 Transplante meniscal
 Evitar a deterioração articular progressiva por, em
tese, restaurar parte da função meniscal
Lesões de menisco
TRATAMENTO
 Meniscectomia
Lesões de menisco
REABILITAÇÃO
Lesões de menisco
REABILITAÇÃO
Lesões condrais e
osteocondrais
 Lesões condrais: envolvem somente a cartilagem
articular;
 Osteocondrais: envolvem a cartilagem articular e
o osso subcondral;
 Gonartrose (artrose de joelho): artrite
degenerativa que acomete o joelho. Decorre da
perda da homeostasia da unidade funcional
menisco-cartilagem-osso subcondral. Evolui com
perda da massa cartilaginosa e tardiamente com
perda de tecido ósseo.
Gonartrose
 Acomete pacientes acima de 65 anos
 60% em homens
 70% em mulheres

A base da fisiopatologia dessa doença se dá pelo


desequilíbrio entre processos anabólicos e
catabólicos da cartilagem. Esses processos são
controlados pelos condrócitos, que diminuem sua
divisão após a adolescência.
Gonartrose
CLASSIFICAÇÃO: de Ahlback
 Grau I: Espaço diminuído
 Grau II: Obliteração do espaço
 Grau III: Contato ósseo menor que 5mm
 Grau IV: Contato ósseo entre 5 e 10 mm
e osteófito posterior da tíbia
 Grau V: Subluxação grave
Gonartrose
CLASSIFICAÇÃO: de Ahlback modificada por Keyes
e Goodfellow
Gonartrose
QUADRO CLÍNICO
 Dor de origem mecânica: inicia manhã,
pela melhora durante o dia e piora à
tarde.
 Dor de início incidioso e progressiva
 Crepitação
Derrame de repetição
DIAGNÓSTICO
 Radiografias simples
Gonartrose
DIAGNÓSTICO
Gonartrose
DIAGNÓSTICO
Gonartrose
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Reabilitação e medicamentos

TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Artroscopia
 Osteotomia
 Artroplastia total
 Reabilitação
Condromalácia patelar
Denegeração prematura da cartilagem da patela.

É causa de derrame e de dor recidivante,


frequentemente observada em pessoas jovens com
rótula móvel, e que mostram subluxações
recidivantes.

SINAIS E SINTOMAS
 Dor retropatelar
 Edema, em geral, pequeno
 Dor à palpação nas bordas da patela
Condromalácia patelar
DIAGNÓSTICO
 Exame físico
 Sinal de Clarke
 Radiografias: pode ser normal ou apresentar
pequenas erosões. Inicialmente é preservado o
espaço articular

 TRATAMENTO
 Conservador: Repouso: até 6 semanas + Alongamentos
+ Fortalecimentos
 Cirúrgico: artroscopia
Referências Bibliográficas
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 GOLDING, D.N. Reumatologia em medicina e reabilitação. Editora Atheneu, 1998.
 HERBERT, S.; XAVIER, R. – Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática, 3a. ed., Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
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Acesso em: 07 de novembro de 2016.
 MALONE, T.; McPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte, 3ª ed. São
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 RUARO, A.F. Ortopedia e Traumatologia: temas fundamentais e a reabilitação.
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• RABELO, N.N.; RABELO, N.N. CUNHA, A. A. G. Resolução espontânea da lesão alça de balde do
menisco medial associado com rotura de LCA. Revista Brasileira de Ortopedia. v. 48, n. 1. 2013.
• SCHAWRTSMANN, C.; LECH, O., TELÖKEN, M. Fraturas: princípios e prática. Editora: Artmed. Porto
Alegre, 2003.
TRAUMATOLOGIA DO
JOELHO
UNIFAVIP
PROF° LEANDRO LIMA

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