JOELHO  A patela serve como um pivô para

maior vantagem mecânica do

Fratura de Patela quadríceps durante a flexo-extensão.
*EXTENSÃO (0º) - não tem contato
 Mecanismo de Lesão: trauma direto
entre a patela e o fêmur, maior
anterior; ou indireto devido a tração
instabilidade
do músculo Quadríceps em extensão
*FLEXÃO (0º90º) - maior contato entre
 CLASSIFICAÇÃO: Transversa
patela e fêmur
simples com o u sem deslocamento
-A medida que ocorre a flexão, a patela
do fragmento Cominutiva
desliza sobre o sulco intercondilar e vai
 SINTOMAS: Edema,
perdendo a congruência articular em
hemartrose;Déficit do mecanismo
135º de flexão
extensor, osteocondrite da patela
 O tendão quadricipital empurra a
 Consolidação Óssea: 8-12 semanas
patela sobre o fêmur
 COMPLICAÇÕES: Hemotoma,
 MECANISMO DE LESÃO:
edema prolongado, deslocamento
Ruptura do tendão por trauma
dos fragmentos, pseudoartrose,
direto com força abrupta; overuse,
rigidez articular com déficit de
tendinite crônica, atletas
ADM flexora e extensora; patela
levantadores de peso; idosos que
baixa
tem alterações no suprimento
 TRATAMENTO: sanguíneo tendíneo
*Conservador:ou cirúgico PO  SINTOMAS: Dor, edema, perda de
IMEDIATO ADM em flexo-extensão de joelho
-Imobilização por 6 semanas e  TRATAMENTO: Cirúrgico
reabilitação de 12-15 semanas. seguido de reabilitação
-Exercicios isométricos no período de *crioterapia; compressão e elevação de
imobilização perna; ultrassom pulsátil; mobilização
-Sustentação de peso com imobilizador, articular para diminuir a aderênciq
muletas ou andador cicatricial; alongamento de isquiotibiais
-Drenagem no local edemaciado ;adutores e quadríceps; exercícios
-Elevação de perna isométricos no 1 mês e depois
-Exercicios de glúteo e tornozelo exercícios isotônicos no 2 mês; treinos
*A partir da 4 semana: de marcha e propriocepção
-ADM ativa para joelho com exercícios *90º de flexão deve ser alcançado no
ativos e passivos primeiro mês
-Exercícios isométricos e isotônicos *4º mês: uso da CCF com mini
para quadríceps e isquiotibiais agachamentos e extensão de joelho em
CCA com ou sem peso.
Ruptura do Tendão do Quadríceps ou
Tendão Patelar Disfunção Patelofemoral

 DOR PATELOFEMORAL: pode

ser reproduzida a alta tensão da art.
 Paetelofemoral, com o
tracionamento do tendão do
quadríceps para cima e o tendão
patelar para baixo
o Quanto maior a flexão,
maior ativação do
quadríceps para resistir
o movimento e o peso
corporal
 Diminuição da ADM de isquitibiais
(encurtamento): aumento da força
do quadríceps em extensão
 Encurtamento de tratoiliotibial e
glúteo médio: aumento da força
quadricipital
 Encurtamento de gastrocnêmio:
aumento da rotação interna da tíbia;
aumento do VALGO do joelho
 Fraqueza de Vasto Medial fibras
Oblíquas: aumento da lateralização
da patela em flexão, pode levaar a
uma luxação patelar
Hiperpressão Patelar
 Dor por pressão excessiva e não há
presença de inflamação, causada por
biomecânica inadequada
*Posição da patela sobre a tróclea, mais
alta ou mais baixa
*Aumento do Ângulo Q<170º : geno
valgo
-Ligamento colateral medial mais
tensionado;maior tensão lateral
 Desequilíbrio muscular: força maior
em vasto lateral e trato iliotibial;
retração de isquitibiais e
gastrocnêmios.
Luxação Patelar
 Ocorre uma laterallização da
patela,saindo da articulação com a
tróclea femoral
 Alterações congênitas: tróclea rasa,
hipoplasias da patela, patela alta ou
plana, baixa
 Aumento do Ângulo Q- valgo
 Menor ação de VMO e maior
contração de vasto lateral
 Frouxidão ligamentar com
instabilidade progressiva, tem
deslocamentos laterais periódicos
 SINTOMAS: Dor na face anterior,
edema, efusão, hipersensibilidade
medialmente no quadríceps,,
incapacidade de estender o joelho.
 TRATAMENTO CIRÚRGICO:
transposição da inserção do
quadríceps na tíbia, permitindo o
realinhamento da patela e correção
da altura.
Condromalácia Patelar
 Degeneração da cartilagem articular
da patela com o fêmur
 Poder ser causada por: tumores,
infecções, excesso de pressão da
patela; patela lateralizada,
sobrecarga, fratura
 Fases:
- Grau 1: superfície opaca e sem brilho,
amolecida
- Grau 2: fraturas na cartilagem
associadas ao amolecimento
-Grau 3: micro-traumas soltando
fragmentos
-Grau 4:continua destruição e exposição
do osso subcondral, esses fragmentos
ficam no líquido sinovial causando
SINOVITE
 SINTOMAS: Dor profunda e local
no joelho, aumenta a dor ao subir e
descer escadas e flexão >90º ;
derrame articular;crepitação
articular; dor e rigidez em repouso
prolongado; hipotrofia do
quadríceps; tem o valgo dinâmico
ao agachar
 Pode evoluir para uma ARTROSE
*Lesões nas superfícies articulares da
tíbia e fêmur, onde o osso subcondral
está exposto nas superfícies de contato
*Tem bico de papagaio: espessamento
do osso com formação de osteófitos
*Predominante na idade entre 60 anos,
sexo feminino e obesos por causar
maior desgaste na cartilagem
 Atroplastia de joelho: cirurgia que
irá substituir a articulação o joelho
por uma prótese, pode ser tanto
condilares do fêmur como do platô
tibial
*alta hospitalar- 3 dias
 Fisioterapia
*PO IMEDIATO: analgesia com tens e
crioterapia, mobilização articular da
patela, impedir a inibição artrogênica do
quadríceps, ganho de ADM de flexão,
elevar a perna, indicar o uso de
auxiliadores de marcha
*3º semana: progredir na deambulação,
aumentar o movimento de flexão
passiva e ativa, mobilização da patela,
crioteapia, drenagem e massagem
cicatricial, contração isométrica de
quadríceps, pode ser associado a FES,
marcha estática e descarga de peso
parcial, exercícios isotônicos de
tornozelo
*PO TARDIO: exercícios de
fortalecimento de quadríceps e
isquitobiais, ganho de flexibilidades em
posteriores, miniagachamentos, subir e
descer escada, progressão com a
estabilidade articular com exercícios
proprioceptivos
Ligamento Cruzado Anterior
 Localizado do Côndilo femoral
Lateral até a região intercondilar
medial
 Impede a anteriorização da tíbia
sobre o fêmur em flexão, controla os
movimentos rotacionais em flexão
 MECANISMO DE LESÃO: trauma
empurrando a tíbia para frente;
valgo dinâmico+ rotação externa+
joelho fletido ou hiperextensão+
rotação interna da tíbia ;Frouxidão
ligamentar
TRIADE INFELIZ: Ruptura de
LCA+ LCM+ MENISCO
MEDIAL
 TESTE ORTOPÉDICO: Teste de
gaveta anterior, step down(de
escada), Teste de Lachmann Pivot
Shift
*Pelo inchaço, pode ter teste negativo
pelo travamento dos ISQTBS
 TRATAMENTO CIRÚRGICO:
*RLCA: enxerto no tendão
patelar{força próxima contra a
resistência} ou tendão dos
flexores{resistência>que o LCA
original}; reconstrução anatômica( de
fora para dentro do Túnel)
 PRÉ-OPERATÓRIO: controle do
derrame articular, restauração de
ADM, neuromuscular
 PO IMEDIATO:
*CONSERVADOR: imobilização, sem
descarga de peso
* MMII em extensão no 1 º mês; ADM
90º de flexão com isometria de
quadríceps(cuidado pois é
tensivo);TENS,FES,LASER; drenagem;
crioterapia; mobilização da patela;
 2º semana: Exercícios em CCF
{miniagachamentos-menor pressão
patelofemoral, treino de marcha, leg
press ,bicicleta ergométrica,
elevação de perna}
 5-8 semanas: isometria de
quadríceps, alongamento,
fortalecimento de ISQ até 90} de
flexão, fortalecimento de adutores e
abdutores, agachamnetos com maior
angulação
*CCA: extensão em 45º para
fortalecimento de quadríceps não gera
tensão no enxerto,porém não é indicado
pois pode acontecer anteriorização de
tíbia
 12 semanas: pode utilizar CCA de
90º-0º de extensão de joelho,
isometria de quadríceps
 4-6 meses: leg press; uso de
condicionamento físico;
transferência de peso; corrida com
mudança de direção
 PROTOCOLO CONSERVADOR:
9 meses para volta de atividade
esportiva, protocolo mais lento para
pessoas comuns; CCF apenas 3-4
semanas de PO
Ligamento Cruzado Posterior
 Ligamento mais forte e espesso,
difícil de romper, inserção posterior
da Tíbia e vai até o côndilo femoral
medial
 Mais tensionado em flexão de
joelho, limita o movimento de
posteriorização da tíbia sobre o
fêmur e limita a hiperflexão
 MECANISMO DE LESÃO: Queda
com o joelho hiperflexionado,
trauma direto na região anterior do
joelho estendido ou hiperextensão +
rotação externa da tíbia
Meniscos
 Tecidos fibrocartilaginosos que
aumentam a área de contato entre o
fêmur e tíbia, amortecendo e
distribuindo as cargas de força
 MENISCO MEDIAL: é o mais
lesado por ter menor mobilidade
devido a maior estabilidade de
ligamentos inseridos com o MM
 A área de maior vascularização dos
meniscos são as laterais, e a “zona
branca” é de menor vascularização,
sendo a parte medial
 MECANISMO DE LESÃO:
Degenerativa {geralmente corno
post. Do MM} ou por trauma
*Menisco Lateral: Rotação interna com
flexão e descarga de peso, força
compressiva do valgo dinâmico
*Menisco Medial: rotação externa com
flexão e descarga de peso
*hiperextensão ou hiperflexão de joelho
 SINTOMAS: Dor na interlinha, dor
em hiperflexão ou hiperextensão,
derrame articular, bloqueio articular
 TESTE ORTOPÉDICO: Mcmurray,
Teste de Apley de compressão
 TRATAMENTO
*Conservador: 3-4 meses
*Cirúrgico: indicação para
dor,,edemas , falseio
-SUTURA: geralmente em mais jovens
com boa vascularização e lesões mais
laterais dos cornos
{Sem descarga de peso em po imediato
em 4-6 semanas}
*Tratamento fisioterapêutico: 1 mês
com ganho de ADM em 0-60º em
flexão e depois pode evoluir para 90º
-MENISCECTOMIA: em lesões mais
mediais, em cornos, lesões em alça de
balde ou lesões oblíquas, acomete mais
idosos
*Tratamento fisioterapêutico: 1 mês de
PO, ganho de força e ADM em MMI;
treino de marcha; crioterapia; TENS
-Artroscopia: LCA,LCP,Menisco
*Pode evoluir para uma Artrose

TORNOZELO E PÉ

Entorse de Tornozelo

 Flexão plantar tem maior

instabilidade articular: devido ao
encaixe do tálus na região posteior
em relação aos maléolos, deixando o
talús “mais solto”
 POR INVERSÃO: fratura-luxação
por inversão de tornozelo+flexão
plantar que compromete os
ligamentos talofibulares e
calcaneofibular, localizados na
região lateral, sendo o GRAU 3
ruptura completa dos ligamentos
 Ruptura do LIG. Talofibular
anterior: A tíbia se posterioriza e o
 tálus se anterioriza, gerando maior
instabilidade, é o primeiro a ser
rompido em seguida o
calcaneofibular
 POR EVERSÃO: menos comum;
ruptura-luxação do ligamento
Deltóide por eversão do pé em
drosiflexão
*Ligamento deltoide: mais espesso e
mais rígido, dificilmente luxar; tem
inserção de 4 ligamentos na Tíbia
 SINTOMAS: Dor, edema local,
hematoma, tumefação nos maléolos,
dor ao fazer descarga de peso
corporal, deslocamento anterior do
tálus
 TESTES ORTOPÉDICOS: Teste de
gaveta anterior e posterior; teste de
estresse em inversão-eversão
 TRATAMENTO: método PRICE
(Proteção com imobilização e uso
de muletas; repouso em 24h, Ice
para crioterapia; Compressão com
enfaixamento; Elevação de perna)
em lesões agudas
*Banhos de constraste, exercícios de
mobilização articular e depois
fortalecimento, exercícios
proprioceptivos, trabalho de
estabilização mecânica; tens e fes
Fascite Plantar
 Condição inflamatória da fáscia
plantar no mediopé ou em sua
inserção na tuberosidade do
calcâneo
 Associada a: Esporão do calcâneo;
microtraumas , ruptura parcial das
fibras da fáscia; cargas excessivas
nas quais a força compressiva
achatam o arco longitudinal do pé;
pé chato; retração do tendão do
calcâneo; extensão excessiva dos
dedos causados por salto alto
 TRATAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO: uso de
palmilhas; órteses; mobilidade
articular de tornozelo e pé;
fortalecimento de tibial anterior,
flexores de dedos, crochetagem
Ruptura de Tendão do Calcâneo
 TENDINOPATIA CALCANEA:
causadas por overuse; distúrbios
inflamatórios nas articulações e
capsuligamentares, lesões
miotendinosas; Calçados
inadequados;traumatismos.
 Pode ocorrer uma degeneração do
tendão, ocasionando a ruptura
parcial ou completa por um trauma
{mudança de direção brusca} ou por
microtraumas degenerativos.
 SINTOMAS: Dores ao nível do
tendão, dores na primeira pisada,
edema, crepitação, dificuldade para
subir e descer escadas, marcha
claudicante
 TESTE ORTOPÉDICO: Teste de
Thompson
 TRATAMENTO CONSERVADOR
*PO IMEDIATO: imobilização por
4 semanas com bota engessada e uso
de muletas, elevação da perna; 2-4
meses imobilizado sem descarga de
peso total dependendo da ruptura e
cirurgia
*9-16 semanas: ADM leve, trabalho
de mobilização articular, treino de
marcha com muletas, crioterapia,
tens
17-20 semanas: treino de força
contra resistência, marcha com
muletas, diminuir a aderência
cicatricial, FES em gastrocnêmios,
trabalho de propriocepção e
descarga de peso