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Músculos Pélvicos
(rotadores da coxa);
Músculos da Coxa;
Músculos da Perna;
Músculos do Pé.
Músculos Pélvicos
Definição deste
Grupo Muscular:
Inserem-se todos
proximalmente na
cintura pélvica e
distalmente na
extremidade
proximal do fémur.
São todos rotadores
externos
(supinadores) da
coxa (podendo ter
ações adicionais).
Músculos Pélvicos
Nove músculos que se podem
dividir em dois grupos:
1. Glúteos ou Nadegueiros:
Três músculos (grande, médio e
pequeno) sobrepostos em camadas
sucessivas e ocupando a região
nadegueira (fossa ilíaca externa).
2. Pequenos músculos:
Piramidal (ou piriforme),
Obturadores (interno e externo),
Gémeos femorais ou crurais
(superior e inferior) ,
Quadrado femoral (ou crural).
Glúteo Médio
Pequeno Glúteo
(ou menor)
Apresenta extensas
inserções proximais
(cintura pélvica), região em
que a sua aponevrose se
continua pela fáscia ou
aponevrose lombossagrada
(e toracolombar), deste
modo entrando em sinergia
com os músculos grande
dorsal e os músculos das
goteiras vertebrais no
movimento de extensão
da coluna (necessário ao
ortostatismo).
Grande Glúteo
(ou Glúteo Maior)
Inserções
Proximais:
1. Terço posterior do
lábio externo da crista
ilíaca;
2. Área da face lateral
do ilíaco que vai da
linha glútea posterior
e até à crista ilíaca;
3. Ligamento
sacroilíaco posterior.
4. Crista do sacro e
cóccix;
5. Ligamento
sacrotuberositário
(ciático maior).
Glúteo Maior
Inserção Distal:
Linha externa da trifurcação
superior da linha áspera do
fémur: crista ou tuberosidade
glútea do fémur, a mais
marcada das três linhas da
trifurcação proximal da linha
áspera do fémur.
Glúteo Maior
Ações:
Extensão da coxa
em relação ao tronco
e extensão do tronco
em relação à coxa
(importante no ato de
elevação do corpo a
partir de uma cadeira;
colabora na
manutenção da
posição ortostática
que envolve extensão
da coluna).
Ação adicional:
rotação externa
(supinação) da coxa
(ação de pouca
amplitude).
Glúteo Maior põe a Espécie Humana no Guiness !
Somos o mamífero
com o músculo glúteo
de maior volume.
Razão: o
desenvolvimento do
glúteo é essencial no
ortostatismo – (i)
caminhamos sobre
dois membros
apenas; e (ii)
Comparação entre humano e gorila
necessitamos, para
isso, de puxar a
coluna para trás
(extensão) para se
manter ereta. Ambas
estas ações
requerem um glúteo
maior potente.
Glúteo Médio
Coberto quase por
completo pelo grande
glúteo (com exceção do
seu limite superior).
Inserções Proximais:
1. Dois terços anteriores
do lábio lateral da crista
ilíaca.
2. Área da fossa ilíaca
externa que fica entre as
linhas glútea anterior e
posterior.
Inserção Distal:
Face lateral do trocânter
(ou tuberosidade) maior
do fémur.
Glúteo Médio: Ação
É o abdutor da coxa.
A abdução da coxa é
essencial na marcha e está
dependente em exclusivo
do glúteo médio.
O seu componente
muscular encontra-se
dentro da cavidade
pélvica convergindo
depois o seu tendão
para atravessar o
pequeno buraco
ciático e depois se
inserir trocânter maior
do fémur.
Obturador Interno
Inserção Proximal:
Fibras radiárias inserindo-se no
ilíaco e cobrindo o bordo
interior ou superior do buraco
obturado.
Inserção Distal:
As fibras convergem para
passarem atrás da pequena
chanfradura ciática,
atravessando depois o buraco
ciático menor e mudando de
direção para se inserirem,
acompanhadas pelas fibras
dos dois músculos gémeos, na
face medial do grande
trocânter do fémur (acima da
fosseta digital).
Ação: supinador da coxa.
RMN de corte axial: Glúteos e Obturador Interno
1 Articulação sacro-
ilíaca.
2 Trocânter maior
(grande
tuberosidade).
3 Pequeno
trocanter.
4 Obturador
externo.
5 Obturador
interno.
6 Glúteo.
Quadrado Femoral
Pequeno músculo que
liga a tuberosidade
isquiática à crista
intertrocantérica
posterior, onde
determina, em sua
honra, uma elevação
óssea denominada
como tubérculo do
quadrado.
Ação: supinador da
coxa.
RMN de corte axial: Quadrado Femoral
Ação: supinador da
coxa.
Músculos da Coxa
As suas inserções
proximais fazem-se
nas três porções do
osso ilíaco,
permitindo assim
distinguir três
grupos:
Músculos Ilíacos ou
Anterolaterais.
Músculos
Isquiáticos ou
Posteriores.
Músculos Púbicos
ou Mediais.
Músculos Ilíacos ou Anterolaterais da Coxa
Quadriceps Femoral
Tensor da Fascia Lata
Sartório (ou Costureiro)
Quadriceps Femoral
É o mais volumoso e
potente músculo do corpo
humano.
Constituído por quatro
ventres (ou cabeças):
Reto Anterior (ou porção
longa do quadriceps).
Vasto Lateral.
Vasto Medial.
Vasto Intermédio
(profundo).
Os quatro ventres reúnem-se
distalmente num único e
fortíssimo tendão patelar ou
rotuliano (contém a rótula)
que se insere na
tuberosidade da tíbia. O
tendão rotuliano também pode ser
designado como ligamento rotuliano.
Quadriceps Femoral
O reto femoral é a única
porção do quadriceps que se
insere no osso ilíaco.
É o principal responsável
pelo movimento de flexão da
coxa sobre o tronco e
participa na extensão da
perna (em conjunto com os
outros três componentes do
quadriceps).
Ações:
A contração do reto
anterior e dos vastos leva
ao movimento de flexão da
coxa sobre o tronco (reto
anterior) e de extensão da
perna (todos os quatro
componentes do
quadríceps).
Que componentes do quadríceps
femoral estão bem visíveis ?
Tensor da Fascia Lata
Pequeno músculo que está
contido dentro do limite
superior de uma região em que
a aponevrose superficial é
espessa (fascia lata = grande
aponevrose) a qual se estende
para baixo até ao joelho,
fazendo a contenção (como se
fosse uma meia elástica
anatómica) dos músculos
anterolaterais da coxa (em
particular do vasto lateral). A
fáscia lata continua-se acima
pela fáscia do grande glúteo.
A porção mais lateral da fáscia
lata que desce até ao joelho é
conhecida como trato
iliotibial, unindo a crista ilíaca
à face lateral da extremidade
proximal da tíbia.
Tensor da Fascia Lata
Inserções:
Proximais – espinha
ilíaca antero-superior,
lábio externo da crista
ilíaca (metade
anterior) e fáscia ou
aponevrose glútea.
Distal –
Tuberosidade lateral
da tíbia (através do
trato iliotibial).
Tensor da Fascia Lata e Articulação do Joelho (para ler)
A gonartrose (=artrose do joelho) atinge mais o sexo feminino que o masculino. Isto deve-se às
diferenças anatómicas entre os dois sexos: maior diâmetro transversal da bacia feminina
(vantagem obstétrica) que implica um maior ângulo em valgo do joelho.
A estrutura mecânica do ortostatismo e da marcha humana assenta na posição vertical das tíbias.
Na marcha, quando apenas um pé apoia no solo e o outro avança (fase de apoio), o peso do
corpo ficaria medialmente ao eixo da tíbia apoiada, se não existissem importantes mecanismos de
recentragem da carga. Um desses mecanismos é dinâmico e é obtido pela ação do músculo
tensor da fáscia lata; o outro é estático ou anatómico e deriva da inclinação para dentro das
diáfises femurais que assim colocam os joelhos e tíbias o mais próximo possível do eixo das
cargas geradas pelo peso do corpo (as tíbias são verticais).
Durante a marcha, o stress na cartilagem articular é muito maior do que o considerado unicamente
pelo peso do corpo. A deformidade varizante (de varo) pode facilmente sobrecarregar o
compartimento medial, levando à rutura da cartilagem.
A. Durante o apoio, o peso do corpo concentra-se mais no compartimento interno.
B. O tensor da fáscia lata recentra as cargas, no eixo do joelho em apoio.
A gonartrose começa exatamente nas áreas de menor contato entre as duas superfícies
articulares , que são os locais onde a nutrição da cartilagem hialina é menor pois depende do
embebimento/esvaziamento (efeito de esponja). A tendência degenerativa que conduz à artrose
do compartimento externo da tróclea fémuro-rotuliana será tanto maior quanto maior for o ângulo
em varo do joelho, porque menor a nutrição das suas cartilagens.
A gonartrose é caracterizada pela presença de: dor, espasmos musculares, rigidez, limitação do
movimento, desgaste e fraqueza muscular, tumefação articular, deformidades, crepitação e perda
de função. Durante a inflamação ocorre calor, rubor, tumefação e dor.
A dor de um doente com artrose tem um ritmo, ou seja, tem um modo de ser ao longo do dia. É
uma dor mecânica, pelo facto de se agravarem ao longo do dia (devido a esforços) melhorando
quando o doente repousa. A rigidez surge, sobretudo, ao iniciar os movimentos sendo esta de
curta duração. A limitação do movimento pode surgir precocemente, ao contrário das deformações
que, em regra, são tardias.
Os músculos quadricípete e isquiotibiais, sofrem hipotrofia podendo esta estar relacionada com o
desuso, devido ao quadro álgico, que provoca a limitação do movimento e da função.
Tensor da Fascia Lata e Joelho
1 Crista Ilíaca.
2 M. Ilíaco.
3 Glúteo Médio.
4 M. Tensor da
Fascia Lata.
5 Pectíneo.
6 Bexiga.
7 Sínfise Púbica.
8 Pequeno Glúteo.
Tensor da Fascia Lata
Ações:
Importante no equilíbrio
do corpo quando se está
em pé e apoiado sobre
um único pé.
Síndrome do Trato Iliotibial
Dor crónica lateral
acima do joelho.
Maratonistas,
ciclistas e
desportistas que
corram distâncias
longas.
Frequentemente a
lesão está
associada a bursite
trocantérica e a
bursite na região
da inserção distal
do trato iliotibial.
Músculos da coxa reforçados por meia elástica para diminuir
ruturas musculares (um tensor da fascia lata adicional !)
Sartório (ou Costureiro)
Músculo em forma de
cinturão que atravessa
toda a face anterior da
coxa em diagonal de
fora para dentro e de
cima para baixo.
Inserções:
Proximal – espinha ilíaca
antero-superior.
Distal - face interna da
extremidade superior da
tíbia (componente +
anterior da “pata de
ganso” [= três linhas de
inserções convergentes
de três músculos distintos
que se inserem nesta área
da tíbia]).
Sartório (ou Costureiro)
Ações:
Ajuda na flexão da perna
e da coxa.
Supinador da coxa.
“Pata de Ganso”:
Conjunto de três linhas de
inserção muscular situadas
na face medial da
tuberosidade interna da
extremidade superior da tíbia.
As linhas são deixadas pela
inserção, de diante para trás,
dos músculos seguintes:
Sartório,
Grácil ou Reto Interno,
Semitendinoso.
É uma região rica em bolsas
sinoviais.
Pata de Ganso (pes anserinus)
Assinale os vários músculos do grupo anterolateral da coxa
RMN – corte axial: Sartório e Tensor da Fascia Lata
Ações acessórias:
Biceps femoral – rotação lateral
(supinação) do joelho (o músculo
insere-se lateralmente no perónio).
Semimembranoso e semitendinoso -
rotação medial (pronação) do joelho
(estes músculos inserem-se
medialmente em baixo, ou seja na
tuberosidade medial da tíbia).
Biceps Femoral
Músculo poderoso
que ocupa a metade
lateral da face
posterior da coxa.
Importante (com o
gastrocnémio ou
gémeos sural) na
flexão do joelho e
(com o grande glúteo)
na extensão da coxa.
Apresenta duas
cabeças,
proximalmente.
Biceps Femoral
Inserções Proximais:
Cabeça longa: insere-se
na tuberosidade
isquiática.
Cabeça curta: insere-se
na metade inferior da
linha áspera do fémur.
Ações:
Flexão da perna e
extensão da coxa (como
todos os isquiáticos da
coxa). Rotação externa
do joelho (e da perna) de
pouca amplitude.
Biceps Femoral
Semimembranoso
Nasce pelo tendão
conjunto dos músculos
posteriores (ou
isquiáticos) da coxa
(este tendão insere-se
na tuberosidade
isquiática).
É muscular na
metade superior e
tendinoso na inferior.
Segue em paralelo
ao bíceps, mas do
lado medial da face
posterior da coxa.
Inserções:
Proximal –
tuberosidade
isquiática.
Ações Iguais:
Flexão da perna e extensão
da coxa.
Rotação medial do joelho e
perna (ação de pouca
amplitude).
O mais posterior é o
mais volumoso.
Adutor Longo
É o mais anterior dos
adutores.
Inserções:
Proximal: face
anterior do púbis.
Distal: Interstício da
linha áspera (porção
média deste
interstício).
Adutor Longo
Adutor Curto
É o mais pequeno, e
topograficamente
intermédio, dos três
músculos adutores.
Inserções:
Proximal: face
anterior do púbis.
Distal: Interstício da
linha áspera (porção
superior) e linha
interna da trifurcação
superior da linha
áspera.
Adutor Magno
É o mais volumoso, longo
e posterior dos três
adutores.
Inserções:
Proximal: extensa linha
que vai do ramo
isquiopúbico até ao limite
anterior da tuberosidade
isquiática.
Inserções:
Proximal: junto à
sínfise púbica.
Distal: faz parte
da “pata de ganso”
da tíbia.
Ações:
Adução da coxa e
flexão da perna.
Onde está o Grácil ou Reto Interno ?
Pectíneo
Pequeno músculo que
vai do púbis até à
extremidade superior
do fémur.
Inserções
Proximal: linha que
percorre a crista
pectínea até ao
tubérculo púbico.
Distal: linha que une a
linha áspera até ao
pequeno trocânter do
fémur (linha mais
medial da trifurcação).
Ações:
Adução, flexão e
supinação da coxa
(contribuição muito limitada
pelo diminuto volume deste
músculo).
Rutura Muscular dos Adutores
É uma lesão frequente
em desportistas
profissionais.
Visível em imagens de
RMN pela presença de
líquido inflamatório
(edema) nas zonas de
rutura que surge como
área branca (liquido) na
imagem.
Que outros músculos da coxa estão atingidos por lesão nestas RMNs?
Que
músculos
reconhece?
Que músculos reconhece?
Que músculos reconhece?
Que músculos
reconhece?
Músculos da Perna
Organizam-se em três
grupos musculares,
sendo o posterior o
mais volumoso.
Anteriores (quatro
músculos).
Laterais (dois
músculos).
Posteriores (oito
músculos distribuídos
em duas camadas,
superficial e
profunda).
Músculos Anteriores da Perna
São quatro músculos:
Tibial Anterior;
Extensor Comum dos Dedos:
Extensor Longo do Halux;
Peronial Anterior.
Inserções:
Proximal: Perónio e
ligamento interósseo.
Distal: falange distal do
halux.
Ações:
Extensão do halux, flexão
e rotação interna do pé.
Peronial Anterior
(ou Terceiro Peronial)
Músculo fino e
inconstante (pode estar
representado apenas por um
5º tendão distal que
pertence ao músculo
extensor comum dos dedos,
não sendo nesse caso um
músculo independente).
Inserções:
Proximal: Terço
inferior do perónio.
Distal: Base do 5º
metatársico.
Ações:
Flexão do pé.
Músculos Laterais da Perna
Compreende dois
músculos em
camadas sucessivas,
sendo o superficial o
mais comprido dos
dois:
Peronial Longo
e
Peronial Curto.
Os seus tendões
passam ambos por
detrás do maléolo
externo.
São eversores e
extensores do pé (=
flexores plantares do
pé).
Peronial
Longo
Músculo superficial.
Inserções:
Proximal: cabeça
do perónio.
Distal: atravessa em
diagonal a planta do
pé para se inserir da
base do 1º
metatársico.
Ações:
Eversão e extensão
(= flexão plantar) do
pé.
Peronial Curto
Músculo coberto pelo
peronial longo e seguindo a
mesma direção.
Inserções:
Ações:
Eversão, extensão (= flexão
plantar do pé) e abdução do
pé
Dor nos Músculos Anterolaterais da Perna
A inflamação destes
músculos, ou dos seus
tendões, manifesta-se
por dor muscular que se
agudiza quando se
desce escada ou rua
íngreme.
Músculos Posteriores da Perna
Camada Superficial:
Gastrocnémio ou Gémeos
Sural (ou da Perna);
Solear (Sóleo ou Solhar);
Plantar Delgado
[todos estes três músculos se
reúnem distalmente no tendão
de Aquiles para fazer inserção
conjunta no calcâneo];
Camada Profunda:
Tibial Posterior;
Flexor Comum dos Dedos;
Flexor Próprio do Halux;
Poplíteo.
Músculos Posteriores da Perna:
Camada Superficial
Gastrocnémio ou
Gémeos Sural (= da
Perna);
Plantar Delgado
(irrelevante)
[fundem-se distalmente
formando n«o tendão de
Aquiles que se insere no
calcâneo].
Gastrocnémio ou Gémeos Sural
É o músculo mais
volumoso e
superficial da face
posterior da perna.
Desenha a “barriga
da perna”.
É constituído em
cima por duas
cabeças (é um
bíceps), medial e
lateral, quase
simétricas (a
medial é
ligeiramente mais
baixa do que a
lateral).
Gastrocnémio ou Gémeos Sural
Inserções:
Proximal: os dois tendões
das duas cabeças
inserem-se na área acima
da face posterior dos dois
côndilos do fémur. Estas
inserções proximais
desenham os bordos
inferiores (lateral e medial)
do cavado poplíteo.
Distal: é o componente
principal do tendão de
Aquiles que se insere na
metade inferior da face
posterior do calcâneo.
Ações:
Flexão da perna e
extensão (= flexão plantar)
do pé.
Gastrocnémio ou Gémeos Sural
Assimetria entre os dois
ventres ou cabeças:
Inserções:
Proximal: cabeça do
perónio e linha oblíqua da
face posterior da tíbia.
Distal: faz parte do tendão
de Aquiles que se insere
na metade inferior da face
posterior do calcâneo.
Ações:
Extensão (flexão plantar)
do pé.
Plantar Delgado
Músculo fino e diminuto,
funcionalmente irrelevante.
Inserções:
Ação:
Extensão do pé.
Triceps (ou quadriceps) Sural
Triceps: conceito que tira partido dos dois
gémeos e do solear se reunirem em baixo no
tendão de Aquiles (tríceps + plantar delgado =
quadríceps).
Na metade inferior da perna, o solear deixa de
estar totalmente coberto pelo gastrocnémio,
posicionando-se de cada lado do tendão de
Aquiles (na porção mais alta deste tendão).
Músculos Posteriores da Perna
Camada Profunda
Tibial Posterior;
Flexor Comum dos Dedos;
Flexor Próprio do Halux;
Poplíteo (acima da linha oblíqua da face
posterior da tíbia)
Inserções:
Proximal: face
posterior da tíbia,
abaixo da linha
obliqua.
Distal: tubérculo do
escafoide.
Ação:
Extensor, adutor e
inversor do pé.
Flexor Comum dos Dedos
Ocupa a posição
medial do plano
muscular profundo da
perna.
Inserções:
Proximal: face posterior
da tíbia, abaixo da linha
oblíqua.
Distal: divide-se na
planta do pé em quatro
tendões para as
falanges distais dos
quatro últimos dedos do
pé.
Ação:
Flexão dos dedos e
extensão do pé em
relação à perna.
Flexor Próprio (ou Longo) do Halux
Ocupa a posição
lateral do plano
muscular profundo
da perna.
Inserções:
Proximal: face
posterior do
perónio.
Distal: falange
distal do halux.
Ação:
Flexão do halux e
extensão o pé
sobre a perna.
Síndrome do Túnel Társico
Túnel társico: região medial da
articulação tibiotársica que é
limitada pela porção medial do
retináculo anterior, sendo
atravessada pelos tendões dos
músculos tibial posterior, flexor
comum dos dedos e flexor
próprio do halux (e pelo nervo,
artéria e veia tibiais posteriores).
Inserções:
Proximal – côndilo externo do
fémur (o seu tendão passa por
dentro da inserção do ligamento
colateral lateral).
Distal – face posterior da tíbia,
acima da sua linha oblíqua.
Topografia:
Separado da cápsula articular por
bolsa sinovial. O ligamento
poplíteo arqueado do joelho é
superficial a este músculo. Os
vasos poplíteos são superficiais a
este músculo.
Inserções:
Ação:
Ajuda (pouco) os extensores
longos dos dedos do pé. Quase
sem relevância funcional.
Aponevrose ou Fáscia Plantar
Na planta do pé, a
aponevrose superficial
é a mais espessa de
todo o corpo humano.
Essa região
espessada denomina-
se como aponevrose
plantar.
A aponevrose plantar
faz inserções ósseas
tuberosidade
calcaneana posterior
e na metade distal
dos 1º e 5º
metatársicos.
A aponevrose plantar é
importante para a
manutenção das
arcadas plantares
longitudinais do pé. Se
for laxa causa o pé
chato.
Aponevrose Plantar
Próximo da raiz dos dedos, apresenta 5
linguetas que se fundem com o ligamento
transverso superficial do metatarso
(cobre as articulações
metatarsofalângicas).
Aponevrose ou Fáscia Plantar e Fasceíte Plantar
A lesão inflamatória
da fáscia plantar
ocorre quase sempre
próximo da sua
inserção calcaneana.
Pode ser causada por
osteófito que se
tenha formado na
face inferior do
calcâneo (o que
requer cirurgia).
Músculos Plantares do Pé
Estão cobertos
pela aponevrose
plantar.
As inserções formadas
pela aponevrose plantar
contribuem para manter
as arcadas longitudinais
do pé (medial e lateral)
devido às inserções na
tuberosidade plantar
posterior do calcâneo e,
através de digitações,
nas extremidades distais,
nas articulações
metatarsofalângicas
Músculos Plantares do Pé
Plantares Laterais:
três músculos.
Plantares Médios ou
Intermédios: dois
músculos específicos
do pé e três conjuntos
de músculos profundos:
lumbricais, interósseos
plantares e dorsais.
Músculos Plantares Mediais
Abdutor do Halux,
Adutor do Halux,
Flexor Curto do Halux.
Pequenos músculos que seguem a
mesma lógica anatómica dos
músculos tenares (ou mediais) da
mão.
Abdutor do Halux
Palpável no bordo medial do pé.
Os seus tendões
distais apresentam
pequenos ossos
sesamoides que são
sede frequente de
inflamação
(sesamoidites).
Irradiação da dor dos músculos mediais do pé
Músculos Laterais do Pé
Abdutor do 5º Dedo,
Flexor Curto do 5º Dedo.
Pequenos músculos que seguem
a mesma lógica anatómica dos
músculos hipotenares (laterais)
da mão, embora sem oponente.
Abdutor do 5º Dedo
Palpável no
bordo lateral do
pé.
Inserções
Proximal:
tubérculo lateral
da tuberosidade
do calcâneo.
Distal: face
lateral da base
da falange
proximal do 5º
dedo.
Afasta o 5º dedo
dos outros
dedos.
Flexor Curto do 5º Dedo
Da base do 5º
metatársico (e
do tendão do
longo peroneal)
até à face lateral
falange
proximal do 5º
dedo.
Músculos Plantares Intermédios do Pé
Específicos do Pé:
Flexor Digital Plantar Curto;
Acessório do Flexor Longo (ou
Quadrado Muscular Plantar).
São os principais responsáveis
pela manutenção das curvaturas
das arcadas plantares do pé.
(são mais superficiais: logo
abaixo da fáscia plantar)
Proximal: Tuberosidade
interna da face plantar
do calcâneo.
Ação:
Flexão dos quatro
últimos dedos.
Importante na
manutenção das
arcadas plantares do
pé.
Acessório do Flexor Longo
(ou Quadrado Muscular Plantar)
Inserções:
Proximal: nas
tuberosidades interna
e externa da face
plantar do calcâneo.
Ação:
Potencia a ação do
flexor comum dos
dedos. Manutenção
das arcadas plantares.
Fáscia Plantar e Camadas Musculares da Planta do Pé
Disseções de músculos do pé
Que músculos do pé reconhece
nestas imagens?