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1. INTRODUÇÃO
3.1. PECTÍNEO
3.2. ILIOPSOAS
3.3. SARTÓRIO
3.4. QUADRÍCEPS FEMORAL
6. MÚSCULOS GLÚTEOS
7.1. SEMITENDÍNEO
7.2. SEMIMEMBRANÁCEO
7.3. BÍCEPS FEMORAL
3.2. ILIOPSOAS
É um dos mais fortes músculos do corpo, sendo o principal flexor da coxa. A maior
parte de sua massa está localizada na parede posterior do abdome e pelve maior. Sua
parte lateral larga, o m. ilíaco, e sua parte medial longa, o m. psoas maior, originam-se
da fossa ilíaca e das vértebras lombares, respectivamente. Sua contração concêntrica
(quando há aproximação das fixações proximais e distais do músculo) leva à flexão da
coxa para elevar o membro e iniciar seu balanço durante a marcha (deambulação,
caminhada). Trata-se, também, de um músculo postural, sendo que o encurtamento ou
fraqueza do m. iliopsoas leva a alterações posturais, que irão depender do lado
acometido ou se o comprometimento é bilateral.
3.3. SARTÓRIO
É o músculo mais longo do corpo, semelhante a uma fita. A partir da parte súpero-
anterior da coxa, segue obliquamente, em sentido látero-medial, até a parte medial do
joelho. Assim, atua através de duas articulações, principalmente fazendo flexão e
rotação lateral do quadril; e flexão de joelho. É um músculo sinergista, ou seja, auxilia
outros músculos da coxa.
4.4. GRÁCIL
6. MÚSCULOS GLÚTEOS
São mm. glúteos menores, em forma de leque, cujas fibras convergem da mesma
forma, além de possuírem o mesmo suprimento arterial e nervoso. Situam-se
profundamente ao m. glúteo máximo. Fazem abdução e rotação medial de coxa.
6.4. PIRIFORME
Três dos quatro músculos na face posterior da coxa são os mm. do jarrete: m.
semitendíneo, m. semimembranáceo e a cabeça longa do m. bíceps femoral. A cabeça
curta do m. bíceps femoral, é o quarto músculo do compartimento posterior.
Os mm. do jarrete possuem características comuns: fixação proximal ao túber
isquiático, profundamente ao m. glúteo máximo; são inervados pela divisão tibial do n.
isquiático; e são biarticulares, promovendo extensão do quadril e flexão da coxa;
contribuem para a manutenção da postura de pé relaxada.
O alongamento dos mm. do jarrete varia. Algumas pessoas não conseguem tocar os
dedos dos pés com os joelhos estendidos. Exercícios de alongamento de rotina podem
alongar esses músculos e seus tendões.
Distensões dos mm. do jarrete são comuns em indivíduos que correm e chutam
forte, podendo ser acompanhadas de rupturas das fibras musculares e contusão, com
hematoma.
7.1. SEMITENDÍNEO
7.2. SEMIMEMBRANÁCEO
A Lei de Hilton afirma que os nn. responsáveis pela inervação dos mm. que
transpõem uma articulação e nela atuam, também inervam esta articulação. Os ramos
articulares originam-se de ramos musculares. Como por exemplo, os mm. flexores
inervados pelo n. femoral passam anteriormente à articulação do quadril, o qual supre,
portanto, a face anterior da articulação.
As artérias da região glútea originam-se das aa. ilíacas internas, mas os padrões de
origem são variáveis. Os principais ramos que suprem ou atravessam a região glútea, e
as respectivas áreas de suprimento são:
- a. glútea superior: supre o m. glúteo máximo (ramo superficial) e os mm. glúteos médio
e mínimo e tensor da fáscia lata (ramo profundo);
- a. glútea inferior: supre o m. glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e
partes superiores dos mm. do jarrete;
- a. pudenda interna: supre os órgãos genitais externos e músculos do períneo;
- aa. perfurantes: suprem a maior parte dos mm. do jarrete, além do m. vasto lateral.
8.3. VEIAS DA REGIÃO GLÚTEA E COMPARTIMENTO POSTERIOR DA COXA
As vv. glúteas são tributárias das vv. ilíacas internas que drenam sangue da região
glútea.
As vv. glúteas superiores e inferiores acompanham as artérias correspondentes.
As vv. pudendas internas acompanham as aa. pudendas internas.
Do mesmo modo, as vv. perfurantes acompanham as artérias de mesmo nome, e
drenam para a v. femoral profunda.
A linfa dos tecidos profundos das nádegas segue os vasos glúteos até os linfonodos
glúteos superiores e inferiores e deles para os linfonodos ilíacos. Daí, para os
linfonodos aórticos laterais lombares.
A linfa dos tecidos superficiais da região glútea entra nos linfonodos inguinais
superficiais, que também recebem linfa da coxa. Estes linfonodos enviam vasos
linfáticos eferentes para os linfonodos ilíacos externos.