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Treinamento

Hipopressivo
VOLL
Material elaborado pelo
Fisioterapeuta, Marlon Bluner Teixeira,
cedido à VOLL Pilates Group.
Todos os direitos reservados
Fisioterapeuta: Marlon Bluner Teixeira

• Fisioterapeuta pela PUC MG


• Pós Graduado em Cardio Respiratória FCMMG
• Pós Graduando em Gerontologia
• Formações em Pilates _ Le Movement 2007, VOLL Pilates
• Formação MAH VOLL
Hipopressivos no Brasil

• Diversas escolas atuam no Brasil afim


de formar profissionais para atuarem
diretamente com a normalização da
PIA.
• Hipopressivos VOLL nasce através de
um conceito de prevenção e
reabilitação. É uma alternativa saudável
de treinamento, com foco em melhorar
o sistema de estabilização central e
normalizar os efeitos consequentes de
hiperpressão abdominal.
Introdução ao
treinamento hipopressivo
• A técnica foi criada pelo Dr Marcel Caufriez
(Sexólogo, Fisioterapeuta, especialista em
Reabilitação e doutor em Ciências da
Motricidade) em 1980.
• O Intuito do Caufriez era de criar uma
ginástica que fortalecesse a faixa abdominal
mas que não gerasse impacto no diafragma
pélvico.
• Portanto, o Treinamento Hipopressivo VOLL,
nasce no intuito de trabalhar a cintura
lombopélvica, fortalecendo a musculatura
sem gerar danos nos órgãos internos e/ou
diafragma pélvico.
Objetivos do Treinamento
Hipopressivo VOLL

• “Melhora” da Postura
• Normalização da PIA (Pressão Intra
Abdominal), PIT ( Pressão intra-torácica)
e Perineal.
• Reabilitação..
Princípios Técnicos

• Postura do método.
• Exercícios respiratórios com Apnéia e
Sucção Abdominal
• Presença de sinais anatômicos (Fenda
Clavicular, Umbigo adentro da cavidade
abdominal e abertura dos Arcos
Costais).
Execução Técnica
1 – Crescimento Axial

• Tração da coluna para o teto.


• Encaixe do queixo (SUAVE)
• Sacro em direção ao solo.

O estiramento axial vai provocar um tensão na


musculatura profunda extensora.
Propicia uma redução das cargas compressivas na
coluna vertebral
Execução Técnica

2 – Decoaptação da Gleno Umeral,


podendo ser:

Para baixo, pensando na


depressão da escápula
Para fora, realizando abdução
das escápulas, ativando musculatura de
Serrátil anterior e posterior.
Execução Técnica

3 – Anteriorização do eixo Relaxamento de músculos


de gravidade. ante gravitacionais.
Execução
Técnica
4 – Respiração Costal
Execução Técnica

5- Apnéia no final da expiração

Inicial: 8 a 10 segundos de pausa


respiratória. Podendo ser até 25
segundos, de acordo com a capacidade
física do praticante.

IMPORTANTE: A diminuição do tônus


Diafragmático consegue promover
diminuição da PIA e PIT.
Execução Técnica
Apneia vai promover
aumento dos níveis de
Dióxido de Carbono no
sangue (hipercapnia)
Estimulação dos centros
superiores Modulação
da tensão postural.
Execução Técnica

6 - Ciclos Respiratórios:

Cada ciclo é composto por 3 INS-EXP


livres + 3 INS-EXP-APNÉIA (podendo
ter ou não sucção abdominal).

Realizar 3 ciclos
para cada postura
Execução Técnica
Inspira Expira Inspira Expira Inspira Expira
Inspira Expira Inspira Expira Inspira Expira
Inspira Expira Inspira Expira Inspira Expira
Inspira Expira Apneia Inspira Expira Apneia Inspira Expira Apneia
Inspira Expira Apneia Inspira Expira Apneia Inspira Expira Apneia
Inspira Expira Apneia Inspira Expira Apneia Inspira Expira Apneia

OBS: Todos os ciclos podem conter aspiração durante as fases de apneia.


OBRIGATÓRIO aspiração na ultima fase do ciclo 3. Essa é a hora da troca da postura.
Prática 1
Fáscia
Tecidos:

• Muscular
• Nervoso
• Epitelial
• Conjuntivo

OBS: Tecido é quando as células se unem


pra exercer um papel que elas sozinhas já
mais conseguiriam. A união de vários
tecidos formam um órgão.
Fáscia

Tecido conjuntivo
• Grande quantidade de células
(diversas) e entre as células muita
Matriz extracelular (Fibras protéicas
+ SFA).

• É irrigado e Inervado (exceto o


cartilaginoso, que é um TC).
Fáscia
Funções TC:
• Conectar tecidos;
• Sustentação;
• Preenchimento;
• Absorção de impacto;
• Resistência à tração;
• Elasticidade;
• Armazenamento de energia (gordura);
• Defesa (lembrar que sangue é TC);
• Cicatrização;
• Coagulação sanguínea;
• Transporte de gases, nutrientes e catabólicos; dentre outras
funções
Fáscia

• Fáscia significa “envelope” em latim, é


uma faixa ou folha de tecido conjuntivo
principalmente colágeno, abaixo da pele
que se prende, estabiliza, envolve e
separa músculos e outros órgãos
internos. A fáscia mantém todo o corpo
unido, está conectada da nossa cabeça
aos dedos dos pés. Quando é saudável, é
flexível. E nesta condição ela desliza.
Fáscia

• OBS: A PROPORÇÃO É VARIÁVEL DE ACORDO


COM A DEMANDA

• É um TC propriamente dito Denso de


característica ininterrupta, que circunda e
conecta músculos, estruturas nervosas e
vísceras; (HUIJING). Ela vai transmitir tensão
e força.
• Uma de suas características importantes é
que ela se modifica em consistência quando
submetida a estresse e pode, aumentar sua
elasticidade quando submetida à tensão
(Stecco, L.).
Fáscia

Ele incorpora elementos como tecido


adiposo, adventícia e bainhas
neurovasculares, aponeuroses,
fáscias profundas e superficiais, epineuro,
cápsulas articulares, ligamentos,
membranas, meninges, expansões
miofasciais, periósteas, retináculos, septos,
tendões, fáscias viscerais, todas as artérias
intramusculares e intramusculares, além de
tecidos conjuntivos intermusculares
incluindo endo/peri/epimísio
Fáscia

• É um tecido ativo mecanicamente, que


possui funções proprioceptivas e
nociceptivas (YAHIA et al 1992; SCHLEIP
aet al 2005; STECCO et al. 2006, 2007,
2008, 2013; TESARZ et al. 2011).
Fáscia

• O sistema fascial interpenetra e envolve


todos os órgãos, músculos, ossos e fibras
nervosas, dotando o corpo de
uma estrutura funcional e
proporcionando um ambiente que
permite que todos os sistemas do corpo
operem de maneira integrada
Fáscia
Fáscia
Anatomia Diafragma
O Diafragma é uma lâmina musculotendinosa, de cúpula
dupla, independentes, assimétricas, localizada no aspecto
mais inferior da caixa torácica.

O nível das cúpulas do diafragma varia de acordo com:


1. Fase da respiração (inspiração ou expiração);
2. Postura (p. ex., decúbito dorsal ou ortostática); tipos
de tórax (globoso, escavatum, peito de Pombo),
Hipercifose, Retificação…
3. Tamanho e grau de distensão das vísceras
abdominais.
Anatomia
Diafragma

• Origem

Parte esternal: face posterior do processo


xifoide.

Parte costal: faces internas das cartilagens


costais ej costelas inferiores (7-12)

Parte lombar: Pilares D e E (lig. Arqueado


Médio) Corpos das vértebras L1-L3 (+ discos
intervertebrais), ligamento longitudinal
anterior.
Diafragma
• Conexão com Tórax, Abdômen, C.
Lombar, Pelve e MMII
• Barreira antirefluxo
• Alterações emocionais
• Äpoio”para a cadeia linfática
corporal
• “massageador”dos intestinos
Diafragma - Anatomia

Inervação:

• Motora – n. Frênico (C3-C5)


• Sensitiva – n. Frênico + n.
Intercostais (T6-T11)

• Diafragma CRURAL formato de


8, tem inervação do Vago.
Diafragma - Anatomia
• O nervo frênico é uma estrutura
profunda do plexo cervical.
• Tem trajeto descendente no pescoço,
anteriormente ao m. Escaleno anterior.
• Cruza anteriormente a artéria Subclávia,
alcançando a cavidade torácica.
• Atravessa a cavidade torácica entre a
pleura e pericárdio, anteriormente ao
hilo do pulmão, até alcançar o m.
diafragma.
Diafragma

Orifícios:

• Forame da Veia Cava


• Parte Fibrosa
• Nível de T8
• Passa VCI (ramo abdominal) + n.
Frênico D
Diafragma

Orifícios:

• Hiato Esofágico
• Parte muscular
• Nível de T10
• Formato de 8
• Passa o Tronco Vagal
(PARASSIMPÁTICO)
Diafragma

Orifícios:

• Hiato Aórtico
• Parte ULTRA FIBROSA
• Formado pelo ligamento Arqueado
Médio
• Bem rígido – Duro
• Passa a. Aorta + Ducto Torácico
Diafragma

• A inserção na coluna se da através de Pilares:

• Direito - + Largo; + Longo = L3


• Esquerdo = L2

• Ligamento Arqueado Médio = União dos 2 arcos (Direito e Esquerdo).


• Bastante fibroso e abraça a a. Aorta
Diafragma

• Ligamento Arqueado Medial (dos pilares até o processo transverso)


ABRAÇA O PSOAS

• Ligamento Arqueado Lateral (do processo transverso até a costela)


ABRAÇA O QUADRADO LOMBAR
Diafragma
• Transverso
Conexões
Diafragmática

• Fígado – Ligamento triangular e


coronários.
Conexões
Diafragmáticas

• Intestino Grosso - Ligamento Frenocólico


DeE
Conexões
Diafragmáticas

• Estômago - Ligamento Gastrocólico


Conexões
Diafragmáticas

• Pericárdio
• Lig Frenopericárdico ant.
Anatomia Diafragma
Vascularização Arterial

Rica, e como a.a principais, temos:

- Artéria mediastinal posterior, derivada da aorta torácica, no nível dos pilares;

- Artéria frênica superior derivada da mamária interna;

- Artéria frênica inferior derivada da aorta abdominal

- Ramos da artéria músculo-frênica e das quatro últimas intercostais.


Anatomia Diafragma

Vascularização Venosa:

VCI e v. Mamária Interna

Cadeia Linfática muito complexa e bem ramificada.


Biomecânica Diafragmática
Durante a inspiração:
Diafragma usa os 3 pontos periféricos como apoio rebaixamento
do centro tendíneo freio fisiológico (PIA, Tração do pericárdio)
Biomecânica
Diafragmática

Durante a inspiração:

O diafragma desce o seu centro tendineo


e traciona: corpo, disco e núcleo pulposo
anteriormente, aumentando a lordose
lombar tencionando os m.m Espinhais.
Biomecânica Diafragmática
Durante a expiração:

• O m.m Diafragma relaxa e o m.m


Transverso encontra se contraído. Este,
por sua vez, empurra as vísceras
posteriormente comprimindo as contra
os corpos vertebrais afim de impedir o
aumento da lordose, dando estabilidade
pra coluna.
Biomecânica
Diafragmática
• Diafragma exerce uma grande
importância visceral. Durante a
inspiração o Diafragma desce e com
isso aumenta a PIA. Esse aumento da
PIA mobiliza as vísceras abdominais e
com isso estimulam o seu
funcionamento. Uma vez que não
existem espaços vazios no abdômen.
Respiração
Função do S. respiratório

❎ Trocas Gasosas.
❎ Equilibrio Ácido-Básico.
❎ Fonação.
❎ Filtragem de partículas tóxicas atmosféricas.
❎ Eliminar substâncias voláteis: CETONA e ÁLCOOL.
❎ Equilibro da temperatura corporal – 10% do calor do corpo é
eliminado pelos pulmões através do ar expirado (repouso) e 15 a
20% (durante exercício físico).
❎ Reservatório de sangue.
Músculos
Abdominais
Reto Abdominal

Origem: Púbis e Sínfise Púbica


Inserção Distal: 5ª a 7ª cartilagens
costais e Processo xifóide do Esterno.
Inervação: n. Intercostais
Ação: Aumento da PIA, Flexão de trono
(0 a 30 graus), retroversão pélvica.
Auxilia na EXPIRAÇÃO
Músculos
Abdominais
Obliquo Externo

Inserção Proximal: Borda inferior da 5ª a 12ª


costelas
Inserção Distal: Crista ilíaca, no ligamento
inguinal e na lâmina anterior da bainha do reto
abdominal.
Inervação: n. intercostais inferiores
Ação: manter o tónus abdominal, compressão
e suporte das vísceras, rotação contralateral
Músculos Abdominais
Obliquo Interno:

Inserção Proximal: Fáscia toracolombar, crista ilíaca


e ligamento inguinal.
Inserção Distal: Cartilagens costais inferiores e linha alba.
Inervação: n. intercostais inferiores, Ílio-hipogástrico e
ilioinguinal.
Ação: Compressão das vísceras e rotação ipsilateral do
tronco
Músculos
Abdominais
Cremaster

• Nos homens, algumas fibras se


estendem até o cordão espermático e se
fundem para formar o músculo
Cremaster
Músculos
Abdominais
Transverso:

Inserção Proximal: Superfície interna das


cartilagens costais inferiores, fáscia
toracolombar e crista ilíaca
Inserção Distal: linha alba
Inervação: nervos intercostais inferiores, Ílio-
hipogástrico e ilioinguinal
Ação: compressão das vísceras abdominais,
Estabilização
articular
Estabilidade articular Pressupõe o correto
funcionamento dos 3 componentes:

• Ativo – Tendão, m.m


• Passivo – Lig., Cápsula, líquido sinovial,
cartilagem...
• Neural – Comando, integração, estimulo do SNC.

Falha de qualquer componente leva a instabilidade


articular.
SNA
• É uma “divisão” do sistema nervoso
central (SNC) que controla a maioria
das funções viscerais do organismo,
considerado como parte do sistema
motor.

• Entretanto, ao invés dos músculos


esqueléticos, seus agentes efetores
são os músculos lisos, o músculo
cardíaco, as glândulas e parte do
tecido adiposo
• Dividido em Simpático e Parassimpático
• Esse sistema ajuda a controlar a pressão arterial
(hipotensão), Bradicardia, a motilidade
SNA gastrointestinal, a secreção gastrointestinal, o
esvaziamento da bexiga, a sudorese, a temperatura
corporal...
Nervo Vago
• Misto
• 80-90% das fibras são AFERENTES
• Mecanoreceptores da mucosa,
quimiorreceptores, esôfago,
estômago, porção proximal do
intestino delgado e terminações
sensoriais de fígado e pâncreas.
• Pavilhão Auricular
Nervo Vago
• Misto
• 20-10% fibras EFERENTES:
• Pescoço – Laringe (cordas vocais) e
Faringe ( Deglutição)
• Coração (bradi)
• Intestino: Regular peritaltismo e
secreção hormonal
• Ramo Celíaco (duodeno até
descendente)
Nervo Vago

• Motora

Faringe e Laringe (não é exclusivo dele), IX e XI


também fazem a motricidade.
Nervo Vago • Sensorial Geral

• Meninge (EXCLUSIVA)
• Orelha
• Faringe
• Laringe
• Epiglote (células gustativas)
• Pulmao
• Estomago
• Intestinos
• Aorta (Baroreceptores e seios
carotídeos)

Forame
Jugular
• O forame jugular é cercado pela
porção petrosa do osso temporal
e o osso occipital.
• Nervo glossofaríngeo (CNIX),
nervo vago (CNX), porção
descendente do nervo
espinhal acessório (CNXI),
veia jugular interna
Nervo Vago X
• É o maior dos nervos cranianos;
• Vital
• Sai do forame Jugular (desce junto
com Glossofaríngeo IX) e segue
inferior para vísceras torácicas e
abdominais (OBS: Não são todas).
N. Vago X
• Faringe;

• Laringe;

• Esôfago;

• Estômago;

• Delgado;

• Ceco;

• Cólon Ascendente;

• Parte do cólon transverso;

• Vesícula Biliar;

• Ductos bilíferos;

• Pâncreas;

• Arvore Brônquica;

• Coração;
Estimulação
Vagal
• Federal Droge
Administration (FDA):
Epilepsia refratária,
depressão.
Ensaios clínicos investigam a
estimulação para: dor, asma,
artrite, fibromialgia,
transtorno bipolar e
demência.
Estimulação Vagal
Estimulação
Vagal
A inflamação necessita de uma
comunicação direta entre
Cérebro e Sistema
Imunológico.
O reflexo inflamatório é um
mecanismo fisiológico e
integrado ao SNC, via Vagal.
As vísceras intestinais que
participam de mediadores
químicos inflamatórias, cabe o
Vago.
Estimulação Vagal

Nervo Frênico e Vago vão atuar juntos na inervação do Diafragma.


Anatomia dos
órgãos do
Abdômen
Sólidos: Baço, Fígado, Rin,
Próstata, Pâncreas
Ocos: Estômago, Bexiga,
Intestinos, útero
Embriologia
• Tubo digestivo – Formado
a partir da 4 semana de
gestação. Ainda leva o
nome de intestino
primitivo - encontra se
fechado tanto cefálico
(membrana Buco
Faríngea) quando caudal
(membrana Cloacal).
Portanto não existe nem
boca e nem ânus.
Embriologia do
Sistema
Digestório
• Anterior - Faringe, Esôfago,
Estômago, porção proximal do
Duodeno, Pâncreas e Fígado
juntamente com a vesícula biliar.
• Médio – Restante do Duodeno,
Jejuno, Intestino Delgado, Ceco,
Apêndice, Cólon Ascendente, 2/3
do Cólon Transverso.
• Posterior – Final do Cólon
Transverso, Cólon Descendente,
Colon Sigmóide, Reto e Ânus.
Esôfago
• É um órgão que apresenta
formato cilíndrico, formado
por tecido muscular LISO,
apresenta cerca de 25 cm de
comprimento e 3 cm de
diâmetro.
• É um órgão que compõe
o sistema digestório, sendo
responsável por fazer a ligação
da faringe até o estômago e
levar os alimentos ingeridos
até o estômago.
Camadas
esofágicas
• Mucosa: tecido que reveste o
interior do esôfago.
• Submucosa: Formada por Tec.
Conjuntivo, contem vasos
sanguíneos, n. glândulas
produtoras de muco.
• Muscular: m.m com fibras
longitudinais e circulares.
• Adventícia: a mais externa,
também formada de
conjuntivo.
Estômago
• Dilatação do canal
alimentar
• Formato de J (pode
possuir variação em
indivíduos)
• Capacidade de dilatação:
• 50 ml (vazio)
• 2L a 3L (cheio)
Funções:

Armazena o alimento após a passagem


pelo esôfago;
Realiza a digestão parcial do alimento
Estômago com a participação do suco gástrico;
Absorve pequenas quantidades de água;

Transfere o alimento ao duodeno para


continuação do processo digestivo.
Intestinos
• Exerce função de armazenamento, absorção.
• Tem mais neurônios que a espinha dorsal e age independentemente do sistema nervoso
central
• Quem manda nele é o SNE (sistema nervoso entérico), uma “filial” do SNA. Daí, a
comunicação com o SNC é pelo SNA (para e simpa).
• 70% das células de imunidade vivem nos intestinos – (CHAVE PRA IMUNIZAÇÃO).
• Correlação com Stress. 80 a 90% de serotonina é encontrada no trato gastro-intestinal.
Intestino Delgado
Maior parte do aparelho digestivo. Possui
aproximadamente 6m de comprimento. Podendo
variar de 6m-12m.
Enquanto o Grosso tem + ou – 1,5m.

Estende desde o piloro até o ceco e consiste em três


partes:

• Duodeno
• Jejuno
• Íleo
ID - Duodeno
• Aproximadamente 25cm
• Formato de C
• É a parte mais fixa do Delgado
• Papila Maior (É onde desemboca a Bile
e o Suco Pancreático)
• Papila Menor (Ducto pancreático
acessório)
Dividido em 4 partes:

Superior
ID -
Descendente
Duodeno
Horizontal

Ascendente
ID – Duodeno
Flexura duodeno jejunal
ID – Jejuno -Íleo
• 2/5 Jejuno
• 3/5 Íleo – É quase meio a meio

• NINGUÉM SEPARA O JEJUNO


(superior-esquerda) e ÍLEO (inferior-
direita).
IG
Parte final do tubo digestivo.
Função de absorção de ÁGUA.
Ausencia de vilosidade
Muita célula caliciforme (diminuição de
atrito)
Dividido em 3 partes
• Ceco
• Cólon
• Reto
IG - Ceco
• Esficter íleo-cecal
• Tênia
• Haustro
IG
FÍGADO
• Pertence ao Sistema
Digestório.
• Maior glândula do corpo.
• É Sub-Diafragmático.
• Fixações no Difragma através
do ligamento Coronário e o
lig Falciforme .
• Fígado é o único órgão que
fixa na parede anterior no
abdômen.
FÍGADO Funções fundamentais para o organismo:
• Secretar a bile: a bile é produzida pelo fígado,
armazenada na vesícula biliar e enviada ao intestino,
onde funciona como detergente e ajuda na dissolução
e aproveitamento das gorduras;
• Armazenar glicose: a glicose extraída dos alimentos é
armazenada no fígado sob a forma de glicogênio, que
fica à disposição do organismo para quando ele
precisar de energia;
• Produzir proteínas nobres, como a albumina, que
mantém a água dentro do organismo;
• Desintoxicar o organismo;
• Sintetizar o colesterol, que é metabolizado e excretado
pela bile;
• Filtrar micro-organismos; entre outras. É um órgão
com intensa capacidade de se regenerar.
Peritônio
Membrana Serosa – Excreta fluidos
para diminuírem a fricção muscular.

Dividido:
Parietal x Visceral
Vai manter as vísceras fixas
Peritônio
Vascularizado
Inervado (Frênico, Toraco-Abdominal, Subcostal e Plexo
Lombosacral).
Linfáticos

Homem X Mulher
Peritônio

• Órgãos intraperitoneais
• Órgãos retroperitoneais
Peritônio
Intraperitonial

• Intestino Delgado
• Cólon Tranverso, Sigmóide
e Parte superior do reto.
• Fígado
• Estômago
• Baço
Peritônio
Retroperitoniais

• Rins
• Glândulas Adrenais
• Ureteres
• Colon Ascendente e Descendente
• A. Aorta Abdominal
• V. Cava Inferior
• Pâncreas
Peritônio

Extraperitoneais

• Bexiga
• Útero
• Reto (final)
• Próstata
Peritônio

Omentos.
Membrana de dupla camada do
Peritônio.
Aumentar a fixação das vísceras.
Aumentar a proteção contra
infecções e irrigacao sanguínea.

ADERÊNCIAS acontecem nele.


Peritônio
• Omento Menor

A principal função do Omento


Menor é anexar o estômago e o
duodeno ao fígado.
Peritônio
• Omento Maior
Vai do estômago e da parte proximal
do duodeno até os órgãos adjacentes
na cavidade abdominal.
Peritônio

• Mesentérios:
Formar as alças intestinais e prender
o intestino Delgado na parede
posterior do abdômen.
Apresenta vasos sanguíneos,
inervação e linfáticos.
Estudos consideram ele como Órgao
porque possuem SNE e Estrutura
Contínua.
Peritônio
• Mesocólon

• Liga o intestino Grosso à parede abdominal.


Peritônio
• Ligamentos:
Partes do peritônio em forma de fita que prendem os órgãos, uns aos outros ou entre
órgãos.
Também ajudam a levar vasos e nervos as vísceras.
Exemplos: hepatogástrico, hepatoduodenal, gastrofrênico, gastroesplênico, esplenorrenal,
ligamento gastrocólico, dentre vários
Estruturas Peritoniais

Ligamento – Meso – Une Omento – Une


Une órgãos à vísceras à estruturas
parede parede entre si
Baço

• É uma órgão, e fica obliquamente atrás


do Estômago e abaixo do Diafragma.
• “Cemitério das hemácias”
• Esplenectomia pode ser feita em alguns
casos.
• Fornecer imunocomplexos (DEFESA)
Pâncreas

• É uma glândula que pertence aos


sistemas digestivo e endócrino
• Cerca de 15 a 25 cm
• Localizado na parte posterior do
abdômen, atrás do estômago, entre a
porção superior do intestino e o baço.
Pâncreas
• Dividido em 3 partes:
• Cabeça, que fica no lado direito do
abdômen e é conectada ao
duodeno
• Corpo
• Cauda, que é a parte final estreita
do pâncreas e ​estende-se até o
lado esquerdo do corpo.
Rins
• Os rins são dois órgãos localizados em
ambos os lados da coluna vertebral,
atrás das últimas costelas
• Medem aproximadamente 12 cm e
150g

Rins
• Principais funções dos rins:
• Eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: Uréia, creatinina,
ácido úrico, etc;
• Manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais
e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da
pressão arterial.
• Produção hormonal: e
Eritropoetina (participa na formação de glóbulos vermelhos);
Vitamina D (Absorção de cálcio);
Renina (que intervém na regulação de pressão arterial).
Bexiga
• Órgão oco;
• A bexiga funciona como reservatório
para armazenamento e eliminação
periódica da urina.
Bexiga
• Enchimento vesical – Função
Simpática (Nora) relaxa o m.m
Detrusor.
Bexiga
• Esvaziamento Vesical – Função
Parasimpática (Acetil) contrí o m.m
Detrusor = Micção
Assoalho Pélvico
Formado por vários músculos
esqueléticos de origens e inserções
próprias. Possuem revestimento fascial.

É um diafragma muscular que sustenta


as vísceras e o aumento da PIA.
Dopamina
• Açúcar
• Carboidratos
• Gordura
• Hipopressivos / Exercicios Físicos
• Sensações de prazeres

• SNC (efeitos mais proeminentes)


• Receptores
• Excitatores
• Inibitórios
Dopamina • Faz parte das catecolaminas, assim como
NoroAdrenalina (NE) e Adrenalina (E).

• Dopamina vem pela ativação do sistema


Simpático;

• Quando estamos em situação de


perigo/estresse/medo, por exemplo, um
estímulo é enviado ao hipotálamo, que
libera CRH, o Hormônio Liberador de
Corticotrofina.
CRF –
cortico
trófico
ACTH -
adreno
cortico
trófico
• A vasoconstricção aumenta a resistência vascular
Efeitos periférica (RVP), e com isso aumenta a pressão
arterial (PA= DC x RVP).
Simpáticos • Além disso, realiza também a contração dos vasos
venosos, provocando aumento do retorno venoso.
Dopamina
• Via Nigro Estriatal
Sinaliza nos gânglios da base motricidade fina

• Hipotálamo Posterior
Motricidade

• Via Mesolímbica (controle das satisfações), não age


sozinho
Cognição – Capacidade de entender alguma coisa
Motivacao – Vontade de fazer alguma coisa
Prazer – Satisfação em fazer determinada coisa

• Hipófise Anterior
Dopa – Inibe Prolactina
Postura
• Postura e o movimento estão
diretamente ligados, de modo que
alterações na postura provocam
alterações de movimentos e vice-
versa.
• Maus hábitos posturais alteram a
função estática e dinâmica do corpo,
diminuindo a capacidade de
estabilização mecânica.
Prática 2
Pressão Intra
Craniana - PIC
O conteúdo intracraniano é composto:
• Tecido cerebral (80%),
• líquor (10%) e
• sangue (10%).

Qualquer situação que provoque o


aumento de volume de um componente
intracraniano obriga à diminuição dos
outros componentes, para que não
ocorra aumento da PIC.
PIC
Líquor

• Líquido Céfalo Raquidiano/Líquido Cérebro Espinhal

Cerca de 150ml circulam pelo espaço cerebral e espinhal

Rico em Cloreto de Sódio e Glicose (principal elemento


nutricional do encéfalo)

• Funções: Proteção mecanoreceptoras, transporte de


nutrientes.
PIC
• O líquido cefalorraquidiano (LCR) circula
nos ventrículos, espaço subaracnóideo do
encéfalo e da medula e canal central da
medula espinhal.
• O LCR é produzido por um tecido
especializado chamado plexo coróide, que
é encontrado nas paredes dos ventrículos
(terceiro, quarto e laterais). A produção do
LCR é igual à sua drenagem = =ou- 150ml.
Pressão Intra torácica - PIT
• Pressão alveolar: É a pressão encontrada dentro dos alvéolos. Para que o ar entre nos
pulmões, a pressão alveolar deve diminuir;

• Pressão intrapleural: É a pressão encontrada na cavidade pleural. Essa pressão é


negativa; isso causa a aderência entre as pleuras. Quando essa pressão se torna mais
negativa, o pulmão tende a se expandir;

• Pressão transpulmonar: É a diferença entre as duas pressões acima, ou seja, é a


diferença de pressão entre o interior dos alvéolos e a superfície do pulmão. Portanto,
quanto maior a pressão transpulmonar maior a quantidade de ar que entra nos pulmões.
Hematose

Gás Atmosfera Alvéolo Capilar

O2 159mmhg 104mmhg 40mmhg

CO2 0,15mmhg 40mmhg 45mmhg


PIA
• A PIA é definida como a pressão
uniforme e oculta no interior da
cavidade abdominal, vinda da
interação entre a parede abdominal e
as vísceras em seu interior.
• Oscila de acordo: com a fase
respiratória, resistência que a parede
abdominal impõe e volume dos órgãos
ocos e/ou sólidos.
PIA
• WCSA considera a PIA normal entre 5
a 7 mmHg (MANOMETRIA
INTRAVESICAL).
• Caufriez considera a hipertensão
abdominal acima de 30mmHg
(MANOMETRIA RETAL).
Pressão intra
abdominal (PIA)
• Definida como medida de pressão do
compartimento abdominal, podendo
ser realizada diretamente a partir da
inserção de uma catéter na região
intra abdominal (MILANESI, et al
2016).
PIA
• Considera-se hipertensão intra-
abdominal (HIA) quando, após três
mensurações com intervalos de 4 a 6
horas, a PIA encontra-se aumentada
>12mmHg.
Relação
PIA Vs
Lombalgia
Lombalgias
• A lombalgia é um sintoma de dor na coluna lombar e tem como etiologia multifatorial.
• Quando esta ultrapassa 6 meses de sintomatologia, passamos a caracterizá-la como
lombalgia crônica
• A origem é diversa e, muitas vezes, atribuída à ineficiência das musculaturas que
envolvem a coluna lombar e por problemas posturais

Trabalhar as posturas que geram estabilização dinâmica


Pelve
• MASCULINA Vs FEMININA

• 80 % Tec Conjuntivo e
20% de Músculos;
• Desses 20%; 80% Fibras !
e 20% II
Pelve

• m. Pubo Coccígeo m.m


• m.Pubo Retal Levantadores do Diafragma pélvico
Ânus
• m. Íliococcígeo
• m.Isquiococígeo

• Trígono Uro-genital – Encontra se a maior parte dos músculos do


períneo. Parte Anterior
• Trígono Anal – Parte posterior
Normalização PIA - Rin
Parâmetros PIA
Normal 5 a 7 mmhg
Pré- Hipertensão 10-12mmhg

PIA acima de 15 a 20 mmhg são capazes de reduzir o debito urinário e reduzir o débito cardíaco;
Acima de 25 mmhg indicação de descompressão cirúrgicas;

Classificação quanto a Hipertensão:

Grau I: 12-15 mmhg


Grau II: 16-20 mmhg
Grau III: 21-25 mmhg
Grau IV: 25 mmhg
Frequência das aulas

• 1 ou 2 aulas/ semanais – Necessita


intervalo de aproximadamente 3 dias
entre sessões.
• Praticar 5 minutos diário como
manutenção
Cuidados com a prática
• Ir ao banheiro antes de treinar;
Hipopressivo pode inibir a vontade
miccional. Interesse realizar a técnica
com a bexiga vazia.
• Hidratação;
35 ml de água para kg de peso
corporal.
70 kg X 35 = 2.450 ml ou 2 litros e
450 ml
• Suporte nutricional rico em Vitamina
B2, C, enzima Q10 e L-Carnitina;
Indícios que Hérnias;

podem ter
associação com Outros; Hemorróidas/Prolapso Retal

aumento da PIA

Cirurgias
Refluxo Gastro-esofágico;
(Abdominoplastias/Cesáreas);

Aderências/cicatrizes; Constipação;

Tumores;
Benefícios dos
Hipopressivos VOLL
• Redução de medida (cintura);
• Ajuda no tratamento da incontinência
urinária;
• Tonifica a faixa abdominal e os m.m do
Assoalho Pélvico;
• Melhora a vascularização;
• Melhora a gestão da PIA ao Esforço;
• Aumento da força de contração do
Períneo;
ENXAQUECAS/CEFALÉIAS

• É definida como uma reação neuro-


vascular anormal.
As tensionais podem ser tratadas com
Hipopressivos.
• Aumento da força da musculatura tóraco lombar e
pélvico (CAUFRIEZ et al 2006)
• Melhora da postura corporal.
• Otimização do trabalho mecânico da caixa torácica.
• Redução do perímetro abdominal
• Prevenção de hérnias (umbilicais, inguinais, discais...)
• Prevenção e tratamento de hemorroidas.
• Prevenção de refluxo gastresofágico.
• Tratamento de Diástases Abdominais.
HAS Gestação

Doenças
inflamatórias SVV
Contra intestinais

indicações Após grandes


CA
refeições

Sindrome de
Febre
Chron
Sindrome de
Chron
Síndrome de
Chron
• A doença de Crohn é uma inflamação
intestinal que pode afetar todo o trato
digestivo. Assim, as inflamações
podem acometer os tecidos desde a
boca até o ânus, entretanto, é mais
comum que ela se manifeste
especificamente no intestino X
Retocolite ulcerativa.
Gestação
Diástases
• Esse afastamento decorre da ação de hormônios como a relaxina, o
estrógeno e a progesterona sobre o tecido conectivo e do estresse
mecânico na parede abdominal ocasionado pelo crescimento do feto.

• Durante a sucção abdominal ocorre uma tração excêntrica e consequentemente o tecido


conjuntivo é reaproximado.
• Essa tração vai trabalhar a fáscia, estimulando a síntese de colágeno e de elastina – Linha
alba então se “regenera” e estimula os abdominais ao acinturamento.
• Linha infrapubiana
Útero • Edometriose pode ter associação com dor ombar
Episiotomia
Procedimento cirúrgico que consiste em
uma incisão no períneo (região entre o
ânus e a vagina).
Alta possibilidade de complicações,
como surgimento de hematomas e
infecção, perda de função, dor,
alterações biomecânicas.
Cicatrização
Ponto Gatilho (PG)

• Um ponto-gatilho miofascial é um foco


de irritação excessiva em um tecido
que, quando comprimido, é sensível
no local, e se suficientemente
hipersensível, causa dor e
sensibilidade referidas e, algumas
vezes, fenômenos autônomos
referidos e distorção da propriocepção
PG
• Sinais Clínicos
• Dor Local
• Com maior frequência o paciente se queixa de dor referida, e ocasionalmente de dor,
sensação de queimação ou sensibilidade no músculo envolvido.
• Padrões de Dor referida
• Os pontos-gatilho miofasciais referem a dor para áreas distais ou proximais em padrões
específicos característicos de cada músculo.
• Distúrbios autônomos e proprioceptivos
• Distúrbios de várias funções autônomas, tais como sudorese ou salivação excessiva,
vômitos, tonturas podem estar presentes .
• Contraindicações:
• Problemas Neurológicos ( Down, Paralisias...);
• Bebês e crianças;
PG • Inflamações;
• Edemas;
• Identifique uma possível fraqueza do músculo
envolvido. Ás vezes, o teste manual muscular
mostra fraqueza do músculo que tem
PG envolvimento miofascial.
- Não provocar dor no paciente.
Trapézio
• Trapézio – Dor de cabeça parte de trás
Deltóide
• Deltóide – Dor no ombro e braço
Bíceps
ECOM
Psoas
Origem: Músculo psoas maior: corpos
vertebrais de T12-L4, discos
intervertebrais entre T12-L4,
processos (apófises) transversos das
vértebras L1-L5. Músculo ilíaco:
Fossa ilíaca
Inserção: Trocânter menor
Inervação: Nervo femoral e ramos do
plexo lombar
Função: Flexão do quadril, rotação
lateral da coxa, flexão lateral da
coluna, movimentação e estabilização
da pelve
Grande Dorsal
Origem: Parte vertebral: processos espinhosos da sétima
à décima segunda vértebras torácicas, fáscia
toracolombar.
Parte ilíaca: crista ilíaca.
Parte costal: nona a décima segunda costelas.
Parte escapular: ângulo inferior da escápula

Inserção: Úmero proximal e distal

Inervação: Nervo tóracodorsal

Função: Rotação interna, adução e extensão do úmero


Elevação e anteriorização do tronco
Auxilia a respiração
TFL
• Origem: Crista ilíaca e
espinha ilíaca ântero-
superior

• Inserção: Fáscia lata

• Inervação: Nervo glúteo


superior (L4-S1)

• Função: Sustentação da
tensão do trato iliotibial,
Adbução da coxa
Glúteo Médio

Origem: borda externa da crista


ilíaca, espinha ilíaca ântero-
superior, fossa ilíaca externa, e
aponeurose glútea

Inserção: Face externa do trocanter


maior

Inervação: n. Glúteo Superior

Função: Abdução, Rot externa,


Estabilização da pelve
Piriforme
• Origem: Superfície anterior do
sacro (entre S2 e S4),
superfície glútea do ílio
(próximo à espinha ilíaca
posteroinferior), (ligamento
sacrotuberal)

• Inserção: Trocânter maior do


fêmur

• Inervação: Nervo piriforme


(S1-S2)

• Função: Rotação externa da


coxa, abdução da coxa (a partir
de um quadril fletido);
estabiliza a cabeça do fêmur
no acetábulo
Quadríceps
• Origem:
Reto femoral: espinha ilíaca anterior da pelve,
margem superior do acetábulo da pelve
Vasto medial: linha intertrocantérica do
fémur
Vasto lateral: linha áspera, trocânter maior do
fémur
Vasto intermédio: lado anterior do fémur

• Inserção: Tuberosidade da tíbia (todas as cabeças) -


forma ligamento patelar

• Inervação: Nervo femoral

• Função: Extensão do joelho, flexão do quadril


(somete RF)
Adutores
Isquiostibiais
• Origem: tuberosidade isquiática

• Inserção: Côndilo medial/lateral


da tíbia

• Inervação: Divisão tibial do nervo


isquiático (L5-S2)

• Função: Articulação do quadril:


extensão e rotação interna da
coxa
Articulação do joelho: extensão e
Estabilização da pelve
Poplíteo
• Origem: Côndilo lateral do
fêmur e corno posterior do
menisco lateral

• Inserção: Face posterior da


tíbia, superiormente à
origem do músculo solear
(sóleo)

• Inervação: Nervo tibial

• Função: Desbloqueio da
articulação do joelho
Sóleo
• Origem: Linha solear, borda
medial da tíbia, cabeça da
fíbula, borda posterior da
fíbula

• Inserção: Superfície posterior


do calcâneo (via tendão do
calcâneo

• Inervação: Nervo tibial (S1, S2

• Função: flexão plantar do pé


Tibial Anterior
• Origem: Superfície lateral da
tíbia, membrana interóssea
• Inserção: Osso cuneiforme
medial, base do 1º metatarso
• Inervação: Nervo fibular (L4-L5)
• Função:
Articulação talocrural: dorsiflexão
do pé
Articulação subtalar: inversão do


Masseter/Temporal
• Apertar os dentes,
facilita a localização dos
2 músculos.
Fáscia Epicraniana
• Origem: Fronte,
aponeurose do m.m
epicrânio.

• Inserção: Ligamento
Nucal
REVISÃO MÓDULO 1
• Princípio Técnico
• Postura
• Respiração

• Execução Técnica
• Crescimento Axial
• Decoaptações
• Posturas
• Respiração Costal
• Ciclo respiratórios com apneia e com/sem Sucção
PIA
Pressão Intra-abdominal (PIA)
É o estado de equilíbrio da pressão dentro da cavidade abdominal. Seu
valor normal oscila entre 5-7mmHg

Hipertensão Intra-abdominal
** Grau I - 12-15 mmHg
** Grau II - 16-20 mmHg
** Grau III - 21-25mmHg
** Grau IV - > 25mmHg
Prática
Avaliação
• Dados pessoais
• Hipótese Diagnóstica
• HMA:
• Exame subjetivo
(história/sintomas):
• Quando o episódio começou?
• Traumático ou insidioso?
• Episódios prévios
Avaliação
• Localização, tipo e intensidade
da dor (numera de 0 a 10,
quanto é sua dor?).
• Dor constante ou intermitente?
(natureza química ou mecânica)
• O que melhora, o que piora a
dor?
• Melhora ou piora no fim do dia?
Avaliação
• Dor ao acordar (pesquisar
sobre o sono também.
Quantas horas dormidas/a
dor impede o sono?/posição
para dormir/
• Dor pela manha que melhora
com atividade (sugestão para
osteoartrose)
Avaliação
• Teste de mobilidade acessória
• Exame palpatório (edema,
coloração, temperatura,
aderência, espasmo, ponto
gatilho, tatuagens, etc
• Avaliação funcional ( AVDS,
mobilidade (marcha e
equilíbrio)
Avaliação
Exame Postural ( Fotografar)
Avaliação
Avaliação de caixa torácica
• Tipo de respiração:
( ) nasal /oral ( )nasal/nasal ( )oral/oral ( )oral/nasal

• Movimento respiratório:
( ) Diafragmático ( )intercostal/apical ( )misto ( )paradoxal

• Expansibilidade torácica:______________________________

• Esforço respiratório: ( ) supraclavicular ( ) intercostais ( ) subcostais.


( ) batimento de asa do nariz ( ) fúrcula.

• Uso de musculatura acessória ( ) Não; ( ) Sim, ( )ECOM ( ) Escalenos ( ) Abdominal


Teste Diafragmático
Grau 0: Os dedos penetram sem dor ou desconforto. Não há
hipertonia.
Grau 1: Os dedos penetram e não são expulsos. Porém há uma
pequena resistência abdominal. Pequena hipertonia.
Grau 2: Os dedos penetram um pouco e são expulsos. Média
hipertonia
Grau 3: Os dedos não entram e causam dor ou desconforto. Grande
hipertonia
Avaliação
Circunferência
Abdominal
Escala de Linkert

0 – Muito pouco ou Nada de movimento

COMPETÊNCIA 1- Pouco movimento


ABDOMINAL
2- Considerável movimento

3- Muito movimento
COMPETÊNCIA PERINEAL

NEGATIVO POSITIVO
Avaliação Diástase

Divisão:
Supra umbilical
Umbilical
Infraumbilical
Classificação:
Fisiológica
Não Fisiológica
Avaliação da Diástase
• Caliper/Paquímetro
• Ultrasonografia de parede
abdominal
• Palpação
1. Passiva – Flexão de cabeça e
pescoço + palpação =
Anoto em cm. A
Até 2,5 cm aceitável.
1. Funcionalidade – Palpação +
aumento ativo da PIA = Funcional
ou Não Funcional (Bustelo et al., 2004)
Avaliação

• Diagnóstico por imagem (anoto data e laudo).


Evolução diária
• RESPONSABILIDADE DO
ATENDIMENTO JUNTO AO
CONSELHO REGIONAL
• ACOMPANHAMENTO DO
ALUNO/PACIENTE
• CLAREZA E ENTENDIMENTO DA
CONDIÇÃO REAL DO
ALUNO/PACIENTE
Estudos de casos

GRSB; Feminino, 37 anos, 7 meses de pós parto, procurou tratamento


com a ginástica hipopressiva afim de melhoria da diástase abdominal
(2cm). Avaliação: Diafragma Hipertônico grau II, Abdômen
incompetente, 74 cm de circunferência abdominal.

MVC; Masculino, 52 anos, procurou atendimento para tratamento de


refluxo gastroesofágico.
Avaliação: Diástase não fisiológica, Funcional, Hipertonia diafragmática,
retificação da coluna lombar.
Prática
Posturas
VARIAÇÕES POSTURAIS
POSTURAS PAREDE
POSTURAS PAREDE
POSTURAS PAREDE
POSTURAS EM PÉ
POSTURAS EM PÉ
POSTURAS EM PÉ
POSTURAS EM PÉ
POSTURAS EM PÉ
POSTURAS EM PÉ
POSTURAS AJOELHADO
POSTURAS AJOELHADO
POSTURAS AJOELHADO
POSTURAS AJOELHADO
POSTURAS AJOELHADO
POSTURAS AJOELHADO
POSTURAS SENTADO
POSTURAS SENTADO
POSTURAS DECÚBITO
POSTURAS DECÚBITO
POSTURAS DECÚBITO
POSTURA ACESSÓRIO

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