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FACULDADE ANHANGUERA

FISIOTERAPIA

BEATRIZ DE OLIVEIRA SILVA


CAMILA SANTOS ALVES
CATIANE DA CUNHA MAXIMO
JUDSON DOS SANTOS SOUZA
LUANA LIMA CAMPOS
MAIARA DA SILVA PEREIRA
PAULA EDUARDA CARNEIRO DA
CONCEIÇÃO RAILANA SANTANA DOS
SANTOS

LINHA ESPIRAL

Salvador-Ba
2023
Beatriz de Oliveira Silva
Camila Santos Alves
Catiane da Cunha Maximo
Judson dos Santos Souza
Luana Lima Campos
Maiara da Silva Pereira
Paula Eduarda Carneiro da Conceição
Railana Santana dos Santos

LINHA ESPIRAL

Trabalho como requisito para obtenção de nota


Referente á atividade parcial e como nota parcial
da II Avaliação de Cinesioterapia, Aplicada pela
UNIME-Anhanguera.

Orientador (a): Professor Marco Antônio Figueiredo da


Silva Filho

Salvador-
Ba 2023
Sumário
1. Capitulo I - Linha Espiral 4

1.1. Funções Posturais 4

1.2. Função de Movimento 5

1.3. O Músculo Rombo-Serrátil 6

1.4. O Complexo Oblíquo Interno e Externo 7

1.5. A Linha Espiral Inferior 8

2. Capitulo II - Anexos 10

3. Capitulo III - Referências Bibliográficas 11


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1. Capitulo I - Linha Espiral

A Linha Espiral é conhecida por dá a volta no corpo em uma hélice dupla,


juntando cada lado do crânio, passando pela parte superior do dorso até o ombro do
lado oposto, em seguida pelas costelas, cruzando-se na frente do corpo e unindo-se
ao quadril. A partir do quadril, a Linha Espiral desce ao longo da parte anterolateral
da coxa e da perna até o arco longitudinal medial, passando pelo pé e sobe ao longo
da parte posterior externa da perna até o ísquio, depois dentro da fáscia do eretor e
terminando muito próximo de onde se iniciou no crânio.

1.1. Funções Posturais


A Linha espiral conecta os arcos dos pés ao ângulo pélvico, e ajuda a
promover um alinhamento eficiente dos joelhos durante o caminhar. Em situações de
desequilíbrio, participa criando, compensando e mantendo giros, rotações e
movimentos laterais do corpo. Dependendo da postura e do padrão de movimento,
especialmente com relação à perna de apoio e à perna que não carrega peso, forças
nas pernas podem subir pelo mesmo lado do corpo ou pelo lado oposto, até o sacro.
A grande parte da miofáscia da linha espiral passa pelas outras linhas, dessa
maneira uma disfunção na linha espiral afeta o funcionamento dessas linhas. Além
de a Linha espiral participar de uma grande variedade de funções, faz com que uma
disfunção nela prejudique o funcionamento correto destas outras linhas.
Principais compensações posturais da linha espiral:
-Pronação/ supinação do tornozelo
-Rotação e deslocamento medial do joelho
-Rotação pélvica sobre os pés
-Rotação das costelas sobre a pelve
-Ombro elevado ou deslocado para frente
-Inclinação, deslocamento ou rotação da cabeça.
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1. Função de

A função geral da Linha Espiral é criar e mediar rotações do corpo e


movimentos em espiral e, nas contrações excêntrica e isométrica, dar suporte ao
troco e às pernas a fim de evitar que se dobrem em colapso rotacional.
Os exercícios abdominais são muito populares. Onde se levanta a parte
superior do corpo com uma rotação, fazendo um cotovelo apontar para o joelho
oposto, contraindo a LE. Torções de ioga alongam a mesma, sendo a postura do
Triângulo particularmente designada a trabalhar toda a Linha. Há uma relação de
reciprocidade clara entre os dois lados da linha. Sentar e torcer toda a parte superior
do corpo de modo a olhar por cima do ombro direito irá alongar a parte superior
esquerda, ao passo que mantém a parte superior direita em contração concêntrica.
Padrões comuns de compensação postural associado à LE podem incluir:
pronação e supinação do tornozelo, rotação dos joelhos, rotação pélvica em pé,
rotação da pelve ou das costelas, elevação ou deslocamento para frente de um dos
ombros, inclinação, deslocamento ou rotação da cabeça.
Esplênios da cabeça e cervical: flexão lateral e rotação do pescoço.
Romboides maior e menor: elevação dos membros superiores acima da
cabeça auxilia na manutenção da postura correta da coluna.
Serrátil anterior: puxar anteriormente a escápula, rodando-a.
Oblíquo externo do abdome: bilateralmente flexionam a coluna vertebral e
inclinam a pelve para trás.
Tensor da fáscia lata-trato iliotibial: extensão e a rotação lateral da perna na
articulação do joelho.
Tibial anterior: movimento de flexão dorsal (pé para cima), além de também
realizar a inversão do pé.
Fibular longo: flexão plantar do primeiro raio, pronação e eversão do antepé, e
age como um flexor plantar secundário do tornozelo.
Bíceps femoral: estender o quadril, além de flexionar e realizar a rotação
externa do joelho.
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1.3. O Músculo Rombo-Serrátil

Os músculos romboides que têm como função movimentar o ombro e


os braços, e também de elevar os membros superiores, fica localizado na parte
superior das costas, entre as escápulas (omoplatas) e na coluna vertebral. O
romboide é um dos músculos da cintura escapular, e ele é dividido no romboide
maior e no romboide menor. O músculo Serrátil tem como função de realizar a
rotação e a da escápula, ele fica localizado na parede torácica lateral, sendo que o
músculo se encontra também próximo da escápula e dos músculos peitorais.
Para realizar um procedimento na fisioterapia é importante que primeiro haja
uma avaliação do paciente, que antes de iniciar consiga identificar quais músculos
estão sendo envolvidos, e com os procedimentos com a porção anterior do
romboide-Serrátil não poderia ser diferente, assim vai ajudar a diferenciar as mediais
a laterais. É possível realizar correções manuais no músculo rombo-Serrátil, pois ele
apresenta com constância desequilíbrio. Um exemplo comum é quando ocorre de os
romboides estarem presos de forma estendida com o Serrátil de forma encurtada,
distanciando a escápula da espinha. De acordo com o livro Trilhos anatômicos,
nesse caso o terapeuta deverá alongar o Serrátil enquanto o paciente fortalece os
romboides.
Outro exemplo, relacionado com a Linha Espiral, é pedir para o paciente
sentar-se, inclinar-se levemente para á frente a fim de expor a área entre a coluna
torácica e a borda vertebral da escápula. E o fisioterapeuta atrás dele, trabalhe para
fora da linha central, em direção à escápula, utilizando as articulações dos dedos ou
dos cotovelos, puxando os tecidos para os dois lados. Para obter um alongamento
máximo dos romboides, o paciente precisa esticar os braços para frente e cruzá-los
um sobre o outro, como se estivessem dando um abraço em alguém.
Um exemplo de exercício que trabalha o Serrátil é de pedir para o paciente
ficar em pé de frente para a parede, colocar as mãos na parede na altura dos
ombros, com as palmas das mãos abertas, mantendo os cotovelos estendidos,
empurrando a parede, comprimindo as escápulas contra a caixa torácica.
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1.4. O Complexo Oblíquo Interno e Externo

O músculo do complexo interno é no modelo de uma faixa lateral, tem


as funções de contrair, realiza duas contrações, a contração bilateral e a contração
unilateral. A contração bilateral tem a função de fazer a flexão do tronco, comprimir
as vísceras abdominais e fazer a expiração. Já na contração unilateral realiza flexão
lateral do tronco, rotação do tronco.
O complexo oblíquo interno se localiza na região do abdome e do oblíquo
externo. Os músculos abdominais trabalham em conjunto para produzir movimentos
da coluna vertebral, bem como para comprimir as vísceras abdominais. O músculo
do complexo externo tem a função de flexionar a coluna vertebral e de inclinação da
pelve para trás, já em conjunto com o complexo interno têm a função de realizarem
a inclinação lateral da coluna, aproximando o tórax e o quadril. Ele se localiza nas
regiões torácica e abdominal, recobrindo o oblíquo interno do abdômen e as
metades anteriores das costelas e dos músculos intercostais, sendo que as fibras se
fundem dentro da lâmina da aponeurose abdominal superficial.
Ainda citando o Serrátil anterior, ele tem forte conexão com o oblíquo externo,
Os oblíquos se encontram presentes no abdômen, um conjunto do complexo oblíquo
externo/interno. O fisioterapeuta pode sentir os oblíquos com a ponta dos dedos nas
camadas superficiais da fáscia abdominal e leva em direção às costelas.
Na região do abdômen, um conjunto do complexo oblíquo externo e interno
das costelas pode ser um pouco mais curto que o outro, gerando um desequilíbrio,
apesar de padrões mais complexos de compensação muitas vezes envolvem
também o psoas.
A Espinha Ilíaca Anterossuperior (EIAS) é importante para a análise estrutural
de modo geral, e em particular para a teoria da continuidade miofascial. O oblíquo
interno puxa a EIAS em uma direção superior, outras fibras do oblíquo interno, assim
como fibras do transverso do abdome, puxam diretamente na direção medial, ou a
depender puxam na direção medial inferior. O sartório, ligado à EIAS no seu
caminho rumo à parte interna do joelho, puxa-o para baixo e para dentro. O músculo
ilíaco puxa diretamente para baixo em direção à parte mais interna do fêmur. O reto
femoral não se prende à EIAS na maior parte das pessoas, porém exerce uma
tração na parte da frente do quadril.
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É necessário um olhar atento para realizar um trabalho progressivo e eficaz, a


fim de equilibrar determinadas forças e controlar trações, tanto com o corpo parado
quanto em movimento, Esse equilíbrio envolve ao menos três das Linhas
Anatômicas: a Linha Espiral, a Linha Lateral e a Linha Profunda Anterior e, por
conexão mecânica, a Linha Superficial Anterior. Por esse motivo Linha Espiral nem
sempre consegue estabelecer a comunicação entre sua porção superior e inferior,
tendo que serem trabalhadas separadamente.

1.5. A Linha Espiral Inferior

A linha espiral é um trilho anatômico que abraça o nosso corpo na


diagonal ela envolve um lado da região superior do corpo e o lado oposto na região
inferior.
O percurso dela é: Esplênio da cabeça e pescoço, romboide, Serrátil anterior,
oblíquo externo, oblíquo interno tensor da fáscia lata, tibial anterior, tendão do
Fibular longo, Fibular longo, bíceps femoral, ligamento Sacrotuberal, eretor da
coluna, crista occipital.
A linha espiral nos membros inferiores refere-se a um padrão específico de
arranjo das estruturas musculares e faciais em nossas pernas. Essas estruturas são
dispostas de forma espiralada em torno dos nossos membros inferiores e seguem
um padrão anatômico único.
O trilho anatômico espiral é importante porque permite o movimento eficiente
e fluente dos nossos membros inferiores, ele organiza os músculos, tendões,
ligamentos e outras estruturas de forma a aperfeiçoar a função e o desempenho
dessas partes do corpo.
Esse padrão espiral é formado pelo alinhamento dos diferentes grupos
musculares que são responsáveis por movimentos específicos. Por exemplo, temos
músculos que envolvem os ossos da coxa (fêmur) e que se entrelaçam com os
músculos da perna (tíbia e fíbula). Essa interconexão em espiral permite o
movimento coordenado e eficiente dos membros inferiores.
Além disso, o trilho anatômico espiral também influencia a estabilidade e a
distribuição adequada das forças ao caminhar, correr ou realizar outras atividades
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físicas. A estrutura em espiral ajuda a absorver o impacto, reduzindo o risco de


lesões e melhorando o desempenho biomecânico.
As conexões com a cabeça longa do bíceps femoral, cruzando tanto o quadril,
quanto os joelhos são um conjunto de lugares importantes, que muitas das vezes
podem gerar encurtamento dos isquiotibiais e a limitação da flexão do quadril e da
integração quadril-joelho.
O tibial anterior é um músculo que se prende à cápsula articular entre o
primeiro cuneiforme e o primeiro metatarso. Na anatomia parece ser o ponto final da
Linha espiral, até observar o outro lado da cápsula articular e encontrar uma
conexão facial direta com o Fibular longo, semelhantemente a um tendão bifurcado
ligando estes ossos à cápsula articular.
O estribo sob o pé é praticamente inacessível e pode ser mais bem
trabalhado a partir da parte inferior da perna. Pois as duas extremidades desta
correia, o tibial anterior e o Fibular longo ficam próximos no aspecto anterolateral da
perna inferior. Em caso de um pé pronado, o tibial anterior estará alongado, e o
Fibular preso encurtado. Nesses casos, a fáscia do tibial anterior deve ser levantada
e a do Fibular alongada inferiormente, e o tibial frequentemente necessita de um
fortalecimento adicional. Em pé supinado, se aplica o tratamento oposto.
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2. Capitulo II - Anexos

Figura 1
Figura 2

Figura 3 Figura 4
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3. Capitulo III - Referências Bibliográficas

 Myers W Thomas 2009, Trilhos Anatômicos, Meridianos Miofasciais para


Terapeutas manuais e do Movimento, 2ª edição.

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