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Trabalho Artrologia

Nome: Yasmin Gonçalves De Oliveira

Matrícula: 21235011036
Descreve sobre as articulações a seguir, colocando
sua classificação e justificativa para tal classificação
e os eixos aplicados a cada uma dela.

Articulações:
1 - Ombro
2 - Cotovelo
3 - Punho
4 - Quadril
5 - Joelho
6 - Tornozelo
7 - Metacarpo-falangeana
8 - Interfalangeanas
Ombro
As articulações do ombro são consideradas uma das mais importantes dos
membros superiores, pois elas permitem movimentos de grande amplitude.
O ombro consiste na ligação entre o braço e a escápula que, por sua vez, é
formada pelas articulações e por um conjunto de músculos e ligamentos que
ajudam na fixação e movimentação do braço.
O ombro é composto por quatro articulações: esterno-clavicular, escápulo-
torácica, acromioclavicular e glenoumeral.

Classificação
Esterno-clavicular (eixo axial)
A esterno-clavicular é uma articulação que faz a ligação entre o membro
superior e o esqueleto axial, que é cabeça e tronco. Está articulação permite
realizar os movimentos de elevação, depressão, protração, rotação e retração.
Escápulo-torácica (eixo vertical)
A articulação escápulo-torácica se caracteriza por não apresentar a anatomia
de uma articulação comum. Porém, devido a função realizada, estudiosos e
pesquisadores consideram está como uma articulação, uma vez que ela
possibilita a realização de movimentos específicos. O movimento da escápula
na articulação acromioclavicular pode ocorrer em três direções. A escápula
pode se mover nos sentidos anterior e posterior com relação a um eixo vertical,
chamados de protação ou abdução ou retração ou adução, respectivamente. A
protração e a retração ocorrem quando o acrômio se movimenta sobre o
menisco na articulação e quando a escápula realizar rotação em torno do
ligamento coracoclavicular medial.
Acromioclavicular (eixo axial)
Esta articulação está localizada entre a clavícula e o acrômio, que é um osso
da escápula. Esses dois ossos não possuem um encaixe perfeito, porém sua
função permite a realização de diferentes movimentos.A articulação
acromioclavicular permite, além de movimentos de elevação e depressão,
realizar rotação, retração e protração do ombro.
Glenoumeral
A glenoumeral é uma articulação que está associada à cintura escapular.
Os movimentos permitidos por esta articulação estão relacionados à rotação
interna e externa do ombro, além de abdução, adução, flexão e extensão.
Cotovelo

Estruturas anatômicas: O antebraço se move em relação ao braço. Mais


precisamente, a ulna, um dos dois ossos do antebraço, se move em relação ao
úmero, o osso do braço.
Eixo de referência: O movimento se dá no plano sagital. O "eixo" é fornecido
pela articulação do cotovelo, através da qual passa o eixo transverso.
Direção: Durante a flexão o antebraço se move para cima e se aproxima do
braço, resultando na redução do ângulo entre eles. Durante a extensão ele se
estica, aumentando o ângulo entre eles.

Punho
A articulação do punho é multiarticular e constituída de duas articulações
compostas. É biaxial, permitindo flexão (flexão palmar), extensão (dorsiflexão),
desvio radial (abdução) e desvio ulnar (adução).
Movimentos do Punho
• Em conjunto as articulações do punho permitem todos os movimentos,
exceto a rotação.
• Realiza Abdução (desvio radial); Adução (desvio ulnar); Flexão; Extensão.
• A combinação desses possibilita a Circundução
• Entretanto a mão pode descrever ângulo de até 270 graus (resultado das
rotações do ombro e radioulnares)
Eixos:
Flexão: Flexores radial e ulnar do carpo; Flexores Profundo e Superficial dedos
Extensão: Ext. Radial Longo e Curto do Carpo; Ulnar do Carpo; dos dedos; do
index
Abdução: Flexor radial do carpo; Ext. radial longo e curto carpo; ext. longo
polegar
Adução: Flexor ulnar do carpo; Ext. ulnar carpo; Flexor longo polegar

Quadril
O quadril é uma grande articulação que liga o tronco e os membros inferiores
do corpo. Ela possui formato semelhante a uma colher pegadora de sorvete.
Pensando deste modo, a cabeça femoral, esférica, é o sorvete e o acetábulo,
que tem forma de taça, a colher.
A principal característica do quadril é sua estabilidade e sua amplitude de
movimentos. Ele permite que a bacia gire, assim como garante que os
membros inferiores façam o mesmo.
Por isso os tipos de movimentos das pernas são tão variados. É o quadril
também que dá estabilidade a todos esses movimentos, tornando fácil
caminhar, agachar, pular e mais.
Essa área do corpo é formada pela cabeça do fêmur e pela cavidade do
acetábulo. A cavidade do acetábulo é a junção entre os três ossos que compõe
a pelve, ilíaco, púbis e ísquio. É graças à união desses ossos que se cria a
cavidade da região, popularmente conhecida como bacia.
Eixos: Toda movimentação ocorre em diferentes eixos. O eixo lateral, por
exemplo, permite a extensão e flexão do quadril. O eixo vertical garante que o
indivíduo realize a rotação. Enquanto isso, o eixo ântero-posterior é o
responsável pelos movimentos de abdução e adução.

Joelho
A articulação do joelho é uma articulação sinovial que conecta três ossos: o
fêmur, a tíbia e a patela. É uma complexa articulação em dobradiça formada
por duas articulações: a articulação tibiofemoral e a articulação patelofemoral.
A tibiofemoral é a articulação entre a tíbia e o fêmur, enquanto a patelofemoral
é a articulação entre a patela e o fêmur.
A articulação do joelho é a maior do corpo e, provavelmente, a que está sob
mais estresse. A disposição dos ossos nessa articulação forma uma dobradiça
que possibilita as ações dos músculos flexores e extensores do joelho. A
organização dos ligamentos extracapsulares e intracapsulares, bem como as
expansões dos músculos que cruzam a articulação fornecem a estabilidade
necessária que compensa o estresse biomecânico sofrido pela articulação.
Como uma articulação em dobradiça, a articulação do joelho sempre deve se
movimentar ao longo de um eixo realizando a flexão e a extensão do joelho no
plano sagital. Ela também permite uma leve rotação medial durante a flexão e
no último nível de extensão do joelho, bem como uma rotação lateral quando o
joelho está “destravado”.
Estruturas anatômicas: A tíbia da perna se move em relação ao fêmur da coxa.
Eixos de referência: O movimento ocorre no plano sagital. O "eixo" é fornecido
pela articulação do joelho, através da qual passa o eixo transverso.
Direção: Durante a flexão a perna se move para trás (posteriormente). Durante
a extensão, ela se move para a frente (anteriormente).
Tornozelo

Articulação do tornozelo. É uma articulação uniaxial, do tipo gínglimo, em


dobradiça. Realiza movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. Envolve a
extremidade inferior da tíbia e seu maléolo medial, o maléolo lateral da fíbula e
o corpo do tálus.
Ela é formada pela extremidade inferior da tíbia e fíbula com o dorso do tálus.
Articulação subtalar – entre o tálus e o calcâneo. Articulação tibiofibular –
formada pela extremidade inferior da tíbia e da fíbula.

Articulação subtalar (talocalcânea)


Articulação sinovial plana localizada entre a face interior do tálus e a face
superior do calcâneo. O movimento do pé através da articulação subtalar pode
ser modelado representando-se o tornozelo como uma articulação esferoide.
O gínglimo uniaxial do tornozelo, combinado com o eixo da articulação
subtalar, permite efetivamente, ao pé, três eixos de rotação. Permite
essencialmente dois movimentos: inversão do pé (a planta do pé é virada
medialmente) e eversão do pé (a planta do pé é virada lateralmente).
Articulação tibiofibular
Articulação do tipo fibroso ou sindesmose. Dividida em proximal e distal. Todas
elas possuem um ligamento tibiofibular anterior e tibiofibular posterior.
Mediopé
O mediopé é formado por cinco ossos distintos: o navicular, o cubóide e os
cuneiformes medial, intermédio e lateral. Essa região é separada do antepé e
do retropé por duas linhas articulares bem específicas: a articulação de
Chopart e a articulação de Lisfranc.
Articulação transversa do tarso
Junção entre as articulações talonavicular, triaxial e calcaneocubóidea, biaxial.
O osso navicular e cuboide articulam-se de tal modo, que permitem apenas um
leve movimento e, portanto, podem ser considerados um único segmento.
Vista por cima, a articulação transversa do tarso forma uma linha em forma de
S. A articulação permite movimentos da parte anterior do pé, com referência à
parte posterior. O movimento em torno desse eixo permite que o pé se adapte
a uma variedade de orientações da superfície durante a locomoção.
Plano frontal: é o plano que separa a parte anterior do pé da parte posterior.
Este plano passa sensivelmente pelo tornozelo.
Plano sagital: é o plano que divide a parte medial (parte interna do pé) da parte
lateral (parte externa do pé). Este plano passa pelo eixo do pé.
Plano transversal: é o plano que divide a parte superior da parte inferior do pé

Metacarpo-falangeana

Anatomicamente, é uma articulação esférica que possui três graus de


liberdade, realizando os movimentos de flexão, extensão; abdução e adução e
rotação lateral/medial.
Articulações Metacarpofalângicas
A do polegar é do tipo dobradiça e só permite flexão e extensão.
Da 2ª a 5ª são condilóide epermitem flexão e extensão,além da abdução e
adução.
Eixos: Frontal e Sagital.
Flexão: Fl. Superficial dedos; Lumbricais; Longo e Curto Pol
Extensão: Ext. dos dedos; index; mínimo; longo e curto Pol
Abdução: Interósseo dorsal; abdutor dedo mínimo
Adução: Interósseo palmar; ext. index

Interfalangeanas

As articulações interfalangeanas, conforme Prentice e Voight (2003) são


bicondilares de dobradiça, que permitem a flexão e extensão. Estes
movimentos ocorrem ao redor de um eixo de movimentação rádio-ulnar
(SCHRÖDER, 2007). Os ligamentos colateral e acessório estabilizam a
articulação na região lateral.
Articulações Interfalângicas
• São do tipo dobradiça e só realizam flexão e extensão.
• Os ligamentos palmar e colaterais impossibilitam a hiperextensão.
Eixos: Plano Sagital.
Flexão: Fl. Superficial e Profundo dos dedos;
Extensão: Ext. dos dedos; do index; do mínimo; lumbricais.

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