Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Canto póstero-medial
– 81% de lesão de pelo menos
uma estrutura
COMPARTIMENTO MEDIAL
• LCM
– Superficial: estabilizador primário em valgo em
todos os ângulos de flexão e primário para rotação
lateral a 30º
– Profundo: Estabilizador secundário
– LOP: estabilizador primário para rotação medial em
todos os ângulos de flexão
– Secundário para movimento ântero-posterior
COMPARTIMENTO MEDIAL
• CPM
– Estabilizador primário em valgo com joelho em
extensão
– Restritor primário RE
COMPARTIMENTO LATERAL
• Lesões CPL ocorrem em associação com lesão LCA e LCP em 43-80%
casos
• LCL, Tendão poplíteo, ligamento poplíteo fibular, bíceps femoral, gastrocnêmio
lateral e trato iiliotibial
• CPL resiste forças de estresse em varo, Rotação lateral e translação
posterior
– LCL -> Estabilizador estático primário em varo em todos os ângulos de flexão,
especialmente entre 0-30º. Sendo o CPL e LCP importantes estabilizadores
secundários
– Complexo poplíteo e LCL -> Limitação primária a rotação lateral
• LCL-> restrição primária em 0-30º
• Tendão poplíteo e LPF -> angulos superiores à 60º de flexão
ANATOMIA POSTERIOR
• LCP, cápsula, e inserções do músculo poplíteo e semimembranáceo.
– LCP maior lig. Intra articular (média de 38 mm de comprimento e
13 mm de diâmetro)
• Surge na face lateral côndilo medial → se insere na tíbia
posterior
• Banda AL (maior – 85% e mais importante) e PM
• Energia “ultrabaixa”
– Obesos vitimas de queda de
mesmo nível
Obesos tem maior propensão a luxar joelho em quedas
ALTOS ÍNDICES DE COMPLICAÇÕES NV APESAR DE BAIXA ENERGIA
MECANISMO DA LESÃO
Mecanismo de Lesão
• Hiperextensão do joelho/luxação anterior – mais comum.
• Hiperextensão(Kennedy)
• LCP
– Rompido por forças paralelas
– Mais comum, avulsão femoral (76%) seguido
da lesão na substância (17%) e avulsão tibial
(7%)
– Se trauma de baixa energia, + na substância
Mecanismo de Lesão
• Joelho flexão em 90 graus:
– Paciente sentado com trauma sobre o painel do
carro (anterior p/ posterior).
Lesões Associadas
• Fx ipsilaterais associadas (56%): platô tibial, acetábulo,
femur, rebordo tibial
• Amputação: 13-40%
• Clínica variável
– Sinais sutis: dor, inchaço, abrasão
– Instabilidade ligamentar grave
– Deformidade grave ou luxação irredutível
SINAIS E SINTOMAS
• Exame físico limitado na grande maioria
– Membro dolorido para manipulação
– História acurada dos eventos, mantendo grau de
suspeição
– Avaliar escoriações pré-patelares
• Exame físico seriado deve ser realizado após um
período de imobilização, observação e gelo
• Se necessária redução
– Exame com paciente anestesiado
• Avaliar integridade do mecanismo extensor
EX COMPLEMENTARES
• Diagnóstico:
– RX: AP e Perfil; Obliqua a 45º
–i
• Rx controle pós redução:
– Avaliar presença de fraturas-avulsão, lesão
osteocondral, subluxação, sinal capsular
lateral (Segond)
– Avaliar assimetria entre espaços articulares
medial e lateral (alargamento)
– Avaliar posteriorização da tíbia em relação
ao fêmur → lesão LCP
EX COMPLEMENTARES
• Tibial rim fracture
– Fratura do aspecto anterior
do platô tibial
– Casos em que o fêmur
“pressiona” parte anterior
da tibia e reduz
espontaneamente
– Deve conduzir para
investigação de outras
lesões associadas
ROCKWOOD 9TH: Arcuate sign → Fx avulsão cabeça fíbula (avulsão óssea lig.
colateral fibular distal + fixação t. Bíceps femoral na cabeça da fibula);
patognomônico de Lesão CPL
EX COMPLEMENTARES
• USG DUPLEX
– Não invasivo
– S 90% e E 68%
– Operador dependente
Lesão grave,
ahm?
AVALIAÇÃO VASCULAR
• RESUMO
– Medial (valgo)
• V: Fratura-luxação
Classificação
• Schenke e cols.
• C: lesão arterial
• N: lesão neurológica
• Objetivos:Joelho in
– ADM ampla, Joelho indolor, Estabilidade ligamentar
• Redução
– Anterior
• Tração/elevação do fêmur
– Posterior
• Tração/anteriorização tíbia
• Método:
– Órtese longa de perna bloqueada em extensão ou gesso cilíndrico
por 3 a 6 semanas
• Reabilitação:
– Ênfase na obtenção da máxima mobilidade joelho
FIXADOR EXTERNO
• Articulação altamente instável
• Menos invasivo que reparo/reconstrução ligamentar
• Considerado “Conservador”
• Em casos de lesão vascular:
– Indicado antes do procedimento
• Feridas expostas, fraturas associadas, Sd compartimental
• Complicação -> infecção no trajeto dos pinos, podendo colocar em
risco os procedimento subsequentes
• Aumenta risco de artrofibrose
• Não deve constituir prática rotineira
CIRÚRGICO
• Duas categorias
– Urgência
– Não urgência
• Precoce (1-3 semanas)
• Retardada (>3 semanas)
URGÊNCIA
– Luxação joelho com lesão arterial
• Fixador externo de estabilização temporária
– Lesão de Stener
• Fibras distais do LCM invertem sobre os tendões grácil e
semitendíneo
• Fixação semelhante
Complicações
• Perda de movimento e rigidez ( + Comum pelo Campbell 14 th )
• Falha do enxerto
• Infecção
• Deiscência da ferida
• Artrofibrose
• Ossificação heterotópica
• Necessidade de manipulações sob anestesia
• Lesão da artéria poplítea
• Lesão do nervo fibular
• Instabilidade
• Gonartrose
• Dor crônica
Complicações
• Lesão da artéria poplítea durante reconstrução LCP
– Medidas de Prevenção
Referencia: Campbell 8a Ed
TARO 1999
55. Com relação às luxações traumáticas do joelho, é correto afirmar que:
a) as anteriores são as mais freqüentes e geralmente produzidas por
mecanismo de hiperextensão ;
b) as mediais são mais freqüentes e o complexo ligamentar medial é o
primeiro a se romper na seqüência de lesões;
c) a incidência de lesões neurológicas é baixa, situando-se em torno de 5%
dos casos;
d) o tratamento cirúrgico das lesões ligamentares se impõe, devendo ser
feito na emergência, com reconstrução de todos os ligamentos lesados;
e) o tratamento conservador geralmente proporciona melhores resultados
clínicos a longo prazo, com menor incidência de artrose.
TARO 1999
55. Com relação às luxações traumáticas do joelho, é correto afirmarque:
a) as anteriores são as mais freqüentes e geralmente produzidas por
mecanismo de hiperextensão ;
b) as mediais são mais freqüentes e o complexo ligamentar medial é o
primeiro a se romper na seqüência de lesões;
c) a incidência de lesões neurológicas é baixa, situando-se em torno de 5%
dos casos;
d) o tratamento cirúrgico das lesões ligamentares se impõe, devendo ser
feito na emergência, com reconstrução de todos os ligamentos lesados;
e) o tratamento conservador geralmente proporciona melhores resultados
clínicos a longo prazo, com menor incidência de artrose.
TARO 1999
• Luxações Traumáticas do Joelho
• É incomum e deve ser tratada como emergência ortopédica. A verdadeira incidência é
subestimada, e de 20-50% reduz espontaneamente. O joelho é um articulação ginglimóide e a
cada passada, recebe de 5-10 vezes o peso do corpo. O arco normal vai de 10-140 grau com
cerca de 8-12 graus de rotação durante a flexo-extensão.
• O mecanismo de trauma é de alta energia em geral, e a hiperextensão com ou sem
varo/valgo leva a luxação anterior (31% das luxações é anterior pura). A flexão leva a luxação
posterior (25% é posterior pura). Fratura de fêmur, acetábulo e planalto tibial estão associadas.
A lesão vascular, através da ruptura ou lesão intimal da poplítea, está presente em cerca de 20%
dos casos. Quando as luxações são anteriores, resultam em lesão intimal, quando posteriores,
resultam em lesão completa da artéria. A lesão neurológica do nervo fibular está presente em
cerca de 10-35% dos casos, sendo comumente associada a lesoes póstero-laterais., sendo a
exploração primária e após 3 meses com prognóstico ruim.
• Seqüência de lesão numa luxação anterior: LCA, seguido de LCP e cápsula posterior a 30º
de hiperextensão e artéria poplítea aos 50º de hiperextensão
TARO 2002
144. Todo trauma de joelho, comprometendo
três ou mais dos principais ligamentos que
estabilizam esta articulação, deve ser
considerado a possibilidade de ter ocorrido uma
luxação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
TARO 2002
144. Todo trauma de joelho, comprometendo
três ou mais dos principais ligamentos que
estabilizam esta articulação, deve ser
considerado a possibilidade de ter ocorrido uma
luxação.
( X ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
TARO 2002
198. A arteriografia femoral deve ser feita
rotineiramente nos casos de luxação anterior do
joelho após a redução da mesma.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
TARO 2002
198. A arteriografia femoral deve ser feita
rotineiramente nos casos de luxação anterior do
joelho após a redução da mesma.
( ) Certo ( X ) Errado ( ) Não sei
1000 Perguntas
A luxação de joelho pode ocorrer com um dos
ligamentos cruzados intactos.
( ) Certo ( ) Errado
1000 Perguntas
A luxação de joelho pode ocorrer com um dos
ligamentos cruzados intactos.
( X ) Certo ( ) Errado
TARO 2005
201. Na luxação anterior do joelho, a lesão da
artéria poplítea ocorre quando a hiperextensão
é maior que 50 graus.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
TARO 2005
201. Na luxação anterior do joelho, a lesão da
artéria poplítea ocorre quando a hiperextensão
é maior que 50 graus.
( X ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei