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FACULDADE DE CIÊNCIAS, CULTURA E EXTENSÃO DO RN

CUIDADOS DA ENFERMAGEM COM OS


DRENOS

Profª. Esp. Andressa Fernandes

Natal-2019
DRENOS - CONCEITOS
• Objetivo: Escoar, drenar.

• Retirada de secreções normais ou patológicos de cavidades


naturais, vísceras, locais de cirurgias, além de orientar trajetos.

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DRENOS - CONCEITOS
• São utilizados rotineiramente no preparo pré-operatório,
cuidado pós-operatório e no transoperatório.

• Sua utilização destina-se à evacuação de secreções como:

Hematom
Seromas as

Secreções do
• Em regiões onde não seja possível a exposição e limpeza
trato digestivo
repetidas. Linfa
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CLASSIFICACÃO QUANTO AO MATERIAL

BORRACHA

POLIETILEN
O

SILICONE
CLASSIFICACÃO QUANTO AO MATERIAL


● Os drenos de borracha rígidos mais comuns são de látex

Borracha
CLASSIFICACÃO QUANTO AO CALIBRE
• French (Fr) é a medida de calibre dos tubos (equivale a 0,3 mm.
Quanto maior o French, mais calibroso é o tubo);

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CLASSIFICACÃO QUANTO A FORMA
DE ACÃO

FORMA E AÇÃO

CAPILARIDADE GRAVITAÇÃO SUCÇÃO

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CLASSIFICACÃO QUANTO A FORMA DE ACÃO

CAPILARIDA
DE
GRAVITACÃ
O

SUCCÃO
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CLASSIFICACÃO QUANTO À ESTRUTURA BÁSICA

MIN
ES
BUL
ES
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CLASSIFICACÃO QUANTO À ESTRUTURA
• LAMINARES: forma de lâmina, tendo o maior representante o
dreno de PENROSE. Tem tamanhos variados (entre 1 e 4 cm);

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DRENO DE PENROSE
Fácil manipulação e remoção;

Utilizados para drenar líquidos espessos e viscosos;

Como desvantagem colabação da luz do dreno;

O profissional deve estar atento para a possibilidade de


exteriorização.

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DRENO DE PENROSE

Indicação: cirurgias com Manipulação


abscesso na cavidade,
Incisão cirúrgica. estéril: alto risco
de infecção

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DRENO DE PENROSE

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CURATIVO COM USO DA BOLSA PARA
COLOSTOMIA (Karaya)

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CLASSIFICACÃO QUANTO À ESTRUTURA
• TUBULARES: formato da maioria dos drenos e sondas, utilizando
a gravitação.

• As vezes utiliza-se a drenagem LAMINAR e TUBULAR (tubular


dentro do laminar) para aumentar a drenagem das secreções.

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DRENAGEM TUBOLAMINAR

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DRENO DE KHER OU EM T
• Drenagem da via biliar.
• É confeccionado de látex com duas hastes tubulares,
uma maior com 30cm, e outra menor com 10 cm que
lhe dá o formato de T.

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DRENO DE KEHR

Ligar o dreno ao frasco coletor evitando dobras, torções ou bloqueios.

Seu cumprimento deve permitir a mobilização no leito.

Trocar frasco ou bolsa coletora registrando o volume, cor e aspecto da


drenagem.

Troca do curativo em inserção do dreno.

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DRENO DE KEHR

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JACKSON PRATT (JP)/ BLAKE
• Geralmente utilizado em drenagem abdominal;
• Feito de Teflon, não irritante, com extremidade interna
multifenestrado, conectado externamente a um bulbo ou pêra;
• O bulbo geralmente permanece colapsado para criar constante
pressão de sucção;
• É conhecido como dreno de SERINGA DE BULBO

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JACKSON PRATT (JP)/ BLAKE
JACKSON PRATT (JP)/ BLAKE

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JACKSON PRATT (JP)/ BLAKE

Dreno de sucção para pequenas drenagens – até 50 ml


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PORTOVAC – SUCTOR - HEMOVAC
• Drenagem através de pressão negativa por
sucção ou dreno com sistema de vácuo;
• Drenagem de secreção sangüinolenta;

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PORTOVAC – SUCTOR - HEMOVAC

• Cuidados de Enfermagem

 Costuma ser retirado de 24 a 72 horas;


 Não tracionar;
 verificar drenagem (presença de coágulos);
 Manipular com técnica asséptica.

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PORTOVAC – SUCTOR - HEMOVAC
1- Antes de começar, lave bem as
mãos.
2- Feche a presilha (A)
3- Abra a tampa (B)
4- Esvazie todo o conteúdo do
coletor (C) em um copo graduado
em ml a cada 6 horas e anote o
resultado
5- Aperte o coletor (C) e, com o
coletor (C) apertado, feche a tampa
(B)
6- Por fim, abra a presilha (A)
7- NÃO LAVE O DRENO POR DENTRO
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PORTOVAC – SUCTOR - HEMOVAC

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DRENO DE TÓRAX
• O dreno deve ser mantido mergulhado em solução estéril (selo
d’água) contida no frasco coletor, no qual deve ser colocada uma fita
adesiva em seu exterior, para marcar o volume drenado (coloração,
viscosidade, aspecto)
• Observar a oscilação da coluna de líquido no interior do frasco, pois
deve estar de acordo com os movimentos respiratórios

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DRENO DE TÓRAX

Atentar para impedir a entrada de ar no sistema;

Certificar se não há escape de ar;

Manter o frasco coletor abaixo do nível do tórax,


principalmente durante a deambulação;

Evitar quebrar, caso ocorra, deve imediatamente pinçar com


os dedos a extensão entre o dreno e o frasco o que impedirá
um pneumotórax.
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DRENO DE TÓRAX

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DRENO DE TÓRAX
A cada 24 horas (6 horas da manhã) realizar a troca do selo d’água de forma
asséptica.

Realizar o curativo diário do dreno.

Estimular deambulação, fisioterapia respiratória para estimular a drenagem e


evitar infecção pulmonar.

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Drenagem subaquática 1 frasco
O nível de água destilada estéril ou soro
fisiológicos deve ficar no mínimo 2,5 cm acima
do término da extremidade distal do dreno
pleural.

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DRENO DE TÓRAX – Selo d´água

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SISTEMAS DE DRENAGENS

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Dreno de tórax - Thorametrix
Dreno de tórax - Thorametrix
O ENFERMEIRO PODE OU NÃO RETIRAR O DRENO TORÁCICO?

• Nº 004/2001 Parecer Técnico- Retirada do dreno do tórax

• A retirada do dreno de tórax, envolve riscos para o paciente se


for executada por pessoas que não dominem a técnica para fazê-
la, entre esses riscos estão: Possibilidade de infecção,
pneumotórax, necessidade de fechamento através de sutura e
outros.

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O ENFERMEIRO PODE OU NÃO RETIRAR O
DRENO TORÁCICO?

Considerando as sequelas que poderão ser causadas pela execução


incorreta de retirada do dreno de tórax, somos de parecer que esse
procedimento poderá ser realizado pelo Enfermeiro que tenha
capacidade técnica, adquirida através de treinamento específico
para realizar tal tarefa, sendo necessária obrigatoriamente a
regulamentação institucional autorizando o Enfermeiro a executá-la
e a solicitar os serviços, como RX, laboratório e outros quando se
fizerem necessários.

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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DOS DRENOS
HEMORRA INFLAMAÇ
GIA ÃO
MIGRAÇÃO
ASCENDENTE DE
SAÍDA
MICROORGANISMOS ACIDENTAL
PERDA DE FLUIDOS,
PROTEÍNAS E
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ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
ANOTE O LOCAL TIPO DE PERMEABILIDA
DO DRENO; DRENO; DE DO DRENO;

TIPO DE VOLUME DE
SECREÇÃO SECREÇÃO
TIPO DE
DRENADA; DRENADA; COLETOR;
MOBILIZAÇÃO DO
ASPECTO DO LOCAL
DRENO CONFORME
DE INSERÇÃO DO
PRESCRIÇÃO DO
DRENO; CIRURGIÃO.

Enfª. Esp. Andressa Fernandes


REFERÊNCIAS
POSSO, M. B. S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006.

POTTER, Patrícia A.; PERRY, A.G. Grande tratado de Enfermagem: clínica e prática hospitalar.
2009

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de Enfermagem Médico
Cirúrgica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BARROS, A.L.B.L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto.


Porto Alegre: Artmed, 2002.

FIGUEIREDO, N.M.A.; VIANA, D.L. Tratado prático de enfermagem. São Caetano do Sul-SP:
Yendis Editora, 2006.

TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem. 5.ed. São Paulo, 2007.

OBS: Todas as imagens Fonte Google imagens.

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