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GUAXUPÉ - MG
2022
FAVENE
SAULO ELIAS
GUAXUPE - MG
2022
TÍTULO DO TCC: COMO TRABALHAR COM SUPERDOTAÇÃO E ALTAS
HABILIDADES
SAULO ELIAS
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.
RESUMO
Entendendo o Superdotado
Defende Clark (1992) que, quanto mais expressiva e acentuada for a habilidade
demonstrada, maior o grau de intensidade e energia apresentados e maior a
complexidade de pensamento destes indivíduos. No entanto, alguns traços aparecem
consistentemente neste grupo, variando em intensidade de acordo com o nível de
habilidade e de QI encontrados; Clark acentua que, quando não reconhecidos e
trabalhados, podem colocar a criança em posição de vulnerabilidade e risco
socioemocional. Embora crianças superdotadas tenham, em geral, certas vantagens
sobre seus pares não identificados (por exemplo, maior resiliência), há certamente
desafios e áreas de vulnerabilidade que elas devem enfrentar, como por exemplo: o
perfeccionismo (SCHULER, 1999); a procrastinação, o stress, e as dificuldades em se
relacionar com irmãos e com colegas (DESLILE, 2006; WEBB et al., 2007); o
assincronismo (PALUDO, 2018; SAKAGUTI, 2017; SILVERMAN, 2002, 2009), as
expectativas do adulto, os conflitos de identidade e o isolamento social (GILLESPIE,
2009; ROEDELL, 1984), a motivação, o lócus de controle interno e a necessidade de
autorrealização (HÉBERT, 2011; PIECHOWSKI, 2008); a supersensibilidade e
intensidade emocional (DABROWSKI, 20163 ; MENDAGLIO, 2008; PIECHOWSKI,
2006), a empatia, a justiça e preocupação moral com os outros (GILLESPIE, 2009;
HÉBERT, 2011; ROEPER, 2000) e, ainda, o grande senso de humor, desafio às
autoridades e pensamento criador (HÉBERT, 2011; LOVECKY, 1993; STRIP; HIRSCH,
2000). A aprendizagem não é um fenômeno puramente cognitivo, e sim um processo
que se entrelaça com o funcionamento emocional do indivíduo em um contexto
específico, com o poder de auxiliar ou inibir a aprendizagem. Quando os sentimentos
estão bloqueados, a criança pode ter dificuldade em processar o que aprende
intelectualmente (GILLESPIE, 2009; SHELTON; STERN, 2004).
Concluindo