Você está na página 1de 9

ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO – IDENTIFICAÇÃO E

ESTIMULAÇÃO SOB A ÓTICA DA PSICOPEDAGOGIA


OLIVEIRA, Mari Ângela Calderari – PUCPR
mari.oliveira@pucpr.br
Eixo temático: Psicopedagogia
Agencia financiadora: Não contou com financiamentos
Resumo

Reconhecer os talentos tem sido, no momento, o grande desafio para os estudiosos das altas
habilidades/superdotação. Uma ação voltada para as reais necessidades do sujeito que
desponta em uma determinada área do conhecimento pode ser um caminho para que
oportunidades possam surgir, de forma que talentos encobertos possam gerar contribuições
significativas para o futuro de nossa sociedade. O presente trabalho apresenta uma proposta
de um programa de inclusão para crianças com altas habilidades, denominado PROAH/S:
Programa de Atendimento às Altas Habilidades/superdotação que se realiza no Núcleo de
Prática em Psicologia / PUCPR. O sucesso de um programa para superdotados / altas
habilidades esta na eficácia do processo de identificação, que esta relacionado com a
concepção que se tem de superdotação. O programa aqui proposto está fundamentado em três
concepções teóricas: a Modularidade da Mente (de Gardner e Sternberg), a Teoria Analítica
(de Jung) e a Psicologia Social (de Pichon-Rivière), as quais fundamentam os aspectos
cognitivos, afetivos e sociais, respectivamente.. O PROAH/S surgiu da convicção que a
escola necessitava de ajuda para auxiliar o desenvolvimento de crianças com altas
habilidades. Defende a idéia de que somente desenvolver habilidades intelectuais e enriquecer
o currículo regular não é suficiente, deve se considerar o desenvolvimento dos aspectos
emocionais e sociais. Os pressupostos básicos do programa são: a natureza do cérebro é
modular; a inteligência não é uma capacidade única e sim múltipla, e que a inteligência
acadêmica é apenas um tipo de inteligência. Tem como propósito auxiliar a criança a
desenvolver suas inteligências de maneira harmônica, dando suporte para o aprimoramento de
sua alta habilidade. O programa oferece a possibilidade de identificar e estimular a criança
com altas habilidades envolvendo em sua metodologia os três sistemas: família, escola e a
criança . Ao se ativar os três sistemas, numa ação conjunta buscam-se estratégias a serem
adotadas para o desenvolvimento do potencial destas crianças. Acredita-se que a participação
em programas especiais favoreça o declínio de problemas de ajustamento, pois passam a
conviver com pessoas com características semelhantes. É essencial que as crianças com altas
habilidades recebam o apoio do sistema educacional aliado ao apoio da família para que
possam ser inseridas com sucesso na vida em sociedade, levando em conta os aspectos
emocionais e cognitivos.

Palavras – chave: Altas habilidades/superdotação. Aprendizagem. Psicopedagogia.


Avaliação.
9089

Introdução
Muitos são os conceitos e mitos que tentam explicar as altas habilidades e a
superdotação. Atualmente, uma transição no processo de avaliar e intervir na superdotação
tem tomado corpo, de maneira a identificar características das diferentes configurações que os
talentos dão a altas habilidades/superdotação.
Os superdotados, muitas vezes considerados gênios, têm características de indecisão, e
não estão disponíveis a entender de tudo. Há uma diversidade de interesses nesses sujeitos
que vai desde os cálculos matemáticos até a aptidão para artes, música esporte, culinária,
dentre outras áreas do conhecimento.
Reconhecer os talentos tem sido, no momento, o grande desafio para os estudiosos das
altas habilidades/superdotação. Uma ação voltada para as reais necessidades do sujeito que
desponta em uma determinada área do conhecimento pode ser um caminho para que
oportunidades possam surgir, de forma que talentos encobertos possam gerar contribuições
significativas para o futuro de nossa sociedade.
A escola deve ser um espaço de identificação e acolhimento desses talentos, sem criar
uma estagnação do processo pedagógico. Atitudes inclusivas da escola são de fundamental
importância para o desenvolvimento do potencial dos sujeitos com altas
habilidades/superdotação.
A sociedade, de maneira geral, não pode competir com o mundo marginalizado que,
muitas vezes, absorve talentos em prol do crime; lá, os sujeitos com altas habilidades podem
exercer suas habilidades de liderança, expor suas idéias e serem admirados por suas
capacidades. É preciso que sejam criados mecanismos de compreensão, apoio e
desenvolvimento desses sujeitos em prol de um espaço digno de sujeitos que podem
contribuir para o bem estar de muitos.
Segundo Lombardo (2001), a definição de altas habilidades/superdotação pode seguir
alguns denominadores que envolvem o conceito de QI (avaliação quantitativa, mais voltada a
superdotação e as altas habilidades, relacionada com talentos em diversas áreas do
conhecimento).
Existem diversas tentativas de sistematizar o grande número de definições, as quais
podem ser agrupadas nas seguintes categorias: centradas na capacidade intelectual
excepcional – critérios psicométricos; centradas nas atitudes intelectuais múltiplas –
produtividade; centradas na criatividade; centradas nos talentos múltiplos – mais ampla e
9090

complexa; conceitos baseados na definição oficial dos Estados Unidos – habilidade intelectual
/ aptidão acadêmica / pensamento criativo / liderança / capacidade artística e capacidade
psicomotora.
A partir dessas categorias, é possível considerar dois paradigmas referentes ao
entendimento das altas habilidades/superdotação. Paradigma tradicional: superdotação = QI;
identificação pelos testes; orientação elitista; com expressão sem intervenção especial.
Paradigma atual: superdotação é multifacetada; teoria evolutiva – processo / contexto social
determinante; identificação pelo rendimento; orientação centrada na excelência; ênfase na
diversidade.
Diferentes modelos funcionais também explicam as altas habilidades / superdotação
(Lombardo, 2001).
Modelo de Renzulli: capacidade acima da média / alto grau de implicação com a tarefa
/ criatividade a partir de um marco social - escola, amigos e família. “As crianças
superdotadas e com talento são aquelas capazes de desenvolver este conjunto de aspectos e
aplicá-los a qualquer área potencialmente valiosa da realização humana.” (RENZULLI1 citado
por LOMBARDO, 2001, p.24)
Teoria Triárquica da Inteligência de Sternberg: três unidades que representam a
atividade mental do sujeito nas atividades da vida diária para resolver os problemas que o
meio propõe: inteligência analítica; inteligência criativa; inteligência prática.
Modelo de Gagné: diferenças entre superdotação e talento. Transformação das
habilidades naturais em destrezas sistematicamente desenvolvidas para um campo da
atividade humana: superdotação - uso das habilidades naturais; talento - alto grau de domínio
das habilidades sistematicamente desenvolvidas.
Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner: mente humana, não é entendida como
uma dimensão unitária e sim como um conjunto de capacidades, denominadas de
inteligências necessárias para resolver ou elaborar produtos valiosos em um contexto cultural.
Inteligências: lingüística, musical, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica,
interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencial.

1
RENZULLI, J.S.(1978) What makes giftedness. Reexamining a definition. Phil Delta
Kappan, 60,180-184
9091

PROAH/S: programa de atendimento às altas habilidades/superdotação do Núcleo de


Prática em Psicologia / PUCPR

O PROAH/S é um projeto que tem como objetivo promover, criar e aplicar ações e
programas que favoreçam o desenvolvimento global da criança com altas
habilidades/superdotação. A necessidade da implantação desse programa surgiu com o intuito
de responder a uma demanda que exige um tratamento diferenciado: superdotados/AH. Esse
programa está baseado em três concepções teóricas: a Modularidade da Mente (de Gardner e
Sternberg), a Teoria Analítica (de Jung) e a Psicologia Social (de Pichon-Rivière), as quais
fundamentam os aspectos cognitivos, afetivos e sociais, respectivamente.
Quanto à modularidade da mente, o aspecto cognitivo passa a ser compreendido como
um sistema multidimensional, no qual o ser humano tem oito inteligências, de acordo com
Gardner (1992, 1995, 1997, 1999, 2000, 2001), para intervir no cotidiano. A mente é
organizada por um conjunto de sistemas e processos específicos para resolver diferentes tipos
de problemas. No PROAH/S, estabelece-se um diálogo com a teoria de Sternberg ( 1986,
1987, 1990, 1991, 1997), que entende a inteligência humana a partir de três unidades:
analítica, prática e criativa. O uso equilibrado desses sistemas mentais embasa a intervenção
nesse programa; a articulação entre as inteligências e seus predomínios é um dos critérios
utilizados no processo de avaliação das AH/S.
No que diz respeito à teoria analítica, a identificação do perfil tipológico proposto por
Jung (1991) permite avaliar as personalidades e o autoconhecimento. Nesse processo, é
possível destacar os dois tipos: extrovertido e introvertido, e as quatro funções psíquicas:
sensação, intuição, pensamento e sentimento. No PROAH/S, busca-se associar a tipologia do
desenvolvimento do psiquismo às diferentes expressões do sistema cognitivo.
O aspecto social, segundo Pichon-Rivière (1988), é visto a partir da perspectiva do
funcionamento grupal, na qual a diversidade encontra-se e vincula-se, configurando uma
estrutura própria e determinante das características individuais. A leitura do sujeito, nos
diferentes contextos em que ele está inserido, considera o vetor vertical, próprio do sujeito,
em relação continua com o vetor horizontal, próprio do grupo, bem como o modo como tais
relações estão descritas na configuração da AH/S.
O PROAH/S desenvolveu dois programas.
Em 2006, visou-se à estimulação de crianças selecionadas por possuírem laudo
diagnóstico ou indicação de especialista. A população foi de 15 crianças, na faixa etária de 6 a
9092

15 anos. Na primeira etapa do programa, buscou-se identificar aspectos afetivos e cognitivos;


na segunda etapa, objetivou-se desenvolver atividades de intervenção nos aspectos afetivos e
cognitivos, em pequenos grupos, sob o foco da teoria analítica e da modularidade da mente.
Paralelamente a esse atendimento, foram realizados encontros mensais com os pais, a fim de
orientá-los frente a superdotação, dando suporte para lidarem com as características
pertinentes. Foram desenvolvidas, também, atividades complementares junto às escolas, com
reuniões e orientação a professores.
Em 2007, dando continuidade ao programa de intervenção, que se iniciou em 2006,
nos aspectos afetivo, cognitivo, familiar e escolar, estabeleceram-se os seguintes
procedimentos: encaminhamento das crianças atendidas junto ao programa de iniciação
cientifica na PUCPR, realizando uma parceria com pesquisadores, que desenvolvem seus
estudos em áreas de interesse das crianças participantes do programa; atendimento
psicoterápico individual e/ou grupal, de acordo com as necessidades de cada participante;
continuidade do grupo de orientação aos pais.
No mesmo ano, o PROAH/S abriu mais uma frente no atendimento ao AH/S,
denominado Avaliação das Altas Habilidades/Superdotação com base na Modularidade da
Mente e na Perspectiva Analítica. Esse programa contou com a divulgação, por meio da
mídia, para preencher as 15 vagas ofertadas a crianças ou adolescentes, sem avaliação
anterior, mas com indicação de supertodotação da escola ou de um especialista. A faixa etária
determinada foi de 6 a 15 anos.
No ano de 2008 o programa continuou com o atendimento de mais 15
crianças e adolescentes no que diz respeito a identificação das altas habilidades , bem como
ofereceu oficinas para a estimulação dos talentos identificados com o processo de avaliação.
Da mesma forma deu continuidade ao programa de iniciação cientifica que teve inicio em
2007.

Estrutura do Programa

A estrutura do Programa de Avaliação das Altas Habilidades/Superdotação contempla


os procedimentos descritos a seguir.
- Entrevista histórica - baseada em um roteiro de desenvolvimento modular e
emocional, cujo processo levou, em média, duas sessões com os pais ou responsáveis.
9093

- Entrevista estruturada familiar - procedimento realizado em duas sessões junto à


família, com a finalidade de levantar os aspectos funcionais da família; foi utilizado o
genetograma, para identificar o mito familiar, e a técnica do brasão da família, simbolizando o
conceito da superdotação.
- Questionário complementar - recurso utilizado, junto aos pais ou responsáveis, para
complementar as informações direcionadas a AH/S, a respeito do desenvolvimento da
criança.
- Sessões individuais - encontros direcionados para identificação de aspectos
emocionais e cognitivos. Quanto aos aspectos emocionais, é aplicado, primeiramente, um
questionário (adaptação do teste QUATI) para identificar a configuração da tipologia
psicológica: tipo (extrovertido ou introvertido) e funções psíquicas (pensamento, sentimento,
sensação e intuição). Após essa etapa, é utilizado o método da caixa de areia, com consigna
aberta de construção de uma cena e comentários posteriores. No que se refere aos aspectos
cognitivos, é aplicada, primeiramente, a EMCA - Entrevista Modular Centrada na
Aprendizagem (VEIGA; GARCIA, 2005, 2006). A seguir, é realizada a aplicação do teste de
inteligência WISC, com a análise fatorial: compreensão verbal, organização perceptual,
resistência à distrabilidade e velocidade processual. Então, são utilizadas as provas cognitivas
modulares e as provas das relações interativas psicopedagógicas (VEIGA; GARCIA, 2005,
2006).
- Sessões grupais de aspectos cognitivos - contam com oficinas que contemplam as
oito inteligências; são disponibilizados diferentes materiais com uma consigna para a
construção de projetos a partir dos interesses e das habilidades dos integrantes do grupo. Entre
as possíveis atividades desenvolvidas, estão: auto-apresentação, dramatização de cenas,
brincadeira de “Qual é a música?”, criação com argila, resolução de problemas, contação de
histórias etc. Esses grupos são constituídos de cinco crianças, no máximo.
- Sessões grupais de aspectos emocionais - utiliza-se o método de caixa de areia para
auxiliar na identificação do perfil psicológico. O uso da caixa de areia aborda os seguintes
temas: cena livre, confecção de miniatura e argila, confecção da caixa em grupo e confecção
individual, enquanto o grupo observa.
- Atividades com os pais - ocorrem paralelamente à avaliação da criança. São
realizados encontros mensais, utilizando-se a técnica do Grupo Operativo, com o objetivo de
9094

discutir a superdotação, trocar anseios e preocupações, esclarecer dúvidas, socializar


procedimentos, bem como ampliar o conhecimento acerca dos pais.
- Contato com a escola - estruturado em três momentos: visita de observação
entrevista com professores e coordenação, levantamento sociográfico.

Após a realização desses procedimentos, ocorre a discussão e análise de todo o


processo de avaliação pela equipe responsável para elaboração de Laudo Psicológico. O
encerramento do processo acontece com a entrevista devolutiva e entrega do laudo à família.
Realizam-se, também, entrevistas devolutivas com a criança ou o adolescente, bem como com
a escola.

Considerações finais

Após a realização do projeto, em 2006, foi possível considerar a necessidade de um


atendimento focado para crianças com superdotação/altas habilidades, justificando a
existência de um núcleo especializado em promover atividades direcionadas para essa
população. Percebeu-se que a eficácia dos trabalhos está diretamente ligada à sistematização
e continuidade do processo e à participação direta ou indireta de todos os envolvidos no
desenvolvimento da criança.
Quanto ao aspecto emocional, observou-se a relação de tipos e funções psicológicos
com as inteligências intra e interpessoais. Outro dado importante refere-se ao talento social; é
o menos estudado, mas foi possível identificá-lo nessa proposta.
Constatou-se que, na maioria das crianças, as inteligências inter e intrapessoais são
pouco desenvolvidas; são crianças e adolescentes que têm tendência à introspecção,
preferindo se isolar para ler, estudar, praticar seus hobbies, sem dar tanta importância às
relações humanas. Apresentam uma tendência a serem inquisidores, curiosos, atentos a tudo
ao seu redor. Além disso, mostram vontade de “pertencer” ao grupo e de ser aceitos, apesar da
dificuldade de relacionamento que apresentam. Outra informação confirmada é a de que
superdotados são comumente alunos-problema, ficando desinteressados em sala de aula
quando a estimulação escolar não é adequada. Essa falta de motivação gera dificuldades de
aprendizagem escolar e indisciplina.
9095

Apesar de a literatura considerar como um mito o fato dos superdotados terem maior
tendência a doenças mentais, desajustamento social e instabilidade emocional, a experiência
mostrou a propensão dos superdotados a tais conseqüências.
Quanto às famílias, percebeu-se que se sentem totalmente desamparadas frente à
superdotação, assumindo uma atitude que transita entre o endeusamento e o isolamento;
ambas as atitudes denotando uma dificuldade em facilitar o contato com a realidade das altas
habilidades/superdotação. A explicação do dom divino supõe a superdotação com uma função
que suporta a estrutura familiar; no entanto, a configuração que ela assume em cada sujeito
passa a ser o sintoma familiar.
No que diz respeito às escolas, mesmo demonstrando dificuldades em entender e
atender os sujeitos superdotados, parecem não ter facilidade em quebrar paradigmas na
efetivação de procedimentos que acolham e intervenham na aprendizagem dos mesmos.
Pode-se considerar que o processo para a realização da avaliação da superlotação/altas
habilidades está indo ao encontro dos anseios de uma avaliação global do sujeito, sustentada
por um paradigma que considera o contexto social determinante na diversidade dos múltiplos
aspectos da superdotação.
De acordo com autor desconhecido, todo prodígio pode ter três destinos: a) não
superar a perda do lugar de destaque e do tratamento especial que recebia enquanto era
criança e suspender seu desempenho de forma completa, temporária ou permanente; b)
continuar agindo em alto nível em seu campo, tornando-se especialista adulto (as orquestras
sinfônicas, os departamentos de matemáticas e os clubes de xadrez são povoados por alguns
desses); c) mais raramente, evoluir até se tornar um criador (essa mudança requer o desejo de
transformar-se de alguém que segue o padrão em alguém que não tem equivalente).
O terceiro destino é no que a equipe desse projeto acredita e, com seus conhecimentos,
tenta colaborar para que se torne uma verdade.

REFERÊNCIAS

GARDNER, H. La inteligencia reformulada. Barcelona: Paidós, 2001.

_____. La educación de la mente y el conocimiento de las disciplinas. Barcelona: Paidós,


2000.

_____. O verdadeiro, o belo e o bom. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999.

_____. La mente no escolarizada. Barcelona: Paidós, 1997.


9096

_____. Inteligencias múltiples. La teoría en la práctica. Barcelona: Paidós, 1995.

_____. Estructuras de la mente. México: FCE, 1992.

JUNG, C. G. Tipos Psicológicos, São Paulo: Ed. Vozes,1991.

LOMBARDO, J. R. Quiénes y como son los superdotados: implicaciones familiares y


escolares. Madrid: EOS, 2001.

PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

STERNBERG, J. R. Inteligencia exitosa. Barcelona: Paidós, 1997.

_____. Metaphors of mind: conception of the nature of intelligence. Cambridge: University


Press, 1991.

_____. Mas alla del cociente inteligente. Bilbao: Biblioteca de Psicologia: 1990.

_____. Inteligencia humana, III: sociedad, cultura e inteligencia. Barcelona: Paidós, 1987.

_____. Intelligence applied: understanding and increasing your intellectual skills. New
York: Harcourt, 1986.

VEIGA, E.; GARCIA, E. Psicopedagogia e a teoria modular. Educación, Desarrollo y


Diversidad,Madrid- Esp, v. 8, p. 55-72, abr. 2005.

_____.; _____. Psicopedagogia e a modularidade da mente. São José dos Campos: Pulso,
2006.

Você também pode gostar