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Ibra
2022
Patricia Bernardini Diniz
Ibra
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVOS 6
3 HIPÓTESES 6
4 REFERENCIAL TEÓRICO 7
5 METODOLOGIA 11
6 ASPECTOS ÉTICOS 12
7 CRONOGRAMA 12
8-REFERÊNCIAS 13
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1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, as inteligências não são apenas os horizontes dos cenários de teóricos
e cientistas, o assunto faz parte do dia-a-dia das pessoas. É tema frequente na mídia,
em encontros e conversas, independentemente do contexto. Fala-se de pessoas mais
ou menos inteligentes, da inteligência como hereditária, da inteligência como privilégio
de determinadas raças ou classe social e é, até mesmo, assunto de reflexão pessoal.
Quem já não duvidou de sua inteligência, de sua habilidade para gerenciar problemas,
da capacidade para administrar a própria vida, de sua contribuição para o mundo?
Porém, desde a década de 80, o cenário vem mudando, sob a batuta do psicólogo
americano Howard Gardner, da Universidade de Harvard, hoje um dos mais influentes
pesquisadores da educação no mundo. A ideia de classificar pessoas de acordo com
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Com o estudo, Gardner (1995) apontou o caráter democrático das inteligências, com a
sentença de que todos nascem com todas essas inteligências. O que faz a diferença é
o estímulo que é dado a elas para se desenvolverem.
Gardner (1995) ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto,
independentes umas das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora
algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as
ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por
exemplo, um cirurgião necessita de da acuidade da inteligência espacial combinada
com a destreza da cinestésica.
Assim, a inteligência Cinestésico-Corporal se refere à habilidade para resolver
problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo corpo. É a habilidade
para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no
controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A
criança especialmente dotada na inteligência cinestésico-corporal se move com graça e
expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade
atlética ou uma coordenação fina apurada.
Diante do exposto há de se questionar: A inteligência cinestésica corporal auxilia no
processo de alfabetização?
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2 OBJETIVOS
3 HIPÓTESES
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Deste modo, esta área cortical tem como função sentir, perceber o corpo para que o
movimento passe a ser harmônico. “Outra área importante é o córtex pré-motor, que
integra os impulsos motores no tempo, permitindo a criação de movimentos habilidosos,
suaves e finos”. (LURIA; 1981.p.154)
Ao observarmos uma criança, desde seus primeiros meses de idade, notamos que o
brincar faz parte do seu cotidiano. Primeiramente com seu próprio corpo, na relação de
descoberta e depois com tudo o que estiver ao seu alcance, sempre como objeto de
descoberta e desenvolvimento.
Pode-se afirmar então, que as brincadeiras para crianças, são muito mais do que
apenas divertimentos, servem como suporte para seu desenvolvimento físico,
emocional e cognitivo, ou seja, como estímulo para a aprendizagem, o que para Piaget
é fundamental: [...] assim como, para crescer um órgão tem necessidade de alimento, o
qual é por ele solicitado na medida do seu exercício, também cada atividade mental
desde as mais elementares às tendências superiores têm necessidade, para se
desenvolver, de ser alimentada por uma constante contribuição exterior”. (1964, p.115.)
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Mas a brincadeira nunca foi privilégio apenas das crianças. Até o século XVIII, quando
predominava a produção de bens rurais, o homem adulto também brincava, na rua, nos
campos, nos rios, nas praças. Era um brincar coletivo, onde adultos e crianças
brincavam conforme sua cultura e época.
Portanto, a fabricação dos brinquedos não era função de uma única pessoa ou
indústria. Com a Revolução Industrial o brinquedo mudou, ocorreu uma grande ruptura
e o brinquedo passou a ser produzido em grande escala. Com o advento da sociedade
industrial no século XVIII, início do século XIX, na qual predominava a produção de
bens em grande escala, a atividade lúdica modifica-se: ela torna-se “pedagógica”
entrando na escola com objetivos educacionais. Estes fenômenos são acompanhados
do surgimento do brinquedo industrializado, a institucionalização da criança, um
movimento da mulher para o mercado de trabalho que, aliado à falta de espaço e
segurança nas ruas das grandes cidades, transforma o brincar em uma atividade mais
solitária e que acontece em função do apelo ao consumo de brinquedos. Mesmo que
sua inserção de forma mais intencional tenha se dado no século XIX, à educação
greco-romana associava a ideia de estudo ao prazer, utilizando o brinquedo na
educação.
Mas foi a partir do século XIX que o jogo passou a ser alvo de estudos de psicólogos e
pedagogos. Froebel, Montessori e Decroly realizaram pesquisas sobre as crianças
pequenas e legaram aos jogos e brincadeiras um importante papel no processo de
aprendizagem. Portanto, percebe-se que esta discussão sobre a importância dos jogos
e brincadeiras no processo de aprendizagem não é recente, e serve para consolidar a
ideia de que brincando a criança desenvolve integralmente.
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Existe uma ruptura muito grande entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
Enquanto na Educação Infantil os jogos e brincadeiras permeiam todas as atividades
com o objetivo de desenvolvimento emocional, afetivo e cognitivo, no Ensino
Fundamental a escola simplesmente esqueceu da brincadeira na sala de aula, sendo
considerada muitas vezes perda de tempo. Isso ocorre porque ainda hoje se confunde
ensinar com transmitir, sendo o aluno um agente passivo da aprendizagem e o
professor passa a ser um mediador de atividades eficazes para a aprendizagem.
Por isso, é muito importante que o professor como mediador do processo ensino
aprendizagem proporcione ao aluno, momentos de estímulo através de brincadeiras,
jogos, músicas, dramatizações, histórias, apresentando os conteúdos em forma de
jogos e brincadeiras, tornando o processo de aprendizagem mais divertido e suas aulas
mais dinâmicas.
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5 METODOLOGIA
6 ASPECTOS ÉTICOS
7 CRONOGRAMA
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Fevereiro/2022
Março/2022
Abril/2022
Maio /2022
Julho/2022
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso, 1937 – Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 12º
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.