2. CONCEITO DE INTELIGÊNCIA
Nos Estados Unidos da América esses testes foram banalizados e com isso
foram aplicados a muitos tipos de pessoas entre eles os gênios, recrutas, deficientes
metais, grupos raciais e étnicos, tornando-se um requisito obrigatório nas práticas
educacionais naquele país. Os testes de inteligência serviam e eram acreditados por
muitos, mas no entanto em algumas sociedades não eram aceitos, pois não levam
em conta a cultura que o indivíduo estava inserido. Nesse aspecto cultural onde
estava inserida as inteligências ou pela ancestralidade, muitos questionamentos
foram levantados, a contestação dos testes e sua veracidade foi colocada em
questão, trazendo um desconforto aos testes. “Que a inteligência é inata e que a
pessoa pouco pode fazer para modificar isso”. (GARDNER, 2000, p. 25).
Antunes (2000), relata que as inteligências herdadas estão muito além de
seus avós, que essa carga genética pode ser alterada pelos estímulos recebidos
durante a vida.
Todas as pessoas que são ditas como normais possuem habilidades que
estão alicerçadas a outros saberes e estão ligadas a tudo que as rodeiam, a língua,
a cultura, os valores, a religião, ressaltando o nível da habilidade e na combinação.
(Gardner, 2000). Segundo o autor, para ser incluso como uma inteligência múltipla, a
capacidade avaliada, deverá ser geral na espécie humana, devendo ser vinculada
ao estímulo cultural e que possuam raízes biológica. Sobre isso ele afirma, que ao
criar a lista das inteligências múltiplas, é levando inúmeras evidencias e várias
fontes: o conhecimento seja ele normal a todo ser humano ou individual, exclusivo a
pessoas talentosas, as informações de colapsos das capacidades cognitivas
danosas ao cérebro; os estudos sobre as populações excepcionais, (pessoas
prodígios, idiotas, sábios e autistas), os danos cognitivos ao longo dos anos, cultura
e cognição, estudos psicométricos, treinamento psicológico. Assim somente a
inteligência que consegue satisfazer esses critérios pode ser enquadrada como uma
inteligência genuína. (Gardner, 2000).
4. INTELIGÊNCIA E A ESCOLA