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INTRODUÇÃO

Olá, educador.
O Programa Socioemocional dos Educadores tem por objetivo promover uma jornada formativa,
com foco no desenvolvimento integral dos educadores, considerando, sobretudo, as competências
socioemocionais.
Preparamos esse material, denominado “Diário de Bordo Socioemocional do Educador” para que
seja um suporte à sua participação em cada unidade formativa da jornada. A unidade é formada pelo
estudo prévio ao encontro formativo (ANTES), pela participação no encontro (DURANTE) e pela

AUTOCONHECIMENTO
realização de atividades autoinstrucionais, após o encontro (DEPOIS). O objetivo é que você
concentre seus registros neste diário e possa consultá-lo sempre que precisar.

EMOCIONAL 1
Ao realizar os estudos prévios, você poderá se preparar para o encontro formativo na perspectiva da
sala de aula invertida1. Para isso, lhe convidamos a realizar leituras e a refletir sobre as suas
experiências como educador.
Para apoiar a sua participação durante o encontro formativo, preparamos um espaço de registro suas
reflexões sobre os conteúdos que serão abordados.
Por fim, propomos algumas atividades subsequentes para serem realizadas após o encontro
formativo, dando continuidade ao investimento em seu autodesenvolvimento. São atividades
individuais e coletivas que irão convidá-lo a colocar em prática os aprendizados promovidos no
decorrer da formação. Sob a liderança do gestor ou de algum educador liderança eleito pela equipe, as
atividades coletivas podem ser realizadas na perspectiva de formação entre pares.
Para respaldar a formação e instigar o aprofundamento dos referenciais teóricos utilizados, este Diário
também disponibiliza, no final, a bibliografia utilizada em cada unidade formativa.
Esperamos que o Diário de Bordo Socioemocional do Educador apoie sua jornada de
autodesenvolvimento!
Um ótimo estudo!
Instituto Ayrton Senna

1
É um método de ensino inovador, que utiliza estratégias de aprendizagem ativa e o conceito de professor mediador, o aluno
estuda os conteúdos curriculares em casa e vai à escola para tirar dúvidas, fazer exercícios e atividades em grupo. Saiba mais
sobre esse conceito educacional em: https://www.futura.org.br/trilhas/o-que-e-sala-de-aula-invertida/.
2
UNIDADE FORMATIVA - AUTOCONHECIMENTO EMOCIONAL
Nesta unidade formativa abordaremos o tema “Autoconhecimento emocional”. Esta será uma
oportunidade para você refletir sobre o desenvolvimento do seu autoconhecimento emocional, por
meio de práticas pautadas na metodologia da problematização, na autopercepção e na análise de
experiências. Você aprenderá sobre a importância do reconhecimento das emoções e do uso de
estratégias para lidar com as suas emoções de forma construtiva e que favoreça o desenvolvimento
da resiliência emocional. Também poderá conhecer práticas que oportunizam o autoconhecimento
emocional da equipe com quem atua.

SUMÁRIO
Quando realizar Nº da atividade Nome da atividade Formato

ANTES ATIVIDADE 1 MAPA DAS EMOÇÕES Individual


Registro de experiência

ANTES ATIVIDADE 2 ESTUDO SOBRE RESILIÊNCIA EMOCIONAL Individual


Estudo dirigido

ANTES ATIVIDADE 3 ESTUDO SOBRE PROBLEMATIZAÇÃO Individual


Estudo dirigido

DURANTE ATIVIDADE 4 SEUS DESTAQUES GERAIS Individual


Registro

DURANTE ATIVIDADE 5 LINHA DO TEMPO DAS EMOÇÕES Individual


Autopercepção

DURANTE ATIVIDADE 6 LIDANDO COM AS MINHAS EMOÇÕES Individual


Registro de experiência

DURANTE ATIVIDADE 7 A PROBLEMATIZAÇÃO COMO CONDIÇÃO PARA O Individual


AUTOCONHECIMENTO EMOCIONAL Análise de situação

DURANTE ATIVIDADE 8 AVALIAÇÃO Individual

DEPOIS ATIVIDADE 9 RESPOSTA CONSCIENTE Individual


Autopercepção

DEPOIS ATIVIDADE 10 REGULANDO MINHAS EMOÇÕES Individual


Vivencial

DEPOIS ATIVIDADES 11 VERNISSAGE DAS EMOÇÕES Coletiva


Autopercepção

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DEPOIS ATIVIDADES 12 PAINEL DO AUTOCUIDADO EMOCIONAL Coletiva
Formação entre pares

ANTES - ATIVIDADES PRÉVIAS AO ENCONTRO FORMATIVO

A preparação para o encontro formativo envolve a realização de 3 breves atividades autoinstrucionais.


Você não precisará compartilhar sua produção, por isso, sinta-se à vontade para fazer seus registros
em seu Diário de Bordo.

ATIVIDADE 1: MAPA DAS EMOÇÕES

Objetivo Mapear suas emoções e respostas emocionais, ao longo de um dia de


trabalho e refletir sobre seu autoconhecimento emocional.

Duração prevista 20 minutos.

Você costuma olhar para as suas emoções? Sabe quais são as emoções mais frequentes na sua rotina
profissional e como você as reconhece e experiencia?

As emoções são responsáveis por sentirmos a empatia pelos outros e podem promover, manter ou
tornar nossas relações interpessoais agradáveis ou conflituosas. Elas influenciam nossos
pensamentos, decisões e tornam nossa memória mais eficiente em momentos importantes.

Mas o que são emoções? O neurocientista António Damásio (2015) explica que a emoção é um conjunto
das respostas motoras que o cérebro faz aparecer no corpo como resposta a algum evento. Elas geram
uma série de reações químicas em nosso organismo que afetam o nosso corpo de diferentes maneiras,
gerando sensações físicas como, por exemplo, a sensação de “nó na garganta” quando estamos tristes,
o suor e o tremor nas mãos quando estamos com medo, o sorriso espontâneo quando estamos alegres,
sensação de enjoo quando sentimos nojo. As emoções são automáticas e prioritariamente irracionais,
já que resultam de adaptação do nosso organismo para reagirmos a situações de ameaça e
recompensa para nossa sobrevivência.

O cientista reconhecido internacionalmente por sua contribuição para os estudos das emoções Paul
Ekman, indica que são cinco categorias amplas de emoções básicas ou universais: raiva, medo, nojo,
alegria/prazer e tristeza. Cada emoção emite sinais físicos e psicológicos que têm a função de informar
algo ao próprio indivíduo e aos que estão em seu entorno. O sinal de uma emoção descreve as formas

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universais que a emoção é exibida na face e/ou voz. A mensagem é o que a emoção está nos dizendo.
Todas as emoções têm uma mensagem que é uma resposta ao mundo que nos rodeia. Saber
reconhecê-las é um passo fundamental do autoconhecimento emocional.

Acompanhe abaixo, no glossário das emoções a mensagem e sinal de cada emoção básica.

Glossário das emoções básicas

Emoções Definição e função Mensagens e sinais


básicas

Raiva Surge ao se deparar com um obstáculo A mensagem principal de raiva é “saia do meu
avaliado como hostil, interferindo no que se caminho”, e pode variar da insatisfação à
está fazendo ou intencionando fazer. São ameaça. Na voz, a raiva pode gerar um tom
situações nas quais a pessoa se sente privada mais agressivo ou um rugido O ritmo das
psicológica ou fisicamente. Ficamos com palavras é maior, com menos pausas. No
raiva quando algo nos bloqueia ou quando rosto, o sinal inclui olhos brilhantes,
pensamos que estamos sendo tratados sobrancelhas abaixadas e lábios estreitados
injustamente. É uma emoção que, quando e apertados, dentes acirrados. Os
ocorre, pode gerar severo dano no ambiente movimentos ficam mais agitados e há
(gerar conflitos, por exemplo). A função sensação de calor.
positiva da raiva seria a expressão de
assertividade ao invés da agressividade.

Medo Tem a função básica de preservação da vida. A mensagem do medo é “me ajude”, e pode
Esta emoção antecipa ameaças à nossa mostrar desde uma preocupação de baixo
segurança física e psicológica, e é despertada nível até transmitir pânico. Sinais comuns
frente a um evento causado pelo ambiente ou são olhos muito abertos, lábios esticados e
por outra pessoa e que é avaliado como levantados, sobrancelhas unidas. O corpo
ameaçador, gerando a sensação de incerteza pode ficar retraído ou paralisado. Gritos
ou falta de controle em relação ao que pode podem acompanhar o medo intenso. Sinais
ocorrer. É expressa através dos 5 F’s do medo: de medo menores podem incluir respiração
Freezing (congelar); Flight (fugir); Fight (lutar); rápida, taquicardia e uma posição da cabeça
Fright (assustar-se) e Faint (desmaiar). ligeiramente para trás.

Nojo É provocado pela necessidade de evitarmos A mensagem do nojo é “afaste-se disso”.


nos contaminar com coisas deterioradas ou Existem três expressões faciais associadas
estragadas, a fim de não prejudicarmos nossa ao nojo: 1) enfiar a língua para fora como se a
saúde. Sentimos nojo quando nos deparamos pessoa estivesse tirando algo da boca; 2)
com algo tóxico ou desagradável. Sentir nojo levantar o lábio superior, mas ele está

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do que é tóxico nos ajuda a evitar sermos relaxado e não tenso, o que pode exibir
envenenados, física ou socialmente. É uma gengivas e dentes, dependendo da forma da
emoção muito influenciada culturalmente. boca; 3) enrugamento do nariz e o aumento
Pense, por exemplo, que em certos países os das narinas. Na voz, o ritmo da fala fica mais
insetos geram nojo, mas em outros são lento. Essas expressões podem ocorrer
iguarias. separadamente ou juntas.

Alegria/prazer Ocorre diante do ganho de algo avaliado como A mensagem de alegria e prazer é “isso é
sendo de valor. O que se ganha pode ser desde bom”. Os sinais de prazer incluem o sorriso
um objeto até uma situação ou evento que seja autêntico e ativação do sorriso e dos
valorizado. Expressa acontecimentos músculos ao redor dos olhos que apertam a
desejáveis pela pessoa tanto no nível pessoal pálpebra e criam rugas ao redor dos cantos
quanto coletivo. Prazer descreve os muitos dos olhos. O prazer também inclui o som de
bons sentimentos que surgem de alívio na voz (um suspiro ou exalação) e o som
experiências novas e familiares. Reforça de diversão (risadas), com tons altos e
vínculos sociais, pois a principal via de variados e ritmo rápido com poucas pausas
expressão da alegria é a promoção das entre as palavras. Ela também promove
interações sociais positivas. interação positiva com os outros.

Tristeza Surge quando há perda de algo ou alguém A mensagem de tristeza é “conforta-me”,


considerado de valor, gerando sensação de encorajando a empatia dos outros. Os sinais
abandono e a busca por uma ligação de tristeza incluem o lábio inferior
novamente com o mesmo ou com outro ligeiramente levantado e os cantos dos
objeto. É uma resposta à perda, e sentir-se lábios puxados para baixo, bochechas
triste nos permite dar um tempo e mostrar aos levantadas, choro, olhos caídos, mãos na
outros que precisamos de apoio. cabeça e movimentos lentificados. A voz
apresenta tons mais baixos, com um
discurso pausado e mais lento. A vocalização
também pode incluir soluços e o tremer da
voz.

Imagens extraídas de: a href='https://br.freepik.com/vetores/coracao'>Coração vetor criado por rawpixel.com - br.freepik.com</a> em 14/04/21

Glossário das emoções complexas


As emoções básicas se agrupam para formar emoções complexas. Na verdade, a maioria dos estados
emocionais das pessoas são formados por mais de uma emoção. Por exemplo, a decepção seria a
mistura de surpresa e tristeza; remorso, a mistura de tristeza e nojo; saudade, a mistura de alegria e
tristeza; a mágoa, a mistura da raiva e tristeza.

Veja a definição de a função de algumas emoções complexas:

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Emoção Definição e função
complexa

Amor Emoção fortemente ligada ao apego. Um forte apego a outra pessoa, tipicamente ocorre nas
relações entre pais e filhos, mas também nas relações românticas. Podem ser
experimentados raiva, medo, tristeza, desgosto e prazer nos relacionamentos amorosos.
Serve para a reprodução, cuidado, manutenção de vínculos, laços de amizade e
familiaridade, e é considerado um importante redutor do estresse.

Surpresa A emoção mais breve, surpresa é desencadeada pela ocorrência súbita de um evento
inesperado. É uma emoção que leva, depois de mais avaliação, a qualquer uma das outras
emoções.

Ciúme Um enredo emocional que envolve três pessoas: a pessoa desejada, a pessoa com medo de
perder o compromisso da pessoa desejada e o rival. Durante o ciúme, a raiva, o medo, o nojo,
a tristeza ou a surpresa podem ser sentidos por qualquer uma das três pessoas.

Vergonha Uma expectativa de que os outros ficariam desgostosos se soubessem o que a pessoa
estava pensando ou fez. Isso motiva um forte desejo de impedir que outras pessoas
aprendam o que a pessoa fez ou pensou.

Culpa Arrependimento com uma ação passada, que motiva o desejo de confessar a ação errada,
esperando pelo perdão.

Inveja Envolve ressentimento e querer o que outra pessoa possui. Quando uma pessoa sente
inveja, raiva, desprezo ou tristeza também podem ser sentidas.

Imagens extraídas de <a href='https://br.freepik.com/vetores/fundo'>Fundo vetor criado por ibrandify - br.freepik.com</a>

Agora que você conhece as emoções básicas e algumas emoções complexas, que tal realizar uma
prática de autopercepção que irá ajudá-lo a reconhecer as principais emoções presentes no seu último
dia de trabalho. Siga os passos:

1) Rememore o seu último dia de trabalho, os principais eventos que ocorreram ao longo do dia, quais
emoções resultaram desses eventos e como elas se manifestaram no seu corpo e preencha a
tabela. Você pode apoiar-se no glossário para auxiliar no reconhecimento das emoções e dos sinais
corporais. Veja dois exemplos:

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Situações/eventos Emoções Intensidade das Como se
emoções manifestaram no seu
corpo

Café na sala dos Alegria/prazer. Pouco intensa. Sensação de bem


professores. estar, sorrisos,
risadas, fala alta com
ritmo mais rápido.

Conflito com o aluno x. Raiva Mediana. Sensação de calor,


Estresse. palpitação do coração,
lábios cerrados.

2) Agora, reflita e registre as respostas para as seguintes questões:

1. Você tem a prática de reconhecer as suas emoções e avaliar qual mensagem elas querem
transmitir para você mesmo e para o outro? Por quê?
2. Como você se sentiu nessa prática de autopercepção? Você identificou mais
emoções positivas ou negativas? Como você tem lidado com as emoções negativas
que surgem em sua rotina?

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ATIVIDADES 2: ESTUDO SOBRE RESILIÊNCIA EMOCIONAL

Objetivo Conhecer a macrocompetência “resiliência emocional” e refletir sobre


como ela se relaciona com o autoconhecimento emocional do
educador.

Duração prevista 20 minutos.

“Resiliência emocional” é uma das macrocompetências socioemocionais que fazem parte da matriz de
competências, criada pelo Instituto Ayrton Senna, compatibilizada com os aspectos socioemocionais
presentes no conjunto das competências gerais da Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
Inicial de Professores para a Educação Básica (BNC-Formação).

A “resiliência emocional” é composta pelas competências de “tolerância ao estresse”, “tolerância à


frustração” e “autoconfiança”, fundamentais para solucionar desafios, atravessar momentos de
adversidade e atingir seus objetivos mesmo que o cenário não esteja favorável para isso.
O convite é para que você realize o estudo sobre esta macrocompetência e reflita, posteriormente,
sobre como ela se relaciona com o tema em foco neste ciclo formativo, o “autoconhecimento
emocional”.

Boa leitura!

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Resiliência emocional: que macrocompetência é essa?

Resiliência emocional está relacionada à capacidade de alguém lidar com as próprias emoções,
demonstrando equilíbrio e controle sobre suas reações emocionais, como por exemplo raiva,
insegurança e ansiedade, sem apresentar mudanças bruscas. Pessoas com maior nível dessa
competência confiam mais em suas capacidades para desenvolver tarefas e regular suas emoções. Já
aquelas com níveis mais baixos tendem a ser emocionalmente mais instáveis, afetando-se facilmente
pelas situações cotidianas. Pode ser difícil para elas voltarem a um estado emocional de tranquilidade
uma vez que tendem a ser mais irritadiças, ansiosas e impulsivas. Podem apresentar também
dificuldade em confiar em si mesmas e em seu potencial, preocupando-se em não alcançar as
expectativas.

Indivíduos que desenvolvem resiliência emocional conseguem lidar com situações adversas com
tranquilidade e positividade. Quando confiam em si mesmos e são capazes de gerenciar suas emoções,
são menos propensos a se desestabilizarem frente a opinião dos outros, críticas, situações
desafiadoras ou aquelas que não estão sob seu controle.

No fazer docente, essa macrocompetência pode se expressar principalmente na capacidade do


professor em regular as próprias emoções diante das demandas profissionais e de interação com os
estudantes e comunidade escolar como um todo, de modo a não gerar desgastes desnecessários a si
mesmo e aos outros.

Quais são as competências relacionadas à resiliência emocional?

A macrocompetência resiliência emocional é composta por três competências socioemocionais:


tolerância ao estresse, tolerância à frustração e autoconfiança, ligadas a comportamentos que
podem favorecer melhor adaptação ao ambiente.

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Mas atenção! É importante frisar que ser resiliente não é aceitar toda e qualquer situação que se
apresenta, abdicando de necessidades e direitos. Também não quer dizer que não se deve sentir raiva,
ansiedade ou insegurança. Essas emoções são importantes para nosso dia a dia e nos ajudam a
compreender situações que causam incômodo.

O ponto-chave na resiliência emocional é compreender em que medida essas emoções nos ajudam ou
apenas atrapalham no desenvolvimento de nossas tarefas e relacionamento interpessoal. Sentidas de
forma desproporcionais, a ansiedade, a raiva e a frustração podem dificultar a resolução de nossos
desafios, nos desgastando significativamente. Quando nos equilibramos emocionalmente e
desenvolvemos a resiliência, somos capazes de ver as situações com clareza, o que nos apoia para
sermos assertivos, expormos nossas opiniões e tentarmos modificar aquilo que nos desagrada.

Qual a importância da resiliência emocional do professor para seu fazer docente e para a vida?

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Estudos científicos trazem evidências sobre a relação entre as competências socioemocionais e
resultados relevantes para a vida e prática docente. Aqui trazemos alguns estudos da literatura sobre
a resiliência emocional. Você tem interesse em conhecer mais a respeito deles?

O que encontraram os pesquisadores:

Como desenvolver essa macrocompetência?

Orientações gerais
Um dos primeiros passos para desenvolver resiliência emocional envolve o mapeamento de situações
que podem gerar algum tipo de desconforto ou estresse, e isso pode variar de pessoa para pessoa.

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ESTRESSE

Processo que ocorre dada a percepção de desequilíbrio entre demandas físicas e/ou psicológicas,
e a capacidade do sujeito para lidar com elas, principalmente quando não atender a essas demandas
apresenta consequências importantes. (McGrath, 1970)

Ou seja, o estresse se relaciona à avaliação da pessoa sobre suas próprias capacidades e à crença de
que ela não tem recursos físicos e/ou psicológicos suficientes para lidar com a situação estressora,
como por exemplo, participar de uma reunião importante, enfrentar uma relação difícil com estudantes
ou pares, cumprir prazos em curto espaço de tempo etc. A interpretação de uma situação estressora
varia de pessoa para pessoa e depende de características individuais, história de vida e forma de
autopercepção das capacidades.

No momento dessa avaliação, desencadeia-se uma resposta física e psicológica ao estresse, que pode
se manifestar por meio da ativação fisiológica do organismo, como ansiedade, entre outros afetos
negativos. Isso quer dizer que o estresse e a ansiedade são ruins? Nem sempre! Por exemplo, numa
situação na qual vamos fazer uma apresentação importante, a ansiedade pode auxiliar a mobilizarmos
nossos recursos para nos prepararmos melhor e atingirmos um melhor desempenho!

No polo oposto, quando em níveis muito elevados, o estresse e a ansiedade podem trazer
consequências negativas, como é o caso da Síndrome de Burnout, que ocorre quando experimentamos
tensão física e emocional, bem como estresse prolongado em nossa vida profissional, causando
esgotamento físico, psicológico e sofrimento. O burnout tende a ser mais observado em profissões
altamente demandantes e com envolvimento interpessoal intenso, como é o caso da profissão
docente.

Quando praticamos o autoconhecimento e nos tornamos capazes de reconhecer quais estímulos ou


situações são potenciais desencadeadoras de estresse, podemos também adotar estratégias de
autorregulação e autocuidado que atuem como fatores de proteção. A autorregulação emocional é
quando a pessoa regula suas próprias emoções para atingir objetivos e manter sua saúde mental, ou
seja, desenvolve a resiliência emocional.

Para o educador, seja em sua rotina profissional ou em outras situações da vida, o autoconhecimento
é elemento central para ampliar a consciência e gestão das emoções, reconhecendo deste modo os
próprios potenciais e limitações para enfrentar situações diversas e adversas.

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Agora que você já sabe um pouco mais sobre a macrocompetência “resiliência emocional”, reflita e
registre:

Quais pontos chamaram a sua atenção no texto?

Como você percebe a sua tolerância ao estresse, tolerância à frustração e autoconfiança?


Você identifica que necessita investir mais em alguma dessas competências? Quais e por quê?

Na sua opinião, como o autoconhecimento emocional pode contribuir para o desenvolvimento da


resiliência emocional?

ATIVIDADES 3: ESTUDO SOBRE PROBLEMATIZAÇÃO

Objetivo Conhecer a metodologia “problematização” e refletir sobre a sua


relevância para o autoconhecimento emocional do educador.

Duração prevista 20 minutos.

Para promover o desenvolvimento integral dos estudantes, tão importante quanto os professores
compartilharem dos princípios de Educação Integral, é fundamental que compartilhem de
metodologias ativas de ensino e aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento pleno dos
estudantes.

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“Presença Pedagógica”, “Aprendizagem Colaborativa”, “Problematização”, “Formação de Leitores e
Produtores de Textos na Perspectiva dos Multiletramentos” e “Educação por Projetos” são algumas das
metodologias ativas que investem fortemente na participação ativa dos estudantes na construção de
conhecimentos e que contribuem o desenvolvimento de competências.

O convite é para que você conheça e aprofunde os seus estudos na “Problematização”, uma
metodologia que coloca o questionamento em papel de destaque na construção de conhecimentos.
Para isso, realize a leitura do material abaixo.

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Depois de se apropriar do conceito, vale notar que apesar da “Problematização” ser uma metodologia
voltada para o trabalho com estudantes, ela pode ser transposta para o contexto de aprendizagem do
adulto, utilizada no dia a dia do educador em momentos de autopercepção, reconhecimento de
emoções, reflexão sobre a sua prática, em situações de tomada de decisão, etc. Vamos refletir sobre
essa metodologia? Responda as questões abaixo:

Quais pontos chamaram a sua atenção no texto?

A problematização é uma metodologia praticada por você em seu contexto profissional com
estudantes? Se sim, quais benefícios você identifica que o uso dessa metodologia gera em seus
alunos? Se não, o que te impede de utilizar essa metodologia em sua prática pedagógica?

Na sua opinião, como a problematização pode favorecer o seu autoconhecimento emocional?

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DURANTE - ATIVIDADES DO ENCONTRO FORMATIVO

Chegou o momento de nos encontrarmos sincronicamente! Preparamos esta sessão do Diário de


Bordo para que você possa realizar seus registros durante a formação. Então, não deixe de
providenciar uma versão impressa ou online deste material para utilizar no encontro. A intenção é
tornar a sua experiência formativa a mais produtiva e consistente possível!

ATIVIDADES 4: DESTAQUES GERAIS

Este espaço foi especialmente preparado para você registrar os pontos que chamaram a sua atenção
durante a formação.

Dica: Lembre-se que quanto mais você anotar, mais subsídios você terá para dar continuidade ao seu
processo de estudo e autodesenvolvimento!

Registre os pontos que te chamaram atenção durante o encontro e que poderão ser retomados por
você em seus estudos.

ATIVIDADES 5: LINHA DO TEMPO DAS EMOÇÕES

Atividade

Objetivo Compreender a subjetividade e o processo de desencadeamento das


emoções.

Duração prevista 15 minutos.

Inicialmente, você deverá identificar uma situação geradora de estresse ou frustração que já tenha
ocorrido com todos, em seu contexto profissional. Em seguida, deverá analisar a situação e responder
as questões do quadro abaixo:

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Situação definida:

Nome do Qual emoção essa Como essa emoção se Como


educador situação gera em mim? manifesta no meu corpo? respondo/reajo
diante da situação?

Além do registro acima, compartilhem a sua produção no chat durante o encontro.

Após o preenchimento, analise as contribuições dos demais educadores e registre sobre as seguintes
questões:

Experimentamos as mesmas emoções e reagimos da mesma maneira?


O que faz termos emoções e reações diferentes em uma mesma situação?

ATIVIDADES 6: LIDANDO COM AS MINHAS EMOÇÕES

Atividade colaborativa

Objetivo Construir coletivamente um banco de estratégias de autorregulação


emocional.

Duração prevista 5 minutos.

Recorde situações em que você precisou lidar com suas emoções quando estavam muito intensas,
prolongadas ou ocorreram em um contexto inapropriado.

Registre de uma a três estratégias que você adotou para lidar com essas emoções?
Quais outras estratégias foram partilhadas pelos seus colegas que você gostaria de
experimentar?

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ATIVIDADES 7: A “PROBLEMATIZAÇÃO” COMO CONDIÇÃO PARA O AUTOCONHECIMENTO
EMOCIONAL

Atividade coletiva

Objetivo Praticar a “Problematização” como estratégia de promoção de


autoconhecimento emocional e de mobilização da competência
instrucional autorreflexão e reflexão sobre o processo.

Duração prevista 5 minutos.

A “Problematização”, quando transposta para o desenvolvimento do adulto, convida o educador a lançar


questões que o ajude a refletir sobre sua vida e prática profissional, favorecendo seu
autodesenvolvimento e o seu autoconhecimento emocional.
Diante disso, reflita e registre:

Visando potencializar o seu processo de autoconhecimento emocional, quais questões sinceras


é importante que o educador faça a si mesmo?

Veja algumas dicas para a elaboração das questões:

 Evite as questões fechadas, que podem ser respondidas com “sim/não” ou que já sugerem uma
resposta “certa”, pois elas não mobilizam uma reflexão significativa sobre os seus pensamentos,
emoções e sentimentos;
 Na construção da pergunta, dê preferência para as que são mais potentes na mobilização de

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reflexão e que utilizam “Por quê?”, “Como?” e “O quê?”.

Veja alguns exemplos de perguntas: “Como posso responder de forma construtiva a situação de
conflito x?” e “O que estou sentindo diante dessa situação?”.

ATIVIDADES 8: AVALIAÇÃO

Utilize o QRcode a seguir para avaliar o encontro formativo.

DEPOIS - ATIVIDADES SUBSEQUENTES AO ENCONTRO FORMATIVO

Depois de realizar os estudos prévios e vivenciar o encontro formativo, esperamos que você tenha
percebido a relevância de investir no seu autoconhecimento emocional e mobilizar e desenvolver a
macrocompetência “Resiliência Emocional”, por meio de práticas que oportunizam a autorreflexão e a
reflexão sobre o processo.

As atividades subsequentes ao encontro formativo te impulsionam a colocar em prática o que você


aprendeu. Elas favorecem o seu autodesenvolvimento e o desenvolvimento da equipe com quem atua.
Então, a seguir, você encontra uma proposta de duas atividades individuais e duas atividades
propostas para serem realizadas em grupo, na unidade escolar, sob a liderança de um gestor ou um
responsável.
ATIVIDADES 9: RESPOSTA CONSCIENTE

Objetivo Praticar a autorreflexão para avaliar se suas respostas emocionais


foram conscientes e construtivas.

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Duração prevista 30 minutos

Agora, convidamos você a retomar a “Atividade 1 - Mapa das emoções'', realizada antes do encontro
formativo, e dar continuidade à reflexão, descrevendo como responderam às emoções identificadas e
analisando se as suas respostas emocionais foram conscientes e construtivas.

Para isso, retome a tabela já preenchida e adicione as duas últimas colunas apresentadas abaixo. Veja
dois exemplos que podem apoiá-lo.

Situações/ Emoções Intensidade Como se Como você Você considera que a


eventos das emoções manifestaram respondeu e resposta foi
no seu corpo lidou com a construtiva? Teria
emoção? feito algo diferente?

Café na sala Alegria/pra Pouco intensa Sensação de Interagi com os Sim.


dos zer bem estar, colegas, Teria buscado
professores sorrisos, risadas, buscando me prolongar esse
fala alta com conectar com as sentimento ainda mais,
ritmo mais pessoas e com o no meu contato com os
rápido momento. alunos.

Conflito com o Raiva Pouco intensa Sensação de Discuti com o Não, a discussão
aluno x Estresse Mediano calor, palpitação aluno. interrompeu a aula e
do coração, gerou um clima pouco
lábios cerrados produtivo. Poderia ter
respirado fundo três
vezes e dado um tempo
antes de encaminhar a
situação em particular
com o aluno.

ATIVIDADES 10: REGULANDO MINHAS EMOÇÕES

Objetivo Experimentar a escrita expressiva e a atenção plena como estratégias


de autorregulação emocional.

Duração prevista 30 minutos.

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Duas estratégias de autorregulação emocional que nos ajudam a lidar com as nossas emoções e são
amplamente indicadas na literatura científica são a “atenção plena” (mindfulness) e a “escrita
expressiva”. Vamos experimentá-las?

Atenção plena (mindfulness)

Essa técnica consiste em manter a consciência e a atenção no aqui e no agora, sem qualquer tipo de
julgamento. Em outras palavras, mindfulness significa focar no presente e ficar atento às
manifestações do seu corpo e da sua mente perante a situações diversas. A prática amplia a
consciência sobre si mesmo e suas emoções, reduz o estresse e a ansiedade.

O convite é para que você vivencie essa prática e reflita sobre a experiência.

Para conduzir esse exercício, convidamos a instrutora Marina Neumann, que pratica meditação há mais
de 20 anos e é especialista em Mindfulness, pela UNIFESP. Esse exercício dura apenas 5 minutos e
pode ser desenvolvido por qualquer pessoa a partir dos 13 anos de idade. Ela é chamada de “Prática dos
Três Passos” e é considerada a mais adequada para ser a base da prática rotineira de atenção plena.

Escute o podcast e depois reflita sobre a experiência:

Clique aqui para ouvir o podcast.

Como foi a experiência? Como você se sentiu durante e após a prática? Você pretende utilizar essa
estratégia novamente? Por que?

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Escrita expressiva

A “escrita expressiva” é uma prática que nos permite atribuir um significado às experiências difíceis e
nos ensina a regular melhor nossas emoções, nos ajudando a lidar com as emoções negativas e
melhorar nossas conexões com nós mesmos e com o outro. O ato de escrever sobre tais experiências
nos mobiliza a transformar em palavras os nossos sentimentos e emoções, ajudando-nos a organizar
e significar tais experiências. Esse processo reduz o stress, a preocupação e a ruminação de assuntos
difíceis (FRATTAROLI, 2006).

Ao enfrentar uma situação difícil, reserve um momento para você e siga a orientação:

“Durante os próximos 3 dias, escreva sobre os pensamentos, emoções e sentimentos mais íntimos
referentes aos seus medos/receios/frustrações/angústias atuais. Enquanto escreve, permita-se
explorar os seus pensamentos e emoções mais profundos. Pode associar o seu tópico de escrita às suas
relações com os outros, incluindo familiares, amigos, colegas de trabalho, bem como ao seu dia a dia.
Você não precisa partilhar essa escrita com ninguém, por isso, não sinta reservas de escrever sobre tudo
o que surgir. Não se preocupe em escrever corretamente, com a estrutura das frases, ou com a
gramática. A única regra consiste em: a partir do momento em que começar a escrever, continue a fazê-
lo, sem interrupções, durante 15 minutos.”

Aceita o convite?

Escrita expressiva: dia 1

Escrita expressiva: dia 2

Escrita expressiva: dia 3

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Após realizar a prática, reflita sobre as questões e registre as suas respostas:

Como foi vivenciar a escrita expressiva? Como você se sentiu durante e após a prática? Ela te
ajudou a significar a situação desafiadora, a reconhecer e a lidar com as suas emoções? Você
pretende incorporá-la em sua rotina como estratégia de autorregulação emocional? Por que?

ATIVIDADES 11: VERNISSAGE DAS EMOÇÕES

Objetivo Realizar uma prática coletiva de autoconhecimento emocional,


ampliando a consciência da equipe sobre suas emoções e mobilizando
a construção de uma rede de apoio emocional.

Duração prevista 40 minutos.

Você já realizou um autorretrato?

O autorretrato é um exercício de autoanálise em que os traços da personalidade de um artista são


revelados de formas conscientes e inconscientes através da pintura ou desenho. Nos autorretratos,
os artistas incorporam elementos que definem a própria individualidade e revelam seus desejos,
emoções, sentimentos e anseios mais profundos. Por ser um instantâneo do momento em que o artista
se encontra, os artistas produtores de autorretratos frequentemente representavam-se de diferentes
formas ao longo de sua história.

O convite é para que você e sua equipe de trabalho realizem uma prática de autoconhecimento
emocional, por meio da produção de autorretratos. Para isso:

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1) Cada membro da equipe irá produzir dois autorretratos: um que represente seu estado emocional
positivo mais frequente e outro que represente seu estado emocional negativo mais frequente.
Convide todos a identificarem quais emoções permeiam esses estados e como eles expressam as
emoções fisicamente. Além disso, peça que as representações tragam dicas que ajudem os colegas a
reconhecerem esse estado emocional no dia a dia da escola.

Dica:
Como fonte de inspiração você pode apresentar ao grupo autorretratos de diferentes artistas.
Caso queira ampliar seu repertório sobre autorretratos, você pode visitar a publicação
“Introspecção: autorretratos” desenvolvida pela Colección Blaisten (México) e publicada pela
plataforma Google Arts & Culture.

2) Organize um momento para realizar um vernissage dos autorretratos. Vernissage é um evento


cultural organizado por pintores, escultores e fotógrafos. Podemos definir como um encontro prévio à
inauguração de uma mostra de arte. A finalidade é que os presentes conheçam as obras do artista e a
divulguem. Durante o evento, mobilize os educadores “artistas” a partilharem a sua resposta para a
seguinte questão: Durante o meu estado emocional negativo, como gosto de ser apoiado?

Após a prática, registre sobre a experiência com apoio das seguintes questões:

O que aprendi sobre mim mesmo e meus colegas durante a atividade? Como esses aprendizados
impactam na minha relação com o outro e comigo mesmo?

ATIVIDADE 12: PAINEL DO AUTOCUIDADO

Objetivo Construir coletivamente, com a equipe escolar, um painel de práticas


de autocuidado emocional que podem ser adotadas no dia a dia da
escola.

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Duração prevista 30 minutos.

A autorregulação envolve fazer uso de estratégias que você identifica que podem te ajudar em
situações desafiadoras, bem como de práticas que podem ser incluídas no dia a dia.

As práticas de autocuidado podem ser pensadas como um conjunto de ações do indivíduo para cultivar
o seu bem-estar físico e emocional. Trata-se de buscar e dar ao seu ”eu” o que é necessário para ele se
manter saudável e mais feliz.

As práticas de autocuidado podem ser adotadas em diferentes contextos, inclusive no escolar. O


convite é para que você convide a sua equipe escolar a construir o “Painel do Autocuidado”, recheado
com práticas que podem ser adotadas coletivamente no cotidiano escolar. Vamos lá?

Acompanhe algumas dicas para a construção do painel:

1) Em um momento coletivo, apresente o conceito de autocuidado e convide a equipe a refletir sobre


a seguinte questão: Quais práticas de autocuidado podemos incorporar em nossa rotina escolar?
Registrem as respostas em um mural que ficará disponível e que seja de fácil acesso para toda a
equipe.
2) Promova a discussão de quando essas práticas podem ser adotadas no cotidiano da escola. Por
exemplo: em reuniões de planejamento ou conselhos de classe, reservar um momento para colocar
uma das práticas em ação.
3) O mural pode ser “recheado” ao longo do ano, com novas ideias de práticas, fortalecendo o
movimento do autocuidado.

Quais práticas de autocuidado foram propostas?


Em quais situações ou momentos pretendem utilizá-las?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAMÁSIO, A. O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento de si. São Paulo:
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Companhia das Letras, 2015.

EKMAN, P.; EKMAN, E.. The Ekman's Atlas of Emotions. 2017. Disponível em:
http://atlasofemotions.org/. Acesso em: 16 dez. 2020.

FRATTAROLI, J. Experimental disclosure and its moderators: a meta-analysis. Psychological Bulletin,


132 (6), 823–865. 2006.

INSTITUTO AYRTON SENNA. Ideias para o desenvolvimento de competências socioemocionais -


Resiliência Emocional. São Paulo: Instituto Ayrton Senna, 2020. Disponível em:
https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institutoayrtonsenna/documentos/instituto-
ayrton-senna-macrocompetencia-resiliencia-emocional.pdf?utm_source=site&utm_medium=hub-
1507. Acesso em 16 dez. 2020.

INSTITUTO AYRTON SENNA. Modelo Pedagógico: Princípios, Metodologias Integradoras e Avaliação


da Aprendizagem. Coleção Diretrizes para a Política de Educação Integral. São Paulo: Instituto Ayrton
Senna, 2015.

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