Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.2.8 Lateralidade............................................................................................. 21
2 ALFABETIZAÇÃO ........................................................................................ 23
Prezado aluno,
Bons estudos!
1 HISTÓRICO E CONCEITOS DA PSICOMOTRICIDADE
Sgreccia (1996, p.112) afirmou que "o corpo é uma barreira à aquisição
de conhecimentos que deve ser superada para que se possa alcançar a
plenitude".
5
Nessa perspectiva, fica claro que, historicamente, a realidade de uma
criança pode influenciar o desenvolvimento psicomotor à medida que as crianças
desenvolvem habilidades por meio da criação de seus brinquedos e brincadeiras
em diferentes momentos históricos. Na sociedade atual, as crianças estão
expostas a brinquedos de prateleira que não requerem habilidades
psicomotoras. Com o avanço da tecnologia, a infância tornou-se mais estática
com a redução do espaço de lazer, cabendo à escola desenvolver a
psicomotricidade nos momentos interessantes, sempre vinculando o
desenvolvimento mútuo da mente e do corpo no método da psicomotricidade.
6
Os profissionais da educação devem, portanto, estar preparados para
abordar a psicomotricidade sob uma perspectiva socioemocional, cognitiva e
psicomotora no processo de alfabetização, sem perder de vista que o objetivo
do trabalho é que as crianças sejam conhecidas e respeitadas, e esses traços
desenvolvem relações de respeito mútuo e confiança para ajudar os alunos a
desenvolver habilidades motoras.
Dito isso, é aconselhável evitar ao máximo esse tipo de análise, para não
cair no erro de ver dois componentes distintos: psíquico e movimento, pois
ambos são a mesma coisa. A psicomotricidade não se limita a um novo método
ou uma "escola" ou uma "tendência" de ideias, nem é uma técnica, um processo,
mas sim o uso do movimento humano para fins educacionais.
7
O desenvolvimento psicomotor passa por fases que são: o
desenvolvimento motor que reflete nas fases da vida da criança no que tange os
fatores sociais, intelectuais e culturais, podendo também apresentar
características como as possibilidades de reação do nosso corpo como a
interação com o meio externo, que é o próprio movimento, e o interno, que faz
parte dos processos neurológicos e orgânicos.
8
Coordenação motora ampla: São os movimentos mais amplos dos
grandes músculos, envolvendo movimentos, as extremidades superiores e
inferiores, associados a atividades como correr, caminhar, pular, etc.
9
desenvolvimento cognitivo e conceitual, ou seja, é o ponto de referência a partir
do qual o ser humano deve conhecer e interagir com o mundo. O movimento é
uma dimensão importante do desenvolvimento humano e da cultura, e o corpo
em movimento forma a matriz básica da aprendizagem das crianças.
10
ferramenta da mente. De acordo com essa situação, pode-se dizer que o
desenvolvimento esportivo é pioneiro em todos os outros campos.
11
Portanto, o desenvolvimento do corpo depende das situações que o
indivíduo vivencia no decorrer de sua vida, e todas as suas vivências devem
acrescentar algo ao esquema corporal, para o qual o trabalho psicoeducativo
consciente deve priorizar o tato, cinestésicas, o auditivo e o visual com interação
ao corpo. À medida que o desenvolvimento avança, a relação da criança com o
ambiente facilita a identificação dos modos de comunicação, e o andar e a fala
desencadeiam um salto qualitativo no desenvolvimento da primeira infância,
dando-lhe maior autonomia e independência no estudo do espaço e dos objetos
nele contidos.
12
Dessa forma, a educação psicomotora deve ser considerada como
educação básica no primeiro ano de ensino. Constrange o processo de
alfabetização porque orienta a criança a tomar consciência de seu corpo,
lateralidade, colocar-se no espaço, direcionar seu tempo e adquirir
habitualmente coordenação de gestos e movimentos.
É importante também que ela tenha uma boa coordenação global, saindo-
se bem ao se deslocar, transportar objetos e se movimentar em sala de aula e
13
no recreio. Muitos dos jogos e brincadeiras realizados nos pátios das escolas
são, na verdade, uma preparação para uma aprendizagem posterior.
14
concepção de educação escolar que valorize o movimento do corpo, da criança,
não apenas como necessidade físico-motora do desenvolvimento infantil, mas
também como capacidade de expressão e intenção.
15
movimentos são significativos, pois se mostram que servem ao propósito de
expressão e comunicação.
16
o esquema corporal. Desenvolve-se através do seu próprio corpo e objetos, das
relações com as pessoas e da maneira como forma laços emocionais com os
espaços físicos.
17
com esforço; Além de ter dificuldade em aprender conceitos de esquerda e
direita; e confundir letras de direções diferentes como b, d, q, p.
2ª fase: nessa fase, por meio das relações sociais, há tempo e espaço
para melhorias.
18
1.2.1 Função motora
19
2ª etapa: corpo percebido ou descoberto (3 a 7 anos): corresponde a um
esquema corporal organizado de acordo com funções internalizadas. Essa
aquisição é importante porque contribui para o desenvolvimento da percepção
corporal da própria criança.
20
2) Coordenação motora ampla: essa pessoa possui a capacidade de usar
grandes músculos da melhor maneira possível, engatinhando, andando,
pulando, correndo.
1.2.7 Equilíbrio
1.2.8 Lateralidade
21
homogeneizada a lateralidade da criança, mais fácil é aprender esse
conhecimento. De fato, se uma criança pensa que está trabalhando
naturalmente com “essa mão”, então “essa mão” é a mão direita ou
esquerda. (OLIVEIRA, 2005)
22
2 ALFABETIZAÇÃO
23
ajuda dos familiares. Embora pareçam opostos, os métodos de síntese e os
métodos de análise têm algo em comum no campo dos sistemas gráficos.
O sintético pode ser definido como ensinar uma parte de um todo. Quanto
à abordagem analítica no processo de ensino, diz que os professores trabalham
a partir das palavras, considerando que os alunos aprendem melhor porque a
aprendizagem torna-se mecânica quando se inicia com letras e/ou sílabas.
Nesse percurso do método analítico, a leitura é vista como condição de
compreensão das palavras, que devem ser palavras que os alunos utilizam em
seu cotidiano.
24
Portanto, um alfabetizador que utiliza esse método sempre inicia suas
atividades de ensino com as menores partes que considera as mais simples –
as sílabas – e as palavras, frases e textos mais complexos.
Skovsmose afirma:
25
respeitar o tempo de cada criança para construir seu próprio
conhecimento, os professores devem criar ambientes significativos que
estimulem o aprendizado. (SKOVSMOSE, 2006, p. 68)
26
Assim, é fundamental que os alunos sejam avaliados e esta avaliação não
é da responsabilidade específica da equipe docente, mas também dos
psicólogos e outros profissionais relevantes.
27
Acredita-se também que a avaliação psicomotora assegurará, identificará
e, de fato, proporcionará oportunidades de interação social, possibilitando que a
escola cumpra sua função social.
28
Diante disso, e dessa realidade, a atitude de alguns professores é taxar essas
crianças como tendo problemas de aprendizagem.
29
de expressão verbal, como fazer caretas, beijar, assobiar, fazer bolhas de sabão,
etc., contribuem muito para o desenvolvimento da linguagem.
30
2.2 A Educação Psicomotora na Escola
31
proximidade, separação, vizinhança, continuidade serão organizados em uma
relação oposta (parte/todo, pequeno/ grande), (semelhante/diferente,
interior/exterior), que são detalhados com base em suas explorações táteis e
cinestésicas.
32
Durante um período de 8 a 10 anos, os movimentos habituais são
mecanizados e acelerados naturalmente até se tornarem flexíveis. Para Ferreira
Neto (1995, p. 27), os padrões motores básicos parecem adquirir forma madura
por volta dos 6 a 7 anos, desde que a criança receba estimulação adequada, o
autor afirma que “[...] padrão parece adquirir uma forma madura por volta dos 6/7
anos."
Para Le Boulch:
O controle voluntário é tão complexo que leva mais de duas décadas para
crescer física e mentalmente. Dos 5 aos 10 anos, dependendo de alguma
educação psicomotora no início da vida escolar, é possível melhorar a estrutura
organizacional e proporcionar aos alunos melhores possibilidades de resolver a
relação entre exercícios de análise lógica e números.
33
as atividades de aprendizagem, as interações dos professores e todas as
decisões de ensino devem ser valorizadas de acordo com sua adequação ou
grau de alcance de suas metas, os objetivos de aprendizagem (PIAGET, 1975).
Para Mitra e Mogos (1982), não há limite inferior de idade para o início do
desenvolvimento atlético. Só existem meios adequados para isso, com períodos
de desenvolvimento mais intenso e outros períodos de relativa estagnação. Nas
últimas décadas, Gonçalves (1995, p.38) destacou que alguns profissionais têm
buscado aprimorar seus conhecimentos, incorporando mudanças significativas
em sua prática para melhorar o desempenho dos alunos.
34
carecem de experiências concretas que ajudem a influenciar o processo de
aprendizagem.
35
A psicomotricidade um importante elemento educacional e uma
ferramenta indispensável para melhorar as habilidades perceptivas,
desenvolvendo formas de estimular a atenção e os processos mentais. Portanto,
quanto mais rápido as atividades psicomotoras das crianças forem estimuladas,
melhor será seu desempenho acadêmico.
Para Mitra e Mogos (1982), não existe idade inferior para o início do
desenvolvimento atlético. Para funcionar corretamente, métodos e meios
adequados devem ser usados. O uso adequado poderá ajudar muito no
desenvolvimento das crianças, quanto mais elas aprendem, maiores serão os
benefícios para o seu desenvolvimento.
36
A tarefa do professor é ampla e complexa, cabendo a ele entender o
caminho que o aluno está construindo, descobrir ou estabelecer métodos que o
ajudem a crescer, entender-se como disciplina, integrar-se à sociedade, adaptar-
se ao conhecimento que o ser humano produz e não apenas reproduz,
proporcionar um ambiente para que cada criança desenvolva seu potencial.
3 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
37
indivíduos. Infelizmente, o amor sem ensinar o conhecimento não é suficiente.
Os professores devem saber como ensinar, como manter os alunos interessados
e como criar uma atmosfera de aprendizagem. Tanto o amor quanto a habilidade
são necessários, um sem o outro não é suficiente.
38
com cuidado e atenção, nunca deixando brecha para oportunidade, mas todos
os planos devem ser flexíveis para lidar com eventuais surpresas na execução.
Os planos de aula devem ser estabelecidos como lei e a flexibilidade como
emendas.
Afinal, um professor é apenas isso: uma pessoa que está pronta para
ensinar. E é exatamente isso que as crianças querem. Um mestre que consiga
transformar um assunto "chato" em algo delicioso e prazeroso. É aqui que
entram as habilidades dramáticas, a capacidade do professor de mudar o
"chapéu"; ensinando em suas aulas todas as habilidades dramáticas que possui
e pode desenvolver para manter os alunos interessados. Os professores devem
ser inerentemente criativos, e interessados. Uma pessoa interessada se torna
interessante, quando é estimulada intelectualmente.
39
aplicado na Índia há mais de 35 anos por Sri Sathya Sai Baba; mostra que a
educação consciente facilita o desenvolvimento da intuição por meio da
coordenação, que é um dos fundamentos práticos do programa.
40
Viver em novos tempos complexos e comprometedores tornou-se difícil
tendo em vista que o desenvolvimento de valores está tão intimamente
relacionado ao poder, ao dinheiro que são distorcidos e errados. Deve-se educar
o homem estabelecendo e inspirando valores que o tornem sensível às
dificuldades humanas; consciente e solidário com todos ao seu redor; tendo
senso de justiça; respeito e harmonia, tolerância e paz sem preconceitos. Ser
um professor memorável é desenvolver pessoas que podem mudar o mundo.
41
sobre as contradições existentes e à busca de soluções para superá-las,
possibilitando consciência e prática, visão harmoniosa da vida.
4 PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
42
5 PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL
43
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
45
FONSECA, V. da. Desenvolvimento humano. Da filogênese à ontogênese da
motricidade. Lisboa: Editorial Notícias, 1989.
GESSEL, Arnold. A Criança dos 0 aos 5 anos. 6° ed. São Paulo: Martins Fonte,
2003.
46
HOLLE,B. O desenvolvimento motor na criança. São Paulo: Manole, 1979.
47
SGRECCIA. Elio. Manual de Bioética. Fundamentos e Ética. 2° edição- Edição
Loyola. SP, Brasil 1996)
VALLE, Luiza Helena Ribeiro do, MATTOS, Maria José Wilson do. Educacão
digital: A tecnologia a favor da inclusão dados eletrônicos. Porto Alegre:
Penso 2013.
48