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Resumo............................................................................................................................................4
Capitulo I: Introdução......................................................................................................................5
2. Conceitos básicos.........................................................................................................................6
Capitulo III:...................................................................................................................................16
3. Conclusão..................................................................................................................................16
4. Referências bibliográficas.........................................................................................................18
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Resumo
CAPITULO I. Introdução
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologias
De referenciar que para a materialização deste trabalho recorreu-se á consultas bibliográficas que
consistiram na leitura de livros e diversos artigos relacionados com o tema em destaque, cujas
obras são citadas na página referente a bibliografia.
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2. Conceitos básicos
Alunos sobredotados
A Política Nacional de Educação Especial (1994) define como portadores de altas habilidades /
superdotados os educandos que apresentarem notável desempenho e elevada potencialidade em
qualquer dos seguintes aspectos, Isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; aptidão
académica especifica; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento
especial para artes e capacidade psicomotora.
Para CORREIA (2008), crianças sobredotadas e adolescentes são aqueles identificados por
pessoas qualificadas profissionalmente, que devido a um conjunto de aptidões excepcionais, são
capazes de atingir um alto rendimento.
Sendo assim, para Renzulli (1979) citado por Correia (2008), a sobredotação deve congregar no
mínimo três (3) elementos essenciais:
Figura 1. Sobredotação
Com base em diversos autores, FREITAS & PÉREZ (2010) elencam boa parte das características
recorrentemente mencionadas quando se trata de pessoas com AH/SD:
Entende-se por superdotação aos padrões de desempenho superior que uma pessoa possa
apresentar, quando comparada a um grupo de igual faixa etária e contexto social. Em geral,
apresenta em conjunto com esse desempenho, algumas características especialmente definidas e
observáveis, que podem ser notadas e acompanhadas em várias faixas etárias, e que apresentam
necessidades educacionais especiais, determinando procedimentos pedagógicos diferenciados
para essa pessoa. Boa parte desses alunos não é identificada antes de apresentar problemas em
sala de aulas.
2.3.1Na escola
Segundo GUENTHER (2000), uma das questões que envolvem grande reflexão sobre a
superdotação tem sido o processo de identificação deste aluno, uma vez que demanda
investimentos necessários para o desenvolvimento das expressões e talentos em áreas, que
podem ser específicas, como o canto, por exemplo, ou a um conjunto de áreas como:
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Esse perfil, embora possa ser encontrado, não representa todo o universo da superdotação. Na
grande maioria das vezes, são encontrados alunos curiosos, activos em procurar respostas para
suas dúvidas e questionamentos, que apresentam expressões originais, que evidenciam um
desempenho superior em uma ou algumas áreas de conhecimento e possivelmente um
desenvolvimento atípico para sua faixa etária. Em sala de aula, o professor tem condições de
conviver com muitos alunos, em um ambiente que permite a observação sistemática, prolongada
e qualitativa das expressões de habilidades, desempenhos e aptidões. É possível a análise dos
resultados apresentados por seus alunos, de seus processos de aprendizagem e
da qualidade das suas relações sociais. Com informações adequadas, o professor se torna um
profissional de grande importância para a identificação de alunos superdotados e o responsável
pelas adaptações curriculares que permitem ao aluno aprendizagens significativas na
escola.
2.3.2 Na família
tema específico a um contexto amplo, estilos particulares para a aprendizagem e uma busca
constante para atingir alvos e metas mais distantes.
2.3.3 Na sociedade
De acordo com GUENTHER (2000), de modo geral é na convivência com outras pessoas que
aspectos únicos e específicos de determinado aluno são observados, reflectindo questões internas
e externas do relacionamento social. Pela qualidade das observações e contribuições dos vários
segmentos – família, escola e grupos sociais – é possível traçar o perfil da superdotação. Quando
as características se mantêm em carácter permanente e constante, é que se evidencia, de maneira
mais consistente, o potencial. É tarefa da escola trabalhar tais potencialidades para que não haja
perda de interesse da criança em continuar a apresentar seus talentos e habilidades.
Então, a identificação de superdotados exige planejamento, observação e estrutura para que se
produzam registos e colectas de dados.
Uma vez identificados, torna-se necessário encaminhá-los para um serviço de atendimento que
promova as acções de que necessitam. A escola deve apresentar propostas que atendam as suas
particularidades, seja na classe comum ou em programas específicos de enriquecimento em salas
de recursos.
Para CAPELLINE (2015), a identificação dos alunos sobredotados precisa ser feita em conjunto,
é importante a participação do professor e da família no acompanhamento psicológico e
pedagógico, a fim de garantir a total compreensão do caso, pois a identificação incorrecta pode
causar confusão com outras características, como a hiperactividade, défice de atenção, transtorno
desafiador opositor. A avaliação é feita de forma qualitativa e quantitativa, para que se tenha
uma identificação correcta e precisa do indivíduo com AH/SD. Existem quatro (4) formas
básicas e práticas que contribuem na identificação de um aluno superdotado:
a) Criatividade aflorada: deve-se prestar atenção em alunos que são bastante curiosos que
estão sempre na busca de assuntos de seu interesse;
b) Inquietação: alunos com AH/SD geralmente são inquietos, muitas vezes não apresentam
boas notas, esses comportamentos podem acontecer por não terem acompanhamento
correcto pra lhe dar com sua mente agitada, ou por possuírem interesses específicos;
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c) Rendimento acima da média: esses alunos geralmente são mais focados nas áreas de
seus interesses específicos, ao qual estão acima das expectativas e resultados esperados.
Mas mesmo assim, podem ter notas abaixo da média em áreas que não são relevantes
para eles;
d) Avaliação: actualmente os teste de Q.I (quociente de inteligência) tem sido pouco
utilizado. As avaliações estão tomando espaço no meio, principalmente as mais
dinâmicas como entrevistas com os pais, actividades lúdicas e investigação psicológica.
Para CAPELLINE (2015), O quociente de inteligência (QI), foi introduzido por Binet e Simon,
para determinar o nível de inteligência de um determinado individuo, dividindo a idade
cronológica (IC) e idade mental (M), multiplicando o resultado por 100 eliminando a parte
decimal do resultado.
A cantora Shakira tem QI= 140, Albert Einstein, físico criador da famosa teoria de relatividade
com QI= 160, o autor, conhecido por dar vida ao personagem Mr. Bean tem QI= 178.
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A Política Nacional de Educação Especial (1994), diz que os alunos superdotados reúnem
capacidades intelectuais gerais, aptidões académicas específicas, pensamentos criativos ou
produtivos, capacidades de liderança, talentos especiais para artes e capacidades psicomotoras
que são vistas como tipos de superdotação e podem encontra-se cominados ou isolados.
Superdotação
Intelectual Social
Talento Psicomotor
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Segundo GUENTHER (2000), Para ensinar com eficácia e precisão, muitas vezes é preciso
apostar em um tratamento direccionado, que certamente exige mais dedicação por parte do
professor. O primeiro passo é conhecer o estilo e necessidade dos alunos que estão presentes em
sala de aulas e procurar desenvolver suas habilidades. Para trabalhar com alunos super
talentosos, pode se adoptar estratégias básicas que tendem a ser muito eficazes e produtivas no
ambiente escolar.
inda na vertente de GUENTHER (2000), é necessário ter em conta 7 estratégias de como lidar
com alunos superdotados a saber:
d) O professor deve estar sempre em alerta e manter contacto com os pais dos seus alunos:
por mais que os professores sejam os principais responsáveis pela evolução das crianças
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e) O professor deve estimular o bom Humor: geralmente os alunos superdotados tendem a ser
mais rudes e às vezes possuem dificuldades de interagir, principalmente por terem um nível
intelectual mais evoluído do que as demais crianças da sua idade. Mas isso pode ser amenizado
com pequenos estímulos diários. O professor pode apostar em actividades interactivas que
despertam o senso de humor dos superdotados. Já que eles adoram conhecer coisas novas, o
professor pode usar dinâmicas divertidas e estar sempre por perto.
f) O professor não deve fazer dos alunos superdotados de professor substituto: pelo facto
dos alunos superdotados serem mais ágeis e mais pontuais na execução de exercícios propostos
em sala de aulas, muitos professores acabam confundindo esses estudantes com professores
substitutos ou monitores. Mas é importante que o educador entenda que a forma de aprendizado
de cada um dos teus alunos é diferente e pode ser que os superdotados, na condição de tutores
criem uma experiência negativa para todos os envolvidos.
g) O professor deve ajudá-los a entender que os erros fazem parte do aprendizado: uma das
características mais marcantes de alunos superdotados é o perfeccionismo. Geralmente os alunos
com altas habilidades intelectuais consideram inconcebível cometer erros, principalmente por
traçarem padrões muito elevados. Isso, obviamente, pode ser prejudicial com o passar do tempo,
por isso é fundamental que os pais e professores entrem em acção e ajuda-los a entender que os
erros fazem parte do aprendizado.
Segundo MECHISSO (S/d:25), Se a criança sobredotada não encontra um meio familiar, social
ou escolar propício para a aceitação e desenvolvimento harmonioso da sua potencialidade, nem
lhe são facultados os apoios necessários e adequados, a criança ou jovem poderão apresentar
comportamentos preocupantes como:
como aprendeu. As pessoas que apresentam tais características têm grande facilidade na
aprendizagem, uma vez que possuem domínio rápido e perspicaz dos conceitos aprendidos.
Dentre as várias características que podem ser apresentadas pelos alunos, a superlotação
dependem da interacção entre os seguintes factores: habilidade acima da média, manifesta
precocemente; criatividade que os leva a encontrar novas formas para resolver problemas em sua
área de domínio e a insistir por fazer as coisas a seu modo; e motivação intrínseca para dominar
sua área de interesse, resultando em uma dedicação extrema. Tem uma memória muito destacada
especialmente em assuntos que lhe interessam, comparado a outras pessoas de sua idade.
A identificação de alunos com superlotação, na escola, deve assim, se basear no programa a ser
implementado para o atendimento de suas necessidades, a utilização de várias fontes de colecta
de dados (entrevistas, observações, sondagens do rendimento e desempenho escolar, análise de
produções e outros), no conhecimento das características específicas desse aluno e das
diferentes fases de desenvolvimento pelas quais as pessoas passam em cada faixa etária. conclui-
se que tais alunos, quando percebidos por seus professores, revelam: Aprendizagem com
instrução mínima; Persistência e concentração; Alto grau de energia; Interesses específicos;
Estilo próprio para resolver situações problemas; Curiosidade acentuada.
Para lidar com alunos superdotados, o primeiro passo é conhecer o estilo e necessidade dos
alunos que estão presentes em sala de aulas e procurar desenvolver suas habilidades. Para
trabalhar com alunos supertalentosos, pode se adoptar estratégias básicas que tendem a ser muito
eficazes e produtivas no ambiente escolar.
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4. Referências bibliográficas