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4 º AU L A - AS S IS TÊ N C I A D E E N F E R M AG E M

AO PAC IE N TE E M E S TA D O C R Í TI C O.

Profª Cátia Teixeira da Rocha Vanzella


Identificar
pacientes
críticos.
OBJETIVO
DA AULA Conhecer a
assistência de
enfermagem
necessária aos
pacientes críticos na
UTI.
O QUE SÃO PACIENTES
CRÍTICOS???

• É aquele que apresenta instabilidade de um ou


mais de seus sistemas orgânicos, devido às
alterações agudas ou agudizadas, que ameaçam
sua vida. O paciente crítico internado numa
UTI está numa situação de estresse onde suas
necessidades básicas são afetadas.
• Estes pacientes necessitam de cuidados
especiais, os quais englobam vários
procedimentos de responsabilidades da equipe
de enfermagem.
RELEMBRANDO...

UTI é uma unidade hospitalar, que


deverá estar localizada em área de fácil
acesso, fora da circulação interna, o que
possibilitará transporte rápido do paciente na
qual estarão presentes médicos e equipe de
enfermagem especialmente treinados,
juntamente com equipes de diagnóstico e
tratamento e outros elementos necessários
para uma assistência adequada ao paciente
criticamente doente e que tenha possibilidades
de sobrevivência e recuperação.
Dispender assistência efetiva a clientes
/pacientes críticos, para a sua sobrevida,
integração e existência normal, com
o mínimo de desconforto;

Prestar assistência de enfermagem de


forma integral a clientes recuperáveis;
O QUE O
P R O F I SS I O N A L
D E V E FA Z E R ? ? ? Manter monitorização das funções vitais
do cliente/ paciente com disfunções
agudas dos sistemas vitais, com risco de
vida, porém reversíveis.

Reduzir a morbi-mortalidade de clientes


graves, através da assistência integral e
constante da enfermagem.
NOSSA ASSISTÊNCIA
E S TÁ D I R E C I O N A DA
A QUEM???

A assistência de
Enfermagem deve
ser individualizada a
cada Ser Humano,
priorizando suas
necessidades bio-
psico-social
e espiritual.
Identificar as atividades
próprias e delegadas que lhes
são destinadas aos
clientes/pacientes que
requerem cuidados intensivos,
  F U N Ç Õ E S / AT R I B U I Ç Õ E oferecendo-lhes uma
S DO TÉCNICO assistência com qualidade em
 DE  todos os procedimentos
ENFERMAGEM: efetuados.

Participar em
equipe, nos
cuidados
intensivos, para
recuperação do
paciente.

Participar do aporte nutricional


e terapêutico, tais como a
administração de alimentação
enteral, por boca ou por sonda
nasogástrica, assim como a
administração de
medicamentos por via oral
sonda gástrica, retal e tópica.
Realizar drenagens de drenos cirúrgicos, diureses,
coleta de amostras, assim como participar no
controle dessas atividades.

Manter limpeza concorrente, montagem e


manutenção de aparelhos específicos e sistemas de
drenagens: ventiladores, desfibriladores, bombas de
infusão e demais equipamentos.

Participar na arrumação, reposição e controle dos


materiais nas estantes de cada boxe, na formulação
de pedidos ao almoxarifado,

Farmácia, rouparia e na manutenção e controles do


material existente no carro de parada cardio
respiratória ou de urgência.
Orientar a família e pessoas próximas do paciente sobre as normas da
unidade.

Respeitar o pudor e a privacidade do paciente.

Atuar com integridade pessoal e respeito pelos valores éticos, morais


e religiosos do paciente e de seus familiares.

Fazer o controle dos prazos de validade dos medicamentos e


esterilização dos produtos.

Efetuar os registros de enfermagem, os resultados de atividades


assistenciais, como por exemplo: controle dos débitos de drenagens,
administração de medicação, nutrição enteral 
OBJETIVO DA ASSISTÊNCIA

Promover equilíbrio fisiológico e emocional ao


paciente. A estrutura e equipamentos de
atendimento ao paciente crítico/potencialmente
crítico deverá constar da interdisciplinaridade e da
humanização, com enfoque nas necessidades do
usuário, na integralidade assistencial e no
respeito à participação efetiva dos diferentes
profissionais envolvidos na atenção a paciente
crítico/potencialmente crítico. (Ministério da saúde
Portaria 1071 de 04/07/2005).
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM: A monitorização hemodinâmica
MONITORIZAÇÃO invasiva é utilizada para diagnóstico,
HEMODINÂMICA terapêutica, e até mesmo fazer
prognóstico com os dados obtidos. A
finalidade é reconhecer e avaliar as
possíveis complicações do estado
hemodinâmico do paciente e intervir
em tempo hábil com terapia adequada,
prevenindo maiores complicações.

A monitorização hemodinâmica não


invasiva vem aumentando nas
unidades de cuidados críticos e centro
cirúrgico. O objetivo principal de utilizar
a técnica não invasiva é reduzir as
complicações associadas às técnicas
de monitorização hemodinâmica
invasiva.
M ONITORIZAÇÃO H EM ODI NÂMI CA NÃO INVAS IVA

A consiste em:
• Pressão arterial não invasiva: que é a verificação da Pressão
Arterial, através do método escutatório, com esfigmomanômetro
e estetoscópio, ou através do método automatizado que tem
como base a medida da pressão arterial através de curvas de
medidas, realizada por software validado para tal fim.
• Frequência cardíaca: que é a verificação dos batimentos
cardíacos, representada pelo número de vezes que o coração
bate por minuto.
• Temperatura: mensuração da temperatura corporal através dos
termômetros. Essa pode ser mensurada de três maneiras: a
temperatura retal e neste caso o valor obtido é um grau Celsius
acima da temperatura axilar; a temperatura central, que pode
ser obtida com termômetro esofágico, cateter de pressão
intracraniana com dispositivo de temperatura e também com
cateter de artéria pulmonar através da termo diluição.
• Frequência respiratória: é mensurada através da
observação da expansão torácica contando o número de
inspirações por um minuto.

• Oximetria de pulso: é a mensuração da saturação de


oxigênio da hemoglobina arterial e o pulso cardíaco. Vem
otimizando os cuidados com o paciente e minimizando o
potencial de episódios de hipóxia.

• Capnografia: é o registro do gás carbônico no final da


expiração. Os capnógrafos analisam e registram a pressão
parcial de co2 durante o ciclo respiratório por um sensor
aplicado nas vias áreas do paciente ou pela aspiração de uma
amostra de ar nas vias aéreas processada por um sensor.

• Monitorização eletrocardiográfica: através do


eletrocardiograma, para detecção de arritmias e outras
complicações, tais como: isquemias, alterações do marca-
passo e distúrbios eletrolíticos graves.
M O N I T O R I Z A Ç Ã O H E M O D I N Â M I C A I N VA S I VA

• Pressão arterial
invasiva (PAI) A pressão
por este método é
medida através de um
cateter introduzido na
artéria, o qual é
conectado em uma
coluna liquida. A medida
da pressão é obtida
através do transdutor de
pressão que faz a leitura;
é obtida pressão sistólica,
diastólica e média.
• Pressão Venosa Central (PVC): mensura à pré-
carga do ventrículo direito (VD), ou seja, a
capacidade de enchimento do ventrículo direito ao
final da diástole. Para a mensuração da PVC, é
necessário o posicionamento de um cateter em
veia central (veia cava superior), comumente
utilizando-se de punção percutânea de veia
subclávia ou veia jugular interna. É checado
radiologicamente para certificar-se que o cateter
esteja bem posicionado e não esteja dentro do átrio
direito.
Pressão Artéria Pulmonar (PAP): O tratamento do
paciente crítico envolve a monitorização e a
avaliação hemodinâmica.
O tratamento do paciente crítico envolve a
monitorização e a avaliação hemodinâmica. O cateter
de Swan-Ganz, ou cateter de artéria pulmonar, 1960,
Dr. Swan criou um cateter que permitia aferir as
pressões cardíacas direita e esquerda, porém houve
muita dificuldade na passagem do cateter até a
artéria pulmonar, causando algumas complicações
nos pacientes como arritmia e até perfuração do
miocárdio. Algum tempo depois, Dr. Swan teve a
ideia de colocar um balonete na ponta, diminuindo a
densidade do cateter e melhorando sua passagem,
alcançando a artéria pulmonar. Após mais alguns
anos, Dr. Ganz sugeriu a ideia de um termostato na
F I N A L I Z A N D O. . .
ASSISTÊNCIA DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

• Preparar kit de instalação;


• Materiais e soluções para antissepsia Anestésico local;
• Posicionar o paciente em DDH (decúbito dorsal horizontal);
• Observar permeabilidade do cateter;
• Observar presença de sinais flogísticos;
• Atentar para fixação do cateter;
• Anotar os valores obtidos em impresso próprio;
• Comunicar ao enfermeiro alterações nos valores;
• Anotações de enfermagem em portuário/sistema;
• Preparo e administração de medicamentos;
• Instalação de dietas;
• Cuidados com a higiene geral.
Obrigada...

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