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ENFERMAGEM

NAS EMERGÊNCIAS

Prof.ª Adriana Brito


Enfermeira Especialista
2019
AULA 01

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 A assistência às urgências constitui uma atribuição dos
serviços de pronto-socorro, podendo ser estendido este
atendimento incialmente pelas unidade de atendimento pré
hospitalar;

 Conceitualmente, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria


nº 2.048/2002, expressa por:

 URGÊNCIA= condição imprevista de agravo da saúde, com


ou sem risco potencial à vida, com necessidade de assistência
de saúde mediata (em até 24 horas) ou imediata;

 EMERGÊNCIA= condição imprevista de agravo da saúde,


com risco iminente de morte ou sofrimento intenso e
necessidade de assistência de saúde imediata.
PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
URGÊNCIA x EMERGÊNCIA
ORIENTAÇÃO URGÊNCIA EMERGÊNCIA
NÃO
TUDO AQUILO
APRESENTA UM
QUE IMPLICA
RISO IMEDIATO
EM RISO
DE VIDA,
O QUE É? IMINENTE À
PORÉM DEVE
VIDA DO
SER
PACIENTE
RESOLVIDA A
CURTO PRAZO

ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
SOLUÇÃO A CURTO
IMEDIATO
PRAZO
(adaptado de imagem do Portal Unimed Fortaleza)
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
NO SETOR DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA

 A Enfermagem no setor de urgência/emergência


tem como função primordial:

OFERECER A MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES


FISIOLÓGICAS VITAIS DO INDIVÍDUO

Tendo como “foco do cuidado a preservação da vida,


evitando a deterioração, antes que o tratamento
definitivo possa ser fornecido”

(SMELTZER; BARE, 2002)


POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
Do ponto de vista histórico, a Política de Atenção às
Urgências foi instituída em 2003, no âmbito nacional, pela
Portaria n. 1.863/ GM;

São componentes da rede de assistência às urgências:


PRÉ-HOSPITALAR FIXO: Unidades Básicas de Saúde
(UBS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA), etc;

PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: rede SAMU 192, sistema de


resgate e ambulâncias da iniciativa privada, entre outros;

REDE HOSPITALAR: média e alta complexidade;

PÓS-HOSPITALAR: reabilitação e serviço de atenção


domiciliar.
(SANTOS, 2014)
BEM VINDO AO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR
CONCEITO DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

 É o atendimento extra-hospitalar, às vítimas de traumas por


acidentes de trânsito, industriais, aéreos ou outros, violência
nas cidades, mal súbito e/ou distúrbios psiquiátricos;

 Visa a estabilização clinica da vítima in loco para então realizar


a remoção para uma unidade hospitalar compativelmente
adequada ao quadro da vítima;

 É realizado por profissionais especialmente treinados, como


técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e militares do
Corpo de Bombeiros;

 São subdivididos em Equipes de Salvamento, de Suporte


Básico de Vida (SBV) e de Suporte Avançado (SAV).
(SANTOS, 2014)
EQUIPES DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

 EQUIPE DE SALVAMENTO= visam retirar a vítima de


uma situação hostil, como incêndio, ferragens, ambiente
confinado, altura e outras, conduzindo à uma área
adequada, possibilitando o trabalho da equipe do
Suporte Básico de Vida;

 EQUIPE DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA(SBV)= visa


atender a vítima sem interferência de procedimentos
médicos invasivos;

 EQUIPE DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA(SAV)=


atende a vítima qualquer que seja seu prognóstico. No
Brasil, as manobras de SAV só podem ser realizadas
por médicos e enfermeiros, qualificados para isso.

(SANTOS, 2014)
PROTOCOLOS E MODELOS DE ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR

Entre os diversos protocolos estão:


 Norte-americano= aplica-se o conceito de chegar à
vítima no menor tempo possível, realizar manobras
essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido
possível a um hospital adequado. Princípio conhecido
como HORA DE OURO;

 Francês= adota-se o princípio de ofertar o atendimento


médico no local até a estabilização da vítima, conhecido
como STAY AND PLAY (fique e Jogue);

 Independente do protocolo, a principal característica é a


prática dos primeiros socorros ou o resgate às vítimas.
(SANTOS, 2014)
CONTROLE DA CENA

 SEGURANÇA DO LOCAL: a equipe de socorro


deve garantir sua própria condição de segurança,
bem como a das vítimas e demais presentes. De
nenhuma forma um membro da equipe deve se
expor a um risco, com chance de se transformar em
mais uma vítima, o que levaria a deslocar ou dividir
recursos de salvamento disponíveis para aquela
ocorrência;

 MECANISMO DE TRAUMA: (Também chamado de


cinemática,) enquanto se aproxima da cena do
acidente, o socorrista examina o mecanismo de
trauma, observando e colhendo informações
pertinentes.
(SANTOS, 2014)
SINALIZAÇÃO PARA SEGURANÇA NO LOCAL DO ACIDENTE

 Para evitar que a situação se agrave é preciso sinalizar o local


para não acontecer novos acidentes e atropelamentos, acionar o
pisca-alerta de veículos próximos ao local;

 Definir uma distância para melhor colocação do triângulo,


segundo o Código Brasileiro de Trânsito existe 02 padrões, sendo
um contar 30 metros de distância através de 30 passadas largas,
ou verificar o limite de velocidade da via e contar quantos metros
em passadas largas foram o limite da via e em casos especiais de
chuva, neblina, fumaça, à noite dobrar esta contagem (Ex: via
60km/h contar 60 largos passos em casos especiais 120 passos);

 Espalhar alguns arbustos ou galhos de árvores na via e desligar a


chave de ignição e/ou cabos da bateria dos veículos acidentados;

(CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO)


SINALIZAÇÃO PARA SEGURANÇA NO LOCAL DO
ACIDENTEok
 Iniciar a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda
não possam ver o acidente, no caso de via de mão dupla
sinalizar nos dois sentidos (ida e volta);
 Demarcar todo o desvio do tráfego até o acidente;
 É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o
acidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio
de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa,
faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro,
que deverão completar a sinalização e os desvios;
 Manter o tráfego fluindo, para prevenir surgimento de novas
colisões e garantir acesso as viaturas de socorro;
 As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva ou
em outro local perigoso. Elas têm que ser vistas, de longe,
pelos motoristas.
(DETRAN-GO)
SINALIZAÇÃO PARA SEGURANÇA NO LOCAL DO ACIDENTE

(GOOGLE IMAGENS)
AULA 02
AVALIAÇÃO INICIAL

 Permite o inicio imediato das manobras de reanimação e


o acionamento do serviço de urgência e emergência.
Esta etapa deve ser realizada em qualquer situação de
urgência;
 Os passos consistem em verificar:
 A vítima está consciente?
 Apresenta pulso?
 A vítima esta respirando?
 A via aérea está desobstruída?
 As novas diretrizes da American Heart Association (2015)
preconizam a sequência:
 1. Massagem cardíaca;
 2. Desobstrução de vias aérea;
 3. Boa ventilação.

(UFMG)
ABORDAGEM PRIMÁRIA COMPLETA
 Segue sequência fixa de passos estabelecida cientificamente
pela American Heart Association (AHA), conhecida como
“XABCDE do trauma utilizando as primeiras letras das palavras
(do inglês) que definem cada um dos passos;
 O X foi recentemente adicionado na 9ª edição do PHTLS 2018,
no capítulo 6;
X➯de hemorragia exsanguinante ou seja hemorragia externa
grave;
A➯ AIRWAY➯ Vias aéreas com controle cervical;
B➯BREATHING➯Respiração existente e sua qualidade;
C➯CIRCULATION➯Circulação, controle de hemorragia;
D➯DISABILITY➯ Estado neurológico;
E➯EXPOSURE➯Exposição da vítima para abordagem
secundária.
(SANTOS, 2014)
(PHTLS, 2018)
ABORDAGEM PRIMÁRIA COMPLETA

 Durante toda a abordagem


da vítima, o controle cervical
deve ser mantido;

 Aquele que realiza o


atendimento deve suspeitar
de lesão de coluna cervical
em toda vítima de trauma.

(SANTOS, 2014)
ABORDAGEM SECUNDÁRIA
 Examinar todos os segmentos do corpo, sempre na
mesma ordem - crânio, face, pescoço, tórax, abdome,
quadril, membros inferiores, membros superiores e
dorso.

 1º Inspeção= (cor da pele, sudorese, simetria,


alinhamento, deformidade e ferimento),
 2º Palpação= em busca de deformidade, crepitação,
rigidez, flacidez, temperatura e sudorese;
 3º Ausculta o tórax.

 Durante todo o exame segmentar, é preciso manter-se


atento a sinais de dor ou a modificações das condições
constatadas na abordagem primária da vítima.
(SANTOS, 2014)
SINAIS VITAIS E ESCALA DE COMA
 Avaliar pulso, pressão arterial e temperatura;

 Avaliar e identificar a escala de Glasgow nas vítimas,


que são avaliadas na abertura dos olhos (AO), na
melhor resposta motora (MRM) e na melhor resposta
verbal (MRV);

 Para cada item avaliado, é dada uma nota, que,


somada às demais, dará o nível de consciência da
vítima no momento da avaliação;

 Segundo Orientação Fundamentada nº36/2014 do


COREN-SP na Equipe de Enfermagem apenas o
Enfermeiro deve aplicar a escala de Coma de Glasgow
(SANTOS, 2014)
(COREN-SP, 2014)
RECURSOS UTILIZADOS NO ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR (APH)

 Os rádios portáteis são os meios de


comunicação mais rápidos e
eficazes nesses tipos de
atendimento;

 Este tipo de comunicação


geralmente usa um conjunto de
códigos fonéticos;

(SANTOS, 2014)
CÓDIGO Q INTERNACIONAL

(EMBRATEL)
CÓDIGO Q INTERNACIONAL

(EMBRATEL)
EQUIPAMENTOS DE REANIMAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
 Equipamentos de reanimação e administração de
oxigênio, destinados a garantir a permeabilidade das vias
aéreas superiores:
 Cânulas de Guedel ou orofaríngeas e o ventilador manual
(Ambu) - bolsa válvula máscara, garantindo uma
concentração maior de oxigênio;
 Torpedos de oxigênio portáteis com capacidade de 300 L
de oxigênio, equipados com fluxômetro, que permite uma
vazão de até 12 L por minuto de oxigênio;
 Toda unidade móvel de atendimento possui um segundo
torpedo de oxigênio, fixo, com capacidade maior de
concentração, que possibilita o transporte da vítima até o
local desejado
(SANTOS, 2014)
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS

(GOOGLE IMAGENS)
EQUIPAMENTOS DE REANIMAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS

 A cânula de Guedel é importante instrumento para a


manutenção da permeabilidade das vias aéreas;

 A permeabilidade das vias aéreas é o que garantirá


o fornecimento de oxigênio às hemácias, que, por
sua vez, o distribuem por todo o organismo; mantém
o metabolismo aeróbio, garantindo a produção
energética e remove o dióxido de carbono do
organismo, prevenindo a hipercapnia – aumento do
gás carbônico circulante no sangue arterial

((PHTLS, 2007).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
 Uma das situações que mais determinam no risco de
obstrução de vias aéreas e, então, na ocorrência da
hipoxia hipóxica é a diminuição do nível de
consciência;
 A cânula orofaríngea ou de Guedel, foi criada em
1933 com o intuito de prevenir lesões na cavidade
oral;
 É uma alternativa eficaz e simplificada para
manutenção das vias aéreas pérvias, podendo ser
usada até mesmo simultaneamente com a intubação,
com a função de proteger o tubo endotraqueal da
pressão dos dentes, bem como a cavidade oral do
paciente, viabiliza ainda a ventilação com ambú
(sistema bolsa-válvula-máscara) e máscaras faciais
(PHTLS, 2007).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
 Pontos Negativos:
 Em caso de uso inadequado pode ocorrer Lesão na cavidade
oral, Broncoaspiração, Náusea, Vômitos Ou hemorragia;
 Tamanho maior que o ideal empurra a glote e causa
obstrução e menor desvia a língua e mantém obstrução;

 Vantagens do uso:
 Pode ser utilizado pro enfermeiro com conhecimento da
técnico científico para a percepção do momento do uso e do
uso da técnica adequada;
 recuperação imediata da função respiratória;
 Prevenção de complicações neurológicas;
 Além de ser de fácil colocação;
 Uso único;
 Não existe período de troca pré-estabelecido.
(SOUSA, 2010).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS

(SESAU, 2017).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS

(SESAU, 2017).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS

(SESAU, 2017)
CÂNULAS DE GUEDEL
AULA 03
VENTILADOR MANUAL (AMBU)

 Em situações de urgência, durante o transporte, para


hiperinsuflação nos intervalos das aspirações das vias
aéreas superiores, na fisioterapia respiratória , para
ventilar o paciente intubado, o AMBU se mostra muito
eficaz injetando ar sob pressão para dentro das vias
aéreas e assim representando grande importância para a
oxigenação dos tecidos;

 O nome AMBU vem da sigla em inglês Artificial Manual


Breathing Unit que em português significa Unidade
Respiratória Manual Artificial;

 AMBU é o nome da marca, o instrumento é chamado


de Bolsa Vávula Máscara ou Ventilador Manual.
(FREIRE et al. 2006)
VENTILADOR MANUAL (AMBU)

(Blog Experiências de um Técnico de Enfermagem, 2018)


VENTILADOR MANUAL (AMBU) VIDEOS
MATERIAIS PARA VERIFICAR SINAIS VITAIS
 Estetoscópio,
 Esfigmomanômetro
 Oxímetro de pulso;
 Desfibriladores automáticos externos (DEA).

(SIATE /CBPR)
ACESSÓRIOS

 Maca;
 Cobertor;
 Manta aluminizada;
 Lençóis.

(SIATE /CBPR)
EQUIPAMENTOS DE USO EXCLUSIVO DO MÉDICO

(SIATE /CBPR)
MATERIAIS PARA CURATIVO

Gaze;
Ataduras de crepom;
Bandagem;
fita adesiva;
Algodão;
soro fisiológico;

(SIATE /CBPR)
AULA 04
APLICANDO O “XABCDE” NA VÍTIMA DE TRAUMA:
(X) CONTROLE DE HEMORRAGIAS GRAVES

Indicação=Ferimentos ou lesões com sangramentos externos


visíveis observados durante a avaliação inicial;
Material= Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório,
Gaze ou compressa estéril, Atadura de crepe ou bandagem
triangular e Tesoura de ponta romba;
Procedimento= com uso de EPI, Identificar o local do
sangramento, Comunicar o paciente sobre o procedimento
necessário Expondo a ferida cortando as roupas, se
necessário;
Realizar curativo compressivo com gaze algodoada ou
compressa estéril, se necessário um torniquete em MMSS e
MMII, identificando com esparadrapo o horário de realização e
não pode ultrapassar 2 horas.
(SAMU, 2016)
(A)CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
E ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL

Técnicas básicas de manejo de vias aéreas: manobras


manuais de abertura da boca;

Objetivo destas manobras é manter a boca do paciente


aberta;

Indicação= Paciente inconsciente em decorrência de


agravo clínico ou traumático, com possível obstrução da
via aérea pela flacidez da língua;

Procedimentos= Utilizando EPI realize a manobra


adequada conforme o caso:
(SAMU, 2016)
(A)CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
E ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL

AGRAVOS CLÍNICOS: (nas


quais não há suspeita de
lesão raquimedular ou história
de trauma)
Manobra de inclinação da
cabeça com elevação do
mento;
Profissional permanece na
lateral do paciente e procede
com de inclinação da cabeça
com elevação do mento;
Manter a boca do paciente
aberta;
(SAMU, 2016)
(A)CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
E ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL

AGRAVOS TRAUMÁTICOS:
Manobra de tração da mandíbula no trauma Jaw Thrust
normal com o profissional na cabeceira do paciente e a
Jaw Thru Alternativa com profissional na lateral da
cabeça do paciente;

Posicionar os dedos polegares próximos ao mento e os


demais ao redor do ângulo da mandíbula do paciente.
Simultaneamente, enquanto mantém o alinhamento
com as mãos, aplicar força simétrica para elevar a
mandíbula anteriormente (para frente), enquanto
promove a abertura da boca com os polegares.
(SAMU, 2016)
(A)CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
E ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL NO TRAUMA
JAW THRUST ALTERNATIVA
JAW THRUST

(GOOGLE IMAGENS)
(A)CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
E ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL NO TRAUMA

 CHIN LIFT NO TRAUMA


(suspeita de lesão
raquimedular e/ou história
de trauma) o ideal é que
seja feita por 2
profissionais, sendo um pra
tracionar a mandíbula pra
frente e o outro introduzindo
a mão na boca do paciente
eleva a mandíbula pra
frente e em seguida
levemente para baixo.
(GOOGLE IMAGENS)
(B) BOA VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO

No B, o socorrista deve analisar se a respiração está


adequada;

A frequência respiratória, inspeção dos movimentos


torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da
musculatura acessória são parâmetros analisados nessa
fase;

Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar


inspeção, palpação, ausculta e percussão;

Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem


oxigenado, ou se será necessário ofertar oxigênio;
(SAMU, 2016)
CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA

A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a


hemorragias externas, grandes hemorragias, Já o “C”
refere-se a hemorragias internas;
Investigar se tem sinal de hemorragia interna analisando
pelve, abdômen e membros inferiores, avaliando sinais
clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar
lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do
nível e qualidade de consciência;
Nestes casos efetuar curativo compressivo com gaze
estéril, já nas hemorragias internas considerar soroterapia
com Ringer com lactato para promover reidratação e
restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico;
Após curativo verificar a presença do pulso e a perfusão ;
(SAMU, 2016)
(D) AVALIAÇÃO DO ESTADO NEUROLÓGICO

 No D, é analisado nível de consciência,


tamanho e reatividade das pupilas, presença de
hérnia cerebral;

Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as


chances de lesão secundária pela manutenção
da perfusão adequada do tecido cerebral.
Importante aplicar a escala de goma de
Glasgow atualizada.

(SAMU, 2016)
AVALIAÇÃO DO DIÂMETRO DAS PUPILAS

(SAMU, 2016)
(E) EXPOSIÇÃO TOTAL DO PACIENTE

 No E, a análise da extensão das lesões e o


controle do ambiente com prevenção da hipotermia
são as principais medidas realizadas;

O socorrista deve analisar sinais de trauma,


sangramento, manchas na pele etc;

A parte do corpo que não está exposta pode


esconder a lesão mais grave que acomete o
paciente;

(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
 A função da RCP não é despertar a vítima, mas estimular
a oxigenação e a circulação do sangue até que seja
iniciado o tratamento definitivo;
 É utilizada na ausência de pulsação, ou seja, paciente
sem batimentos cardíacos;
 O local correto da aplicação da massagem cardíaca é na
linha mamilar, sendo a mão posicionada sobre o esterno,
apoiando-se apenas nas palmas das mãos, evitando-se
o contado dos dedos com o tórax;
 Os braços do socorrista devem permanecer extendidos,
com as articulações dos cotovelos retas, transmitindo ao
esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos seus
ombros e tronco. A pressão aplicada deve ser suficiente
para comprimir o esterno cerca de 5 cm (no adulto)

(UFMG)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
Conduta
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o
paciente em voz alta).
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso
simultaneamente (pulso central (carotídeo) em até 10 segundos).
3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana,
rígida e seca.
4. Providenciar maletas de drogas e de vias aéreas;
Se respiração ausente ou gasping (respiração agônica) :
• Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insuflação a
cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de
pulso a cada 2 minutos. Seguir o protocolo para Parada
respiratória no adulto;
• Pulso AUSENTE: iniciar ciclos de RCP.

(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
Iniciando as compressões torácicas pré hospitalar:
1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;
2.Inicie a Ressuscitação Cardiopulmonar- RCP na
frequência de:
 Quantidade=30 compressões para 02 ventilações (ou
insuflações com AMBU conectado a O2);
 Velocidade das compressões= 100 a 120
compressões por minuto (Lembrar a Música do Bee
Gees)
 Deprimindo o tórax em 5 a 6cm com completo retorno
 As duas insuflações para serem eficientes (de 1 segundo
cada e com visível elevação do tórax), inicialmente com
bolsa-valva-máscara com reservatório e oxigênio
adicional.

(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)

Modo de fazer as compressões


 Coloque a base de uma mão no centro do tórax da
vítima na linha mamilar e a outra mão sobre a
primeira. Os dedos devem ser entrelaçados;

 Certifique-se de que os seus ombros estão acima


do centro do tórax da vítima;

 Cada vez que pressionar para baixo, deixe que o


tórax retorne a posição inicial. Isto permitirá que o
sangue flua de volta ao coração;

 As mãos devem manter-se sempre em contato com


o tórax;
(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
 Assim que Desfibrilador Externo Automático -DEA
estiver disponível, o profissional médico posiciona as
pás do DEA no tórax desnudo e seco do paciente;
 Interrompesse as compressões torácicas para a
análise do ritmo;
 Se ritmo CHOCÁVEL fibrilação ventricular (FV)/
taquicardia ventricular sem pulso (TVSP):
 É solicitado que todos se afastem do contato com o
paciente;
 É Desfibrilado choque único na potência máxima do
aparelho (360 J no monofásico e 200 J no bifásico);
 Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, com
ciclos de 30 compressões para duas insuflações por
2minutos;

(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)

(UFMG)
AULA 05

EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO
 A imobilização auxilia estabilizando a área
afetada, reduz risco de complicação muscular,
promove alivio da dor;
 Tala articulada de madeira e Tala de papelão
indispensáveis na imobilização de fraturas e
luxações;

 Bandagens triangulares e ataduras de crepom –


destinam-se à fixação de talas e curativos;

 Colete de imobilização dorsal (ked)- para retirada


de vítimas do interior de veículos;
 Imobilizadores de cabeça;
 Colar cervical.
(SIATE /CBPR)
EQUIPAMENTOS DE FIXAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO

(SIATE /CBPR)
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS

 Na suspeita de um caso de fratura óssea, é necessário


manter imobilizada a região fraturada, em fratura exposta
Não recolocar o osso exposto para o interior do ferimento;
 O importante é nunca transportar uma vítima com suspeita
de fratura sem imobilizar a região lesada, pois poderá
haver complicações maiores, como: Rasgamento ou
laceração da pele, criando fraturas expostas que não
existiam;
 Em caso de hemorragia só promover a imobilização depois
da contenção do quadro hemorrágico;
 Imobilizar o membro uma articulação anterior e outra
posterior evitando a manipulação da fratura e sempre
deixar as extremidades visíveis para observação da
perfusão tecidual;

(SAMU, 2016)
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
 Não são necessários equipamentos especiais para
imobilizar a vítima. Para imobilizar um membro ou parte de
um membro, improvise uma tala com um pedaço de tábua,
uma revista grossa, um galho reto de árvore ou uma parte
sã do próprio corpo da vítima (por exemplo, numa fratura
de uma perna, a outra pode ser amarrada à quebrada para
fixá-la; um braço quebrado pode ser imobilizado contra o
próprio peito);

 Algumas fraturas podem ser imobilizadas na posição em


que se encontram, desde que esta não seja forçada;

 Se possível, acolchoe a tala com panos, camadas de


algodão ou gaze, evitando pontos de pressão e
desconforto;
(SAMU, 2016)
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS

 Se a fratura que você está entalando é exposta e você já


cuidou do ferimento, lembre-se de proteger bem o corte
com almofadas de gaze, para que o roçar da tala não
prejudique ainda mais;

 Atenção: Aperte apenas o suficiente as bandagens que


seguram a tala, deixando uma extremidade do membro
atingido para fora. Se você perceber que esta extremidade
está esfriando ou ficando azulada, afrouxe as bandagens,
porque a circulação do sangue poderá estar obstruída;

 Em suspeita de lesão na coluna cervical, é importante que


a vítima seja mantida deitada e com o pescoço imobilizado.

(SAMU, 2016)
EXEMPLO DE IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS

(SAMU, 2016)
INSTALAÇÃO DO COLAR CERVICAL
 A instalação do colar não é prioridade máxima no
atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilização
manual da cabeça puder ser realizada de forma eficiente
por um profissional;
 Recomenda-se a estabilização da cervical manual seja feita
por um profissional mesmo depois da colocação do colar e
somente seja finalizada com o alinhamento do paciente na
prancha;
 É eficaz em limitar os movimentos da coluna cervical e
ajudar a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de
compressão;
 Atenção: O alinhamento deve ser evitado ou interrompido
se houver resistência ou dor ao movimento, piora da
condição ventilatória ou ocorrência de espasmos
musculares do pescoço e parestesia;
(SAMU, 2016)
INSTALAÇÃO DO COLAR CERVICAL
 Um segundo profissional deve
avaliar rapidamente: face,
pescoço, traqueia, condições
de jugulares, clavículas, coluna
cervical e pulso carotídeo;
 Depois de avaliar o pescoço da
vítima, este deve utilizar seus
dedos para medir o pescoço do
paciente, (distância entre a
mandíbula e o ombro);
 Usando esta medida
aproximada, o profissional 2
seleciona o tamanho adequado
do colar e insere o colar sem
manipular a cervical;

(SAMU, 2016)
TÉCNICA DE MOVIMENTAÇÃO :ROLAMENTO EM BLOCO 90º
 Indicação=Paciente DECÚBITO DORSAL com suspeita de
trauma e indicação de imobilização de coluna vertebromedular
que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro
dispositivo de transporte e/ou necessite de avaliação do dorso;
 Equipamentos necessários=EPIs obrigatórios, Colar cervical,
Imobilizador lateral de cabeça com tirantes, Prancha longa,
Três cintos de segurança, ou tirantes tipo aranha ou dispositivo
similar;
 Equipe necessária= profissional 01 estabilizando a cervical (é
este que determina o passo a passo), nº2 à altura do tórax e o
o nº3 à altura dos joelhos, ambos mãos em concha;
 Manejo= Alinhar membros em posição anatômica, dar
preferência de rolamento para o lado menos afetado; posionar
prancha do lado oposto ao rolamento, junto ao paciente com a
borda superior posicionada pouco acima da cabeça;

(SAMU, 2016)
TÉCNICA DE MOVIMENTAÇÃO :ROLAMENTO EM BLOCO 90º
 O paciente é alinhado em posição anatômica e a prancha é
posicionada do lado oposto ao
rolamento, junto ao paciente com a borda superior
posicionada pouco acima da cabeça;
 É importante rolar a vítima do lado menos afetado;
 O profissional 1 confirma o posicionamento dos demais e
efetua a contagem para início do rolamento do paciente em
bloco à 90º, em seguida o nº 2 deve avaliar a região dorsal
em busca de possíveis lesões antes que a prancha seja
posicionada.
 A prancha longa é posicionada ao longo do dorso do
paciente pouco a cima na linha da cabeça;
 Os profissionais deverão reposicionar O paciente
deslizando na prancha;

(SAMU, 2016)
TÉCNICA DE MOVIMENTAÇÃO :ROLAMENTO EM BLOCO 90º

(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º
 Indicação= Paciente com suspeita de trauma e indicação de
imobilização de coluna vertebromedular que se encontra em
DECÚBITO VENTRAL OU SEMIPRONAÇÃO e que necessita
ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de
transporte;
 Equipamentos e equipe as mesmas do 90º;
 Manejo= O profissional 1 se posiciona por trás do paciente e
efetua o alinhamento e a estabilização manual da cabeça
prevendo a posição final após a rotação completa, ou seja,
mão direita do profissional na orelha direita do paciente e mão
esquerda na orelha esquerda;
 A rotação completa deve se dar na direção oposta da direção
da cabeça;
 Os profissionais 1 e 2 posicionados à altura do tórax e dos
joelhos, alinhando MMSS considerando a rotação completa.

(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º
 A avaliação do dorso pode ser realizada antes da rolagem;
 O nº3 posiciona a prancha do mesmo lado do rolamento, entre
sua posição e a do paciente. O nº2 mantém o posicionamento
do braço do paciente;
 A posição da prancha para o início do rolamento é à altura dos
tornozelos da vítima;
 O rolamento deve ser realizado em 2 tempos:
1º tempo: Com a prancha posicionada, o profissional 1 confirma o
posicionamento dos demais e efetua a contagem para o
rolamento do paciente em bloco à 90º (Nesse rolamento, a
cabeça do paciente sofre um rotação discretamente menor e mais
lenta que tronco até que à 90º cabeça e tronco estejam
alinhados);
2º tempo: Com o paciente posicionado à 90º e sem atraso, o nº 1
confirma tudo ok e efetua a contagem para complementar o
rolamento do paciente em bloco à 180º.
(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º

(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º

(SAMU, 2016)
ELEVAÇÃO DO PACIENTE NA PRANCHA

 Após a estabilização na prancha e a fixação dos


tirantes, idealmente 4 socorristas se apoiam ao lado
da prancha em cada lado das extremidades;
 Posiciona-se o joelho próximo à prancha no chão e
na contagem do socorrista nº01 todos elevam a
prancha;
 Apoiando-se o membro superior na membro inferior
do lado externo da prancha;
 Em seguida o nº01 faz nova contagem e todos se
erguem usando o apoio do membro inferior;
 novamente o nº 01 faz a contagem para todos se
manterem na posição de saída

(SIATE /CBPR)
ELEVAÇÃO DO PACIENTE NA PRANCHA

(SIATE /CBPR)
MATERIAIS DE USO OBSTÉTRICO

Material esterilizado, normalmente colocado em pacotes


hermeticamente fechados, contendo:
 Campos duplos e simples;
 Clamps para laqueadura umbilical;
 Lençóis;
 Tesoura.

(SIATE /CBPR)
AULA 06= Breve Revisão e discussão das dúvidas
persistentes e o que ocorrer;

AULA 07= AVALIAÇÃO PRÁTICA DA 1ª UNIDADE


(Valendo 8 pontos +2 pontos de participação nas aulas)

(SIATE /CBPR)
AULA 08

BEM VINDOS AO ATENDIMENTO HOSPITALAR


URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
Nas unidades de urgências e emergências todo o
trabalho desenvolvido segue protocolos que norteiam a
assistência garantindo a padronização e a continuação
da assistência de enfermagem de acordo a patologia do
paciente;

Os métodos de atendimento aceitos internacionalmente


estão de acordo com as diretrizes da American Heart
Association (AHA), cuja última atualização foi publicada
em outubro de 2010;

A atenção à vítima de trauma é delineada pelas


orientações do PHTLS – Atendimento Pré-Hospitalar ao
Trauma, cuja a edição mais recente foi lançada em
2018 em inglês.
(SOUSA, 2010)
ORGANIZAÇÃO DE UMA UNIDADE HOSPITALAR
A Política de Humanização da Atenção e Gestão do SUS-
HUMANIZA-SUS, em acordo com o Protocolo de Manchester
recomenda a organização dos serviços de urgência e emergência
em dois grandes eixos:
 Eixo Vermelho = eixo dos pacientes graves com risco de
morte, composto por as áreas vermelha, amarela e verde;
 Eixo Azul= eixo dos pacientes não graves.

(BRASIL, 2012)
ÁREAS DO EIXO VERMELHO
ÁREA VERMELHA= é nesta área que está a sala de
emergência, para atendimento imediato dos pacientes
com risco de morte, e a sala de procedimentos
especiais invasivos;

ÁREA AMARELA= composta por uma sala de


retaguarda para pacientes já estabilizados, porém que
ainda requerem cuidados especiais (pacientes críticos
ou semicríticos). Hoje, na maioria das vezes, esses
pacientes permanecem na sala vermelha, criando
dificuldades para o atendimento dos pacientes que
chegam com risco de morte, assim como situações
muito desagradáveis para os pacientes já
estabilizados;
(BRASIL, 2009)
ÁREAS DO EIXO VERMELHO

Área verde= composta pelas salas de observação,


que devem ser divididas por sexo (feminino e
masculino) e idade (crianças e adultos), a depender
da demanda;

Nestas três áreas é preciso que os mobiliários


estejam organizados facilitando o processo de
trabalho e que seja levado em consideração questões
relativamente fundamentais como sons, cheiros, cor,
iluminação já que o paciente por um tempo
prolongado, exceto na área vermelha, que nesta o
tempo é menor que na amarela e verde.

(BRASIL, 2009)
EIXO AZUL

 É o eixo dos pacientes aparentemente não graves. o arranjo


do espaço deve favorecer o acolhimento do cidadão e a
classificação do grau de risco
 Este eixo é composto por 03 planos de atendimento que
precisam ser devidamente sinalizado, sendo importante ter
informação, fluxo definido e claro;
 PLANO 01= Principal espaço para acolhimento, espera,
recepção, classificação do risco e atendimento
administrativo. É neste plano que se encontra a Sala para
Classificação de Risco;
 PLANO 02= área de atendimento médico, ou seja onde
encontra-se os consultórios;
 PLANO 03= áreas de procedimentos médicos e de
enfermagem (curativo, sutura, medicação, nebulização).

(BRASIL, 2009)
ENTREVISTA SAMPLA
 Trata-se de um protocolo de Suporte Básico de Vida que
consiste numa entrevista abordando:
S–sinais vitais: Verificar (respiração, pulso, pressão
arterial e pele (temperatura, cor, umidade, turgor);
A–Alergias: eventuais históricos de alergias
medicamentosas;
M– Medicamentos que o paciente já use ou demais
tratamentos;
P– Questões acerca do passado médico, bem com
problemas de saúde ou doenças prévias;
L– Qual o ultimo horário que ele fez ingestão de líquidos
ou se alimentou?;
A– Qual foi o ambiente do evento?;
(SAMU, 2016)
PROTOCOLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

 Atualmente, os protocolos mais utilizados para a


realização da classificação de risco, nos serviços
de urgência/ emergência, em nível mundial, são:

 Australasian Triage Scale (ATS);


 Canadian Triage & Acuity Scale (CTAS);
 Indice de Gravidade de Emergência (ESI –
Emergency Severity Index);
 E o Manchester Triage System (MTS).

 Todas estas escalas organizam o atendimento em


cinco níveis de prioridade.

(SILVA, 2017)
MANCHESTER TRIAGE SYSTEM (MTS)
 Protocolo mundialmente utilizado e conhecido no Brasil
como Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR);

 Surgiu em 1994 na Inglaterra, é o sistema de classificação


mais usado em toda Europa;

 A anamnese baseia-se em: Queixa principal fornecida pelo


paciente ou acompanhante; Sinais e sintomas no momento
da avaliação; Tempo de surgimento da queixa e na
Intensidade da dor.

 A partir deste protocolo foram elaborados 52 fluxogramas


para pós classificação, sendo 50 para casos rotineiros e 02
para situações que envolvem múltiplas vítimas.
(MOURA, 2018)
EXEMPLO DE FLUXOGRAMA PARA DOR TORÁCICA

DOR TORÁCICA

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SIM


RESPIRAÇÃO INADEQUADA VERMELHO
CHOQUE

NÃO

DOR PRECORDIAL OU CARDÍACA SIM


DISPNEIA AGUDA LARANJA
PULSO ANORMAL
DOR INTENSA
OBS= TEM CONTINUIDADE
(MOURA, 2018)
EXEMPLO DE FLUXOGRAMA PARA DOR TORÁCICA

(MOURA, 2018)
SIMBOLOGIA DE UM FLUXOGRAMA

(TAVARES)
AULA 09

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO POR CORES

I. CLASSIFICAÇÃO VERMELHO:
 Atendimento nas salas de emergência, bloco de
emergência, sala vermelha;

 São pacientes com risco iminente de morte necessitando


de atendimento médico imediato;

 As medidas de manutenção da vida deverão ser


iniciadas em qualquer ponto de atenção da rede;

 • Tempo de atendimento alvo: IMEDIATO.

(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES

II. CLASSIFICAÇÃO LARANJA


 Atendimento em consultório médico se condições e/ou
sala de emergência, se necessário;

 São pacientes com potencial risco de agravo


necessitando de atendimento médico e assistência de
enfermagem contínua;

 As medidas de manutenção da vida deverão ser


iniciadas em qualquer ponto de atenção da rede;

 • Tempo de atendimento alvo: 10 MINUTOS.


(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES

III. CLASSIFICAÇÃO AMARELO


 São pacientes que necessitam de atendimento médico
mediato podendo ser atendidos nos consultórios
médicos do pronto atendimento por ordem de
chegada;

 As medidas de promoção em saúde e prevenção de


agravos deverão ser iniciadas em qualquer ponto de
atenção da Rede;

 • Tempo de atendimento alvo: 60 MINUTOS.

(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES

IV. CLASSIFICAÇÃO VERDE


 Por definição, são pacientes sem risco de agravo e serão
atendidos por ordem de chegada;

 Necessidade de atendimento por profissional de saúde em até


48 horas, ou mediante agendamento na mesma semana em
UBS de referência;

 O Classificador deverá orientar quanto à carteira/relação de


serviços disponibilizados pelas Unidades Básicas de Saúde;

 • Tempo de atendimento alvo: SEIS (06) HORAS NOS CASOS


DE ATENDIMENTO NO HOSPITAL OU UPA

(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES

V. CLASSIFICAÇÃO AZUL
 Necessidade de atendimento por profissional de saúde
em até 48 horas, ou mediante agendamento na mesma
semana em UBS de referência;

 Serão referenciados para as UBS para atendimento ou


agendamento, exceto em condições que demandem
atendimento mediato em horários de não
funcionamento da UBS;

 Se gestante, caso não haja pactuação com a atenção


primária e/ou a usuária se recusar a procurar o serviço
de referência, deverá ser garantido o atendimento na
maternidade;
(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES

V. CLASSIFICAÇÃO AZUL
 Podem ser atendidos em consultórios do pronto
atendimento por ordem de chegada;

O Classificador deverá orientar quanto à


carteira/relação de serviços disponibilizados pelas
Unidades Básicas de Saúde;

 • Tempo de atendimento alvo: DOZE (12) HORAS NOS


CASOS DE ATENDIMENTO NO HOSPITAL OU UPA.

Se gestante, atendimento não prioritário ou


encaminhamento conforme pactuação.
(BRASIL, 2018)
EXAME FÍSICO
 O Exame Físico busca avaliar o cliente através de sinais e
sintomas, procurando por anormalidades que podem sugerir
problemas no processo de saúde e doença;

 Este exame deve ser realizado de maneira sistematizada, no


sentido céfalo-caudal, através de uma avaliação minuciosa de
todos os sistemas do corpo utilizando as técnicas
propedêuticas;

 As técnicas propedêuticas são: inspeção, palpação, percussão


e ausculta;

 Antes de iniciar o Exame Físico nos atendimentos de urgência


é preciso fazer uma avaliação inicial do nível de Consciência,
da Respiração e da Circulação Sanguínea do paciente.
(ARAÚJO, 2015)
(SANTOS et al., 2011)
EXAME FÍSICO NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Fazer um rápido exame físico, observando:
 Sinais do trauma;
 Pupilas;
 Nível de Respiração e condições das vias aéreas
superiores ;
 Nível de Consciência (Escala de Coma de Glasgow é
privativo do enfermeiro);
 Sinais de choque (ausência de pulso periférico ou fino
associado à sudorese, palidez, taquicardia, hipotensão
e alteração do estado de consciência);
 Presença de hemorragia: na hemorragia grave, a
morte ocorrerá rapidamente se ela não for
interrompida;
 Dor e outros aspectos importantes para que a conduta
tomada seja eficiente.
(SOUSA, 2010)
(BRASIL, 2018)
ORIENTAÇÕES DO COREN-SP SOBRE ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM A ACERCA DO EXAME FÍSICO

 As anotações de Enfermagem devem ser


referentes aos dados simples, que não requeiram
maior aprofundamento científico;

 Não é correto, por exemplo, o técnico ou auxiliar de


enfermagem anotar dados referentes ao exame
físico do paciente, como abdome distendido,
timpânico; pupilas isocóricas, etc., visto que, para a
obtenção destes dados, é necessário ter realizado
o exame físico prévio, que constitui ação privativa
do enfermeiro.

(COREN-SP, 2009)
EXAME FÍSICO NA AVALIAÇÃO DA DOR
Esta avaliação é realizada através de Escalas Visuais
Analógicas (EVA) associada a pelo menos uma alteração
de sinais vitais.
O enfermeiro pode solicitar que o paciente responsivo,
responda em uma escala de 0 a 10, como ele classifica sua
dor, considerando como 0 nenhuma dor e 10 a pior dor que
você pode imaginar;
Para os casos de não alfabetizados pode se expor a
Escala Visual Analógica e pedir para o paciente demonstrar
qual a carinha que melhor representa tua dor.

(GOOGLE IMAGENS) (BRASIL, 2018)


ESCALA VISUAL ANALÓGICA –EVA

 Se não tiver dor, a classificação é zero;

 Se a dor for leve, seu nível de referência é de 1 a 3;

 Se a dor for moderada, seu nível de referência é de 4 a 6;

 Se for intensa, seu nível de referência é de 7 a 10

(GOOGLE IMAGENS)
(BRASIL, 2018)
SINAIS VITAIS DE MENSURAÇÃO OBRIGATÓRIA NA
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (CR) POR PÚBLICO-ALVO:
Gestantes e Puérperas:
 Pressão arterial;
 Frequência cardíaca;
 Avaliação da dor.

Adultos e Idosos:
 Pressão arterial: idosos, hipertensos, diabéticos, obesos e
nas queixas de cefaleia, vertigem e desmaios;
 Glicemia capilar: história de diabetes, queixas de vertigem
ou desmaio;
 Frequência cardíaca: cardiopatas, queixas de dor torácica,
intoxicações exógenas e convulsões;
 Temperatura corporal.
(BRASIL, 2018)
SINAIS VITAIS DE MENSURAÇÃO OBRIGATÓRIA NA
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO POR PÚBLICO-ALVO:
Crianças e Adolescentes
 Frequência cardíaca;
 Glicemia capilar: história de diabetes, queixas de
vertigens ou desmaio;
 Oximetria de pulso;
 Temperatura corporal

Situações Especiais:
 Pacientes referenciados (com encaminhamento e
classificação de risco) da APS ou SAMU 192 deverão ser
encaminhados para a sala de classificação de risco
imediatamente;

(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: EM
GESTANTES E PUÉRPERAS CONSIDERAR

 A hemorragia exsanguinante é aquela cujo sangramento


se mantém sustentado com perda abrupta de mais de
1500 ml;

 Sangramento intenso é a perda brusca ≥ 150 ml em 20


minutos (dois absorventes noturnos);

 Sangramento moderado é a perda entre 60 a 150 ml em


20 minutos (um absorvente noturno);

 Sangramento leve é a perda ≥ 60 ml em 6 horas (um


absorvente normal)

(BRASIL, 2018)
SITUAÇÕES ESPECIAIS:

 Pacientes referenciados da Atenção Primária a Saúde


previamente classificados como VERMELHO terão
atendimento médico IMEDIATO;

 Pacientes conduzidos pelo SAMU 192 e previamente


classificados como VERMELHO terão atendimento médico
IMEDIATO;

 Pacientes para troca de sondas e/ou traqueostomias,


administração de medicamentos de posse de receita para
continuidade de tratamento, serão conduzidos para a
equipe de enfermagem;

(BRASIL, 2018)
AULA 10
ANAMNESE
 Anamnese significa:

 Ana=trazer de volta, recordar;


 mnese= memória;
 É realizada através da técnica da entrevista;

 Trata-se do primeiro contato profissional-


paciente, para tanto requer do profissional
humanização e ética nesse primeiro
atendimento;
 Na urgência esta entrevista precisa ser
realizada em tempo hábil, para tanto, algumas
as instituições contam com instrumento próprio
impresso para nortear a entrevista;

(SANTOS, 2011)
ANAMNESE
 Identificação do paciente=Nome, idade, estado civil,
religião, profissão, naturalidade, procedência,
escolaridade, diagnóstico médico e motivo do
internamento;
 Histórico de saúde=Descrever: início dos sintomas,
tempo de diagnóstico, medicações em uso no domicílio,
adesão ao tratamento, protocolos e cirurgias anteriores,
internamentos anteriores, outras doenças associadas ao
histórico familiar da doença (no caso de doenças
crônicas). Uso de álcool, tabaco ou outras drogas;
 Presença de alergias Medicamentosa;
 Em mulheres perguntar se está gestante ou a DUM;
 Exame físico= céfalo-caudal com foco nas alterações e
descrever a presença de dispositivos;
(ARAÚJO, 2015)
(SANTOS et al., 2011)
PRIORIDADES DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS:

 Todo cliente deve ser chamado pelo nome,


inclusive os inconscientes, e os procedimentos
explicados em linguagem clara;
 É preciso priorizar a Sistematização do
Atendimento com planejamento do cuidado
adequado para o paciente utilizando o mínimo de
tempo possível;
 Ao recobrar a consciência, a equipe de
enfermagem deve orientá-lo quanto ao local em
que se encontra, tranquilizá-lo e coletar maiores
informações pessoais e sobre a doença ou
acidente.

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003)


ATENDIMENTO INICIAL NA EMERGÊNCIA HOSPITALAR
 No atendimento às emergências classificadas como
Amarela ou Vermelho o quanto antes deve-se realizar
acesso venoso periférico (AVP) porque com a diminuição
da pressão arterial e consequente piora do estado geral do
cliente ocorre vasoconstrição e o acesso venoso torna-se
mais difícil;

 Durante o atendimento de emergência deve se manter a


biossegurança, usando EPI para evitar risco de infecção e
contaminação acidental do profissional, dos equipamentos
e do paciente;

 Por medida de segurança, a maioria dos clientes são


mantidos em macas ou camas com grades, identificados
por uma pulseira com nome e número de registro;
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003)
CARRO DE EMERGÊNCIA

 É uma estrutura móvel que dispõe de gavetas para


armazenar materiais e medicamentos utilizados
cotidianamente nas urgências e emergências médicas;

 Os medicamentos são padronizados e possuem rotina


para a checagem da validade e da reposição dos
mesmos;

 Já os materiais também possuem rotina para checagem


da validade, testagem , e reposição quando necessária;

 O carro também possuem rotina para limpeza e


manutenção;

(EBESERH, 2018)
RESPONSABILIDADES COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
Todos que compõem a equipe Multiprofissional devem
conhecer o conteúdo do Carro de Emergência;
 Ao médico= cabe prescrever a medicações utilizadas no
atendimento para a reposição no carro;
 Enfermeiro= Organizar o carro, seus componentes
acessórios, estabelecer a escala de limpeza do carro e
seus componentes monitorando o cumprimento da
escala e de seus serviços;
 Realizar a testagem funcional do laringoscópico e do
desfibrilador;
 Realizar conferência diária dos lacres do carro de
emergência;
 Promover a listagem e reposição dos medicamentos
padronizados e controlar periodicamente os materiais
quanto presença, quantidade, variedade e validade;
(EBESERH, 2018)
RESPONSABILIDADES COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
 Técnico ou Auxiliar de Enfermagem= realizar a limpeza do
carro de emergência e do desfibrilador (monitor, cabos e
acessórios, com o uso de compressa úmida bem torcida
podendo conter sabão de limpeza neutro e embebida no álcool
a 70%, exceto no monitor cardíaco por ser um equipamento
sensível, conforme escala de serviço ou após atendimento
emergencial;
 Auxiliar o enfermeiro na organização do carro de emergência;
 Farmacêutico ou Técnico de Farmácia=dispensar os
medicamentos padronizados mediante prescrição médica e
controlar periodicamente os medicamentos quanto a presença,
quantidade, características físicas e validade;
 Responsável Técnico=Supervisionar o cumprimento do
protocolo conferido ao Carro de Emergência, bem como
registrar a ocorrência de sinistros;
(EBESERH, 2018)
EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO
DO CARRO DE EMERGÊNCIA

(EBESERH, 2018)
CUIDADOS COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
 O carro deverá ser posicionado em local de fácil acesso
e com mobilidade;
 Os medicamentos e materiais com prazo de validade a
vencer até 3 meses deverão ser substituídos;
 O carro que não estiver em uso deverá permanecer
lacrado/fechado e a retirada do lacre deverá acontecer
mediante situação de emergência;
 A composição dos materiais e medicamentos do carro de
emergência deverão seguir as recomendações da
Diretriz de Apoio e Suporte Avançado de Vida em
Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Cardiologia
sendo adequada a realidade local e classificado em 03
categorias:
 Bloco adulto, Bloco Pediátrico e Bloco Ambulatorial

(EBESERH, 2018)
CUIDADOS COM O CARRO DE EMERGÊNCIA

 Para a limpeza e desinfecção do carro deve-se observar


o protocolo da instituição;

 É recomendado que os materiais de oxigenação sejam


submetidos à desinfecção de alto nível (exemplos: bolsa
máscara ventilatória -AMBU; umidificador e máscaras de
oxigênio) fiquem em uma caixa específica situada sobre
o carro de emergência, pelo fato de possuírem um prazo
de 15 dias de validade;

 Junto ao carrinho deve ter a Tábua de compressão


torácica, Desfibrilador, equipamento para intubação e o
Monitor.

(EBESERH, 2018)
NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAMA - ECG
 O objetivo do ECG é registrar derivações para
diagnóstico, evolução clínica e avaliação da eficácia
medicamentosa;
 É indicado a todos os pacientes internados, com dor
torácica, com cardiopatias, conforme solicitação
médica;
 A realização do exame é uma responsabilidade da
equipe de enfermagem;
 MATERIAL= Papel milimetrado, eletrodos, caneta,
aparelho de Eletrocardiograma (ECG);

 Para melhor fixação ver :POP realização de ECG (pag


200)

(MINAS GERAIS, 2012)


POSICIONAMENTO DAS DERIVAÇÕES PRE CORDIAIS

(GOOGLE IMAGENS)
POSICIONAMENTO DAS DERIVAÇÕES PRECORDIAIS

Por convenção os eletrodos precordiais são distribuídos da


seguinte forma:

 V1 Borda esternal do 4º Espaço Intercostal Direito


 V2 Borda esternal do 4º Espaço Intercostal Esquerdo
 V3 Entre V2 e V4
 V4 Na linha Hemiclavicular do 5º Espaço Intercostal
Esquerdo
 V5 Na linha axilar anterior no 5º Espaço intercostal
Esquerdo
 V6 Na linha axilar média, no 5º Espaço Intercostal
Esquerdo

(MINAS GERAIS, 2012)


POSICIONAMENTO DAS DERIVAÇÕES PRECORDIAIS

(VER VIDEO)
AULA 11
RCP EM UNIDADE HOSPITALAR
 Constatado ausência de pulso e batimentos cardíacos, inicia-
se as compressões torácicas e chama-se o médico plantonista;
 Instala-se a oxigênioterapia 12 a 15L/m com dispositivo Bolsa-
Válvula-Máscara e a cada 30 compressões faz-se 02
ventilações observando a expansão do tórax;
 Deve-se conduzir o carrinho de emergência, com DEA e
equipamento para possível intubação, e no intervalo das
compressões posiciona-se a tábua abaixo do paciente;
 Prepara-se a fila do rodízio das compressões, sendo que cada
profissional realiza 02 minutos de compressões;
 Um profissional fica calculando o tempo e a cada 02 minutos
informa que já passou 02 minutos;
 Reserva-se, seringa de 20 ml, Epinefrina (adrenalina),
Amiodarona ou lidocaína e diluente para possível
administração em bólus com elevação do membro;
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015
(SAMU, 2016)
RCP EM UNIDADE HOSPITALAR
 No momento de chocar o paciente, desliga-se o fluxo de
oxigênio e todos se afastam ao comando do médico;
 Na situação de retorno da pulsação, são cessadas as
compressões avalia-se o nível de consciência e presença de
ventilação e pressão arterial;
 Caso o paciente não tenha ventilação espontânea permanece
as ventilações contínuas em Bolsa-Válvula-Máscara sendo 01
a cada 06 segundos até possibilidade de intubação do
paciente;
 Prepara-se neste caso o Laringoscópio de acordo com o
solicitado pelo médico plantonista, e os demais instrumentos
de intubação (01 Cânula endotraqueal com fio guia, 01 seringa
20ml, xilocaína, ataduras, luvas etc) enquanto se testa o
Ventilador mecânico;

(BRUNNER & SUDDARTH, 2015


(SAMU, 2016)
HIPOGLICEMIA
Quando suspeitar:
 Glicemia capilar < 60 mg/dL com os seguintes sinais e
sintomas de hipoglicemia como: tremores, sudorese, palidez,
taquicardia, tonturas, cefaleia, fraqueza, parestesias,
distúrbios visuais e rebaixamento da consciência (de
confusão mental à convulsões e inconsciência), dentre
outros;
Conduta:
 Avaliar padrão circulatório, neurológico, se o paciente
apresenta responsividade, padrão ventilatório avaliando
permeabilidade de via aérea (VA) e corrigir situações de risco
com: hiperextensão da cabeça e elevação do queixo, cânula
orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário.
 Coletar história SAMPLA, mensurar glicemia capilar e
oximetria
(SAMU, 2016)
DIABETES
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o
valor da glicemia é um dos critérios para o diagnóstico;
 Padrão Normal= de 70 mg/dl à 99mg/dl em jejum e inferior
a 140mg/dl duas horas após sobrecarga de glicose;
 Intolerância à Glicose= glicemia de jejum entre 100 a
125mg/dl;
 Diabetes= duas amostras colhidas em dias diferentes com
resultado igual ou acima de 126mg/dl ou quando a
glicemia aleatória (feita a qualquer hora) estiver igual ou
acima de 200mg/dl na presença de sintomas;
 Apresentam sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria,
polidipsia, polifagia e perda de peso com emagrecimento
inexplicado),

(ESP-MG, 2012)
DIABETES MELLITUS
 Diabetes mellitus – tipo 1= É decorrente a destruição de
células beta do pâncreas, que leva à deficiência absoluta de
insulina. Os sintomas tem inicio na infância, na adolescência ou
tardiamente na fase adulta. Trata-se de um paciente insulino
dependente;
 Diabetes mellitus – tipo 2= Tem contínua produção de
insulina pelo pâncreas, o que faz com que não precise recorrer
a insulinoterapia; Tem fator hereditário
 Diabetes mellitus gestacional= diagnosticado no segundo ou
3º trimestre da gravidez que não foi claramente evidente antes
da gestação; Tem indicações obstétricas, a internação deverá
ocorrer quando houver glicemias maiores que 200 mg/dl ou
menores que 50 mg/dl
 Diabetes insípido= caracterizada por urina hipotônica e
aumento de volume urinário principalmente a noite;
(ESP-MG, 2012)
CUIDADOS INTENSIVOS AO PACIENTE DIABÉTICO
Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético
hospitalizado, como:
 Monitorar frequentemente a glicemia capilar;

 Coletar dados do paciente sobre o esquema


terapêutico que utiliza em domicílio e sempre registrar
informações no prontuário;

 Administrar medicações conforme a prescrição


médica;

 Seguir ações de enfermagem específicas em cada


complicação.

(FAEDA, 2006)
DOENÇAS CARDÍACAS
 As doenças cardiovasculares ocupam a primeira causa
geral de mortalidade. 50% das vítimas morrem antes de
chegar ao hospital, nas primeiras duas horas após o início
dos sintomas;
 As principais doenças cardiovasculares são:
 Doença Coronariana=O coração tem seus próprios vasos
sanguíneos chamado de sistema coronariano (artérias e
veias coronárias). É caracterizada quando as artérias
coronarianas estão prejudicadas na sua função de
transportar sangue, o suprimento de O2 para o miocárdio é
reduzido; como consequência, sua função de bomba estará
comprometida;
 Angina de Peito= que é o estreitamente vascular do
miocárdio onde dificulta a demanda de sangue, e o
miocárdio, privado de oxigênio, faz o paciente sentir dor;
(SIATE /CBPR)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

 Diferente da Angina que se caracteriza pela redução do


fluxo sanguíneo, no IAM ocorre a interrupção do fluxo
sanguíneo da artéria coronária, ocorrida em muitos casos
pela formação de um coágulo ou placa de ateroma, o que
reduz o aporte de O2 e conduz à um processo de
necrose no tecido do miocárdio;
 O principal sintoma de apresentação consiste em dor
torácica, que surge subitamente e que continua, apesar
do repouso e da medicação;
 O paciente pode apresentar uma combinação de
sintomas, incluindo dor torácica, falta de ar, indigestão,
náuseas e ansiedade, pele fria, pálida e úmida,
frequência cardíaca e respiratória podem ser mais
rápidas do que o padrão normal;

(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)


INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: CONDUTA
 Obter dados iniciais sobre o estado atual do cliente,
Incluir história de dor ou desconforto torácico, dificuldade
respiratória (dispneia), palpitações, fadiga incomum,
desmaio (síncope) ou outros indicadores possíveis de
isquemia miocárdica;

 Realizar exame físico focalizado devendo incluir os


seguintes aspectos: nível de consciência, Avaliar a
existência de dor torácica, avaliar a frequência e o ritmo
cardíacos; avaliar as bulhas cardíacas; B3 pode constituir
um sinal precoce de insuficiência ventricular esquerda
iminente, aferir PA, Avaliar os pulsos periféricos
(frequência, ritmo e volume), avaliar a cor e a
temperatura da pele;
 Geralmente são instalados 02 AVP.
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
ENDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP)

 Edema agudo pulmonar é uma causa prevalente de dispneia


na emergência;
 Trata-se de uma síndrome clínica de insuficiência
respiratória aguda hipoxêmica decorrente de etiologias
variadas;
 Na anamnese e Exame Físico pode haver história prévia de
hipertensão, insuficiência cardíaca (IC), cardiopatia
isquêmica, arritmias, miocardites e doenças valvares;

 A pressão arterial pode estar baixa, normal ou elevada.


Quando elevada, sugere o Edema Agudo de Pulmão
hipertensivo e quando baixa, o Edema Agudo de Pulmão
secundário a choque cardiogênico.
 No exame físico pode haver presença de B3
(DANESI, G. M ET AL, 2016)
ENDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP)
CONDUTA
 A terapêutica medicamentosa prescrita pelo médico deve ser
iniciada;
 Entre os cuidados de enfermagem estão:
 Posicionamento do paciente sentado, cabeceira em 90º com
os membros inferiores pendentes;
 Instalação de máscara facial de oxigênio com reservatório,
com um fluxo de 10L/min, com FiO2 próxima a 100%;
 Manutenção de uma via de acesso adequada à
administração dos medicamentos;
 Monitoração por ECG,
 Aferição de PA;
 Oximetria de pulso;
 Monitoramento de nível de consciência e
 Tempo de enchimento capilar.
(DANESI, G. M ET AL, 2016)
(SANTOS ET AL, 2009)
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC)
 O IMC se apresenta como um dos métodos mais
comumente usados para avaliar e classificar um indivíduo
 O resultado do IMC pode destoar da realidade corpórea do
paciente, pensando neste viés, recentemente foi publicado
um novo índice com o propósito de substitui-lo, o Índice de
Adiposidade Corporal (IAC);
 É caracterizado como a divisão do peso pela altura elevada
ao quadrado, no qual o peso corporal é expresso em kg e a
altura em m²;
 A avaliação da massa corporal em crianças e adolescentes
é feita através de tabelas que relacionam idade, peso e
altura. O IMC não é indicado nessas faixas etárias porque
crianças e adolescentes passam por rápidas alterações
corporais decorrentes do crescimento;

(GUEDES ET AL, 2015)


ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC)
 Quanto maior for o IMC de uma pessoa, maior a chance
dela morrer precocemente e de desenvolver doenças do tipo
diabete melito, hipertensão arterial e doenças
cardiovasculares, no entanto, IMC muito baixo também
aumenta o índice de mortalidade especialmente por causa
de doenças infecciosas e dos pulmões;

(GUEDES ET AL, 2015)


AULA 12
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)
 O AVE pode ocorrer pela falta de suporte sanguíneo no
encéfalo, ocasionado por obstrução de algum vaso
sanguíneo o que é denominado de Acidente Vascular
Encéfalo Isquêmico, ou pode acontecer pelo rompimento de
algum vaso ocasionando extravasamento de sangue o que é
denominado de Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico;

(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)


ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
SINAIS DE ALERTA PARA A SUSPEITA DE AVE:
 Fraqueza muscular súbita ou alteração sensitiva súbita
unilaterais;
 Dificuldade repentina para falar ou compreender;
 Perda visual súbita, especialmente se unilateral;
 Perda súbita do equilíbrio ou incoordenação motora
repentina;
 Rebaixamento súbito do nível de consciência;
 Cefaleia súbita;
 Na suspeita de AVE, o enfermeiro deve encaminhar o
paciente imediatamente para a Sala de Emergência;
 Os procedimentos iniciais incluem verificação dos sinais
vitais, instalação da monitorização não invasiva, glicemia
capilar, eletrocardiograma (ECG), dois acessos venosos
periféricos
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

(GOOGLE IMAGENS)
DESMAIO
 É provocado por falta de oxigênio no cérebro.
Automaticamente o cérebro reage com falta de força
muscular, queda do corpo e perda de consciência;
 Causas: Falta de alimentação (jejum), emoção súbita,
ambiente fechado e quente, mudanças bruscas de
posição, doenças (tumores cerebrais) etc.
 Sintomas: palidez, suor, vista escura, perda do controle
dos músculos, perda dos sentidos;
CONDUTA
Se a vítima estiver acordada (consciente):
 Sente-a, abaixe a cabeça e faça leve pressão na nuca
para baixo ou deite a vítima e eleve suas pernas para
facilitar o retorno venoso;
Se a vítima estiver inconsciente:
 Avaliar sinais vitais, lateralizar a cabeça, afrouxar roupas e
fornecer conforto
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
PNEUMOTÓRAX
 Ocorre pneumotórax quando a camada chamada pleura
parietal ou visceral sofre ruptura, Já o hemotórax refere-se
ao acúmulo de sangue;
 O pneumotórax pode ser:
 Simples ou espontâneo= quando o ar penetra no espaço
pleural através de uma ruptura da pleura (camada que
reveste o pulmão)
 Traumático= quando o ar escapa de uma laceração no
próprio pulmão e entra no espaço pleural;
 Hipertensivo= quando o ar fica aprisionado a cada
respiração, aumentado tensão no espaço pleural;
 Os sinais e sintomas associados dependem de seu
tamanho e da origem, podendo apresentar dor de origem
súbita, angústia respiratória aguda, ansiedade, dispneia
etc.
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
 As fraturas da base do crânio frequentemente
provocam hemorragia a partir do nariz, faringe ou
ouvidos, e o sangue pode aparecer sob a conjuntiva;
 Pode-se observar a existência de equimoses sobre o
processo mastoide (sinal de Battle);
 A drenagem de líquido cerebrospinal (LCS) das orelhas
(otorreia) e do nariz (rinorreia) sugere fratura da base
do crânio
 A drenagem do LCS pode causar infecção grave (p. ex.,
meningite) através de laceração na dura-máter
 O líquido espinal sanguinolento sugere laceração ou
contusão do cérebro;
 Equipe de enfermagem mantém monitoração
multiparamétrica dos Sinas Vitais do paciente.

(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)


TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

(GOOGLE IMAGENS)
TROMBOSE
 Distúrbios venoso que causa redução do fluxo
sanguíneo venoso;
 O manejo clínico consiste em evitar o crescimento da
fragmentação do trombo e a conduta medicamentosa
consistem em medicamentos anticoagulantes conforme
prescrição médica;
 Manejo de enfermagem consiste na avaliação e
monitoramento da terapia anticoagulante,
Monitoramento e manejo das complicações potenciais;
 Avaliar os sinais vitais e sinais iniciais de sangramento
espontâneo ;
 Fornecimento de conforto elevando o membro afetado e
aplicar compressas úmidas e quentes para reduzir o
desconforto.

(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)


ECLAMPSIA
 Trata-se de convulsões, não relacionadas a qualquer
outra condição patológica, em gestantes, enquanto que
a Pré-eclampsia é caracterizada por hipertensão
associada à proteinúria após a 20ª semana de
gestação, desaparecendo até 12ª semana;
 O exame físico na emergência consiste na busca por
sinais clínicos como cefaleia, distúrbios visuais, Dor no
estômago, níveis pressóricos altos;
 A equipe deve monitorar a PA de 4/4 horas, realizar a
pesagem diária, atentar ao surgimento de sintomas
como cefaleia frontal ou occipital persistente,
escotomas, diplopia, perda parcial ou total da visão, dor
epigástrica ou no hipocôndrio direito, acompanhada ou
não de náuseas e vômitos;

(MINAS GERAIS, 2012)


TIPOS DE CHOQUE
 Choque é a ocorrência de suprimento inadequado de
sangue para os tecidos, provocando alterações nos órgãos
essenciais, sendo portanto uma ocorrência grave,que
dependerá da rapidez no atendimento;
 Podem ser classificados de acordo com a etiologia em:
 Choque anafilático =causado por uma grave reação
alérgica;
 Choque cardiogênico =quando a capacidade do coração
para se contrair e bombear o sangue encontra-se
comprometida;
 Choque hipovolêmico =que é o tipo mais comum,
caracteriza-se por volume intravascular diminuído. Pode
ser causado por perdas hídricas internas e/ou externas;
 Choque neurogênico =é consequente à perda do tônus
simpático, causando hipovolemia relativa
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
TIPOS DE CHOQUE
 Choque séptico =que é o tipo mais comum de choque
circulatório, é causado por infecção disseminada ou sepse
e constitui a principal causa de morte em clientes na UTI;
 Manifestações clínicas
 Queda da pressão venosa, elevação da resistência
periférica, taquicardia;
 Pele fria e úmida, palidez, sede e sudorese;
 Alteração do sensório, oligúria, acidose metabólica e
taquipneia;
 Critério mais confiável: nível de pressão arterial (PA).
 Cuidados de Enfermagem= Incluem monitoração dos
Sinais Vitais, cuidados com a biossegurança do paciente e
a administração de medicamentos prescritos pelo médico
bem como medidas de segurança e conforto ao paciente;

(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)


TIPOS DE HEMORRAGIA DIGESTIVA
 As hemorragias digestivas são perdas de sangue
percebíveis clinicamente pela exteriorização de
hematêmese, melena ou enterorragia (hemorragia
originada no intestino com perceptível saída de sangue
pelo ânus;
 Entre aos achados clínicos no exame físico estão fraqueza
ou síncope, hipotensão arterial, Hipotensão postural e/ou
taquicardia.
 As Hemorragias Digestivas são classificadas em:
 Hemorragia Digestiva Alta= que acomete o trato
gastrointestinal superior, causando hematêmese em muitos
casos;
 Hemorragia Digestiva Baixa =quando o sangramento
ocorre no intestino delgado, grosso ou reto, sendo
perceptivel em muitos casos em melenas ou enterorragias;
(SAMU, 2016)
HEMORRAGIA DIGESTIVA

Conduta
 Realizar avaliação primária com ênfase para:

 Avaliar nível de consciência;

 Monitoração dos Sinais Vitais;

 Proporcionar conforto ao paciente através das intervenções


de enfermagem;

 Administrar medicação conforme prescrição médica.

(SAMU, 2016)
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