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FACULDADE

DE MEDICINA – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS


PEDIATRIA E PUERICULTURA – 6º PERÍODO

ROTEIRO DE ANAMNESE PEDIÁTRICA


IDENTIFICAÇÃO

ü Nome Completo ü Estado Civil


ü Idade (anos, meses e dias) ü Endereço Atual
ü Sexo ü Ocupação
ü Cor ü Filiação
ü Naturalidade ü Religião
ü Procedência

QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO (QD)

Assinalar todas as queixas principais (motivo da consulta) utilizando-se das palavras do informante.

É comum em pediatria a consulta de rotina. Na situação em que a criança está sadia e a mãe não apresenta
queixas é costume anotar “consulta de rotina, sem queixas". Quando, embora seja rotina, a mãe refira
alguma alteração, podemos anotar "vem para consulta de rotina, porém mãe refere ..."

Assim também há a consulta para entrega de resultado de exames, quando pode ou não trazer alguma
queixa: "vem trazendo resultado de exames”, sem queixas" ou " traz resultado de exames e refere ..."

HISTÓRIA PREGRESSA DA MOLÉSTIA ATUAL (HPMA)

Representa a ampliação dos dados enumerados na queixa principal; não havendo queixas, elimina-se este
item.
Motivo da consulta (há quanto tempo está doente)
Como começou a doença
Como evoluiu a doença (verificar a ordem cronológica dos acontecimentos até o momento atual. Indagar
sobre a utilização de medicamentos, doses e seu tempo de uso. Indagar sobre a ocorrência dc reações
adversas. Verificar realização de exames complementares e seus resultados.
Fatores que acompanham a doença
Fatores de melhora ou piora
INTERROGATÓRIO DOS DIVERSOS APARELHOS (IDA)

Do interrogatório sobre os diversos aparelhos constam informações que complementarão o estudo da


criança
Pele: perguntar sobre qualquer alteração de pele (pruridos, erupções, ferimentos, alergias, alterações de
cor, descamações, etc.)
Cabeça: dores, assimetrias, queda de cabelos, tumorações, ...
Olhos: acuidade visual, lacrimejamento, secreções, prurido, ...
Nariz: obstrução, secreções, epistaxe, prurido ...
Ouvidos: dor, secreções, acuidade auditiva ...
Boca e garganta: malformações, dificuldade de deglutição, dentição, lesões, rouquidão ...
Aparelho cardiopulmonar: tosse, dispneia, cianose ...
Aparelho digestório: náuseas, vômitos, regurgitações; hábito intestinal, característica das fezes (cor,
consistência, sangue ou muco, presença de parasitas, número de evacuações), cólicas ...
Aparelho genito-urinário: disúria, polaciúria, hematúria, quantidade de diurese, coloração da urina,
secreções, prurido, atividade sexual, ...
Aparelho locomotor: dor á movimentação de membros, dores articulares, edema de membros ou
articulares, dificuldade de locomoção, paralisias, deformidades ósseas ou de coluna, ...
Sistema nervoso: convulsões, desmaios, assimetria de movimentos, paralisias, distúrbio de
comportamento, irritabilidade, distúrbio da marcha, ...

ANTECEDENTES PESSOAIS (AP)

Todos os antecedentes mórbidos pessoais deverão ser apurados, anotando-os, de preferência, em ordem
cronologica.
Indagar sobre: doenças exantemáticas comuns à infância (exantema súbito, rubéola, varicela, sarampo),
parotidite, coqueluche, asma, bronquites, rinites, pneumonias, resfriados frequentes, eczemas,
amigdalites de repetição, hepatite, cardiopatia, febre reumática, nefrite, infecções urinárias, diarréia
persistente, parasitoses, entre outras.
Verificar ocorrência de reações alérgicas (a quais substâncias?)
Verificar se já teve alguma internação prévia e se foi submetido a algum tipo de cirurgia (se houve alguma
complicação e qual foi).




ANTECEDENTES FAMILIARES (AF)

Todas as pessoas envolvidas no núcleo cm qual a criança vive deverão constar no interrogatório:
Pai: idade, naturalidade, comorbidade
Mãe: idade, naturalidade, comorbidade
Irmãos: número de irmãos e suas idades. São hígidos ou possuem alguma morbidade? São filhos dos
mesmos pais, meio-irmãos ou adotivos? Verificar se algum nasceu de parto prematuro ou pós-maturo e
se existe algum defeito congênito. Se houver algum doente, analisar todos os aspectos possíveis tais como
problemas de crescimento e desenvolvimento, diarréias, alergias e óbitos (número e causa), entre outros.
Pode se fazer o heredograma (anexo 3), desde que nele constem todas as informações familiares.
Parentes Próximos (avós, tios, primos): indagar sobre moléstias hereditárias crônicas (sífilis, tuberculose,
diabetes, alergias, hipertensão arterial, cardiopatias, doenças mentais, etc.
Pesquisar consanguinidade entre os pais e entre os avós.
« ATENÇÃO: se houver hipótese diagnóstica na criança de doença transmissível (notadamente
Tuberculose, Pneumonia Atípica, Sd. Coqueluchóide ou doenças Exantemáticas) devemos
questionar também sobre contato com vizinhos, amigos, colegas de trabalho, da escola e etc. que
mantenham contato próximo e frequente com essa criança.

NOTE QUE ATÉ ESSE MOMENTO TODOS OS ITENS DA ANAMNESE PEDIÁTRICA SÃO IGUAIS AOS DE UMA ANAMNESE
DO ADULTO. A PARTIR DE AGORA, DEVEMOS ACRESCENTAR UMA SÉRIE DE ITENS ESPECÍFICOS. SÃO
QUESTIONAMENTOS SOBRE ANTECEDENTES E HÁBITOS/COMPORTAMENTOS ATUAIS DA CRIANÇA QUE VISAM A

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DA MESMA.


ANTECEDENTES GESTACIONAIS (AG)

Mãe: idade, naturalidade, cor e saúde atual e consangüinidade, estado civil e número dc parceiros
Verificar a ocorrência de abortos (quando, como c por quê), de práticas anticoncepcionais, de utilização
de medicamentos ou fumo, de queixas ginecológicas, c sobre a história das gestações, assinalando o
número e as condições.
Gravidez: indagar sobre a realização do pré-natal (durante quanto tempo, quantas consultas, se fez
exames de rotina), verificar se houve intercorrências durante a gravidez (infecções, hemorragias,
acidentes,diabetes gestacional, DHEG, trabalho de parto prematuro, ...).
Questionar sobre o uso de medicamentos, tabagismo, drogas e álcool.
Parto: investigar sobre o local de realização do parto (hospital, residência ou outro local) e sobre a
assistência recebida.
Via de parto, se foi cesárea questionar o porque (na maior parte das vezes a mãe não sabe, mas questionar
mesmo assim). Duração APROXIMADA do trabalho de parto e se teve alguma intercorrência.
ANTECEDENTES NEONATAIS

Apurar sobre o peso, comprimento, perímetro cefálico e torácico.


Apgar e idade gestacional.
Esses dados são facilmente obtidos na CADERNETA DA CRIANÇA. Caso a mãe não tenha trazido na
consulta, tentar inferir alguns dados perguntando por exemplo se a criança “nasceu bem ou teve algum
problema?”, “chorou logo que nasceu?”, foi para o alojamento conjunto com a mãe ou foi para UTI
Neonatal. Perguntar se nasceu “no tempo certo ou foi prematura? “. Perguntar o peso (esse dado elas
invariavelmente lembram bem).

« ATENÇÃO: PARA CONSIDERAR IDADE GESTACIONAL O PEDIATRA SE BASEIA NO CAPURRO! NÃO EM


IG ESTIMADA POR ULTRASSOM PRECOCE OU CALCULADA PELA DUM.

Questionar sobre intercorrências perinatais: cianose, icterícia, taquipnéia, convulsões, dificuldade de
sucção e deglutição, hipoglicemia, dificuldades respiratórias, complicações relacionadas à presença de
mecônio, tratamento de infecções, necessidade de internação em UTI Neonatal ou mesmo
prolongamento da internação em alojamento conjunto.

« ATENÇÃO: SEMPRE QUE O RN OU CRIANÇA FICAM INTERNADOS EM ENFERMARIA, UTI OU MESMO


EM RETAGUARDA DE PRONTO SOCORRO, OS ACOMPANHANTES DEVEM RECEBER UMA “CARTA DE ALTA”
QUE RELATA O QUE MOTIVOU A INTERNAÇÃO, OS DIAGNÓSTICOS, OS TRATAMENTOS E PROCEDIMENTOS
REALIZADOS, COMO O PACIENTE EVOLUIU DURANTE A INTERNAÇÃO E QUAIS FORAM AS CONDIÇÕES DE
ALTA. DESSA FORMA, SEMPRE QUE ESTIVEREM DIANTE DE UMA CRIANÇA OU RN COM ANTECEDENTE DE
INTERNAÇÃO, SOLICITE ESSA CARTA PARA O ACOMPANHANTE PARA QUE POSSAMOS ENTENDER MELHOR
O OCORRIDO.

HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR (DNPM)

Idade que sustentou a cabeça, o sorriso social, lalação, segurou objetos, trocou objetos de uma mão para
outra, sentou, engatinhou, andou e falou.
Se apresenta alguma anormalidade de alteração motora, sensitiva ou de controle esfincteriano.
Ocorrências de desordens comportamentais como hiperatividade, agressividade, negativismo e
isolamento. Mal desempenho escolar
Atividade física (não estruturada, estruturada, eventual).
Alterações da linguagem.
Ver anexos I e II para detalhes dos marcos do desenvolvimento de 0 a 36 meses de vida.
HISTÓRICO VACINAL

Recorrer ao cartão de vacinação obrigatória (CADERNETA DA CRIANÇA). Se não for possível, perguntar
se está em dia. Nesse caso, lembrar de anotar essa observação (de que a mãe relatou estar em dia ou
atrasada, mas que não trouxe o cartão para conferência).
Se além do calendário obrigatório do Ministério da Saúde alguma outra vacina foi realizada. Qual e se
possível em qual data.
Questionar sobre reações locais e sistêmicas causadas pelas vacinas.

HISTÓRIA ALIMENTAR

- Alimentação Pregressa:
Por quanto tempo ofereceu aleitamento materno e por quanto tempo foi exclusivo.
Se usa ou usou fórmula láctea, quais as razões para isso, quando começou e por quanto tempo usou.
Tipo de leite utilizado forma de preparo (diluição), se faz acréscimo de açúcar eu farinhas.
Volume de cada mamada e número de mamadas diárias.
Uso de outros alimentos, verificando a época de introdução, qualidade, quantidade e frequência de
utilização.
- Alimentação Atual (dia alimentar)
Questionar toda alimentação atual, da primeira à última refeição, incluindo os lanches da manhã, da tarde
e o último alimento antes de dormir.
É necessário anotar os respectivos horários, da primeira a última refeição do dia.
Ingestão de água (volume estimado, se é filtrada, fervida, de bica, de galão, etc.)
Inquirir também sobre ingesta de sucos, chás, guloseimas, refrigerantes, frituras, lanches, ...

HISTÓRIA SOCIOECONÔMICA

Tipo de atividade do pai e/ou da mãe (e dos irmãos, se for o caso), o local de trabalho e renda familiar.
Não precisa saber a renda exata, apenas se o que a família recebe é suficiente para manter as despesas
ou se eles precisam de ajuda (parentes, vizinhos, programas sociais, ...). Isso é importante principalmente
quando precisamos propor algum tratamento fora do oferecido pelo SUS ou Sistema de Alto Custo.
Precisamos saber se a família teria ou não condições de arcar com o tratamento em questão ou se
devemos pensar em alguma outra alternativa.
Onde a criança passa os períodos do dia (na própria casa, na escola, creche, casa de parentes, casa de
vizinhos) e quem são seus cuidadores nesses períodos.
Nível de escolaridade/instrução dos pais, irmãos e outros cuidadores que fiquem com essa criança.
Tipo de união dos pais; avaliar relacionamento do casal e do casal com os filhos.
Localização e tipo de moradia (zona urbana ou rural, zona de invasão, piso de terra, cimento ou madeira,
casa de alvenaria ou outro material, número de pessoas que moram na casa, número de cômodos e se
estes são bem iluminados por luz solar e bem ventilados, se são úmidos e mostram marcas de mofo, se
há conforto e segurança na casa/bairro).
Condições de saneamento (água encanada, esgoto encanado, fossa, esgoto a céu aberto) e luz elétrica.
Animais de estimação.
Tabagistas na casa.

EXAMES SOLICITADOS

Deste item devem constar todos os eventuais exames que foram solicitados e os seus respectivos
resultados.

EXAME FÍSICO

Segue o mesmo “roteiro” do exame físico do adulto, claro que que com DIFERENÇAS NA TÉCNICA
SEMIOLÓGICA e com alguns itens adicionais (principalmente nos lactentes).

ASPECTOS GERAIS
ANTROPOMETRIA
ü Peso
ü Comprimento/estatura
ü Perímetro cefálico e torácico (lactentes)

« ATENÇÃO: APESAR DE COMUMENTE DESCRITOS NO INÍCIO DO EXAME FÍSICO, É ACONSELHÁVEL
DEIXAR A REALIZAÇÃO DESSAS MEDIDAS PARA O FIM. SÃO PROCEDIMENTOS QUE REQUEREM BASTANTE
MANIPULAÇÃO DA CRIANÇA, INVARIAVELMENTE CAUSANDO IRRITABILIDADE. ISSO PODE DIFICULTAR O
EXAME, PRINCIPALMENTE NO INÍCIO DO APRENDIZADO.

IMPRESSÃO GERAL
ü Fácies
ü Atitude
ü Grau de atividade (ativo, hipoativo, prostrado)
ü Irritabilidade
ü Apatia
ü Choro (presente/ausente, forte/fraco)
ü Visão geral do aspecto nutricional (magreza, obesidade, presença de edemas)
ü Sinais de alteração do padrão respiratório (batimentos de aletas nasais, gemência, sibilância,
estridor laríngeo, ...)

« ATENÇÃO: JÁ AVALIAR OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO QUE POSSAM SER NOTADOS NESSE
MOMENTO (FIXAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO OLHAR, SORRISO SOCIAL, ESTENDER A MÃO, PEGAR
OBJETOS, ETC ...)


NOTE QUE A IMPRESSÃO GERAL É TODA FEITA ATRAVÉS DA INSPEÇÃO. NESSE MOMENTO, APÓS ANOTARMOS
NOSSAS IMPRESSÕES, É ACONSELHÁVEL INVERTERMOS UM POUCO AQUELA ORDEM TRADICIONAL DO EXAME FÍSICO
QUE APRENDEMOS NA SEMIOLOGIA DO ADULTO. DEVEMOS APROVEITAR A CRIANÇA AINDA CALMA E AVALIAR
ALGUNS ITENS QUE PODEM SER ALTERADOS E/OU DIFICULTADOS PELO CHORO E IRRITABILIDADE. E QUANTO MENOR
A CRIANÇA MAIOR SERÁ ESSA ALTERAÇÃO E ESSA DIFICULDADE.

FREQUÊNCIA E PADRÃO RESPIRATÓRIO, FREQUÊNCIA CARDÍACA E AUSCULTA CARDIO-PULMONAR PODEM SER


AVALIADOS NESSE MOMENTO, COM A CRIANÇA AINDA NO COLO DA MÃE.

A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA PODE SER CONTADA TANTO ATRAVÉS DA INSPEÇÃO, QUANTO PELA AUSCULTA OU
ATÉ PELA PALPAÇÃO (MÃO NO TÓRAX OU ABDOME). PENSANDO EM ESTIMULAR O MÍNIMO POSSÍVEL A CRIANÇA,
A MELHOR MANEIRA É ATRAVÉS DA INSPEÇÃO, OBSERVANDO A MOVIMENTAÇÃO ABDOMINAL. É IMPORTANTE
LEMBRAR DE CONTÁ-LA POR 1 MINUTO INTEIRO (NADA DE 15 SEGUNDOS X 4 OU MESMO 30 SEGUNDOS X 2). ISSO
PORQUE A RESPIRAÇÃO DA CRIANÇA, PRINCIPALMENTE DO LACTENTE, É IRREGULAR, SOFRENDO ACELERAÇÕES E
PAUSAS QUE TORNAM A CONTAGEM EM MENOS DE 1 MINUTO POUCO FIDEDIGNA.

PROSSEGUINDO, PODEMOS PEDIR QUE A MÃE LEVANTE A ROUPA DA CRIANÇA PARA QUE OBSERVEMOS SEU PADRÃO
RESPIRATÓRIO (EXPANSIBILIDADE, SINAIS DE DISPNEIA COMO TIRAGEM SUBCOSTAL E/OU INTERCOSTAL, RETRAÇÃO
DE FÚRCULA, TEMPO EXPIRATÓRIO, ETC.) OUTROS SINAIS DE DESCONFORTO COMO BATIMENTOS DE ALETAS
NASAIS, GEMÊNCIA, ESTRIDOR E SIBILÂNCIA PODEM JÁ TER SIDO NOTADOS NA IMPRESSÃO GERAL.

JÁ PARA A CONTAGEM DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NÃO TEM JEITO, PRECISAREMOS TOCAR NA CRIANÇA SEJA PARA
AUSCULTA-LA OU PARA PALPAÇÃO DE ALGUM PULSO. SE SEGUIRMOS A SEQUÊNCIA PROPOSTA, ESSE SERIA O
MOMENTO DE LEVANTAR A ROUPA E AUSCULTÁ-LA, AINDA NO COLO DA MÃE. A CONTAGEM DA FREQUÊNCIA PODE
SER REALIZADA EM MENOS QUE 1 MINUTO (15’’ X 4 OU 30’’ X 2) E SEGUIDA DA AUSCULTA CARDÍACA E DA
AUSCULTA PULMONAR.

TERMINADOS ESSES ITENS, PODEMOS PROSSEGUIR, RETIRANDO TODA A ROUPA DA CRIANÇA E CONTINUANDO O
EXAME FÍSICO NA MACA.



EXAME ESPECIAL
PELE
ü Temperatura
ü Cor (corado/discorado)
ü Icterícia
ü Cianose
ü Equimose, petéquias, sufusões hemorrágicas
ü Exantema / enantema
ü Xerodermia
ü Descamações
ü Sinais flogísticos
ü Circulação colateral (localização, tipo sentido da corrente sanguínea)

CABELOS, PÊLOS E UNHAS


ü Cor
ü Forma
ü Distribuição
ü Brilho

MUCOSAS
ü Coloração
ü Hidratação
ü Manchas
ü Enantemas
ü Petéquias, Equimoses

CABEÇA
ü Forma do crânio
ü Simetria
ü Suturas (abertas, fechadas, afastadas)
ü Fontanelas (fechada, aberta, dimensões, nível, tensão)
ü Couro cabeludo e cabelos (alopecia, descamações, implantação dos cabelos)

OLHOS
ü Palpebras (ptose, edema, sinais flogísticos)
ü Globo ocular (exoftalmia, estrabismo, nistagmo, ...)
ü Esclera e íris
ü Pupilas (tamanho, simetria, reflexo à luz)


NARIZ
ü Secreções
ü Hipertrofia de cornetos
ü Desvios
ü Batimento de aletas

OUVIDOS
ü Deformidades do pavilhão
ü Otoscopia (sinais flogísticos, aspectos da membrana timpânica, presença de cerume ou corpo estranho no
ouvido externo)

SEIOS DA FACE E MASTÓIDE


ü Dor à pressão e/ou percussão dos seios da face e masóide
ü Sinais flogísticos
ü Equimoses

BOCA E CAVUM
ü Sialorréia
ü Movimentos mastigatórios
ü Lesões (úlceras, vesículas, fissuras)
ü Lábio (cor, hidratação)
ü Gengiva (cor, sinais flogísticos)
ü Dentes (presença ou não, estado de conservação)
ü Língua (cor, papilas, desvios, fasciculações)
ü Amigdalas (aspecto, volume, hiperemia, exsudatos)

PESCOÇO
ü Forma
ü Tensão
ü Pulsações visíveis
ü Estase jugular
ü Retração de fúrcula esternal
ü Retrações supra/infraclaviculares
ü Massas palpáveis
ü Glândulas salivares

MUSCULATURA
ü Grau de desenvolvimento
ü Tonicidade
ü Espasticidade
TECIDO SUBCUTÂNEO
ü Grau de desenvolvimento
ü Distribuição
ü Turgor
ü Edema (localização, grau, coloração, temperatura, sensibilidade, consistência)
ü Enfisema subcutâneo

LINFONODOS
ü Localização
ü Número
ü Tamanho
ü Consistência
ü Sinais flogísticos
ü Mobilidade
ü Coalescência
« ATENÇÃO PARA A PRESENÇA DE LINFONODOS EM CADEIAS NOBRES: OCCIPTAIS, SUPRA OU

INFRACLAVICULARES, AXILARES, EPITROCLEARES, POPLÍTEOS.

ESQUELETO
ü Conformação geral e regional
ü Deformidades de membros ou coluna
ü Ausência de dáctilos
ü Dáctilos supranumerários
ü Ausência ou encurtamento de membros ou segmento de membros
ü Arco longitudinal dos pés
ü Geno valgo / Geno varo

ARTICULAÇÕES
ü Volume
ü Movimentação ativa e passiva
ü Limitações ao movimento
ü Deformidades
ü Sinais flogísticos


APARELHO RESPIRATÓRIO
« Inspeção Estática: forma, abaulamentos e retrações, condições das partes moles e do arcabouço
ósseo. Sulco de Harrison. Descrição comparativa de ambos os hemitórax.

« Inspeção Dinâmica: tipo, frequência e ritmo respiratórios. Expansibilidade e sinais de desconforto.

« Palpação: condições das partes moles. Edema, enfisema subcutâneo, atrofias e contraturas
musculares. Gradeado costal (rosário, escorbútico e raquítico). Frêmito tóraco-vocal e pleural.
Elasticidade torácica (CUIDADO COM AVALIAÇÃO DA ELASTICIDADE. NÃO REALIZAR NO
LACTENTE!)

« Percussão: limitante e comparada. Mobilidade dos limites pulmonares, percussão da coluna,


clavícula e esterno.

« Ausculta: murmúrio vesicular (presente, diminuído, abolido), simétrico ou não?

Ausculta da voz e do choro.

Ruídos anormais: roncos e sibilos, estertores sub-crepitantes e/ou crepitantes. Estridor laríngeo

APARELHO CARDIOVASCULAR
« Inspeção do Precórdio: deformidades, abaulamentos, depressões, choque de ponta, sede,
extensão, intensidade, ritmo.
« Palpação do Precórdio: caracteres do ictus (comprovação dos dados da inspeção) como duração
e impulsividade. Vibrações valvulares, frêmitos (sede, fase, intensidade).
« Ausculta: bulhas, sopros (foco, fase, intensidade, altura, timbre, irradiação). Atrito. Não esquecer
do exame em decúbito lateral esquerdo e sentado nas diferentes fases respiratórias (a depender
da idade da criança).
« Perfusão Periférica: avaliada através do Tempo de Enchimento Capilar (< 2 segundos), amplitude
dos pulsos periféricos, temperatura das extremidades e aspecto da pele.
« Palpação de Pulsos: centrais (carotídeo, axilar, braquial e femoral) e periféricos (radiais, pediosos,
tibiais). Avaliar presença/ausência, simetria, amplitude e ritmo. Pode avaliar a frequência
também.

ATENÇÃO: NÃO REALIZAR A PALPAÇÃO DE PULSOS CAROTÍDEOS NO LACTENTE. POSSUEM REFLEXO


VAGAL EXACERBADO ALÉM DE DÉBITO CARDÍACO EXTREMAMENTE DEPENDENTE DA FC. A MANOBRA

PODE CURSAR COM BRADICARDIA SINTOMÁTICA E EM MUITOS CASOS INDUZIR PCR.


APARELHO ABDOMINAL
« Inspeção: forma, abaulamentos e depressões. Peristaltismo visível. Circulação colateral.
Cicatrizes. Hérnia umbilical
« Ausculta: ruídos hidroaéreos e atritos. Sopro aórtico.
« Percussão: timpanismo, macicez, sinais de ascite
« Palpação Superficial: condições da parede abdominal, tonicidade, sensibilidade dolorosa.
« Palpação Profunda e Deslizante:
o Segmentos do trato gastrointestinal (localização, consistência, calibre, mobilidade,
sensibilidade).
o Fígado: percussão e palpação (tamanho, consistência, superfície, borda, dor).
o Baço: percussão e palpação (mesmas características).
o Bexiga: palpação (volume, dor), descompressão brusca
o Rins: palpação às vezes é possível principalmente em caso de aumento de volume ou
tumorações

APARELHO GÊNITO-URINÁRIO
« Genitália Masculina: Exposição da glande? Testículos tópicos? Implantação uretral (normal,
epistpádia, hipospádia)
« Genitália Feminina: grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, implantação da uretra, presença de
secreções, colabamento (sinéquia) de pequenos lábios.
« Ânus: local de implantação. É perfurado? Presença de fístulas, fissuras ou outras lesões.
« Períneo: aspecto da pele (hiperemia, descamação, sinais flogísticos, secreções).
« Rins: sensibilidade à percussão, sinal de Giordano

« ESTADIAMENTO PUBERAL DE TANNER: avaliação de caracteres sexuais secundários. Tem como


objetivo acompanhar a maturação sexual, entrada na puberdade e evolução dos marcos desse
período (menarca, espermarca, pubarca, adrenarca, estirão de crescimento, etc.). São avaliados
testículos e pênis nos meninos, mamas nas meninas e pilificação pubiana em ambos os sexos.

Para maiores detalhes, ver as pranchas de Tanner no anexo IV.


EXAME NEUROLÓGICO
« Avaliar o DNPM constatando ou não a presença dos marcos do desenvolvimento referidos pela
mãe durante a anamneses

« Reflexo Primitivos do Recém-Nascido

« Fontanela (pode já ter sido avaliada no exame físico geral)

« Força Muscular

« Sensibilidade

« Equilíbrio estático (olhos abertos e fechados)

« Equilíbrio dinâmico (marcha)


« Reflexos
o Bicipital: Testa-se o reflexo posicionando o membro em semiflexão de cotovelo, punho em
supinação, e ainda se apóia sobre o antebraço do examinador; a percussão do tendão
distal do bíceps, com a interposição do polegar do examinador, provoca flexão e supinação
do antebraço.
o Tricipital: o braço abduzido do paciente é sustentado pelo examinador, de modo que o
antebraço fique pendente em semiflexão, a percussão do tendão distal do tríceps provoca
extensão do antebraço
o Patelar: sentado com as pernas pendentes ou em decúbito dorsal, com os joelhos em
semiflexão apoiados pelo examinador, que percute o tendão patelar, observando-se a
extensão da perna
o Aquileo: Há necessidade que o paciente esteja em decúbito dorsal, uma das pernas é
colocada em ligeira flexão e rotação externa e cruzada sobre a outra, o examinador deve
manter o pé em ligeira flexão dorsal, percutindo então o tendão de Aquiles, observando
como resposta a flexão plantar do pé. O reflexo também poderá ser facilmente obtido se
o paciente ajoelhar- se sobre uma cadeira, mantendo os pés para fora e o examinador
percutir o tendão de Aquiles.

« Sinais Meníngeos (rigidez de nuca, Kernig, Brudzinski)









« EXAMES ESPECÍFICOS DO RECÉM NASCIDO

ALÉM DA PESQUISA DOS REFLEXOS PRIMITIVOS (QUE SE ESTENDERÁ AINDA NA FASE DE LACTENTE
JOVEM) EXISTEM ALGUNS ITENS DO EXAME FÍSICO QUE SÃO ESPECÍFICOS DO RN.

PALPAÇÃO DA CLAVÍCULA: PARA AVALIAÇÃO DE FRATURA OCORRIDA DURANTE O PARTO. MAIS


COMUMENTE UM DIAGNÓSTICO DE ALOJAMENTO CONJUNTO, MAS QUE PODE PASSAR DESAPERCEBIDA.

POR ESSA RAZÃO DEVE SER REALIZADA PELO MENOS NA PRIMEIRA CONSULTA AMBULATORIAL DE
PUERICULTURA.

MANOBRA DE BARLOW: ADUÇÃO DO QUADRIL SEGUIDA DE PRESSÃO NO JOELHO, DESLOCANDO


POSTERIORMENTE A CABEÇA DO FÊMUR, TENTANDO DESLOCA-LA DO QUADRIL. É POSITIVA QUANDO

SENTIMOS UM CLICK DA CABEÇA DO FÊMUR SENDO LUXADA DO ACETÁBULO.

MANOBRA DE ORTOLANI: MAIS FAMILIAR AOS PEDIATRAS DO QUE A MANOBRA ANTERIOR, CONSISTE
NA FLEXÃO DO QUADRIL E DO JOELHO (COM OS DEDOS DO EXAMINADOR LOCADOS NO TROCANTER

MAIOR), SEGUIDA DE ABDUÇÃO DA PERNA. ESSA MANOBRA SUCEDE A MANOBRA DE BARLOW E É

POSITIVA QUANTO SENTIMOS UM CLICK DA CABEÇA DO FÊMUR SENDO REDUZIDA PARA DENTRO DO

ACETÁBULO. AMBAS AS MANOBRAS SERVEM PARA AVALIAR A PRESENÇA DE DISPLASIA CONGÊNITA DO

QUADRIL. TAMBÉM SÃO MANOBRAS “DO ALOJAMENTO CONJUNTO”, MAS TAMBÉM PODEM SER
TENTADAS NA PRIMEIRA CONSULTA DE PUERICULTURA. ESSE VÍDEO É EXTREMAMENTE DIDÁTICO PARA

ENTENDERMOS COMO SÃO REALIZADAS.




HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

Independentemente do motivo que gerou a procura pela consulta e da presença ou não de patologias, a
criança receberá ao menos 5 hipóteses diagnósticas que refletem justamente o risco nutricional, de
desenvolvimento e crescimento que objetivamos avaliar.

São eles:

1. Trofismo (criança Eutrófica ou Distrófica)


2. Alimentação (adequada ou inadequada/erro alimentar)
3. Imunização (adequada/completa ou inadequada/atrasada)
4. DNPM (adequado/normal para idade ou inadequado/atrasado)
5. Higiene (adequada ou inadequada/erro de higiene)

Atualmente, além dessas cinco, têm entrado na anamnese pediátrica mais 2 HD’s que também chamam
a atenção para risco no desenvolvimento:

6. Sono (adequado ou inadequado)


7. Tempo de Tela (adequado ou inadequado)

Por fim, se existirem hipóteses diagnósticas referentes a patologias, elas serão anotadas na sequência, a
partir do 8º item:

8. Quadros patológicos
9. ...
10. ...


CONDUTA

A conduta do caso deverá ser registrada de maneira completa em relação a todos os itens alterados que
constam da hipótese diagnóstica. Além disso devemos anotar também:

Exames a pedir (se necessário)

Encaminhamentos realizados (se necessário)

Data de retorno




BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

1. Pernetta, C. Semiologia Pediátrica. Editora Guanabara Koogan S.A. 5° Edição

2. McKee-Garret TM, Weisman LE, Kim MS. Assesment of the newborn infant. UpToDate. Waltham,

MA: UpToDate Inc. [atualizado em Dez 10, 2018; acesso em Fev, 2019]. Disponível em:

https://www.uptodate.com/contents/assessment-of-the-newborn-

infant?search=respiratory%20rate&topicRef=5068&source=see_link

3. Drutz JE, Duryea TK, Torchia MM. The pediatric physical examination: General principles and standart

measurements. UpToDate. Waltham, MA: UpToDate Inc. [atualizado em Out 30, 2017; acesso em

Fev, 2019]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/the-pediatric-physical-

examination-general-principles-and-standard-

measurements?search=respiratory%20rate&topicRef=2860&source=see_link








ANEXOS

ANEXO I: Marcos do DNPM 0 a 12 meses (Adaptada do Manual de Crescimento MS/2002.


Figueiras AR.)


ANEXO II: Marcos do DNPM 12 a 36 meses (Adaptada do Manual de Crescimento
MS/2002. Figueiras AR.)


ANEXO III: Símbolos do heredograma















































ANEXO IV: Pranchas de Tanner

Ministério
da Saúde

Secretaria de Ministério
Atenção à Saúde da Saúde

Secretaria de Ministério
Atenção à Saúde da Saúde



ANEXO IV: Pranchas de Tanner (continuação)

Estágio 1 Estágio 1

Estágio 2 Estágio 2

Estágio 3 Estágio 3

Estágio 4
Estágio 4

Ministério
da Saúde
Estágio 5
Estágio 5

Secretaria de Ministério
Atenção à Saúde da Saúde

Secretaria de Ministério
Atenção à Saúde da Saúde


ANEXO V: Calendário Vacinal Sociedade Brasileira de Pediatria 2018



































Calendário Nacional de Vacinação 2018
Pneumocócia
Rotavírus Meningocócica C Tríplice Tetra Pneumocócica Dupla
Grupo Alvo Idade BCG Hepatite B Penta/DTP VIP/VOP 10V Febre Amarela² Hepatite A3 Varicela HPV5 dTpa7
1 Humano (conjugada)1 Viral viral4 23V6 Adulto
(conjugada)
Dose ao
Ao nascer Dose única
nascer
1ª dose (com 1ª dose
2 meses 1ª dose 1ª dose
penta) (com VIP)
3 meses 1ª dose
2ª dose (com 2ª dose
4 meses 2ª dose 2ª dose
penta) (com VIP)
5 meses 2ª dose
3ª dose (com 3ª dose
6 meses
penta) (com VIP)
9 meses Dose única
Crianças

12 meses Reforço Reforço 1ª dose


1° reforço 1° reforço
15 meses Uma dose Uma dose
ANEXO VI: Calendário Vacinal Ministério da Saúde 2018

(com DTP) (com VOP)


2° reforço 2° reforço
4 anos Uma dose
(com DTP) (com VOP)
Uma dose a
depender da
5 anos
situação vacinal
com a PNM10v
9 anos 2 doses
(meninas
01 reforço ou dose de 9 a 14
3 doses 2 doses anos) 2
única Dose única Uma dose (a Reforço a
10 a 19 (verificar a (verificar a doses
Adolescente (verificar a situação (verificar a depender da cada 10
anos situação situação (meninos
vacinal - 11 a 14 situação vacinal) situação vacinal) anos
vacinal) vacinal) de 11 a 14
anos)
anos
2 doses
3 doses (20 a 29
Dose única Uma dose (a Reforço a
20 a 59 (verificar a anos)
Adulto (verificar a depender da cada 10
anos situação 1 dose
situação vacinal) situação vacinal) anos
vacinal) (30 a 49
anos)
3 doses
Dose única Reforço a
60 anos ou (verificar a
Idoso (verificar a Reforço cada 10
mais situação
situação vacinal) anos
vacinal)
3 doses 3 doses Uma dose a
(verificar a (verificar a cada gestação
Gestante
situação situação a partir da 20ª
vacinal) vacinal) semana
1
Administrar 1 (uma) dose da vacina Pneumocócia 10V (conjugada) e da vacina Meningocócica C (conjugada) em crianças entre 1 e 4 anos (4 anos 11 meses e 29 dias), que não tenham recebido o reforço ou que tenham perdido a oportunidade de se vacinar anteriormente.
²Indicada às pessoas residentes ou viajantes para as áreas com recomendação de vacinação. Atentar às precauções e contraindicações para vacinação. Esta vacina está indicada para todos os povos indígenas independente da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV)
3
Para crianças entre 2 e 4 anos (4 anos 11 meses e 29 dias), que tenham perdido a oportunidade de se vacinar anteriormente, administrar uma dose da vacina hepatite A.
4
A vacina tetra viral corresponde à segunda dose da tríplice viral e à dose da vacina varicela. Esta vacina está disponível para crianças até 4 anos 11 meses e 29 não oportunamente vacinadas aos 15 meses.
5
A vacina HPV também está disponível para as mulheres e homens de nove a 26 anos de idade vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos, sendo o esquema vacinal de três doses (0, 2 e 6 meses).
6
Esta vacina está indicada para a população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
7
Gestantes que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante o período gestacional, administrar 1 (uma) dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível. A vacina dTpa também será ofertada para profissionais de saúde que atuam em maternidade e em
unidade de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI canguru) inclusive fisioterapeuta atendendo recém-nascidos e parteiras.

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