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medicamentos:
Ajustes
Posológicos
2 Terapêutica
3
4 Principais alterações fisiopatológicas.....
▹ Alterações hepáticas
▸ Ex: cirrose avançada, Hipertensão portal, Redução fluxo sanguíneo
hepático, Redução da síntese de proteínas plasmáticas, Fármacos
hepatotóxicos, Shunts portossistêmicos,...
▸ Alterações na PK dependem do fármaco, tipo e da gravidade da doença;
▸ Biodisponibilidade, Vd e Clearance hepático podem ser alterados.
5 Principais alterações fisiopatológicas.....
▹ Alterações hepáticas
▸ A taxa de extração hepática depende do fluxo sanguíneo hepático, da
fração da droga não ligada a proteínas e do clearance intrínseco hepático.
6 Metabolismo de 1ª Passagem
▹ Para fármacos com baixa taxa de extração hepática (EH), o metabolismo de primeira
passagem será baixo;
▹ Para fármacos com alta taxa de extração hepática (EH), o metabolismo de primeira
passagem será alto.
▹ Para fármacos com alta EH, uma redução na atividade das enzimas hepáticas levará a
aumentos significativos na biodisponibilidade.
Os fármacos podem ser classificados de acordo com a
7 taxa de extração hepática:
8 Hepatopatias
13
potencialmente
nefrotóxicas em
pacientes
▹ Alterações renais: portadores de
doença renal
▹ Excreção de fármacos inalterados e metabólitos ativos. crônica.
▸ O clearance renal é determinado pela filtração + secreção ativa –
reabsorção do fármaco.
▹ A redução da função renal pode ser quantificada pelo clearance de creatinina.
▹ A dose é ajustada de acordo com a redução da função renal e a proporção da droga
que é excretada de forma inalterada (fe) pelos rins.
▹ Dose inicial não precisa de ajuste; dose de manutenção é ajustada com a redução da
dose ou aumento do intervalo entre as doses ou ambos.
▹ Fármacos com índice terapêutico estreito podem exigir monitoramento de níveis
plasmáticos. Acompanhamento clínico é o mais adequado.
14 Atenção
▹ Cardiopatias
▸ Esvaziamento gástrico mais lento (ativação simpática ou outras
comorbidades), congestão intestinal = modificam absorção.
▸ Redução perfusão sanguínea no músculo = modificam absorção.
▸ Redução do metabolismo hepático pela redução de fluxo = afeta
fármacos com EH alto
▸ Redução da perfusão renal
▸ Redução do Vd e do Clearance
18 Principais alterações fisiopatológicas.....
▹ Obesidade
▸ A administração de medicamentos em pacientes obesos é difícil porque
as doses recomendadas são baseadas em dados farmacocinéticos
obtidos de indivíduos com peso normal;
▸ A obesidade não parece ter impacto na ligação do medicamento à
albumina; no entanto, os dados relativos à ligação à glicoproteína ácida
α1 têm sido contraditórios.
▸ Um número limitado de estudos mostrou diferenças significativas nos
parâmetros PK, como Vd, CL, t 1/2, Tmax, Cmax e AUC de drogas (por
exemplo, antimicrobianos, quimioterápicos, anestésicos, agentes do
SNC) em obesos e pacientes magros.
▹ Não há um descritor universal para ajustes.
19
20 Propriedades físico-químicas dos fármacos...
▹ Os medicamentos hidrofílicos (beta- -lactâmicos, glicopeptidos, aminoglicosideos,
lítio, aciclovir, heparinas de baixo peso molecular ou ranitidina) têm, geralmente,
uma alta concentração plasmática relativamente à dose e um menor Vd. A sua
distribuição não deve ser significativamente influenciada pelo excesso de tecido
adiposo. Dosear de acordo com o PT pode levar a picos plasmáticos elevados,
aumentando a toxicidade em doentes obesos.
▹ Fatores adicionais:
1. o aumento progressivo do número de idosos em todo o mundo;
2. a elevada prevalência de múltiplas doenças crônicas concomitantes;
3. o uso frequente e simultâneo de vários medicamentos;
30 Alterações de PK no idoso
31 Medicamentos potencialmente inapropriados (MIP) para idosos
▹ Calculadoras
▹ https://www.acbcalc.com/
37 Uso seguro de medicamentos na gestação
▹ Teratogenicidade: geralmente ocorrem no início da gestação (entre a 2ª e 8ª
semana pós-concepção), causando alteração no desenvolvimento e
malformação cardíaca, do tubo neural, ou do palato, por exemplo.
▸ Talidomida; metotrexato; isotretinoína; lítio; valproato; tetraciclina; inibidores da enzima
conversora de angiotensina; antifúngicos azólicos;
▹ Efeitos adversos fetais: disfunções de órgãos e tecidos fetais após sua
formação.
▸ Fluoxetina no 3º trimestre - síndrome de descontinuação e hipertensão pulmonar
persistente do recém-nascido
▹ Impactos durante e após o parto: risco de complicações durante o parto;
prolongamento do tempo de trabalho de parto; risco de baixo peso ao nascer;
risco de morte neonatal; impacto no crescimento e desenvolvimento da
criança.
Categorias de risco na gravidez- Classificação por letras
38
39
Referências bibliográficas
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