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• Conceituar PA/HAS.
• Importância epidemiológica da HAS.
• Reconhecimento diagnóstico da HAS.
• Importância Clínica da HAS.
• Reconhecimento da HAS como importante fator de risco
cardiovascular.
Conceito Hipertensão Arterial
Zhao D, Qi Y, Zheng Z, Wang Y, Zhang XY, Li HJ, et al. Dietary factors associated with hypertension. Nat Rev
Cardiol. 2011;8(8):456-65.
He FJ, MacGregor GA. Reducing population salt intake worldwide: from evidence to implementation. Prog
Cardiovasc Dis. 2010;52(5):363-82.
Briasoulis A, Agarwal V, Messerli FH. Alcohol consumption and risk of hypertension in men and women: a
systematic review and meta-analysis. J Clin Hypertens. 2012;14(11):792-6
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
• Confirmação do diagnóstico.
• Suspeição e a identificação de causa secundária.
• Avaliação do risco cardiovascular.
• As lesões de órgão-alvo e doenças associadas devem ser investigadas.
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
Avaliação inicial – premissas básicas:
• Medição da PA, utilizando-se técnica adequada e equipamentos
validados.
• História médica (pessoal e familiar).
• Exame físico.
• Investigação clínica e laboratorial.
• Não há especialidade na medida da Pressão Arterial!
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
• Recomenda-se, pelo menos, a medição da PA a cada dois anos para os
adultos.
• A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semi-
automáticos ou automáticos.
• Esses equipamentos devem ser validados e sua calibração deve ser
verificada anualmente, de acordo com as orientações do INMETRO.
• A PA deve ser medida no braço, devendo-se utilizar manguito adequado à
sua circunferência.
• Na suspeita de HA secundária à coartação da aorta, a medição deverá ser
realizada nos membros inferiores, utilizando-se manguitos apropriados.
Portaria INMETRO nº. 24, de 22 de fevereiro de 1996, para os esfigmomanômetros
mecânicos do tipo aneroide, e nº. 096, de 20 de março de 2008, para os
esfigmomanômetros eletrônicos digitais de medição não-invasiva
PREPARO DO PACIENTE
• 1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a
5 minutos em ambiente calmo.
• 2. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis
dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.
• 3. Certificar-se de que o paciente:
➢NÃO Está com a bexiga cheia;
➢NÃO Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
➢NÃO Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos há pelo menos 30
minutos;
➢NÃO Fumou nos 30 minutos anteriores.
PREPARO DO PACIENTE
• Idade jovem;
• Sexo masculino;
• Tabagismo;
• Consumo de álcool;
• Atividade física e Hipertensão induzida pelo exercício;
• Ansiedade e estresse;
• Obesidade;
• DM;
• DRC;
• História familiar de HAS.
Hipertensão Mascarada – Riscos
• Medida de pé.
• Medida comparativa Direita X Esquerda.
• Índice tornozelo-braço.
Hipotensão Ortostática
Redução de 20 mmHg da PAS ou de 10 mmHg da PAD ao se assumir o
ortostatismo com ou sem sintomas.
A questão da Hipotensão Arterial como
doença: isto existe?
• Estreitamento arteriolar.
• Tortuosidade de vasos.
• Cruzamentos A-V patológicos:
✓Sinal de Salus.
✓Sinal de Gun
✓Sinal de Bonnet.
Retinopatia Hipertensiva
Estreitamento arteriolar difuso
Estreitamento de vasos
Estreitamento de vasos
Sinal de Salus
Retinopatia Hipertensiva Maligna
Obrigado
Prof. Gilvano Amorim
Email: gilvano.oliveira@puc-campinas.edu.br
Apêndice: noções de terapêutica
Prof. Gilvano Amorim
Email: gilvano.oliveira@puc-campinas.edu.br
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
• Controle do Peso corporal.
• Padrão alimentar.
• Redução do consumo de sódio.
• Ácidos graxos insaturados.
• Café e chá verde.
• Atividade física/exercício físico.
• Cessação do tabagismo.
• Respiração lenta.
• Controle do estresse (laser, hobby, filantropia e atividades espirituais)
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Medicamento hipotensor ideal:
• Ter demonstrado a capacidade de reduzir a morbimortalidade CV;
• Ser eficaz por via oral;
• Ser bem tolerado;
• Poder ser usado no menor número de tomadas por dia;
• Ser iniciado com as menores doses efetivas;
• Poder ser usado em associação;
• Ser utilizado por um período mínimo de quatro semanas, antes de
modificações, salvo em situações especiais;
• Ter controle de qualidade em sua produção.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
▪ Diuréticos tiazídicos (clortalidona, hidroclorotiazida e indapamida).
▪ Agentes de ação central - alfa-agonistas de ação central em
receptores α2 com simpatoinibição (metildopa, clonidina,
guanabenzo e os inibidores dos receptores imidazolínicos
(moxonidina e rilmenidina).
▪ Betabloqueadores (propranolol, carvedilol, nebivolol).
▪ Alfabloqueadores - antagonistas competitivos dos α1 -receptores
pós-sinápticos, levando a redução da RVP (doxazosina, prazosina e
terazosina).
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
▪ Vasodilatadores diretos (hidralazina, minoxidil).
▪ Bloqueadores dos canais de cálcio - diminuição da quantidade de
cálcio no interior das células musculares lisas das arteríolas, por
bloqueio dos canais de cálcio na membrana dessas células
(amlodipino, nifedipino, felodipino, nitrendipino, manidipino,
lercanidipino, levanlodipino, lacidipino, isradipino, nisoldipino,
nimodipino, verapamil diltiazen).
▪ Inibidores da enzima conversora da angiotensina (captopril,
enalapril).
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO