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UNIVERSIDADE PAULISTA

HIPERTENSÃO
Emily Letícia Alvarez

Estefane Bruna da Silva

Gislaine Cristina albino

Grazielly Cristina Barleta

Isabelly Moutouro Araujo

Júlia Stefania Marcelino de Oliveira

Kayla Felix Lourenço

Larissa Aparecida Schimidt

Letícia Cristina Garcia

Lorena Hermenegildo Azevedo

Ludmilla Martins Almeida de Lima

Rafaelly Victória Barreto de Souza

ARARAQUARA

2024
INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença
multifatorial, sendo caracterizada por apresentar aumento
da pressão arterial sistólica (PAS) e/ou diastólica (PAD),
para valores recém reafirmados pela Sociedade Brasileira de
Cardiologia como acima de 140x90mmHg.² Vários fatores
estão implicados e mantém entre si relações ainda não total-
mente esclarecidas, resultando no aumento do débito cardíaco
e/ou da resistência vascular periférica.
Apesar de classicamente a HAS estar relacionada a população com idade
maior que 40 anos, em jovens houve
um aumento da prevalência de HAS nas últimas décadas e
isso é algo preocupante, uma vez que o tempo de doença e
chance de complicações são maiores em idades menores.³
Os fatores de risco para doenças cardiovasculares como a
HAS não estão presentes apenas em fases mais avançadas da
vida, tais como a obesidade, que vem se tornando endêmica
mundo a fora.
Em jovens hipertensos identifica-se facilmente fatores
causais como histórico familiar positivo para HAS Primária
ou causas secundárias de HAS como a Estenose de Artérias
Renais ou o Hiperaldosteronismo Primário.5
Fatores genéticos podem ser responsáveis por até 68% dos
valores de pressão arterial sistólica e 62% da pressão arterial
diastólica.
Sendo assim, é possível afirmar que indivíduos
com pais hipertensos, tem maiores chances de desenvolver
a doença.
Quando estes fatores não são identificados, outros podem
contribuir para a gênese de HAS em adultos jovens, que os
tornam vulneráveis ao consumismo contemporâneo, que
com sua influência, interfere nos comportamentos de saúde.4
A obesidade, que consiste em um dos principais fatores
de risco para hipertensão, é um problema de saúde crescente
na população infanto-juvenil em várias partes do mundo.8
A correlação entre o aumento de peso e pressão arterial elevada
é agravada na adolescência, devido ao excesso de atividades
escolares, distribuição inapropriada do tempo e consumo
exagerado de alimentos não saudáveis, de preparo rápido
e de baixo custo, resultando em um consumo excessivo de
gorduras saturadas, hidratos de carbono simples, calorias em
geral e alimentos com alto teor de sódio.1,7
Há uma busca dos adultos jovens por estabilidade no
campo profissional, nas relações pessoais, dentre outros,
que supera a busca por comportamentos de promoção à
saúde, como redução do stress, exercícios físicos regulares,
alimentação balanceada, que poderiam reduzir seu risco
cardiovascular. Em contrapartida cresce nesta fase da vida
o consumo de álcool, tabaco, drogas e alimentos ricos em
gorduras saturadas, como fast food.
Outros fatores de risco importante para HAS em jovens
são traços de personalidade, depressão e ansiedade, que
contribuem para comportamentos não saudáveis. Além disso,
as crises hipertensivas, muitas vezes, são desencadeadas por
fatores estressantes da vida diária.
A associação entre drogas e HAS é um problema de
saúde pública, principalmente em relação aos adolescentes
e adultos jovens. Além disso, as drogas ilícitas são conside-
radas potenciais fontes de crise hipertensiva ou de HAS de
diagnóstico recente.
Portanto, o reconhecimento do aumento da prevalência
da hipertensão arterial em indivíduos jovens e suas possíveis
consequências na vida adulta são importantes para prevenir
doenças crônicas cardiovasculares, relacionadas a lesões de
órgão alvo como a retinopatia, nefropatia, doença vascular
aterosclerótica periférica, coronariana ou cerebral, que redu-
ziriam de modo significativo a vida ativa destes indivíduos(Silva,2019)
Fatores de risco para HAS
Os principais fatores de risco para HAS são:
• Idade principalmente acima de 50 anos;
• Prevalência parecida entre ambos os sexos, sendo mais comum em
homens até 50 anos, invertendo esta relação nas décadas
subsequentes;
• Indivíduos não brancos;
• Excesso de peso;
• Sedentarismo;
• Ingesta aumentada de sal e álcool; • Fatores socioeconômicos e
genéticos.
Prevenção primária da HAS
● Medidas não farmacológicas - As principais recomendações não
medicamentosas para prevenção primária da HAS são: alimentação
saudável, consumo controlado de sódio e álcool, ingestão de potássio,
combate ao sedentarismo e ao tabagismo.
● Medidas farmacológicas - Estudos foram realizados com o objetivo de
avaliar a eficácia e a segurança de medicamentos na prevenção da
HAS. Nos estudos TROPHY (WILLIAMS et al., 2008) e PHARAO
(LÜDERS et al., 2008), a estratégia medicamentosa foi bem tolerada e
preveniu o desenvolvimento de HAS em populações jovens de alto
risco. Para o manejo de indivíduos com comportamento limítrofe da PA,
recomenda-se considerar o tratamento medicamentoso apenas em
condições de risco cardiovascular global alto ou muito alto. Até o
presente, nenhum estudo já realizado tem poder suficiente para indicar
um tratamento medicamentoso para indivíduos com PA limítrofe sem
evidências de doença cardiovascular.(Baladi,2010)
Diagnóstico
Alunos do primeiro semestre de Farmácia da Universidade Paulista estão
organizando uma prática educativa no parque infantil em Araraquara para
conscientizar a comunidade sobre os perigos da hipertensão, especialmente
entre os idosos. Eles oferecerão aferições de pressão arterial e orientações
sobre o uso correto de medicamentos e hábitos saudáveis. Pessoas com
pressão alta serão encaminhadas para o posto de saúde(UBS) de seu bairro.
Objetivos
● Incentivar o uso de medicamentos corretos
● Avaliar a pressão arterial
● Incentivar a realizar exames frequentemente
● Reduzir os riscos de doenças cardíacas na população.
● Orientar o paciente a passar em um profissional de saúde (cardiologista)
● Orientar o paciente a não se automedicar
● Conhecer os riscos da hipertensão

Conteúdo Programático
● Orientar o uso correto de medicamento
● O que não fazer durante o uso de medicamento
● Bem-estar associado à a hipertensão
● Facilitação a prescrição médica
● O que é a hipertensão
● Efeitos colaterais do medicamento
● Calibração do aparelho digital de pressão

Metodologia
Nós iremos ao Parque Infantil fazer uma prática educativa sobre
Hipertensão,levaremos um banner educativo sobre o que é a doença e de
como controlar corretamente, contendo a distribuição de panfletos educativos
sobre os cuidados com a pressão arterial alta, será realizado também uma
explicação do procedimento de aferir a pressão no aparelho digital, como, ligar,
e diferenciar a pressão sistólica (máxima), e a diastólica (mínima). Após as
explicações do banner e do panfleto, vamos desenvolver um bingo com
desenhos representativos de cada medicamento, e cada vez que for chamado
um medicamento, será explicado a função dele.
RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS

Alunos 1º Semestre Farmacia Banner educativo

Idosos frequentadores do Parque Infantil Panfletos

Caneta

Folha A4

Aparelho de pressão

Mesa e cadeira

Cartelas de Bingo
(criado pelos alunos)

Prancheta

Avaliação
Após a conscientização será pedido para os idosos realizarem um controle de
pressão arterial durante uma semana para sabermos se o objetivo foi
realmente alcançado.

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