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Módulo de Acolhimento e Avaliação

Projeto Mais Médicos para o Brasil


28° Ciclo do PMMB

20 - DOENÇAS CRÔNICAS NÃO


TRANSMISSÍVEIS

BRASÍLIA-DF
14/08 a 01/09/2023
MÓDULO DE ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO (MAAV) DO PMMB
28° CICLO DO PMMB

SUBEIXO IV

Doenças e Agravos

TEMA 20

Doenças Crônicas Não Transmissíveis

COORDENAÇÃO
Camila Zamban de Miranda
Frantchesca Fripp dos Santos
Nilson Massakazu Ando

ELABORAÇÃO
Frantchesca Fripp dos Santos
Juliana Machado de Carvalho

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Camilo Sobreira De Santana - Ministro da Educação
Denise Pires de Carvalho - Secretaria de Ensino Superior
Gisele Viana Pires - Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde
Francisco de Assis Rocha Neves - Coordenação-Geral de Expansão e Gestão da Educação
em Saúde
Ana Luísa dos Santos Azevedo - Apoio Central do PMMB
Lucas de Souza Porfirio - Apoio Central do PMMB
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT)
São consideradas DCNT, as doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias
crônicas e diabetes. As DCNT representam 80,7% dos óbitos por doenças crônicas.
Esses quatro grupos de doenças crônicas de maior impacto têm quatro fatores de risco
modificáveis em comum.

Enquanto as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas


tem diminuindo, em grande parte pelo controle do tabagismo e aumento da cobertura
da Estratégia Saúde da Família (ESF), a prevalência de diabetes, hipertensão e
obesidade está aumentando, devido às mudanças desfavoráveis na dieta e na atividade
física.

Conhecer a carga das DCNT no Brasil


Em 2016, a doença cardíaca isquêmica foi a principal causa de anos de vida perdidos,
seguido de violência interpessoal. Os principais fatores de risco para anos vividos com
incapacidades foram: uso de álcool e outras drogas, HAS e obesidade. Em 1990 e 2016,
dor lombar e cervical, doenças dos órgãos dos sentidos e da pele foram as principais
causas de anos vividos com incapacidades.
Principais causas de anos de vida perdidos por Estados brasileiros, homens e mulheres,
1990 e 2016:

Ferramentas para ofertar um cuidado efetivo às pessoas com DCNT -


● Método Clínico Centrado da Pessoa;

● Saúde Baseada em Evidências;


● Modelo assistencial – Atributos da APS
○ Essenciais: Acesso, Integralidade, Longitudinalidade e Coordenação.
○ Derivados: Orientação Familiar, Orientação Comunitária e Competência
Cultural.
● Consultas coletivas;
● Grupos operacionais;
● Acionamento da rede de apoio social;
● Abordagem familiar.

História Natural das DCNT:


Medidas para promover saúde, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2

1 - Prevenção Primária
• Melhores condições socioeconômicas gerais;
• Leis contra tabagismo, alcoolismo, fast-food e consumismo infantil;
• Mais espaços públicos para a prática de atividades físicas e lazer (ex.: parques e
praças verdes, ciclovias, quadras poliesportivas);
• Mais opções culturais variadas (teatro, cinema, biblioteca, exposições, feiras,
festivais, shows) e acessíveis em todas as partes das cidades;
• Mais acesso a alimentos in natura a preços acessíveis em toda a cidade;
• Mais segurança cidadã em toda a cidade.
Prevenção primária - Como ajudar na mudança do estilo de vida?
• Perder peso;
• Usar dieta DASH;
• Reduzir uso de sal;
• Praticar atividade física;
• Reduzir uso do álcool;
• Cessar tabagismo.
Prevenção primária – orientações de mudança de estilo de vida
Hábitos de vida saudáveis são a base do tratamento das DCNT, sobre a qual pode ser
acrescido – ou não – o tratamento farmacológico. Seus elementos fundamentais são
manter uma alimentação adequada e atividade física regular, evitar o fumo e o excesso
de álcool e estabelecer metas de controle de peso.
Prevenção primária - orientações alimentares: Regras de ouro
• Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base da sua
alimentação
• Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e
cozinhar alimentos e criar preparações culinárias
• Limite o uso de alimentos processados, consumindo-os em pequenas
quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de
refeições baseadas em alimentos in natura, ou minimamente processados
• Evite alimentos ultraprocessados
É fundamental que se trabalhe colaborativamente com a nutricionista da UBS.

Prevenção primária – incentivo para atividade física


Antes de iniciar a prática de atividade física, é necessário avaliar as condições atuais do
paciente, o controle metabólico, o potencial para o autocuidado e avaliar complicações.
Para que o exercício aeróbico reflita na melhora do controle glicêmico, mantenha ou
diminua o peso e reduza os riscos de doença cardiovascular, deve ser realizado de forma
regular, com um total de 150 minutos/semana, distribuídos em três dias por semana,
não mais de dois dias consecutivos [Grau de Recomendação B].

É fundamental que se trabalhe colaborativamente com o educador físico da UBS.


Abordagens dos 5 “As” para promoção da atividade física:

Indicação de teste ergométrico prévio:


• Mulheres > 55 anos e homens > 45 anos com fatores de risco para DCV;
• DM tipo 1 de duração > 15 anos, DM tipo 2 > 10 anos ou pessoa > 35 anos;
• Doença vascular periférica; neuropatia autonômica.

2 - Prevenção Secundária
Prevenção secundária – Rastreamento
HAS
Grau de recomendação A : maiores de 18 anos, sem o conhecimento de que sejam
hipertensos, intervalo bianual se PA < 120 80 e anual se PAS entre 120 e 139 mmHg ou
PAD entre 80 e 90 mmHg e/ou presença de fatores de risco.

Dislipidemia
Homens com 35 anos ou mais (Grau A) // Homens de 20 a 35 anos com alto risco (Grau
B);
Mulheres com 45 anos ou mais (Grau A) // Mulheres de 20 a 45 anos com alto risco
(Grau B);
Intervalo de 5 anos para pessoas com resultados normais a depender do risco
cardiovascular.
Diabetes Mellitus tipo 2
Recomenda-se a triagem para pré-diabetes e diabetes tipo 2 em adultos de 35 a 70 anos
com sobrepeso ou obesidade. Os médicos devem oferecer ou encaminhar pacientes
com pré-diabetes para intervenções preventivas eficazes.

Diabetes Mellitus tipo 2 e pré-diabetes


Recomenda-se triagem em adultos de 35 a 70 anos com sobrepeso ou obesidade. Os
médicos devem oferecer ou encaminhar pacientes com pré-diabetes para intervenções
preventivas eficazes.
São elegíveis os pacientes com idade maior que 45 anos; sobrepeso ou obesidade e um
ou mais dos fatores de risco:

3 - Acolhimento e Acesso Avançado


O processo de humanização do atendimento, através de estratégias e práticas de
acolhimento e a ampliação do acesso aos serviços de saúde através do Acesso Avançado,
são fundamentais para contribuir com a promoção de saúde e prevenção de desfechos
desfavoráveis na população com DCNT.
4 - Prática da Saúde Baseada em Evidências (protocolos clínicos e diretrizes
terapêuticas)
O uso das melhores evidências disponíveis para embasar a prática clínica também é uma
medida fundamental para a promoção e prevenção em saúde.
RASTREAMENTO DO RISCO CARDIOVASCULAR
O objetivo do rastreamento é determinar o risco global de um indivíduo entre 30 e 74
anos de desenvolver DCV em geral nos próximos 10 anos. As ferramentas de avaliação
de risco de DCV podem fornecer apenas um valor aproximado, e a interpretação dos
escores de risco deve sempre refletir o julgamento clínico individualizado.

Anamnese, exame clínico e exames complementares quando indicados.


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - HAS
Impactos na saúde da população brasileira
Os números que definem a HAS são arbitrários, mas se caracterizam como valores em
que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ou medicamentoso) superam
os riscos. A HAS é uma condição multifatorial (genética, meio ambiente, hábitos de vida
e fatores socioeconômicos), e é um dos principais fatores de risco para doenças
cardiovasculares e renais. A HAS tem alta prevalência, é de fácil diagnóstico e possui
tratamento adequado, mas é de difícil controle pela baixa adesão. A prevenção da HAS
é custo-efetiva e o melhor caminho para a diminuição da morbimortalidade
cardiovascular
Fatores associados à HAS

Fatores de risco para HAS

Diagnóstico de HAS em adultos com mais de 18 anos


A mensuração da PA deve observar a técnica correta:
O paciente deve sentar-se confortavelmente em um ambiente silencioso por 5 minutos,
antes de iniciar as medições da PA. Explique o procedimento ao indivíduo e oriente a
não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou
depois do procedimento.
Certifique-se de que o paciente NÃO:
• Está com a bexiga cheia;
• Praticou exercícios físicos há, pelo menos, 60 minutos;
• Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
• Fumou nos 30 minutos anteriores.

Considera-se HAS, quando houver elevação persistente da PA sistólica (PAS) maior ou


igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg, medida com a
técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação
anti-hipertensiva.
MRPA (Medida Residencial da Pressão Arterial)
• 3 medidas pela manhã, antes do desjejum e da tomada de medicamento, e
3 à noite, antes do jantar, durante 5 dias, ou
• 2 medidas pela manhã e à noite durante 7 dias.
MAPA (Medida Ambulatorial da Pressão Arterial)

Classificação da PA de acordo com a medição no consultório a partir de 18 anos de


idade
Sintomas de crise hipertensiva:
- Cefaléia
- Alterações visuais
- Déficit neurológico (diminuição da força muscular/dormência)
- Dor precordial
- Dispneia
Relação da aferição de PA no consultório e MRPA:
Classificação e Diagnóstico
• Hipertensão primária
• Hipertensão secundária:
• Suspeitar em pessoas com menos de 30 ou mais de 50 anos;
• Prevalência: 5-10% da população com diagnóstico de Hipertensão;
• Na suspeita, sempre investigar.

Avaliação individualizada
História clínica
Avaliar:
• Dispnéia, dor torácica, palpitações, acuidade visual;
• Hábitos de vida: uso de álcool, tabaco, cocaína, crack, atividade física;
• História familiar: antecedentes de IAM (infarto agudo do miocárdio) e AVE
(acidente vascular encefálico);
• Aspectos socioeconômicos;
• Uso medicamentos (ex.: anti-inflamatórios, ACO, anorexígenos [sibutramina],
descongestionantes nasais).

Exame físico
• Antropometria: IMC, circunferência abdominal - 88 cm para mulheres e 102 cm
para homens;
• Dados vitais –PA nos dois membros superiores na primeira avaliação e FC
(frequência cardíaca);
• Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária;
• Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação de turgência
jugular e palpação de tireoide.
• Exame do precórdio e ausculta cardíaca: arritmia, sopros, B3, B4.
• Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos.
• Exame do abdome: a ausculta de sopros em área renal objetivam detectar
hipertensão secundária a obstrução de artérias renais.
• Extremidades: avaliar pulsos.
Exames laboratoriais
Deve ser realizado, com frequência anual:
• Glicemia;
• Colesterol total, HDL, LDL, triglicérides;
• Creatinina / Urina tipo I;
• Potássio;
• ECG (eletrocardiograma);
• Fundoscopia (encaminhar ao oftalmologista).

Lesões de órgãos-alvo
1. AVE (acidente vascular encefálico) e AIT (ataque isquêmico transitório);
2. IAM (infarto agudo do miocárdio), DAC (doença arterial coronariana), DAOP (doença
arterial obstrutiva periférica);
3. HVE (hipertrofia do ventrículo esquerdo);
4. Nefropatia;
5. Retinopatia;
6. Aneurisma de aorta abdominal;
7. Estenose de carótida sintomática.

Lesões de órgãos-alvo - parâmetro


1. Sobrecarga de ventrículo E em ECG;
2. Ecocardiograma com índice de massa ventricular ≥ 116 g/m2 nos homens ou ≥
96 g/m2 nas mulheres;
3. Índice tornozelo-braqual > 0,9;
4. Doença renal crônica estágio 3;
5. Albuminúria entre 30 e 300mg/24h ou relação albumina/creatinina urinária
entre 30 e 300mg/g.

Manejo Terapêutico – metas pressóricas

Lembre-se: em idosos hígidos, a meta pressórica é PAS entre 130 e 139 e a PAD entre
70 e 79. Em idosos frágeis, PAS entre 140 e 149 e a PAD entre 70 e79

Medidas não farmacológicas

Medidas farmacológicas
• Adultos sem DCV – iniciar medicamento se PA ≥ 140x90mmHg.
• Sequência de escolha dos fármacos anti-hipertensivos:
• 1 passo: clortalidona ou hidroclorotiazida + amilorida ou iECA
• 2 passo: betbloqueador
• 3 passo: anlodipino
Principais Anti-Hipertensivos disponíveis na Atenção Primária à Saúde

Diuréticos Tiazídicos Inibidores da ECA

Hidroclorotiazida, Enalapril, Captopril


Clortalidona
Bloqueadores do Receptor da
Bloqueadores do canal de Cálcio Angiotensina (BRA)

Anlodipino, Nifedipino Losartana

Principais Anti-Hipertensivos disponíveis no Brasil


Diuréticos poupadores de Potássio:
• Espironolactona
• Pequena eficácia diurética.
• Podem ser associados a outros diuréticos no tratamento e prevenção da
hipotassemia.
• Evitar em pacientes com redução da função renal.
• Primeira escolha após Tiazídicos, BCC, IECA/BRA

Diuréticos de Alça:
• Furosemida
• Podem ser usados em associação com diuréticos tiazídicos em pacientes
com Insuficiência Cardíaca e Renal tanto para controle do edema quanto
para controle da PA.
• Não deve ser usada para controle de edema em pessoas sem
comorbidades.

Beta-bloqueadores:
• Propranolol, Atenolol, Metoprolol, Carvedilol
• Uso associado com diuréticos pode piorar perfil glicêmico e lipídico.
• Evitar em pacientes com BAV de 2º grau.
• Evitar Atenolol e Propranolol em pacientes com Asma ou DPOC
Inibidores adrenérgicos:
• Metildopa
• A Metildopa é o anti-hipertensivo de escolha para mulheres grávidas.

Medicamentos disponíveis na Rename 2022


Assistência Farmacêutica
O Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) disponibiliza medicamentos gratuitos
para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão. É um programa do Governo Federal
que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na APS, por meio
de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.

Indicações das classes medicamentosas

Acompanhamento
Depois de iniciar tratamento medicamentoso, realizar verificação semanal da PA até a
consulta médica de reavaliação com 30 dias.
Caso não tenha atingido a meta, deve-se:
• Avaliar adesão terapêutica/ observar a técnica de verificação da PA e
equipamento,
• Aumentar a dose do fármaco já usado,
• OU adicionar outro fármaco,
• OU substituir o fármaco, se não houver efeito ou haja efeitos indesejados.

Após atingir a meta, dividir o cuidado com o enfermeiro, com consultas intercaladas, a
depender do RCV:
• A cada 2 meses (RCValto>20%),
• A cada 3 meses (RCVintermedio10-20%)
• A cada 6 meses (RCVbaixo<10%)
• A cada ano uma consulta odontológica

Adesão medicamentosa

Critérios de encaminhamento
Nefrologia e/ou Cardiologia:
• Suspeita de hipertensão secundária;
• Hipertensão refratária (= uso de três anti-hipertensivos, sendo um deles
diurético, sem controle da PA).
O que escrever no relatório de encaminhamento:
• Sinais e sintomas, medicações em uso com dose, medida da PA, alterações dos
exames complementares, se houver, avaliação da adesão, número da
teleconsultoria (se caso tiver sido discutido no Telessaúde);
• Classificar o risco adequadamente.

Telessaúde: 0800 6446543

Urgências e emergências hipertensivas


1 - Pseudocrises hipertensivas: elevações significativas da PA, associadas a sintomas
relatados pelo paciente, não se pode estabelecer relação causal entre a hipertensão e a
manifestação do desconforto.
• As pseudocrises hipertensivas são situações nas quais o aumento
acentuado da PA é desencadeado por dor (cefaléia, cólica), desconforto
(tonturas, mal-estar), ansiedade ou por associação desses fatores
• Grupo de pessoas responsável pela maior procura por um atendimento
de urgência com PA acentuadamente elevada.

2 - Crises hipertensivas (urgências e e emergências hipertensivas): quando há risco de


desenvolvimento de alguma complicação clínica associada ao aumento abrupto dos
níveis pressóricos.

3 - Emergências hipertensivas: são situações em que ocorre progressiva lesão aguda de


órgãos alvo e risco iminente de morte, que necessitam de redução imediata da PA (não
necessariamente para níveis normais). Tais emergências devem ser tratadas
preferencialmente com agentes anti hipertensivos parenterais em unidades de
urgência.

4 - Urgências hipertensivas: há elevação importante da pressão arterial, em geral


pressão arterial diastólica > ou = 120 mmHg, com condição clínica estável , sem
comprometimento de órgãos alvo, mas que existe risco potencial de lesão aguda de
órgão alvo. Deve proceder o controle pressórico de forma menos intensa que nas
emergências, podendo se estabelecer esse controle em até 24h, com medicações por
via oral.

DISLIPIDEMIAS
Rastreio de Dislipidemia
Indicações:
• Homens com 35 anos ou mais – Grau A
• Homens de 20 a 35 anos com alto risco – Grau B
• Mulheres com 45 anos ou mais – Grau A
• Mulheres de 20 a 45 quando se enquadrarem como alto risco – Grau B

Periodicidade
O Intervalo adequado para rastreamento é incerto. Recomenda-se a cada 5 anos, para
pessoas com resultados normais; podendo ser em um intervalo maior ou menor, a
depender do risco cardiovascular.

Indicações de outras formas clínicas de aterosclerose.

Diagnóstico
● LDL-c ≥ 160mg/dL – Hipercolesterolemia Isolada
● TG ≥ 150mg/dL– Hipertrigliceridemia isolada
● LDL-c ≥ 160mg/dL + TG ≥ 150mg/dL- Hiperlipidemia mista
● HDL-c ≤ 50mg/dL (mulheres) ou 40mg/dL (homens)
Manejo clínico

Sinvastatina – 40 a 80mg/dia, em 1 tomada à noite.


Hipertrigliceridemia: 500mg/dL (se não resposta à MEV) ou >1000mg/dL.
Considerar fibrato se TG > 500mg/dl, pelo risco de pancreatite aguda.
• Benzafibrato–400 a 600mg/dia .
• Ciprofibrato–100mg/dia.
Solicitar TGO, TGP e CPK de forma regular enquanto se usar estatina.
Até entrar na meta, solicitar novo lipidograma a cada 3 meses enquanto se ajusta dose
e se orienta MEV.

DIABETES MELLITUS
Classificação
• DM tipo 1 - aproximadamente 8% dos casos
• DM tipo 2 - cerca de 90% dos casos de diabetes na população
• DM gestacional
• LADA – Diabete autoimune com início tardio
• Outras causas: pancreatite, diabetes monogênico, secundária a medicações,
endocrinopatias,
Diagnóstico e exames de glicemia
• Glicemia de jejum: 8 a 14 horas de jejum
• Teste de tolerância à glicose: glicemia 2h após 75 de glicose anidra. Paciente
deve permanecer sem restrição de carboidratos por 3 dias
• Hb glicada: não necessita jejum

Diagnóstico e elementos clínicos


Sinais e sintomas clássicos:
• Poliúria
• polidipsia
• perda de peso inexplicada
• polifagia
Sintomas menos específicos:
• fadiga
• fraqueza
• letargia
• visão turva
• prurido vulvar/balanopostite
Avaliação inicial e acompanhamento
História da pessoa - anamnese
Considerar comprometimento psicológico, rede de apoio e vulnerabilidade social.
Avaliar as várias dimensões que afetam o DM e seu manejo e considerá-las
periodicamente nas decisões compartilhadas sobre o manejo do DM e seu autocuidado.

Exame físico
● IMC, avaliação de crescimento puberal em adolescentes, PA, palpação de
tireóide, circunferência abdominal;
● exame da cavidade oral: avaliar presença de gengivite, problemas odontológicos
e candidíase;
● exame dos pés: lesões cutâneas, estado das unhas, calos e deformidades,
● avaliação dos pulsos arteriais periféricos e edema; teste de sensibilidade
● exame neurológico sumário;
● exame de fundo de olho.
Avaliação laboratorial
● Glicemia de jejum
● Hb glicada
● Colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos
● Creatinina
● TSH (DM tipo 1)
● ECG
Avaliação Muldimimensional do paciente com DM

Manejo Terapêutico
Principais Drogas
A Metformina é a droga de primeira escolha para o tratamento da DM tipo 2
Se Hb glicada acima do alvo e metformina em dose alta, considerar escalonamento.

Sem DCV aterosclerótica, ICC ou DRC:


● Perda de peso, atividade física, redução de carboidratos (esse item não está
errado?)
● Sulfoniureias
● iDDP4
● Pioglitazona
● Glinidinas
● ISGLT2
● arGLP1

Com DCV aterosclerótica, ICC ou DRC:
● ISGLT2
● arGLP1
A insulina deve ser iniciada quando houver indicação.
Após início do tratamento medicamentoso, reavaliar a hemoglobina glicada em 3 a 6
meses.
Insulinas disponíveis no Brasil

Drogas do RENAME

Detalhes:
A Metformina é a droga de escolha para o tratamento da DM tipo 2. Se a glicemia de
jejum estiver muito alta (>ou=300mg/dL) o uso da insulina está indicado, mesmo que
por curtos períodos de tempo, até normalizar a glicemia.
Paciente obesos (IMC>30) se beneficiam da Metformina desde o início do tratamento.
O plano terapêutico envolve apoio para mudança de estilo de vida (MEV), controle
metabólico e prevenção das complicações crônicas.
Indicações de insulinoterapia
• Se o controle não for alcançado após o uso de metformina em associação com uma
sulfonilureia por três a seis meses;
• Quando os níveis de glicemia em jejum estiverem > 300mg/dL, na primeira avaliação
ou no momento do diagnóstico, principalmente se acompanhado de perda de peso,
cetonúria e cetonemia;
• Diabetes gestacional;
• Situações de estresse agudo metabólico (cirurgias, infecções graves, AVE,
politrauma, IAM.
A dose inicial costuma ser de 10 UI de insulina NPH, ou 0,2UI/kg para as pessoas obesas,
podendo ser reajustada em 2 UI a 4 UI, conforme média de três glicemias capilares de
jejum consecutivas,até atingir meta glicêmica .
A Insulina regular é útil no tratamento da hiperglicemia pós-prandial –a administrar 30
minutos antes da refeição. A pessoa em uso de insulina deve ser instruída sobre a
detecção e o manejo da hipoglicemia. Na ocorrência de hipoglicemia, reduzir a dose em
4 UI ou 10% da dose. A metformina pode ser mantida após o início do uso de insulina.

Insulinização progressiva na pessoa com DM tipo 2


Orientações cuidados em relação aos pés
Protocolos de Encaminhamento – Endocrinologia
São critérios para encaminhamento ao endocrinologista:
• Uso de insulina em dose otimizada (mais de uma unidade por quilograma de
peso); OU
• Insuficiência renal cronica (creatinina 1 5 mg/dl); OU
• DM tipo1 (uso de insulina como medicação principal antes dos 40 anos)

Protocolos de Encaminhamento – Nefrologia


São critérios para encaminhamento ao nefrologista:
• Taxa de filtração glomerular 30 min 1,73 m2 (estágio 4 e 5);
• Proteinúria (macroalbuminúria);
• Perda rápida da função renal 5 min 1,73 m2 em um período de seis meses, com
uma TFG 60 / 1,73 m2 confirmado em dois exames),
• Suspeita de nefropatia por outras causas

Telessaúde 0800 6446543


OBESIDADE

Avaliação pelo Índice de Massa Corporal (IMC): Kg/m2

Diagnóstico
Obesidade em crianças, adolescentes e gestantes, deve-se observar a curva
antropométrica específica por idade.
No caso da obesidade em idosos, considerar os seguintes parâmetros:
DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
São as causas mais comuns de DRC:
• HAS 34%
• Diabete melito 32%
• Glomerulopatia 9%

Quando se considera DRC?


• Maiores de 18 anos que mantém, por mais de 3 meses, a taxa de filtração
glomerular (TFG) < 60ml/min/1,73m ou <60ml/min/1,73m e com lesão renal
estrutural
A DRC é assintomática até o estágio 4.

Cálculo de TFG
• MDRD
• CKD-EPI
• Cockroft-gault
Etiologia

Rastreamento
Marcadores de lesão renal
● Albumina em amostra de 24h
○ Normal < 30mg
○ Moderadamente elevada: 30 a 300mg
○ Elevada: >300mg

● Razão albumina/creatinina
○ Normal < 30mg/g
○ Moderadamente elevada: 30 a 300mg/g
○ Elevada: >300mg/g

Prognóstico de acordo com a TFG


Manejo da HAS na DCR

Manejo terapêutico
• Tratar e acompanhar doenças de base
• Todo paciente portador de DRC é alto RCV – prescrever estatina e avaliar AAS
• Prescrever iECA ou BRA e monitorar Cr e K – suspender se aumento de 30% da
Cr ou K>6
• A partir do estágio 3A – avaliar eritropoietina
• Monitorar vitamina D e fazer reposição se abaixo de 30 ng/dL
• Monitorar taxas de fósforo e cálcio
• Estágio 4 e 5: observar restrições dietéticas. Evitar AINEs. Se indicado o uso de
insulina, controle rigoroso da glicemia pelo risco de hipoglicemia

Atenção - erros comuns:


• Deixar de estimar a TFG diante de níveis séricos de creatinina dentro dos
parâmetros da faixa de referências, em pessoas com indicação de rastreamento
• Diagnosticar DRC sem um segundo exame, 3 meses depois do primeiro
• Deixar de ajustar a posologia de medicamento com excreção renal, como
antibióticos e insulina
• Deixar de monitorar creatinina e potássio após introdução ou aumento de iECA
ou BRA
• Suspender metformina antes da TFG estar abaixo de 30

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC


Impacto da doença
A prevalência está em torno de 15% nas Américas.
Verifica-se que a taxa de mortalidade por DPOC está em redução: houve uma redução
de 28,2% comparando 1996 com 2007, graças às medidas de controle do tabagismo, à
ampliação ao acesso à APS, à novas terapêuticas medicamentosas e à vacinação contra
Influenza e Pneumococo.

Fatores de risco
• O tabagismo é responsável por 80- 90% dos casos e 15% dos tabagistas terão
DPOC
• Exposição ambiental – poeiras e produtos químicos, fogão a lenha, poluição
extradomiciliar
• Tuberculose pode ser fator de risco – monitorar
• Portadores de HIV tem risco aumentado para DPOC
• Mais prevalente em populações economicamente vulneráveis

Diagnóstico
É uma condição pulmonar heterogênea caracterizada por sintomas respiratórios
crônicos (dispneia, tosse, produção de escarro e/ou exacerbações) devido a
anormalidades das vias aéreas (bronquite, bronquiolite) e/ou alvéolos (enfisema) que
causam obstrução persistente e muitas vezes progressiva, do fluxo aéreo.
Presença de limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível (ou seja, VEF1/FVC < 0,7
pós-broncodilatação) medido por a espirometria é mandatória para diagnóstico de
DPOC.
Sintomas:
• Dispneia progressiva ao longo do tempo, piora aos esforços e persistente
• limitação de atividades e/ou tosse com ou sem produção de escarro
• Sibilos recorrentes
• Tosse crônica –pode ser intermitente, produtiva ou não
• Tosse produtiva – pode ser critério diagnóstico, mas ainda subjetiva

Diagnóstico diferencial de tosse crônica – asma, câncer de pulmão, tuberculose,


bronquiectasia, ICC, fibrose cística, doença intersticial pulmonar, rinite, síndrome do
gotejamento pós nasal crônico, RGE, medicamentos

Critérios diagnósticos

Anamnese
• Exposição do paciente a fatores de risco;
• História médica pregressa, incluindo eventos do início da vida (prematuridade, baixo
peso ao nascer, tabagismo materno durante gravidez, exposição passiva ao fumo
durante a infância), asma, alergia, sinusite ou pólipos nasais; infecções respiratórias
na infância; HIV; tuberculose,;
• Histórico familiar de DPOC ou outra doença respiratória crônica,;
• Padrão de desenvolvimento dos sintomas;
• Histórico de exacerbações ou internações prévias por distúrbio respiratório;
• Histórico de exacerbações ou internações prévias por distúrbio respiratório;
• Presença de comorbidades, como cardiopatias, osteoporose, distúrbios
musculoesqueléticos, ansiedade e depressão e malignidades que também podem
contribuir para a restrição da atividade;
• Impacto da doença na vida do paciente, incluindo limitação da atividade, falta ao
trabalho e impacto econômico, efeito nas rotinas familiares, sentimentos de
depressão ou ansiedade, bem-estar e atividade sexual;
• Apoio social e familiar disponível para o paciente.

Teste de Avaliação da DPOC (COPD Assessment Test™– CAT)

Manejo terapêutico não farmacológico


Reabilitação pulmonar: diagnóstico preciso e avaliação de comorbidades + tratamento
farmacológico, nutricional e fisioterápico + recondicionamento físico
Vacinação:
• COVID 19
• Uma dose da vacina antipneumocócica conjugada 20 ou Uma dose da vacina
antipneumocócica conjugada 15 e antipneumocócica 23
• dTPa se não vacinados na adolescência
• Herpes zoster para maiores de 50 anos
Oxigenioterapia:
• Se PaO2 ≤ 55 mmHg ou SatO2 ≤ 89% em repouso
• PaO2 entre 56 e 59 mmHg se policitemia ou cor pulmonale
Flebotomia (sangria):
• Cor pulmonale descompensado e Ht > 55%
• Apoio psicossocial – educação em saúde para otimizar autonomia;
abordagem das exacerbações
• Abordar cuidados paliativos quando indicado

Manejo terapêutico farmacológico


Antibioticoterapia:
• O uso profilático e contínuo de antibióticos não reduz exacerbações.
• Azitromicina (250 mg/dia ou 500 mg três vezes por semana) ou eritromicina (250 mg
duas vezes por dia) por um ano em pacientes propensos a exacerbações reduziu o
risco de exacerbações em comparação com o tratamento usual.
• Pulsoterapia não tem efeito benéfico sobre a taxa de exacerbação em geral.

Medicações disponíveis no RENAME 2022


Referências

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atenção básica para a atenção especializada; v. 1. Brasília : Ministério da Saúde,
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BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


Endocrinologia e nefrologia. Protocolos de encaminhamento da atenção básica
para a atenção especializada; v. 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 20 p.: il.
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