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A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

SISTÊMICA NA COMUNIDADE

Ariel Miranda de Sousa Mota¹; Camila Pontes Albuquerque¹; Mari Edeline Veras
Dourado ¹; Maria Clara Meneses e Silva Carneiro¹; Sheila Raiza Araujo Medeiros¹;
Maria Tavares Machado Fonseca
1
Discente do Curso de medicina da FAHESP/IESVAP
2
Docente do Curso de medicina da FAHESP/IESVAP

ÁREA TEMÁTICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA (JORNADA)

Introdução: De acordo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2020), a


Hipertensão Arterial Sistêmica é caracterizada pela elevação persistente da pressão
arterial (PA), ou seja, PA sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica maior
ou igual a 90 mmHg, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões
diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva. Essa partologia configura-se
como um problema de saúde pública mundial, uma vez que se destaca como o maior
fator de risco para lesões cardíacas e cerebrovasculares, bem como a terceira principal
causa de incapacidade. Logo, nota-se a necessidade do controle da pressão arterial para
a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular. Objetivo: O objetivo geral desse
trabalho de extensão foi aplicar uma estratégia de educação popular em saúde, por meio
de palestra e de distribuição de folheto informativo, com o intuito de orientar a
população local sobre as formas de prevenção e controle da HAS, bem como
potencializar a adesão do paciente ao tratamento. Metodologia: O presente trabalho
teve como forma de metodologia a análise dos prontuários de pacientes portadodes de
HAS adscritos na UBS Elias Baluz, módulo 44, em Parnaíba-PI. Com isso, objetivou-se
examinar a eficácia das medicações prescritas, bem como de toda conduta terapêutica na
regulação da PA, por intermédio da aferição frequente desses pacientes durante alguns
meses, assim como observá-los, a fim de identificar algum sinal ou sintoma de HAS
descompensada. Por fim, o projeto se findou com uma roda de conversa junto aos
usuários da UBS, em que os acadêmicos de medicina explanaram a importância das
mudanças no estilo de vida para o controle e prevenção da HAS. Resultado: A equipe
de intervenção, composta por estudantes do sexto período de medicina, após a execução
do projeto conduziu a pesquisa questionando diretamente os pacientes. Com esse
feedback, notou-se que todos os hipertensos, num total de 100%, compreenderam as
informações fornecidas. Isto foi confirmado através de verificação de dados e pesquisas
de satisfação dos pacientes. Além disso, os pacientes expressaram gratidão pelas
orientações fornecidas sobre redução de peso e mudança de hábitos de vida, bem como
incentivo ao autocuidado e tratamento daqueles que já são diagnosticados como
hipertensos. Conclusão: A busca ativa desses pacientes é imprescindível e deve ser
vista como forma de promoção da saúde, principalmente no contexto da estratégia saúde
da família no SUS. É crucial que todas as unidades de saúde assumam a
responsabilidade pela identificação e monitorização destes pacientes, a fim de manter o
controle sobre a sua saúde. Além disso, a equipe de saúde da família deve orientar essa
população, por meio de palestras, visitas domiciliares, reuniões de grupo e atendimento
individual durante consultas médicas e de enfermagem. Esta abordagem, clínica
ampliada centrada na pessoa, promove o envolvimento do paciente no processo de
tratamento, aumentando assim a sua adesão e a taxa geral de sucesso.

Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica; Atenção Primária à Saúde;


Informação e Comunicação em Saúde

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