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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP


CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO

ESTUDO DE CASO

PACIENTE COM HAS

THALITA CARLA VIEIRA DE MELLO

ARACAJU – SE
2023
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THALITA CARLA VIEIRA DE MELLO

ESTUDO DE CASO

PACIENTE COM HAS

Estudo de caso do ensino clínico da disciplina


de Enfermagem bacharelado como um dos
pré-requisitos para obtenção de nota de
estágio.
Orientador Prof.ª. Suzanne de Jesus Santos

ARACAJU –SE
2023
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Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................04
OBJETIVOS.....................................................................................................05
Objetivos especificos........................................................................................05
METODOLOGIA..............................................................................................06
ESTUDO DE CASO ........................................................................................07
EXAME FISICO................................................................................................08
CUIDADOSENFERMAGEM.............................................................................08
CONCLUSÃO...................................................................................................09

REFERÊNCIAS.................................................................................................10
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1. Introdução:

A HAS que é uma condição clínica multifatorial, geralmente não associada a


sintomas, caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos
sistólicos ≥ 140 mmHg e/ou diastólicos ≥ 90 mmHg. Podem ser sintomáticos
dependendo do órgão primariamente acometido, estando o quadro clínico
associado às síndromes vasculares agudas (infarto do miocárdio, acidente
vascular encefálico isquêmico ou hemorrágico e síndromes aórticas) ou edema
agudo de pulmão. Mais raramente associa-se a encefalopatia hipertensiva (com
alterações principalmente na fundos cópia e manifestações neurológicas) e
hipertensão maligna (igualmente com manifestações neurológicas e fundos
cópias, mas acompanhada de perda progressiva da função renal).
Os cuidados de enfermagem seguem desde do controle dos Fatores de Risco
como Educar o paciente sobre como balancear dieta, exercício e agente
hipoglicemiante oral ou insulina(Grau I e II); Evitar consumo de álcool em doses
maiores do que o permitido na dieta (> 2 doses de álcool/dia); Pacientes que não
enxergam bem devem receber orientação especial para evitar erros de dose de
insulina; Pacientes suscetíveis devem ter suas metas de controle revisadas (os
que não reconhecem sintomatologia precoce, não atendem aos princípios
básicos do tratamento ou têm padrões de vida incompatíveis com as normas
preventivas); Muitas vezes, mesmo quando em busca de controle estrito, pode
ser necessário revisar as metas de controle para a glicemia de jejum e para a
glicemia ao deitar, tolerando níveis de até 140 a 150 mg/dl.
Outro aspecto importante na prevenção da hipoglicemia noturna é prescrever
um lanche antes de dormir que contenha carboidratos, proteínas e gorduras, por
exemplo, um copo de leite (300mL). (Grau II). Detecção Precoce – o objetivo é
sustar o desenvolvimento da hipoglicemia leve para evitar seu agravamento,
sendo necessário: Identificar os sinais precoces como sudorese, cefaleia,
palpitação, tremores ou uma sensação desagradável de apreensão.
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2. Objetivos:

Objetivo Geral
O presente estudo tem como objetivo avaliar e discutir a assistência realizada ao
paciente com as patologias apresentadas, e os cuidados de enfermagem a
serem desenvolvidos. Tendo como objetivo principal, informação e cuidados
humanizados com a paciente.

Objetivos específicos
O objetivo específico é o caminho a ser percorrido para alcançar o objetivo geral,
ou seja, caracteriza as etapas ou fases de uma pesquisa. Visando a resolução
do tema proposto, foram desenvolvidos os seguintes objetivos específicos:
 Identificar os sinais e sintomas, tratamentos do HAS
 Cuidados e controle da doença;
 Ações educativas para conscientizar das necessidades de uma
alimentação adequada, práticas de exercício e uma vida mais saudável
sem o uso de substancias alcoólicas e tabagismo.
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3. Metodologia:

A coleta de dados para o estudo de caso foi realizada no período de


10/04/2023 a 21/04/2023, Unidade de Urgência 24hs Santa Luzia, localizado na
Rua A, S/N, Conjunto Hildete Falcão – Barra dos Coqueiros - Se, os dados
primários foram coletados através de anamnese, prontuário clínico e exame
físico e laboratoriais, do paciente diagnosticado com HAS. Enquanto os dados
secundários foram levantados em pesquisas bibliográficas sobre a doença para
a assistência de enfermagem.
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4. Estudo de Caso:

A paciente em questão, diagnosticada HAS, compareceu a Unidade de


Urgência Santa Luzia, localizado na Rua A, S/N, Conjunto Hildete Falcão – Barra
dos Coqueiros. Relatou mal-estar, cefaleia e alterações visuais e sudorese.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é diagnosticada pela detecção de
níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) pela medida casual. A PA
deve ser realizada em toda avaliação por médicos de qualquer especialidade e
demais profissionais da saúde.
Os diabéticos devem ser observados quanto à presença de rubor, calor e
edema nos locais de aplicação rigorosamente pela enfermagem. O DM não
apresenta evidência clínica forte de sua relação com infecção, apesar de
geralmente considerado como fator de risco independente para ocorrência e
gravidade de infecções em geral
Exame Físico:
Paciente I.S, 72 anos, foi atendida, Unidade de Clinica de Saúde da Família
Santa Luzia, realizado exame físico e entrega de resultados de exames.
Sinais Vitais:
PA- 150x80 mmhg, T- 36°c,
FC- 87 bpm,
FR – 28 Rpm
SpO2 – 98%
Glicemia Capilar – 245mg/dl

Medicações em uso:
Omeprazol 20mg – 1 comprimido pela manhã em jejum
Losartana 50mg - 1 comprimido 2 vezes ao dia manhã e noite
HCT2 25mg - 1 comprimido 1 vez ao dia pela manhã
Cloridrato de Metformina 850mg – 1 comprimido após o almoço e 1 após o jantar.
Insulina NPH - 36 UI pela antes do café da manhã
Insulina Regular – 10 UI antes do jantar
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5. Cuidados de Enfermagem:

No âmbito da hipertensão arterial, alguns temas que devem ser abordados


pelos enfermeiros em atendimento e educação em saúde são: instrução para
verificação da pressão arterial, prevenção de complicações, adesão ao
tratamento medicamentoso e não medicamentoso, tais como prática de exercício
físico, dieta saudável, cessação dos hábitos tabagistas e etilistas e redução do
estresse. Além desses, a abordagem centrada no autocuidado favorece a
mudança de comportamento durante a educação e também no processo de pós-
educação.
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7. Conclusão:

Nesse estudo foi observado que o processo de educação e cuidado ao


paciente, portador de RAS, tem sido bem desenvolvido pela Unidade de
Urgência 24hs Santa Luzia, tem contribuindo de forma significativa para que os
mesmos sejam capazes de desenvolver atividades de autocuidado necessárias
a um melhor gerenciamento das doenças, principalmente naqueles indivíduos
portadores de formas crônicas.

Esperamos que esse estudo de enfermagem. Possamos prevenir,


ameniza e tratar o surgimento das complicações crônicas, contribuindo para uma
melhor qualidade de vida da paciente.
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8. Referências:

https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/hipertensao-arterial-sistemica-
(HAS)-no-adulto/definicao-hipertensao-arterial-sistemica-has-no-adulto/ acesso
em 12 de abril .2023.

Scala LC, Magalhães LB, Machado A. Epidemiologia da hipertensão arterial


sistêmica. In: Moreira SM, Paola AV; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Livro
Texto da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2ª. ed. São Paulo: Manole; 2015.
p. 780-5. Acesso dia 12 de abril de 2023.

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