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A RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO EM NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS


PARA PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Nathália da Silva Rocha
Taynessa Costa Ramos Serra
Orientador (a): Dárcio Damasceno

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO - IESF

RESUMO

A presente pesquisa possui como objeto de estudo científico, a formação e a capacitação daqueles
profissionais que atuam no âmbito escolar, sendo observado se suas capacitações suprem as
necessidades que surgem do dia a dia, e como tais profissionais devem agir em eventuais acidentes
dentro do ambiente de ensino. A pesquisa busca analisar e demonstrar a real necessidade a respeito
dos conhecimentos técnicos e basilares de primeiros socorros que podem fazer uma diferença
significativa em eventuais situações repentinas e de urgência que podem surgir, principalmente em
relação a crianças que tendem a ser descuidadas na maioria das vezes, colocando a si mesmas em
situações de perigo. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, mediante estudo de casos,
sustentado com pesquisas de campo, de forma descritiva, explicativa e bibliográfica. Sendo realizada
entrevistas com profissionais da área de ensino escolar, como professores, coordenadores,
enfermeiros, zeladores de determinadas escolas do Estado do Maranhão. Sob esse influxo, a utilização
do referencial teórico possibilitou, elementos coerentes para ratificar com a prática, contribuindo para
se chegar ao objetivo proposto. Dessa forma, espera-se que a presente pesquisa possa contribuir
eloquentemente com o desenvolvimento dos profissionais da educação e toda rede de ensino, além de
agregar conhecimento ao meio acadêmico de forma significativa.

Palavras-chave: Primeiros socorros. Capacitação. Acidentes na escola. Urgência. Crianças

ABSTRACT
The present research has as an object of scientific study, the training and qualification of these
professionals who work in the school environment, being observed within their capabilities that they
supply as a need that arises from day to day, and how such professionals must act in accordance with
the environment education. The research seeks, seeks to analyze and demonstrate the real need
regarding technical and basic knowledge of first aid that can make a difference, taking into account the
sudden and urgent situations that may arise, especially in relation to children who tend to be neglected
in most of the time, putting yourself in danger. The methodology used was qualitative in nature, through
case studies, supported by field research, in a descriptive, explanatory and bibliographical way. Being
held declared with professionals in the field of school education, such as teachers, coordinators, nurses,
janitors of schools in the State of Maranhão. Under this influence, the use of the theoretical framework
allowed coherent elements to ratify with practice, contributing to reach the proposed objective. Thus, it
is expected that this research can eloquently contribute to the development of education professionals
and the entire teaching network, in addition to adding knowledge to the academic environment in a
significant way.

Keywords: First aid. Training. Accidents at school. Urgency. Kids


_________________________________
*Graduanda em Pedagogia no Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF). E-mail:
nathaliawrocha22@gmail.com;
*Graduanda em Pedagogia no Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF). E-mail:
tata.jesus201@gmail.com
1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa é justificada pela necessidade de se obter uma


formação em noções básicas de primeiros socorros para profissionais atuantes na
esfera educacional, com um olhar espacial para a educação infantil. No espaço
escolar, a uma predominância do senso comum que torna comum a ocorrência de
acidentes, principalmente, âmbito escolar, entretanto, muitos desses acidentes
poderiam ser evitados caso houvesse a devida observância e uma minima noção
basilar de primeiros socorros, pois crianças de zero a cinco anos que integram a pré-
escola, ou seja, a educação infantil, há uma curiosidade inerente a crianças dessa
faixa etária, curiosidade natural, pois de um lado existe uma certa indecência e do
outro o despreparo no que diz respeito a identificar os possíveis riscos, gerando dessa
forma, situações de perigo para si mesmas, de forma imperceptível na maioria das
vezes, até mesmo por quem está responsável pela criança naquele momento,
podendo levar a eventuais acidentes e/ou incidentes negativos para a criança, levando
em consideração que as crianças passam cerca de um terço do dia em ambiente
escolar (Terassi et al.,6), ou seja, acidentes na esfera educacional podem acontecer
de forma frequente, como aponta os dados do IBGE, disponibilizado no corpo desta
presente pesquisa, possuindo diversos fatores que resultem em acidentes um dos
fatores que podemos destacar é a vulnerabilidade relativa à idade de cada criança,
desse modo, há um crescente registro de Emergências nesse ambiente escolar que
vem reforçando cada vez mais a necessidade de discussões e orientações em relação
aos primeiros socorros nas escolas. A lei Lucas é um caso que ilustra de forma
negativa esse caso, por se tratar de um projeto criado após o menino Lucas, de
Campinas, que ao falecer ao engasgar-se com pedaços de salsicha de cachorro-
quente em passeio escolar não obteve a ajuda imediata que necessitava, pois as
pessoas presentes, não souberam lidar com a situação que surgiu da forma mais
improvável e inesperada possível, após esse doloso fato a lei obriga a capacitação de
professores e funcionários de escolas públicas e privadas de Ensino Infantil e básico
sobre atendimento de primeiros socorros e é uma das medidas mais preventivas
quando o assunto são acidentes em ambientes escolares. A presente pesquisa irá
caracterizar e evidenciar a relevância da capacitação em relação aos primeiros
socorros para os profissionais da Educação Infantil, ou seja, como agir diante de uma
situação dessa. E é sobre isso que abordaremos nesse projeto. Levantando as
principais informações sobre o tema abordado e buscando agregar mais
conhecimento, indo até o corpo de bombeiros e conversar sobre o assunto, além de
orientações aos professores em caso de sangramento nasal, intoxicação,
engasgamentos, convulsões e paradas cardíacas desmaios e entre outros possíveis
acidentes.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A respeito do referencial teórico, para melhor entendimento do tema


abordado é de suma importância elencar alguns aspectos que nortearam o objetivo
desta pesquisa, a princípio destacaremos aspectos históricos para traçar uma linha
evolutiva da relevância da formação em noções de primeiros socorros para
profissionais que atuam na educação infantil, evidenciando a necessidade de tais
profissionais obterem a minima orientação e capacitação de primeiros socorros nas
escolas, com um olhar especial para educação infantil por se tratar de uma etapa
inicial e basilar da formação e desenvolvimento do processo educacional, afim de
minimizar acidentes sofridos no âmbito escolar, como é ilustrado por um caso negativo
que originou a lei Lucas (lei nº 13.722/18). Nesse mesmo diapasão, o referencial
teórico desta presente pesquisa será estruturado nos seguintes tópicos: Aspectos
introdutórios da relevância dos primeiros socorros no âmbito educacional; Educação
infantil - a particularidade em noções de primeiros socorros para capacitações de
profissionais da educação infantil; os efeitos da Lei Lucas nº 13.722/2018 e suas
contribuições no âmbito escolar, o aperfeiçoamento da orientação dos profissionais
da educação infantil.

2.1. Aspectos introdutórios da relevância dos primeiros socorros no âmbito


educacional.

É de notável saber, a importância dos primeiros socorros para a vida do ser


humano em um contexto geral. Devido ao fator objetivo da orientação e noção dos
primeiros socorros, que visam a prestação de cuidados temporários e imediatos a
pessoas que se encontram em estados de ferimentos, ou que adoecem de forma
repentina ou em situação de desconforto de saúde (SANTINI, 2008 apud ALMONDES;
BOTH, 2013), nesse cenário, ter a noção básica desses mecanismos de primeiros
socorros contribuirá para minimizar o agravamento de uma eventual lesão ou alguma
forma espúria que possar gerar danos prejudiciais a integridade e saúde do ser
humano. Sob esse influxo, é notório que tais incidentes que necessitem de cuidados
de caráter emergencial podem suceder nos locais mais variados e inesperados, onde
a interferência imediata de 10 segundos a 1 minuto de cuidados poderá fazer uma
diferença gigantesca para a preservação de uma vida. Dessa forma, nos deparamos
diante de um cenário onde incidentes são bastantes corriqueiros, o âmbito escolar.

“São medidas iniciais e imediatas dispensadas à vítima de qualquer idade,


fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada ou
leiga, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das
lesões existentes. Se os conhecimentos fundamentais de primeiros socorros
fossem mais difundidos entre os profissionais que oferecem educação e
conhecimento, muitos indivíduos indefesos poderiam ser salvos e acidentes
evitados, pois o saber sobre estas questões sérias é bastante decisivo
(CARVALHO et al., 2014)”

Pois, torna-se de forma involuntária um local propício, onde tais acidentes podem
ocorrer acarretando em danos menos graves até os grais mais elevados, como por
exemplo, as aulas de educação física, na qual, muitas das atividades realizadas, são
atividades práticas, onde podem terminar em um eventual acidente, devido ao esforço
dos alunos e a intensidade do contato físico dependo da modalidades praticadas pelos
docentes, ou seja, por se tratarem de atividades coletivas, exigisse uso da força, uso
da agilidade e velocidade. (ALVES et al., 2013), outra possibilidade encontrada que
pode resultar em eventual acidente é o local onde as atividades são executadas, pois,
de forma majoritária, a infraestruturas das escolas não apresentam condições básicas
e necessárias para a devida realização de atividades práticas, que é a realidade de
inúmeras escolas, principalmente as regidas pela administração pública (WHARLEY;
WONG, 1999 apud LEITE et al.,2013). Sendo assim, o ambiente escolar, como já
mencionado, possuem certos riscos, que criam probabilidades de acidentes onde os
alunos são envolvidos, por estarem inseridos naquele contexto social, como a
situação de quedas sofridas pelas crianças, nos serviços de emergências
hospitalares, tendo a ambiência escolar como um fator de agravante, nesse cenário,
onde surgem situações de caráter grave, quem envolvem os alunos na escola, prevê-
se uma enorme probabilidade dessas situações de incidentes serem presenciadas por
um professor, que deverá observar, que se obtiver a minima noção e orientação,
poderá prestar de imediato os primeiros socorros ao aluno. (NETO, et al., 2015). Por
conseguinte, denota-se a importância fundamental do preparo e conhecimento básico
dos profissionais da educação a respeito dos primeiros socorros, a falta desse
conhecimento por partes dos profissionais atuantes de um setor educacional poderá
resultar em ações negativas, como por exemplo, em casos de acidentes como
quedas, como já ilustrado anteriormente, caso não haja um noção de como agir de
imediato, poderá haver uma dificuldade da reversão do problema, ou , em uma ação
de desespero o profissional poderá tomar ações inadequadas com condutas que
podem gerar um agravo ainda maior ao invés de uma maximização do problema ali
gerado.

“Fora do ambiente hospitalar, as intervenções devem ser realizadas no menor


espaço de tempo possível e de forma correta. Os cuidados realizados
imediatamente após um acidente ou um mal súbito, objetivam o
estabelecimento das funções vitais e redução do agravamento do indivíduo
(NETO et al., 2015). Ainda segundo Neto et al. (2015) as pessoas que
testemunha um incidente, movidas pelo impulso solidário, podem realizar
alguma conduta equivocada e trazer prejuízo ao invés de ajudar à vítima, uma
vez que existe na população conhecimentos desprovidos de base cientifica e
arraigados no senso comum.” (LEITE, Hellen Samara, p.292,2018)

Dessa forma, estabelece-se uma tarefa hercúlea para se valer da


importância que os centros educacionais têm em aderirem a capacitação e promoção
de treinamentos a respeito das noções basilares de primeiros socorros, para que os
profissionais que atuam na gestação educacional (professores, diretores, zeladores,
secretários etc.), possam realizar a devida prestação de socorros de maneira efetiva
diante situações de urgências que surgem no âmbito escolar.

2.2. Educação infantil - a particularidade em noções de primeiros socorros


para capacitações de profissionais da educação infantil;

A educação infantil necessita obrigatoriamente de um olhar especial do


Estado, como um ente protetor desta esfera educacional, da sociedade, como parte
inserida e responsável pela manutenção e observação do setor educacional, e das
famílias sobre os cuidados oriundos das instituições que promovem a educação
infantil, como a constituição federal de 1988 estabelece no art.227, que é um dever
em conjunto dessa três esferas, a família, a sociedade e o Estado assegurar a criança
com absoluta prioridade o direito a educação, saúde, lazer e entre outros direitos
consolidados na carta magna vigente. Dessa forma, a educação infantil pode ser
compreendida e classificada em um sentido amplo e um sentido restrito, no que diz
respeito ao sentido amplo entende-se por abranger todas as possibilidades educativas
experimentadas pelas crianças de tenra idade na família e comunidade, ou seja, está
vinculado a educação familiar, a convivência na comunidade, juntamente com a
educação providas pelas intuições especificas de educação.

“Pode-se falar de Educação Infantil em um sentido bastante amplo,


envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na
comunidade, na sociedade e na cultura em que viva. Mas há outro significado,
mais preciso e limitado, consagrado na Constituição Federal de 1988, que se
refere à modalidade específica das instituições educacionais para a criança
pequena, de 0 a 6 anos de idade. Essas instituições surgem durante a
primeira metade do século XIX, em vários países do continente europeu,
como parte de uma série de iniciativas reguladoras da vida social, que
envolvem a crescente industrialização e urbanização.” (KUHLMANN 2003,
p.469):

Nesse diapasão, em um sentido estrito da educação infantil, é entendido


como a frequência periódica e regular da criança a um instituto educacional fora do
âmbito familiar, fora do âmbito domiciliar da criança, ou seja, significa dizer que é o
período que a criança se encontra sob responsabilidade da instituição específica,
onde as crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos receberam atendimento pedagógico.

A partir desse sentido mais estrito da educação infantil, denota-se que o


âmbito escolar é um local em que as crianças e os alunos de um modo geral, passam
em média um terço dos seus dias, no decorrer dos anos, e durante esse período que
em que estão inseridos dentro do âmbito escolar, é de extrema importância o devido
requerimento de cuidados e atenção com os alunos, independente da faixa etária de
idade, pois é possível que acidentes e/ou incidentes acontecem nas diretrizes da
escola, entretanto, o instituto educacional é integralmente responsável pelo aluno e o
que diz respeito a sua integridade física e moral, durante o lapso temporal de
permanência do aluno no âmbito escolar. Em virtude desses pressupostos
mencionados, surge a necessidade de observar a gestão educacional em relação a
promoção de treinamentos e conhecimentos sobre as noções basilares de primeiros
socorros para os profissionais atuantes na esfera educacional, para que possam
proceder de forma correta e efetiva, suprindo as diligências emergências advindas de
acidentes, dentro das possibilidades do caso concreto testemunhado por estes
profissionais. Essa noção de primeiros socorros que devem ser adquiridas pelos
profissionais da educação, por mais simples que aparentemente possa parecer, tal
conhecimento poderá contribuir imensamente a minimizar, além do sofrimento, os
danos mais agravantes as vítimas do acidente, podendo ser um fator fundamental em
muitos casos, como um fator essencial para a preservação de vidas (NETO, et al.,
2015).

Dessa forma, a presente pesquisa se preocupou em analisar se os


profissionais que atuam e compõe a esfera educacional se sentem aptos e seguros
para atender de forma satisfatória as eventuais possibilidades de situações, que
colocaram a prova a necessidade de se conhecer as noções básicas de primeiros
socorros em seu âmbito de trabalho. Está presente pesquisa analisará a real
necessidade e prerrogativas para que haja a devida implementação de treinamentos
sobre as noções básicas de primeiros socorros no âmbito escolar, em decorrência das
eventuais situações de urgência que podem resultar em danos a integridade do aluno.

O Estado brasileiro, em conformidade com os dados mais recentes


disponibilizados pelo Ministério Público da Saúde, referentes ao ano de 2016,
demonstram que os acidentes que mais ceifam a vida das crianças e dos adolescentes
de zero a 14 anos, são os acidentes de trânsito, afogamentos e a sufocação.

Tabela 1, Número de mortes de crianças e adolescentes de zero a 14 anos por tipo de


acidente:____________________________________________________________
Classificação Tipo de acidente Nº de mortes
1º Trânsito 1190
2º Afogamento 954
3º Sufocação 777
4º Queimadura 217

_________________________________________________________________________

Fonte: Datasus – 2017 / Análise: Criança Segura – 2019

As causas de acidentes apontados na pesquisa acima, até mesmo eas


hipóteses de acidentes de trânsitos podem ocorrer no âmbito escolar. De forma
majoritária, existe uns preceitos equivocados que colocam situações de acidentes
como eventos imprescindíveis, e, portanto, incontroláveis, no entanto, o acidente
possui uma causa, uma origem e fatores determinantes epidemiológicos, como é
possível encontrar os mesmos fatores em uma doença por exemplo, resultando, por
conseguinte, em meios para prevenir e controlar tais acidentes, dessa forma, quando
há o reconhecimento da importância da capacitação em treinamentos de primeiros
socorros, haverá uma probabilidade maior de atingir os alvos corretos nas cadeias
das causas do acidentes(Lucimar,2007). Dessa forma, evidencia-se a particularidade
que os profissionais da educação infantil necessitam estarem inseridos, para que
casos negativos, como o caso do menino Lucas Begalli que veio a falecer aos 10 anos
de idade, sufocado, venha a se repetir, como veremos no próximo tópico os efeitos da
Lei Lucas nº 13.722/18, no ambiente escolar.

2.3. Os efeitos da Lei Lucas nº 13.722/2018 e suas contribuições no âmbito


escolar.

A respeito da Lei Lucas nº 13.722/2018, é um nos percussores que


norteiam esta pesquisa, analisaremos, os efeitos após a implantação e vigência desse
disposto legal no âmbito escolar.

A lei 13.722/2018 resulta de um caso negativo, que ocorreu em setembro


de 2017, na qual, o menino Lucas Begalli Zamora de Souza, assim como qualquer
criança que frequenta a escola, foi a um passeio escolar situado na cidade de
Cordeirópolis em São Paulo, o que deveria ser apenas um passeio assim como
qualquer outro, terminou em uma tragédia, o menino após ingerir um cachorro-quente,
de apenas 10 anos, faleceu após engasga-se com um pedaço de salsicha do
cachorro-quente, e não recebeu de imediato os primeiros socorros, e quando o
socorro médico conseguiu chegar ao local o menino Lucas já se encontrava me um
estado de morte cerebral, falecendo dois dias depois do incidente, devido a uma
asfixia mecânica. Em decorrência desse caso negativo, foi instaurada a lei Lucas, para
que eventos trágicos não voltem a acontecer sob diretrizes educacionais. Sendo
assim, o art. 1º da lei 13.722/18 dispõe que os estabelecimentos de ensino da rede
pública e a rede privada de ensino de educação básica e de recreação infantil deverão
de forma obrigatória aderir programas de lições e treinamentos de capacitação de
Primeiros Socorros, devendo o curso ser ofertado anualmente, o parágrafo 3º da lei
mencionada, “estabelece que a capacitação dos professores e funcionários dos
estabelecimentos públicos caberá aos respectivos sistemas ou redes de ensino”, o
art. 2º determina que os cursos de primeiros socorros sejam ministrados tanto pelos
entes municipais quanto pelos entes estaduais que sejam especialistas em práticas
para o efetivo auxilio de caráter imediato e emergencial a população, em virtude dos
estabelecimentos públicos e em relação aso estabelecimentos privados, se dará por
profissionais habilitados, para que possa atingir o objetivo de proporcionar a devida
capacitação a todos os profissionais atuantes e que compõe a gestão educacional,
com o intuito de que os mesmo, possam de maneira imediata e eficiente tomas ações
adequadas para identificar e agir de modo a proferir cuidados médicos de primeiros
socorros, até que ajuda medica possa chegar no local, o art.2º , parágrafo 2º determina
que as redes de ensino, tanto publica quanto privada, deveram necessariamente
dispor de kits de primeiros socorros. O art. 3º determina que os órgãos educacionais
fixem em um local de visível e de fácil, de forma obrigatória, a certificação que
comprove que há a regulamentação da capacitação de primeiros socorros que a lei
trata e uma lista contendo o nome dos profissionais devidamente capacitados, caso
não haja o a devida efetivação desta lei por parte dos órgãos educacionais, resultará
em algumas penalidades, como por exemplo, multa, que será aplicada em dobro se
houver reincidência ou em caso de uma terceira reincidência cominará em cassação
do alvará de funcionamento ou a autorização concedida pelo órgão de educação, em
rede privada ou a responsabilização patrimonial do agente quando referente a creche
ou estabelecimento público assim determina o art.4º da lei Lucas. Dessa forma, a lei
além, de trazer notoriedade para o tema abordado, trouxe parâmetros que devem
nortear os centros e institutos educacionais, entretanto, faz questionar como é
realizado a fiscalização e supervisão dessa lei, se esses profissionais se sentem
realmente preparados e aptos para atender em casos e situações de urgência,
analisaremos mais afundo tais questões com pesquisas de campo, e dados que
apontam se houve de fato uma diminuição desses acidentes ocorridos no âmbito
escolar, para que não haja mais casos infelizes como o do menino Lucas Begalli.

3. METODOLOGIA
A presente pesquisa utilizou a seguinte metodologia, corroborando para
que fosse possível o alcance dos objetivos propostos:

3.1. Tipo de pesquisa


kdsk

O estudo apresentou característica descritiva por descrever sobre: mudança e cultura


organizacional e a relação desses fatores com a resistência dos indivíduos; a percepção dos
funcionários da empresa TLI, campo de aplicação dessa pesquisa. A partir de então, foi possível
usar todo conteúdo teórico para interpretar e explicar a realidade vivenciada na empresa, o que
caracterizou este trabalho também como explicativo. Conforme taxionomia proposta por
Vergara (2000, p.46), o trabalho teve como suporte os seguintes tipos de pesquisas: a) Pesquisa
Bibliográfica: levantamento de material necessário para compreensão do assunto. b) Pesquisa
Documental: utilização de material não publicado sobre a empresa. c) Pesquisa de Campo:
utilização de entrevistas, como coleta de dados na empresa campo do estudo. d) Estudo de Caso:
apresentação da empresa e a situação que aborda o problema explicado por meio do conteúdo
teórico.

3. xxxxxxxxxxxxxxxx

3.1 xxxxxxxxxxx
3.2 xxxxx

4.Considerações Finais

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Tema ingles

ABSTRACT xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Keywords: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

REFERÊNCIAS

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