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HIPERTENSÃO

ARTERIAL
SISTÊMICA
Maria Eduarda Martins Ferreira
Patrick Rodrigues
Lucas Ribas de Carvalho
Thalisson Fernando Borin
Marco Antonio Sampaio e Silva
Ana Clésia Felix de Souza
Amanda Mello Chaves
Bruno Sanches Bento
Panorama da hipertensão arterial
sistêmica
 A HAS é um grave problema saúde publica no Brasil e no mundo.
 A média de prevalência no Brasil é de 32%.
 Causa direta de cardiopatia hipertensiva, déficits cognitivos.
 Fator de risco para doenças de aterosclerose e trombose.
 Alta prevalência e baixas taxas de controle.
 A prevalência global de HAS é de 1 bilhão de pessoas.
 Doenças cardiovasculares é a a principal causa de morte no Brasil.

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Panorama da hipertensão arterial
sistêmica:
 Canadá e Cuba são os melhores índices de diagnostico,
controle e acompanhamento.
 No Brasil os desafios de controle e prevenção da HAS são das
equipes de atenção básica.
 A atenção básica tem importância primordial em estratégias de
prevenção, diagnostico, monitorização e controle.
 A atenção básica possui dificuldades em realizar diagnósticos
precoces, o tratamento e o controle dos níveis pressóricos dos
usuários.

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Organização da linha de cuidados
da HAS
 A finalidade é fortalecer e qualificar a atenção à pessoa com HAS por meio
de integralidade longitudinalidade do cuidado.
 Passos para modelagem da linha de cuidado:
• Problematizar o histórico natural da doença e como se da a realização do cuidado das pessoas.
• Identificar os pontos de atenção e suas respectivas competências.
• Identificar as necessidades das UBS quanto ao sistema logístico para o cuidado dos usuários.
• Identificar as necessidades das UBS quanto ao sistema de apoio.
• Identificar como funciona o sistema de gestão de rede.
• Desenhar itinerário terapêutico de cada usuário e relacionar aos outros sistemas.
• Identificar a população estimada de pessoas com HAS e realizar programas de cuidado.
• Definir metas e indicadores para monitoramento e avaliação das linhas de cuidado.

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Rastreamento e
diagnóstico da
HAS na atenção
básica
A HAS possui alta morbimortalidade e perda importante
da qualidade de vida, por isso a importância do
diagnostico precoce. Pode ser tratada e controlada. O
acompanhamento efetivo dos casos pelas equipes de
atenção básica é fundamental.
Rastreamento
Todo adulto com mais de 18 anos deve ter a pressão arterial
verificada e registrada ao menos uma vez (grau de recomendação
A)
1ª verificação deve ser feita nos dois braços e o que tiver maior
valor considerado.
Deverá ser investigado para doenças arteriais se apresentar
diferença de pressão entre os membros superiores.
Sempre que possível medir a PA fora do consultório.
Sempre que possível aferir a PA fora do consultório para afastar
a possibilidade do efeito avental branco (se trata da frequência
maior aferida por profissionais da saúde).
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Diagnóstico
 O diagnóstico consiste na média aritmética da PA maior ou
igual a 140/90 mmHg.
 Deve ser verificada em três dias diferentes com intervalos de
uma semana.
 Importante diagnosticar pois se trata de uma condição crônica
para o resto da vida.
 Evitar o diagnostico em casos de estresse físico (dor) e
emocional (luto, ansiedade, etc.).

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Aferição fora do consultório

 Se trata da automedida feita por paciente ou familiares.


 Se trata de uma importante fonte adicional para o diagnóstico
da HAS (grau de recomendação D).

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Interpretação conjunta de PA
aferida em consultório e fora de
consultório
 A síndrome do avental branco é um alerta ao risco de ter HAS.
 Estima-se que 12% da população que apresenta pressão arterial
normal em consultório são hipertensos (hipertensão mascarada).
 O risco de eventos cardiovasculares é maior em indivíduos
hipertensos do jaleco branco do que em normotensos em
consultório.
 O rastreamento deve ser baseado na pressão de consultório.

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Classificação da pressão arterial

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Normotensão
 A pessoa com PA ótima deverá verificar novamente em até dois
anos.
 As pessoas que apresentam PA entre 130/85 mmHg são
consideradas normotensas e devem realizar aferição
anualmente.
 Pacientes portadores de diabetes mellitus devem ter a PA
verificadas em todas as consultas de rotina.

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PA limítrofe
 Pessoas com PA entre 130/85 mmHg deverão fazer avaliação
para identificar a presença de outros fatores de risco para
doença cardiovascular.
 Na presença outros fatores o individuo deverá ser reavaliado
por enfermeiras.
 Na ausência outros fatores deverá realizar da mudança no estilo
de vida.
 Pessoas com PA limítrofe possuem risco aumentado de HAS be
devem adotar hábitos saudáveis de vida.
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Hipertensão arterial sistêmica
 Resultados maiores ou iguais a 140/90 mmHg é diagnosticado
HAS.
 Paciente deverá agendar consulta médica para iniciar
tratamento e acompanhamento.

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Hipertensão arterial sistêmica

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Consulta de enfermagem para
pessoas com PA limítrofe
 Está ligada ao processo educativo e deve monitorar a pessoa em
relação aos cuidados a saúde.
 Importante instrumento de estimulo à adesão às ações na
atenção básica.
 Têm objetivo de trabalhar o processo de educação em saúde
para a prevenção primaria da doença.
 Estimular autocuidado e hábitos saudáveis, avaliar e estratificar
o risco para doenças cardiovasculares.

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Consulta de enfermagem para
prevenção primária da HAS
 Pode ser feita mediante a controle de seus fatores de risco.
 Prevenção populacional consiste na redução de exposição a
fatores de risco, como consumo de sal.
 Prevenção dirigida a grupos de risco propõe intervenção
educativa em indivíduos predispostos a hipertensão.
 A MEV (mudança no estilo de vida) tem como objetivo
diminuir riscos para DCV e reduzir a PA.
 O foco da enfermagem nesse processo deve ser incentivar o
processo educativo por meio de orientações que reduzem a
pressão arterial.
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Consulta de enfermagem para
estratificação de risco para doenças
cardiovasculares
 Utilização do escore de Framingham.
 Tem objetivo de estimar o risco de doença arterial nos próximos
dez anos.
 A estratificação se da em três etapas: coleta de informações de
fatores de risco, depois avaliação de idade, exames LDLc,
HDLc, PA e tabagismo, e por ultimo, estabelecer uma
pontuação.
 Framinghan: baixo risco- menos de 10% de RCV;
intermediário- 10 a 20% de RCV; alto risco- mais de 20% de
RCV.
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Consulta de enfermagem para
acompanhamento da pessoa com HAS
 Realizada por meio de sistematização da assistência de
enfermagem.
 Possui seis etapas interrelacionadas, com objetivo em saúde
para autocuidado.
 Etapas: histórico; exame físico; diagnostico; planejamento da
assistência; implementação da assistência; avaliação do
processo de cuidado.
 Foco nos fatores de risco, incentivo a atividade física, redução
de peso acima do IMC e abandono ao tabagismo.
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Passos da consulta de enfermagem
 Histórico: coleta de informações referente a pessoa, família e à
comunidade.
 Exame físico: avaliação do paciente observando sinais e
sintomas clínicos. (altura, peso, pulso, FC, pele, PA, etc.)
 Diagnóstico das necessidades: interpretação e conclusão quanto
as necessidades, problemas e preocupações.
 Planejamento: estratégias para prevenir, minimizar ou corrigir
os problemas identificados, sempre estabelecendo metas.

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Passos da consulta de enfermagem
 Implementação da assistência: de acordo com as necessidades e
grau de risco e da capacidade de adesão.
 Avaliação do processo: em conjunto paciente e família o quanto
as metas foram alcançada e seu grau de satisfação. Avaliar
necessidade de mudança ou adaptação. Registrar em prontuário
todo o processo.

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Consulta médica inicial da pessoa
com HAS
 Realizada pelo médico da UBS.
 Objetivo de identificar fatores de risco para DVC.
 Avaliar presença de lesões em órgãos alvos.
 Considerar hipótese de hipertensão secundaria.
 Educação em saúde entre médico e paciente deve ser continuo e
iniciado na primeira consulta.
 Investigar historia, exame físico e solicitar exames
laboratoriais, avaliação de risco e decisão terapêutica.

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Consulta médica inicial da pessoa
com HAS
 HISTÓRIA: deve ser obtida de forma completa por meio de
pesquisa de fatores de risco (obesidade, abuso de bebida
alcoólica, predisposição familiar, etc.). Avaliar queixas como
cefaleia, epistaxe e outras.
 EXAME FÍSICO: classifica a PA, detecta lesões em órgãos
alvo e identifica outras condições.
 AVALIAÇÃO LABORATORIAL: eletrocardiograma,
dosagem de glicose, colesterol total, colesterol HDL,
triglicerídeos, creatina, etc.

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Consulta médica inicial da pessoa
com HAS
 AVALIAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR: pelo
escore de Framinghamn realizada pelo medico.
 POSSIBILIDADE DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA: a
HAS secundaria possui causa definida, tratável e/ou tratável,
baseada na historia e exame físico.

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a hipertensão arterial segundo os
ciclos de vida
 CRIANÇAS E ADOLESCENTES: recomendada após os 3
anos de idade, respeitando padrões adulto. Resultados devem
levar em conta idade, sexo e altura.
 IDOSOS: hipertensão sistólica é comum em idosos. Maior
frequência de hiato auscultatório. Pseudo-hipertensão.
Hipertensão do avental branco é comum. Hipotensão
ortostática.
 GESTANTES: mesmo processo dos outros, entretanto, a PA
pode ser medida no braço esquerdo e esta não deve diferir na
posição snetada.
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TRATAMENTO E
ACOMPANHAMENTO DAS
PESSOAS COM HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA NA
ATENÇÃO BÁSICA
O cuidado com a pessoa com HAS deve ser multiprofissional.
O objetivo é a manutenção de níveis pressóricos, reduzir os
riscos de doenças cardiovasculares, diminuir a morbimortalidade
e melhorar a qualidade de vida.
A atenção básica tem como desafio iniciar os tratamentos e
manter o acompanhamento regular.

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Tratamento não
medicamentoso
É fundamental no controle da HAS.
Mudanças no estilo de vida por toda a vida.
Redução de bebidas alcoólicas.
Substituição de anticoncepcionais por outros
métodos contraceptivos.
Combater o tabagismo.
Adoção de hábitos saudáveis, como alimentação,
pratica de atividades físicas, controle de peso, etc.

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Tratamento medicamentoso
 Deve-se considerar a preferência da pessoa, grau de motivação,
níveis pressóricos e risco cardiovascular.
 Alto risco cardiovascular ou pressóricos estagio 2 associados a
mudança de vida têm tratamento medicamentoso desde o
diagnóstico.
 Fora desses níveis decidem com o medico quando iniciar o
tratamento medicamentoso aliado a mudança de hábitos.
 Diversas classes de fármacos de acordo com a necessidade da
pessoa.

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Combinação de medicamentos
 No estagio 2 pode ser iniciado tratamento com 2 anti-hipertensivos.
 Significativa proporção de pacientes necessita de dois agentes para
controle de PA.

Efeitos adversos
 Geralmente bem tolerados, incidentes de efeitos adversos.
 Efeito Nocebo é comum.
 Queixas de tontura.
 Exacerbação de doença pulmonar.
 Hiperpotassemia.
 Deterioração acentuada a função renal.
 Disfunção sexual.
 Não são associados a efeitos adversos graves.
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Hipertensão arterial; crianças e
adolescentes
 Valores mais elevados encontrados em crianças obesas mas tendem
a reduzir com a diminuição de peso.
 Hipertensão secundária deve ser investigada.
 Recomenda-se intervenções não medicamentosas.
 Em presença de comorbidades e ausência de resposta,
medicamentos com intuito de reduzir a pressão.

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Hipertensão arterial; idosos
 A dose em idosos de anti-hipertensivos deve ser a metade utilizada
em jovens.
 O tratamento em idosos demonstrou alta proteção contra eventos não
fatais, porem não confirmou prevenção de mortalidade total.
 Tratamento para prevenção de eventos cardiovasculares.
 Pressão baixa em idosos é fator de risco para mortalidade total e
cardiovascular.
 Diuréticos indicados a pressão sistólica superior a 160mmHg.

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Hipertensão arterial; gestantes
 Alterações hipertensivas estão associadas a complicações graves
fetais e maternas.
 Risco de mortalidade materna e perinatal.
 Mulheres com HAS dentro da meta pressórica e acompanhamento
regular geralmente apresentam desfecho favorável.
 É fundamental que a equipe de saúde esteja atenta ao controle
pressórico e avalie a possibilidade de encaminhamento ao serviço de
pré-natal de alto risco.

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Acompanhamento
 Verificação semanal da PA até a primeira consulta médica.
 Resultado, data e horário devem ser sempre anotados.
 Caso a PA não diminua com medicamentos, deve-se procurar um
médico.
 Quando não atinge a meta pressórica, recomenda-se adicionar outro
fármaco ou aumentar a dose do utilizado.
 Sem a PA controlada sempre realizar reavaliação médica.
 Em casos de HAS realizar sempre consultas para acompanhamento e
evolução do tratamento.
 Caso necessário, associar o apoio de psicólogos, nutricionistas,
educadores físicos, entre outros profissionais da saúde ao tratamento.

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Emergências hipertensivas
 Elevação critica da PA com quadro clinico grave.
 Lesão de órgãos alvo e risco de morte.
 Perda de autorregulação do fluxo sanguíneo e lesões vascular.
 Encefalopatia hipertensiva e lesões hemorrágicas dos vasos da retina
e papiledema.
 PA muito elevada em hipertensão crônica e PA menos elevada com
doença aguda, como eclampsia.
 Requerem manejo imediato e encaminhamento em serviço de
urgência e emergência, pois há risco eminente a vida ou lesão
orgânica grave.

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RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS PARA A
PREVENÇÃO E O MANEJO DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA NA ATENÇÃO
BÁSICA

O estilo de vida está diretamente ligado a patogenicidade e


prevalência da HAS. Entre os hábitos de vida a alimentação ocupa
papel de destaque no tratamento e prevenção da HAS.

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Recomendações nutricionais para
pessoas com PA limítrofe ou HAS

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Recomendações nutricionais para
pessoas com PA limítrofe ou HAS

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Recomendações nutricionais para
pessoas com PA limítrofe ou HAS
 É fundamental que medico e enfermeiros que fazem o
acompanhamentos do caso saibam identificar os fatores de
risco relacionados a alimentação.
 Realizar orientações básicas sobre alimentação saudável e
seus benefícios.
 Investigação alimentar durante a consulta para orientações
futuras.
 Redução de peso é a medida não farmacológica mais efetiva
no controle de HAS.

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Padrão alimentar saudável
 Redução dos níveis pressóricos associado a possibilidade de diminuição da
quantidade de fármacos utilizados.
 Manutenção do peso corporal em casos de sobrepeso e obesidade.
 Adequação do consumo energético e de macro e micronutrientes.
 Promoção de reeducação alimentar a fim de mudanças de hábitos a longo
prazo.
 Prevenção ou retardo dos agravos vinculados a hábitos e padrões
alimentares.
 O profissional da saúde deve orientar mudanças visando melhoras ao quadro
clinico do paciente.
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Consumo energético
 Consumo energético excessivo está associado à elevação de níveis
pressóricos.
 Adequação de consumo energético visando a redução de peso deve integrar
o tratamento nutricional do paciente com HAS.
 A redução e controle pode ter impacto no peso.

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Sal e sódio
 Restrição de sal causa redução na PA.
 Reduz de fato risco de doença cardiovascular.
 Medida recomendada para população em geral.

Fibras
 Oferta de fibras causa efeito de redução na PA.
 Profissional precisa indicar ingestão adequado de fibras.
 Frutas, vegetais, grãos integrais e leguminosas.

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Micronutrientes
 Incentivar dietas ricas em potássio que induz a redução da PA.
 Efeito protetor contra danos cardiovasculares.
 Dieta variada e equilibrada é capaz de assegurar a adequação de cálcio e
magnésio.

Outras orientações nutricionais


 Consumo de frutas, verduras, cereais integrais, leites desnatados e
derivados com menor teor de gordura.
 Maior quantidade de fibras, potássio, cálcio e magnésio associadas a
redução de sódio.

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ATIVIDADE FÍSICA PARA
PESSOAS COM HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA:
RECOMENDAÇÕES PARA O
TRABALHO DA ATENÇÃO BÁSICA

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O estilo de vida ativo tem sido estratégia para melhoria nos
padrões de vida. Intervenções não farmacológicas
complementares tem sido cada vez mais relevantes no manejo da
HAS. Indivíduos que não praticam atividades física tem de 30 a
50% de risco de desenvolver HAS. Atividade física regular
associa-se a múltiplos benefícios para a saúde. É importante que
a equipe de atenção básica utilize os recursos disponíveis para o
desenvolvimento de ações de pratica de atividade física. O papel
do NASF presta apoio à equipe e organiza grupos de atividades
físicas nas UBS.
Orientação da atividade física
para pessoa com HAS
 Avaliação inicial do paciente, considerar historia clinica e pregressa,
comorbidades, controle de PA, medicamentos e adesão ao tratamento
para indicação de atividades físicas.
 É recomendado que o paciente com comorbidades ou PA oscilante realize
atividade física com acompanhamento profissional.
 Com PA sistólica e/ou diastólica superior a 160 ou 105mmHg não é
recomendado atividades intensas ou anaeróbias.
 Terapias de relaxamento e controle de estresse podem ser utilizadas e ter
efeito hipotensor.
Exercícios aeróbios
 Caminhadas, dança, ciclismo, natação e corrida.
 3 a 5 vezes por semana, pelo menos 30 minutos por dia.

Exercícios anaeróbios
Musculação, saltos, abdominais, flexões e agachamentos.
Início gradativo, respeitando o limite fisiológico individual.
3 a 5 vezes por semana.
Reavaliação
 Reavaliar o individuo, o impacto da atividade física
regular sobre a PA e comorbidades
 Avaliar dificuldades nas atividades, grau de
motivação.
 Realizar novas orientações.
SAÚDE BUCAL E
HIPERTENSÃO
ARTERIAL
SISTÊMICA:
RECOMENDAÇÕES
PARA O TRABALHO
DA ATENÇÃO
BÁSICA
O papel da equipe de atenção
básica na saúde bucal
 Todos os profissionais devem orientar portadores de HAS
a se consultarem com cirurgião-dentista.
 Na consulta odontológica é apresentada em duas
sugestões, uma aborda a consulta de qualquer pessoa e a
identificação de casos suspeitos de HAS, a outra aborda o
manejo clinico da pessoa com HAS.

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Orientação para consulta
odontológica
 Avaliação da PA, FC e FR sejam feitas antes do inicio de
toda sessão de atendimento.
 PA elevada desencadeia cuidados para evitar reações
adversas no trans e pós operatório.
 Importante sempre perguntar sobre a existência de HAS.
 É importante estimular a alimentação saudável e pratica
de atividade fisica.

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Atendimento odontológico
 Para normotensos e/ou PA limítrofe realizar atendimento
convencional.
 Verificar se paciente necessita de atendimento
odontológico clinico-ambulatorial.
 Hipertensos que necessitam de atendimento clinico-
laboratorial deverão ter a PA avaliada.
 Pacientes com níveis abaixo de 140/90mmHg podem
receber tratamento convencional.
 Pacientes hipertensos no estagio I e II devem ter a PA
verificada 5 minutos após a primeira aferição.

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Atendimento odontológico
 No estagio I, se a PA continuar elevada, agendar consulta
médica, consulta odontológica agendada após o controle
de PA.
 No estagio II, se a PA permanecer elevada, verificar se há
presença de dor de cabeça, dor no peito, falta de ar ou de
força. Na presença destes, encaminhamento imediato para
avaliação médica.

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Orientação para o manejo clínico de
pessoas com HAS e PA controlada
 Verificar quais as necessidades em relação a saúde bucal.
 O CD deverá realizar exame completo da boca, instrução de higiene
oral, se necessário, marcar retorno.
 Procedimentos que hajam sangramento são considerados invasivos
e necessitam de avaliação previa de risco.
 Avaliar e escolher melhores anestésicos, analgésicos, e a dosagem
correta nesses pacientes durante os procedimentos invasivos.
 Controle eficaz de dor e ansiedade nesses casos.

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Avaliar risco para realização de
procedimentos invasivos
 Cardiopatias de alto risco: posse de prótese valvar cardíaca,
endocardite bacteriana, cardiopatias congênitas cianóticas e shunts
cirúrgicos; risco moderado: malformações cardíacas, disfunção
valvar adquirida, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia de
válvula.
 Endocardite bacteriana é caracterizada pela contaminação da
superfície do endotélio.

53
OBRIGADO!

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